sábado, 29 de junho de 2013

A vida só é possível reinventada, de Cecília Meireles; o amor, o trabalho e a educação, também.



O belo vídeo acima, A vida só é possível reinventada, descobri por acaso no You Tube, e trata-se de vídeo arte poesia de Deborah Schcolnic, adaptação do poema Reinvenção de Cecília Meireles, e que serve para refletir sobre o amor, o trabalho, a vida e tudo mais, que vez em quando precisam ser reinventados.
Como certa vez escrevi nas redes sociais: "Educar é repetir-se e repartir-se, sem nunca esquecer de no dia seguinte reinventar-se". Todo educador precisa ter esta consciência de que ainda que repita o mesmo conteúdo, não pode repetir-se sem reinventar-se... Educar não é apenas abrir um livro didático ou um computador e fazer sempre as mesmas coisas, ainda que utilizando os mesmos recursos... É preciso colocar arte e cultura, corpo e alma, produção e criação no que faz, para que mesmo que se repita, não seja repetitivo, em seu sentido pejorativo...
Recordo-me de comentário de uma colega e amiga que disse que teve um professor de matemática (e aqui, a disciplina é meramente ilustrativa), que era muito boa gente, que não se cansava de repetir uma, duas, dez vezes a mesma explicação para um exercício, mas sempre da mesma maneira, sem mudar uma vírgula sequer, sequer alterar a entonação da voz, o que, convenhamos é antididático e pouco proveitoso. O bom educador, precisa saber contar (seja literatura ou matemática) de várias a mesma história, pois temos alunos que tem percepções e ritmos de aprendizagem diferenciadas no ambiente escolar. Para tanto, o bom professor precisa sim, reinventar-se cotidianamente...

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Reversível: Power Point não é mídia? & O menino que só tinha uma chance



O incrível vídeo acima, Reversível, descobri no You Tube, ao final da palestra de Joni Galvão (vide abaixo), intitulada O menino que só tinha uma chance, em que Joni, sócio da SOAP, conta a sua própria história de vida para trabalhar "os princípios mais importantes para que uma história faça a audiência se identificar com o apresentador. Sua vida é a metáfora para explicar 'como fazer uma apresentação no estado da arte'"



Reversível, como o próprio titulo indica, é aparentemente uma história comum, linear, sobre alguém em frente ao computador, querendo fazer uma apresentação de slides, sem muita motivação, que escreve o que, para ele, deveria ser uma boa apresentação, mas que suas frases, quando reordenadas, em sentido inverso, passam a ter uma nova dimensão.
Eis, talvez ai, o grande papel do professor, como um mediador entre o maquinário e o usuário, orientador entre o conteúdo e a ferramenta (seja Power Point ou outra qualquer), de dar um sentido artístico, cultural, educacional e social ao fazer tecnológico no ambiente escolar.
Reverter esta questão do copiar e colar, e promover a criação em co-autoria, seja em colaboração com seus alunos ou cooperação com outros professores, na escola ou via mundo digital, é um dos grandes desafios do educador do século XXI, nascido no século XX, e tendo sido educado com a estrutura educacional ainda do século XIX.
Há muita coisa ainda atual, elaborada por grandes pensadores da filosofia, sociologia, psicologia e da educação, mas há outras que se tornaram anacrônicas, antiquadas, ultrapassadas, obsoletas e que é preciso reverter esta situação.
Um vídeo incrível e uma palestra divertida para trabalhar sobre educação, tecnologia e sociedade, pois, como bem coloca Joni Galvão, às vezes somos "o menino que só tem uma chance", seja como aluno ou como professor, para reverter o rumo de nossa existência e de quem cruza o nosso percurso profissional. Cabe a nós tal decisão...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Ar: vídeo poema musical de Deivison Pedroza e Semente Ecológica, projeto audiovisual de educação ambiental



O lindo vídeo poema musical acima, O Ar, de autoria de Deivison Pedroza, engenheiro mecânico e advogado de Belo Horizonte, MG, Brasil, fundador e presidente da Auditoria Ambiental Verde Ghaia, e que produz diversos vídeos motivacionais, e que descobri por acaso no You Tube - mas como eu mesmo digo: nada é por acaso, nem mesmo o acaso.
Segundo apresentação do vídeo, no You Tube: "Este poema faz parte da série de textos de DEIVISON PEDROZA voltados a educação ambiental para crianças. Todos os seus textos e videos para o projeto SEMENTE ECOLÓGICA tem como fonte de inspiração, seus filhos LAIZ (Lalá Natureza) e João (João Sementinha). Neste vídeo o tema é O AR".
Veja também abaixo, do projeto audiovisual de educação ambiental, também produzido por Deivison Pedroza, chamado SEMENTE ECOLÓGICA, o vídeo "O Batalhão do João Sementinha". É muito divertido:



Um ótimo material para sensibilização de crianças, jovens e adultos para questão transversais como educação ambiental, meio ambiente, arte e cultura...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Antes que elas cresçam (slides sobre a relação pais e filhos)



O vídeo acima, Antes que elas cresçam (este é o titulo correto), descobri por acaso no You Tube,e trata-se slides com texto do poeta Affonso Romano de Sant´anna, publicado em livro homônimo, e que serve para reflexão sobre a relação pai e filho.
O texto, que pode ser lido na íntegra, no link abaixo, inicia assim:
"Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que eles crescem..."

ANTES QUE ELAS CRESÇAM

Conforme resenha encontrada na internet, sobre o referido livro:

É uma crônica sobre o tempo, que ganha nesta edição uma apresentação por meio de fotos de momentos familiares sobre o passar dos anos, as alegrias, as relações, os sentimentos dos pais com os filhos.
Um livro que provoca e emociona os leitores não só por suas belas fotos, mas pela composição da forma dos textos, pelo estilo e pela carga poética. Uma ode à paternidade e à maternidade nestes dias loucos de tantos compromissos, tantas necessidades que ficamos sem o tempo necessário para estarmos em família.
É verdade que todo o tempo do mundo não seria suficiente para estar com nossos filhos. Eles crescem e ficam livres de nossos cuidados, às vezes pela distância, outras vezes pelos rumos que a própria vida apresentou-lhes, mas ficamos unidos pela emoção... Sempre pela emoção. Quando os pais falam do tempo e da vida, voltam também ao início dessas lembranças e, geralmente, são pegos de surpresa ao ver como o ciclo recomeça.
E isso é tão verdadeiro que muitos vão se encontrar nestes sentimentos aqui descritos, nesta declaração de amor em que cada um vai revisitar os momentos fortes e o contato... Quando tudo era mais simples ou até que tudo se torne novamente simples.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Atitude é tudo: educar é contornar, remover e/ou ultrapassar obstáculos diários



O vídeo acima, Atitude é tudo, encontrei por acaso no You Tube, mas trata-se de uma bela oportunidade para discutir em sala de aula e na comunidade escolar sobre questões como atitude, cidadania, solidariedade, cooperação e colaboração.
Apesar de muitas críticas que são feitas à atual geração, muito conectada ao mundo virtual, há também um grande filão a ser explorado que a questão da colaboração que os jovens fazem uns com os outros, através das trocas efetuadas, seja de equipamentos eletrônicos, seja de vestuário, e, principalmente, de conhecimento e descobertas, de acordo, logicamente, com seus gostos pessoais.
Rede social se faz no dia a dia, além dos multimeios e mídias eletrônicas. A família é a primeira rede social de uma criança, depois vem a escola, e por ai vai...
Cabe ao educador - seja pai ou professor -, como no menino no vídeo, saber contornar ou remover obstáculos, buscando a colaboração e a iniciativa dos jovens. Afinal, sozinhos somos um só, juntos, podemos muito mais... E se o educador for um mediador entre a informação e o conhecimento, contando com o apoio dos alunos, como monitores junto aos seus colegas, o grande desafio da tecnologia na educação poderá ser contornado e ultrapassado da melhor maneira possível, unindo o conhecimento acadêmico do professor com o autodidatismo do alunado.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Poesia Concreta na Escola – Escolas do Amanhã: Gota e Foguete



O vídeo acima, Gota, foi indicação via Facebook do colega e amigo Francisco Velasquez, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. e trata-se de animação de 30 segundos do projeto Poesia Concreta na Escola – Escolas do Amanhã.
Conforme dados: "A peça Poesia Concreta, veiculada nos intervalos da programação no canal 14 da NET, na BandRio e na Web TV, apresenta poesias criadas por alunos da Rede Municipal do Rio de Janeiro e animadas pela equipe artística da MultiRio. A campanha é baseada nos trabalhos individuais publicados no livro Poesia Concreta na Escola, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação do Rio (SME), que mobilizou alunos e professores do 6º ano. Essa é uma das oito peças que compõem a série".
A poesia Gota e, logo abaixo, a poesia Foguete são de autoria de alunos da rede municipal da cidade do Rio de Janeiro (RJ), e utilizei-as recentemente, junto com animação com slides de minha autoria, chamada O menino que queria voar (vide ao final desta postagem), em projeto educacional intitulado Lego Poema na Escola (breve postagem a respeito deste, aqui no Educa Tube), para tratar da construção poética a alunos do 4º ano de escola municipal da cidade do Rio Grande, RS, Brasil.





A história de "O menino que queria voar" foi escrita por mim, editor do Educa Tube, e ilustrada por meu filho, inspirada na vida e obra de meu pai, o artista plástico José Américo Roig, mais conhecido como Zeméco.

Pai, Eu Estou Te Observando



O vídeo acima, Pai, Eu Estou Te Observando, descobri por acaso no You Tube, e é um belo material para trabalhar questões como ética, cidadania, valores e limites sociais no ambiente escolar e na comunidade.
Já comentei com amigos e colegas que a criança é como uma "caixa preta" que vai registrando tudo, nem sempre entendendo bem a lógica do adulto (o sentido figurado e irônico das palavras, o sarcasmo, a diplomacia do dizer sem dizer etc), e quando for maior, saberá retroceder o filme de sua vida e saber em que seus pais e/ou responsáveis fizeram certo ou errado, neste jogo de falso e verdadeiro. Alguns pais só saberão que erraram e feio com seus filhos, quando após algum "desastre", seja com o ingresso no mundo das drogas ou coisa pior.Portanto, enquanto há tempo, tenham esta consciência que a criança embora ainda não sabia se expressar, ela observa e registra tudo, e no futuro a conta em créditos ou débitos virá a cada pai, heroi ou não... Ela não precisa tanto de bens materiais (TV, internet, celular, videogame, tablet etc) como precisa de carinho, atenção, cuidado, afeto, amor, estes sim, bens incalculáveis... Os demais são tudo acessórios, complementos, formas de preencher o vazio de uma relação, apelando para o virtual, quando não os encontra no mundo real.
Como educadores, também precisamos desta visão, de que nossos alunos nos observam, e levarão para o resto da vida a imagem que dermos a eles nesta Pedagogia do Espelho e do Exemplo...
Como pais e educadores, não devemos ter receio de mostrar nossos erros, nem deixar de reconhecer que somos humanos e cometemos enganos, mas que podemos sempre redimirmo-nos, tentando consertar, reconhecer, pedir desculpas, perdão, tentar fazer o nosso melhor... O bom pai e educador é aquele que, não sendo o melhor no que faz, faz sempre o seu melhor...
Feito isto, filhos e alunos sempre lembrarão, reconhecerão e inspirar-se-ão em nossas "pegadas na areia", que com o tempo são apagadas pelo mar e o vento, mas que ficarão sempre fundas e presentes na memória de nossos filhos e alunos...
Todos os dias temos uma segunda chance para recomeçar... Aproveitemos o dia, então...

domingo, 23 de junho de 2013

Limites: texto para refletir sobre o choque de gerações e a atualidade



O vídeo acima, Limites, que descobri por acaso no You Tube, trata-se de apresentação de slides a partir de texto homônimo, de autoria do Cel. Pedro de Almeida Lobo, e publicado, segundo dados, originalmente no Jornal Oeste Notícias de 12/08/2008.
Um ótimo material para refletir sobre a relação de pais e filhos e o choque de gerações na atualidade. Muito bom para ser utilizado em uma reunião com a comunidade escolar.

Aproveitando a música de fundo, Pai, de Fábio Junior, utilizada nesta apresentação, publico abaixo, a bela canção original, em uma apresentação de slides com a letra legendada:

sábado, 22 de junho de 2013

Mãos de Vento e Olhos de Dentro (cinema, literatura e educação)



O belo curta-metragem acima, Mãos de Vento e Olhos de Dentro, filme (2008) de Susanna Lira, inspirado no livro homônimo de Lô Galasso, conta a história de amizade entre duas crianças, dois vizinhos, a menina Lia e seu amigo Tico, que olham para o céu e imaginam diversas coisas, e que serve para tratar da imaginação infanto-juvenil no ambiente escolar, bem como da questão do saber Olhar para Dentro, que o vídeo nos presenteia (há uma surpresa que o Educa Tube deixa ao visitante).
Uma bela história para guardar na memória de que os bons momentos devem ser compartilhados, ainda que cada qual vivenciado, visto e imaginado de um jeito particular, tanto na escola e na família, como na sociedade...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A educação mais do que especial de um professor de capoeira



O vídeo acima, de um professor de capoeira, foi indicação via Facebook do colega e amigo Alexsandro Oliveira, educador e advogado de Rio Grande, RS, Brasil.
Uma imagem que serve para o Educa Tube como uma bela e grande mensagem e lição de vida de um aluno e seu professor.
Como sempre digo: educar é dialogar, é conhecer o mundo do aluno, primeiro, para depois estabelecer estratégias de interação e inclusão, seja tecnológica, educacional ou social.
No vídeo em questão, trata-se uma atividade de capoeira - conforme Wikipédia: expressão cultural brasileira que mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e música -, em que um professor faz o que todo educador deveria fazer com seu aluno: entender que todos têm limitações, algumas físicas, outras neurológicas, algumas psicológicas, outras sociais, familiares etc. No caso do menino cadeirante, a capoeira serve como forma de integração, e o professor respeita as limitações físicas do menino, mostrando à criança, ao grupo, à sociedade e a si mesmo, que todos podem superar seus limites. Não é preciso fazer com precisão os movimentos da capoeira, para sentir a filosofia de vida presente nesta bela, emocionante e enriquecedora atividade, para todos os envolvidos e até para nós, meros espectadores.
O verdadeiro professor é aquele que, ao invés de forçar que o aluno venha ao seu encontro, muda a lógica do sistema, e vai ao encontro do aluno, seja usando artes marciais, dança, música, artes plásticas, filmes, livros, o que for... O recurso utilizado é o que menos importa. O que importa mesmo é não fecharmos as portas à aprendizagem e ao ensino a todas as crianças e jovens, independente das limitações que a vida lhes impõem.
Reconhecer os limites de cada um e, mesmo assim, mostrar que ao seu modo é possível ser um igual, não é para qualquer educador. Parabéns Contra Mestre Perna (Brasil) Capoeira Naturarte Brasil, que é o professor de capoeira que aparece no vídeo, e ao seu belo gesto de interação e integração da diversidade na adversidade...

terça-feira, 18 de junho de 2013

Na alegria e na tristeza (vídeo Estações, adaptado da animação In Sickness)



O vídeo acima, Estações, com a música da banda Catedral, descobri no You Tube, e trata-se de edição de outro vídeo, o curta-metragem In Sickness (Na doença), vide abaixo, com direção Ian van Heerden, e produção da Escola de Animação, vencedor na categoria curta de animação, da Medalha de Ouro Mundial do The New York Festivals International Television & Film Awards.



Batizei esta postagem de "Na alegria e na tristeza", pois o curta, aliado à bela canção de Catedral, dá esta impressão de que o amor, seja ele qual for, entre pais e filhos, entre um casal, é binário, entre o 0 e o 1, entre o tudo e o nada, a vida é feita de bons e maus momentos, de muito mais do que Quatro Estações, e precisamos valorizar as coisas e as gentes...
Esta adaptação entre curta e música, é um pequeno exemplo de como é possível unir imagens, música e ideias diversas, desde que preservando a autoria, num exercício artístico, cultural e educacional.

domingo, 16 de junho de 2013

O Navio Negreiro, de Castro Alves: arte, educação e sociedade



O vídeo acima, O Navio Negreiro, descobri no You Tube, e trata-se de edição de vídeo do famoso poema de Castro Alves, com declamação do ator Paulo Autran, com imagens e slides de cenas de escravidão, boa parte extraídas do filme Amistad (1997), de Steven Spielberg, e serve para trabalhar com arte, cultura, literatura, história e sociedade, além de promover uma reflexão sobre a origem do chamado "transporte coletivo" no Brasil, que ainda mantém intacto, de certa forma, em metrôs, ônibus e outros, esta concentração de pessoas rumo ao trabalho, na maioria das vezes sendo transportados de forma precária. Muitos dos problemas da atualidade são ecos deste passado que ainda não passou...
Pesquisando na web (link), achei este interessante detalhe histórico sobre este poema, um dos mais conhecidos da literatura brasileira, escrito por Castro Alves, quando tinha apenas 22 anos de idade:

"O Navio Negreiro – Tragédia no Mar foi concluído pelo poeta em São Paulo, em 1868. Quase vinte anos depois, portanto, da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, de 4 de setembro de 1850. A proibição, no entanto, não vingou de todo, o que levou Castro Alves a se empenhar na denúncia da miséria a que eram submetidos os africanos na cruel travessia oceânica. É preciso lembrar que, em média, menos da metade dos escravos embarcados nos navios negreiros completavam a viagem com vida".

Aproveitando este tema, achei nos vídeos correlatos do You Tube, este outro, logo abaixo, intitulado "Navio Negreiro dos tempos de hoje", com narração do ator Lázaro Ramos, que lida com a questão social dos apenados, tratados também como escravos e muitos deles, herdeiros diretos desta herança maldita que foi a forma como conduziram o fim da escravidão, no país, que não apenas retardou com diversas leis a liberdade dos escravos, como ao final, promoveu a marginalização da maioria destes, antes confinados em senzalas, depois vivendo em favelas e/ou prisões. Com a vinda de colonos italianos, alemães etc, os escravos libertos passaram a viver ao léu, e logo uma lei contra a chamada "vadiagem", passou a enquadrar e a discriminar a maioria deles, por não terem trabalho, nem local para morar. Se dependesse do pensamento de certos senhores e suas capitanias hereditárias, a escravidão ainda não teria sido abolida neste país!! Protelaram com diversas leis, feitas pelos senhores de escravos, disfarçados de beneméritos, para retardar o máximo a liberdade... Isto é fato.



Para saber mais sobre a Lei da Vadiagem e sobre os escravos, que antes eram deixados literalmente às margens dos mares, mortos ou com vida, e depois às margens da sociedade, com a abolição, vejam link abaixo, e façam sua própria pesquisa complementar.

Revista Raça: 120 anos de abolição, início do balanço

sábado, 15 de junho de 2013

Alcançar um sonho: de sobrevivente a professor (mensagem de esperança de Sam)



O vídeo acima, Alcançar um Sonho, descobri através do Twitter de Short Film, que como o próprio nome indica, faz divulgação de curta-metragens.
Reach For a Dream Foundation - Sam, nome original do vídeo, trata-se de anúncio/campanha da Fundação Alcançar um Sonho, da África do Sul, e conta a história de vida de Sam Pretorius, um menino com leucemia, que tem de seus colegas de aula o apoio, e que lembra em parte aquela cena final do filme Sociedade dos Poetas Mortos (vejam 2 cenas emblemáticas e emocionantes, ao final desta postagem).
O comercial de televisão RFAD filmado no Colégio São João (1996), conta a história de vida de Sam Pretorius (vejam dados aqui), sobrevivente de tratamento de leucemia. Ao retornar à sala de aula depois de uma ausência prolongada devido a sua doença e ostentando uma reveladora falta de cabelo devido ao tratamento, seus colegas fazem tudo para demonstrar o seu respeito, apoio e solidariedade, através da remoção de seus gorros de lã para revelar suas cabeças raspadas. O tratamento de Sam terminou em 1999 e hoje ele é considerado "um homem em forma, saudável". Apesar de sua doença, Sam conseguiu manter o ritmo com seus pares, matricular com eles em 2003 e se formar pela Universidade de Stellenbosch, em 2007. Aos 22 anos, ele agora ensina Inglês e História em Overberg High School, em Caledon, Western Cape. - "Quando criança, lutando para combater uma doença com risco de vida, percebi o impacto que certas pessoas e eventos podem ter em sua vida o fato de que, como professor, eu sou capaz de ter uma influência positiva na vida dos jovens sul-africanos tem me inspirado para exercer esta profissão", disse Sam.
Vejam também abaixo, o vídeo Para alcançar um sonho - Sam - A Reunião, que é a continuação deste anúncio, sobre um menino com leucemia. Vídeo para celebrar os 21 anos de esperança e encorajamento diante da doença.



Nesta continuação, Sam volta à escola. Embora ele esteja atualmente saudável, e com 22 anos, pós-graduado na universidade e um professor do ensino médio, Sam é ainda uma fonte de inspiração. Em 1996, com a idade de 11, Sam foi diagnosticado com leucemia. E conforme dados: "Ao longo de seu 20 anos de prazo e através do trabalho de uma equipe nacional dedicado, juntamente com generosos doadores e voluntários, The Reach For A Dream Foundation realizou os sonhos de cerca de 7.500 crianças e assistiu a uma taxa de recuperação notável de 75% entre os jovens cujas vive que ela tenha tocado", explica Sian Gutstadt, Coordenador de Publicidade e Marketing. "A Fundação tem um papel tão importante no esforço para ajudar crianças com doenças que ameaçam a vida e as suas famílias a acreditar no poder dos sonhos, saber que amanhã vale a pena lutar e que, apesar dos obstáculos que enfrentam, e que a diversão e os sorrisos ainda podem ser parte de suas vidas hoje", enfatiza. Além de realizar "sonhos" (que cobrem uma vasta gama de desejos - a partir de um par de meias vermelhas de encontro com uma celebridade em particular ou ícone do esporte e uma série de objetos e experiências entre eles -, a organização também facilita experiências em todo o país para cerca de 6.500 crianças anualmente. Estes incluem projetos como acampamentos de fim de semana, passeios, Capitão Coragem para os meninos e Rainha por um dia para as meninas. A Jabulani Unido vê chegar para um Sonho artistas que visitam pacientes jovens no hospital, em um esforço para trazer um pouco de calor, entretenimento e alívio cômico para lidar com a doença. Para saber mais sobre como doar, apoiando alcance para unidades de captação de recursos de um sonho, ou se envolver como voluntário, acesse o site da Fundação: www.reachforadream.org.za.
Abaixo, conforme mencionado no início da postagem, cenas do filme Sociedade dos Poetas Mortos, de Peter Weir, que remetem ao vídeo sobre Sam, no que tange a acreditar em seus sonhos, seja estando com alguma doença fatal, seja cursando uma escola de ensino tradicional, como o filme retrata, em que alguns professores seguem a risca o livro didático, outros, mesmo arrancando páginas destes, propõem novas visões de mundo, a partir da autorreflexão, como a cena demonstra, com os jovens diante do myural de fotos da escola, dos ex-alunos, que também foram jovens como eles, tiveram sonhos e hoje são "alimento para minhocas".
Trata-se de edição de cenas do referido filme, mesclada com versos do poema Ó Capitão! Meu Capitão!, do poeta estadunidense Walt Whitman, de seu livro Folhas de Relva, para motivar e refletir sobre o saber "aproveitar o dia" (carpe diem) e a própria vida, acreditando igualmente em seus sonhos.



Abaixo, cena clássica, final do filme Dead Poets Society, em que os alunos se levantam e sobem na cadeira para saldar o professor progressista, que é expulso da escola, por conta de seus métodos pouco ortodoxos: "Ó Capitão! Meu Capitão!".



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Reciclando ideias: um pedaço de madeira, um galão de água, duas cordas e muita criatividade



O incrível vídeo acima, Um pedaço de madeira, um galão de água e muita criatividade, encontrei no Facebook da poeta Roseana Murray, de Saquarema, SP, Brasil, e trata de uma bela demonstração de talento musical, aliada as questões de sustentabilidade e reciclagem de ideias.
O rapaz do vídeo toca este improvisado contrabaixo, ao som de Iron Man, da banda larga Black Sabbath, um clássico do rock in roll, videoclipe abaixo:



Uma ótima oportunidade para professores de artes, música, história, sociologia interagirem em atividade em comum, que possam trabalhar como introdução a temas transversais como meio ambiente, educação ambiental, cidadania, ecologia, história da arte etc. Sem falar numa pequena oficina de reciclagem de sucata, produzindo em material criativo, como este do referido vídeo.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mais que matemática: valores; Mais que redação: comunicação! Mais que biologia: sustentabilidade; Mais que educação: Vida. Eduquem com muito amor



O vídeo acima, Eduquem com muito amor, descobri por acaso no You Tube e trata-se de "vídeo motivacional para professores apresentado na festa de encerramento do ano de 2010, do Colégio Pirlimpimpim/ São Paschoall, de Uberlândia - MG. Uma criativa adaptação do famoso vídeo Filtro Solar (já destacado tempo atrás neste blog), com texto adaptado por Hélio Jr e narração de Eduardo Henrique Carvalho, mostrando diversas atividades dos professores da referida escola.
Destaquei no título, frases que mais do que motivação, deveriam ser lema de todo educador, seja pai ou professor, vide abaixo:

Mais que matemática: valores; Mais que redação: comunicação! Mais que biologia: sustentabilidade; Mais que educação: Vida.

De fato, precisamos cada vez mais resgatar valores entre a família, a escola e a sociedade; promover a comunicação entre as gerações; lutar pela sustentabilidade de meio ambiente e aproveitar bem a vida em comunidade.
Um ótimo vídeo também para destacar o papel social do professor e dos desafios deste século XXI.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O amor dura dois minutos



O vídeo acima, O amor dura dois minutos, trata-se de um belo curta-metragem francês, sem diálogos, apenas mostrando o encontro de dois desconhecidos (um homem e uma mulher) no metrô, e enquanto a viagem acontece, os dois imaginam como poderia ser a vida dos dois se fossem um casal...
Um vídeo especial neste Dia dos Namorados, no Brasil, não apenas para homenagear casais de enamorados, mas para refletir sobre as possibilidades de encontros e desencontros na vida, principalmente entre educadores, que podem sem saber, ter grandes projetos de vida e de trabalho em comum, fruto de rica imaginação, mas que às vezes ficam restritos ao seu mundo interior, à sua sala de aula, quando muito à escola, mas que precisam ser socializados.
Saber dialogar, compartilhar, trocar ideias, no cotidiano, inclusive com estranhos, nas redes sociais, aproximam os educadores mundo afora.
E o amor verdadeiro a uma pessoa ou a uma profissão é algo que dura, com certeza, muito mais que dois minutos. :-)))

terça-feira, 11 de junho de 2013

Cineasta com paralisia infantil cria animação sobre deficientes físicos (arte, cultura e sociedade)



O vídeo acima, Episódio Piloto - As Aventuras de Léca e Seus Amigos, foi indicação via Twitter do colega e amigo Robson Garcia Freire, educador do Rio de Janeiro, RJ e editor do premiado blog educacional Caldeirão de Ideias.
Trata-se de depoimento de Paulo Henrique Machado, 45 anos, deficiente físico, que desde sua infância mora e é paciente do Hospital das Clínicas devido à paralisia infantil. A série retrata sua experiência juntamente com sua companheira de quarto e de vida, Eliana Zagui, Léca, também residente no hospital desde muito cedo, pelo mesmo motivo. Paulo e Eliana, que moram no Hospital de Clínicas de São Paulo desde criança, lá também efetuaram seus estudos, foram alfabetizados, e, atualmente, através de portal virtual iniciaram uma campanha para a arrecadação de fundos para a produção de episódio piloto da série de animação As Aventuras de Léca e Seus Amigos, que será protagonizada por personagens cadeirantes.
A série que terá 12 episódios de 13 minutos cada, é uma ótima iniciativa, não apenas artística e cultural, mas educacional e social, já que, conforme matéria: "Voltado ao público infantil, o programa visa transmitir uma mensagem de inclusão e valorização das diferenças da forma mais natural e genuína possível, isto é, por meio do tato,do diálogo e principalmente expondo e encarando as dificuldades existentes como elas realmente são, sem qualquer contorno de culpa, caridade, ou vitimização."
Com um orçamento estimado em 120 mil reais, através da colaboração de diversas pessoas, via portal Catarse, antes do prazo final, foram arrecadados valores superiores ao solicitado, o que demonstra que quando a ideia é boa e as pessoas são autênticas e engajadas em um trabalho diferenciado, há sempre espaço para a colaboração. E é uma lição que a escola e a sociedade precisam observar, pois projetos de trabalho que sejam extensão de um projeto maior de vida, sempre terão o apoio de outras pessoas que se identifiquem com esta ação.
No caso, tanto de Paulo como Eliana, a arte os uniu, além de sua limitação física, ou seja, a arte gráfica, a literatura e as artes plásticas. Duas grandes lições de vida, para aqueles que se acham incapazes de utilizar a tecnologia no ambiente escolar e familiar.
Dois vídeos para refletir sobre a condição humana, acima das limitações físicas e/outras que possamos ter, enfrentando os desafios e dando asas à imaginação, como bem fazem Paulo e Eliana. Motivador e revelador.
Conforme dados do projeto: "A verba será destinada à equipe e à estrutura que irá ajudar Paulo em todo processo de produção 3D, além da realização de uma dublagem de qualidade, da pós-produção do filme e de toda logística para que o produto final esteja em mãos (autoração e gravação de dvd, capa, envios, entre outros componentes)."
Abaixo, vídeo sobre o livro PULMÃO DE AÇO - Uma vida no maior hospital do Brasil, escrito por Eliana Zagui, que conta sua história de vida de inspirou a Paulo Henrique a elaborar a referida animação.



Apresentação vídeo acima:

O programa Caminhos Alternativos de (24/03/2012) trouxe a história de Eliana Zagui e Paulo Henrique Machado que vivem há quase 40 anos num quarto da UTI do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas em São Paulo.
Paulo Henrique Machado reside no Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP desde que tem um ano de idade, devido à sequelas sequelas da Paralisia Infantil que, sendo radical, paralisou grande parte de seu corpo, obrigando-o a depender de aparelho de respiração artificial. Aprendeu a ler e a escrever, completando o Ensino Médio, no próprio instituto. Com perfil de pesquisador, Paulo Henrique estuda como autodidata, há 21 anos, informática e toda a área de software; se especializou na área de audiovisual (incluindo plataforma 2D e 3D). Como designer, desenvolveu campanhas e websites para empresas e profissionais liberais na área da saúde. Com a finalidade de produzir curta-metragens e sua série animada, especializou-se no programa 3D Autodesk Maya, e na concepção de roteiros, ambos pelo Senac.

sábado, 8 de junho de 2013

O Nó do Afeto: curta para reflexão entre pais e filhos, professores e alunos



O belo vídeo acima, O Nó do Afeto, descobri indiretamente no You Tube, após assistir uma apresentação de slides (vide abaixo um slide semelhante), ofertada pela professora Berenice Rene aos pais de seus alunos, durante a entrega de notas do 1º. Trimestre de 2013.
Realmente, como sempre comento com colegas e amigos: Não basta amar, é preciso demonstrar. E na relação pai-filho, professor-aluno, há que se mostrar a informação que gere conhecimento, e demonstrar o afeto, pois este, apesar de não fazer parte do currículo escolar, é um de seus componentes mais fundamentais, seja na educação especial ou infantil, no ensino fundamental, médio ou superior.
O curta-metragem, com direção de Carla Camurati, e divulgado como propaganda institucional de um banco público, é uma bela adaptação deste pequeno conto que a professora Berê nos presenteou, e que repasso aqui no Educa Tube, como uma forma de reflexão sobre a Pedagogia do Afeto e do Exemplo, que precisamos repassar aos nossos filhos e alunos, que se espelham nos adultos, mas que não devem ser projeções dos sonhos não realizados pelos pais.
Recentemente, meu filho Allan (nome em homenagem ao escritor e poeta Edgar Allan Poe) me pediu para ser gremista (torcer pelo time Grêmio F.B.P.A, arquirival do meu time do coração, o S.C. Internacional), e o que disse a ele, com todo carinho é: "- Meu filho, a escolha é tua, faça aquilo te faça feliz!". Meu pai, seu Zeméco (artista plástico), era gremista, e eu, quando tinha um ano de vida, vestia (sem nada entender disso! risos!) uma camiseta do Grêmio, mas quando passei a entender de futebol, escolhi ser colorado, e meu pai respeitou minha opção. Meu pai era artista plástico e eu me tornei escritor e poeta. A arte nos uniu, ainda que no esporte gostássemos de times rivais. Chegou agora a minha vez, dentro deste revezamento que o tempo nos lega, de filhos tornarmo-nos pais, de aceitar as escolhas dos filhos, de apoiá-las e de refletir sobre o papel do carinho, do afeto, das trocas, das conversas, ou das simples manifestações da presença, mesmo enquanto ausentes (como bem ilustrar o vídeo e o slide), para que nossos filhos não se sintam órfãos de pais vivos. Que os notebooks, os tablets, fones celulares, televisão, internet, videogame não sejam pais substitutos, babás eletrônicas na ausência afetiva - ainda que presentes no convívio cotidiano. Bens materiais são coisas descartáveis que jamais irão substituir o bem maior: o amor, o carinho, o afeto entre as pessoas.
Vejam esta matéria, link abaixo:

Babá eletrônica: pais usam tablets para distrair os filhos

Recentemente, ouvi conversa entre duas idosas, em uma esquina da cidade, enquanto esperava abrir o sinal para atravessar a rua. Uma delas dizia a outra, referindo-se a própria neta: "- Ela é filha co computador e da televisão!". Algo que promoveu em mim uma profunda reflexão, pois de fato, temos uma geração órfã de contato mais aprofundado com os pais, e conectada por demais às mídias e redes sociais, sem tempo para conversar, além dos bate-papos virtuais.
Saber dosar o convívio real e virtual, e saber transitar entre as fronteiras reais e digitais, é o grande desafio dos educadores do século XXI, sejam eles pais ou professores. E saber também cortar alguns cordões umbilicais (e virtuais, no sentido afetivo), que ligam pais e filhos, dando-lhes autonomia para fazer escolhas que nem sempre sejam a que gostaríamos, mas que são desejos deles, logicamente, com bom senso. Filhos, devemos criar para o mundo e não para nós mesmo, já disse isto alguém. Devemos dar-lhes afeto, valores e limites de convivência social. Quem ama educa tanto para a diversidade quanto para a adversidade.
Abaixo, O Nó do Afeto, apresentação semelhante, que a professora Berê apresentou aos pais, pois não localizei ainda o original, pois existem várias versões on line:



terça-feira, 4 de junho de 2013

O último tricô: animação sobre Gestão Escolar



O vídeo acima, O último tricô, foi indicação via Facebook do colega e amigo Julio Sosa, educador de Rio Grande, RS, Brasil e editor do Blog do Prof. Julio Sosa.
Trata-se de uma ótima animação, na versão legendada, para ser utilizada como vídeo motivacional na questão da gestão escolar, mostrando uma mulher tricotando sem parar. Uma metáfora da educação, do tricotar com lã, com o cabelo, com as possibilidades... Sempre digo que devemos procurar as condições ideais de trabalho (seja remuneração digna, infra-estrutura, formação continuada, condições adequadas de exercício da profissão, número razoável de alunos por turma, tempo para preparação, discussão e avaliação das atividades etc), mas sem esquecer das possibilidades do meio, e da realidade local e social... Nem sempre quantidade representa qualidade.
Enquanto não atingimos o ideal, precisamos lidar com as possibilidades, ainda mais em se tratando de TIC - tecnologias da comunicação e da informação, pois o que é moderno e avançado hoje, daqui seis meses já tornou-se obsoleto, diante do consumismo e da obsolescência programada do próprio mercado. Há alguns anos (início anos 1990) chegaram os laboratórios de informática às escolas, anos depois (primeiros anos do século XXI), os primeiros notebooks, agora chegam os tablets... Mas a metodologia ainda requer uma adequação a estas novas tecnologias, para que não seja o mero substituir de um equipamento pelo outro, mantendo a mesma mecânica, o mesmo tricotar...
A questão do uso das TIC na educação, mais do que uma cobrança de alunos sobre os professores, requer um planejamento estratégico dos gestores escolares e públicos, para que o sistema de ensino (do distribuir máquinas e formar pessoas), promova uma integração sem forçar uma padronização, pois cada escola tem a sua realidade social, que deverá ser levada em conta quando da implantação de projetos pedagógicos que usem ou não as TIC e mídias digitais e sociais.
O tricô pode ser considerado como metáfora da rede, mas de uma rede individual que precisa se socializar, mostrar ao mundo o seu tricotar, para que outros conheçam e repliquem o que for possível de adaptar à sua realidade escolar, social e local.
Enquanto gestão escolar (e pública), há que se pensar no entrecruzar de teoria com a prática, para que os projetos, apesar de bem elaborados, possam também ser bem executados, levando em conta a realidade de cada local.

domingo, 2 de junho de 2013

Produção de vídeo nas escolas: Educar com prazer (Festival de Vídeo Estudantil)

Produção de video nas escola Educar com prazer

Acima, texto em formato scribd, de experiência realizada pela produtora de vídeos Erd Filmes, em 2011, em Pelotas, RS, Brasil, quando realizou 4 vídeos em uma escola de periferia. O livro em formato scribd, narra essa experiência.
A indicação acima, foi feita via Facebook de Francisco Velasques, educador do Rio de Janeiro, Rj, Brasil e é ótimo material àqueles professores que desejarem trabalhar com audiovisuais no ambiente escolar.
Na época, Francisco comentou sobre o ótimo trabalho desenvolvido por Josias Pereira, da produtora de vídeos Erd Filmes, autor do livro acima, em co-autoria com Giovana Jankke.
Abaixo, link para o blog sobre Festival de Vídeo Estudantil - organizado pelo curso de Cinema da UFPEL com apoio da Secretaria da Educação -, onde contam diversas informações como vídeos e etc:

II Festival de Vídeo Estudantil de Pelotas, RS, Brasil

Abaixo o curta-metragem Kaua, participante do I Festival de Vídeo Estudantil, e feito pelos alunos da Escola Municipal Independência, de Pelotas, RS, Brasil.



Abaixo, mais curtas estudantis, no canal de vídeo do You Tube:

PRODUÇÃO DE VÍDEO ESCOLAR

sábado, 1 de junho de 2013

Menina tentando demolir a escola: pegadinha no rádio para uma breve reflexão sobre educação



O vídeo acima, Beck's Prank Calls, foi indicação via Twitter da colega e amiga Lilian Baungratz de Oliveira, educadora de Santo Augusto, RS, Brasil e editora do blog Informática, Educação e Afins.
Trata-se de uma espécie de "pegadinha", brincadeira de um programa de rádio da Irlanda, em que uma menina de 9 anos liga para uma empresa de demolição, tentando demolir a escola, com os professores dentro.
Evidente que é uma brincadeira. Mas o que importa é, sendo "pegadinha" ou não, não deixa de refletir o fato de que muitos alunos gostariam de fazer o mesmo pedido: demolir sua escola; enquanto muitos professores desejam a sua reconstrução...
Um material para refletirmos sobre a questão do tempo e do espaço escolar, se é feito em função do aluno, se o aluno é levado em conta em seus desejos, se a escola sabe lidar com situações que evitem que o aluno queira implodir a instituição...
Sempre digo que a construção do conhecimento se assemelha, ao meu ver, à construção civil, em que deve iniciar-se pelos alicerces e fundações do ensino fundamental, de baixo para cima, e depois o acabamento (ensino superior) de cima para baixo.
E que o processo de ensino-aprendizagem deve ter significação a todos os envolvidos na comunidade escolar. Que a escola não chame os pais apenas para reprimendas em seus filhos; que os pais não venham à escola apenas para recriminar à escola quando assume o papel de pais, diante da omissão dos responsáveis; que os alunos venham para a aula para estudar e não apenas se divertir; que os professores saibam dialogar com esta geração multimídia... Enfim, diversos fatores que precisam ser vistos e ouvidos no ambiente escolar, para evitar que crianças e adultos queiram demolir a escola, seja de brincadeira ou não...
A construção do conhecimento é algo similar ao vídeo abaixo, que reproduz o cotidiano da construção civil no Nepal...



Educar é quase um trabalho manual, como este feito no Nepal (em que homens carregam o peso e mulheres descem recipientes vazios, envolvendo todo aquele grupo, passando de mão em mão), em que o educador precisa ir repassando em corrente, por sua rede social - digital ou não - seus conhecimentos, tendo a consciência que no dia seguinte precisa recomeçar. No Brasil, às vezes, na educação ocorre ao contrário: investimentos maciços no ensino superior, alguns para o ensino médio (tablet), mas ensino básico, que é a coluna-mestra, a fundação, ainda precisando de bons alicerces... De restruturação, para evitar a repetência e a evasão...
Pensando ainda em construção do conhecimento e reconstrução da sociedade, do autodidatismo ao ensino acadêmico, vejam também abaixo, trabalhadores africanos da construção civil:



Por fim, um vídeo chamado Tijolos africanos, em um show de equilibrismo, como muitos educadores precisam fazer, entre várias turmas em uma escola, várias escolas em seu mês de trabalho, sendo professores, pais substitutos, enfermeiros, etc. em uma multifuncionalidade atingida muito antes que equipamento com mesmo nome fosse inventado: