terça-feira, 31 de março de 2015

Sobre "anjos negros", racismo e outras questões, por Muhammad Ali




O vídeo acima, "Muhammad Ali, boxeador fala sobre o Racismo", trata-se de entrevista de 1971 com a lenda do boxe, e é um ótimo material para reflexão, que descobri via Facebook do colega e amigo Jarbas Novelino, educador de São Paulo, SP, Brasil e editor do blog Boteco Escola.
Trata-se, na verdade, de fragmento de entrevista (quase monólogo) em que Causius Clay, que adotou o nome muçulmano de Muhammad Ali, um dos maiores lutadores de boxe da história deu a TV, no início da década de 1970 e continua, infelizmente, mais de quatro décadas após, ainda atual no que tange a questões como preconceito, racismo, discriminação, intolerância.
Atualmente, por ironia, o presidente dos EUA é o negro Barack Obama (nome metade muçulmano, metade africano), mas ainda vemos pela TV diversas mortes de negros (de moradores de rua a delinquentes), em abordagens policiais discutíveis.
Com muito bom humor, Ali fala de suas inquietações quando jovem, das conversas que tinha com sua mãe, perguntando por que não existiam anjos negros nas igrejas; por que Tarzan, o Rei das Selvas na África (o famoso continente negro) era branco, e conseguia falar com os animais, enquanto todos os nativos negros, vivendo desde sempre lá, não tinham essa capacidade; e outras coisas mais, que comprovam as contradições humanas, de uma sociedade em que os brancos tem prevalência sobre os demais.
O mais emblemático e irônico é a história que Ali conta, após ganhar uma medalha olímpica no boxe e ir comemorar num local público, e se recusarem a servi-lo, pelo fato de ser negro.
Para os mais jovens, que nunca ouviram falar em Muhammad Ali, um homem que se tornou uma lenda, ele se negou a servir exército norte-americano, durante a guerra Vietnã; foi um bailarino nos ringues, simplesmente elevando o boxe à condição de arte (parecia balé, dança seus movimentos ágeis, leves, soltos, diante dos adversários). Foi o melhor lutador de boxe que o editor deste blog já viu lutar, e um gigante ao lutar também pela vida, depois que contraiu o mal de Parkinson.
Abaixo, vídeo com destaques do lutador Muhammad Ali e seus Melhores Movimentos:



O editor do Educa Tube Brasil, o escritor, poeta e educador José Antonio Klaes Roig é fã do boxeador, tanto que em 2006, escreveu um poema chamado justamente de MUHAMMAD ALI, conforme link para seu blog literário Control Verso, a seguir (a imagem que ilustra a poesia é também de sua autoria):

MUHAMMAD ALI - NO CONTROL VERSO

segunda-feira, 30 de março de 2015

"O tempo é senhor de delicadezas": Caminhando com Tim Tim




O vídeo acima, Caminhando com Tim Tim, foi indicação via Twitter da amiga Elenara Stein Leitão, arquiteta de Porto Alegre, RS, Brasil e editora do blog Arquitetando Ideias.
Trata-se de belíssimo curta-metragem, com texto, narração e toque de sanfona de Genifer Gerhardt e música original de Renatinho Muller, que conta a história do menino Valentim, que mora a duas quadras de sua avó e nessa pequena viagem é mostrado o ângulo de visão do menino, sem mostrar em nenhum momento o rosto dos adultos.
Como bem destaca Elenara, em sua postagem "O tempo é senhor da delicadeza": "O Tim Tim - também conhecido como Valentim - faz de sua caminhada diária uma aventura de descobertas. E não importa se vê as mesmas pessoas ou repete os mesmos rituais. Ao seu olhar de criança, cada momento é único (e é), cada caminhada é um rumo ao universo, cada encontro é mágico. Obrigada Tim Tim por me mostrar que realmente as nossas cidades são feitas de pessoas e momentos, que nunca devemos perder essa imensa vontade de viver a vida com a delicadeza e reverência infantil que ela merece".
Poético, estético, ético... Um exercício de colocar-se no lugar do outro, percebendo as dimensões do outro. Um pequeno dicionário do cotidiano e do imaginário infantil... Uma declaração de amor de uma mãe ao filho... Tudo tim tim por tim tim. ;-)
As pedras, as ruas, os passos, as casas... Os quatro encontros:
1º) Com seu João, morador de rua e flanelinha (as pessoas em sua dimensão humana, independente das adversidades e suas diversidades);
2º) Com Jorge, guardador de carros do restaurante da esquina (o outro lado da rua, a travessia do outro em sua direção);
3º) Com o homem do mercadinho e o seu gato malhado de preto e branco (o encontro com os animais);
4º) Com os três senhores do almoxarifado do Hospital, atravessando a rua.
Uma ideia tão simples e ao mesmo tempo tão imensa e intensa, de filmar uma pequena travessia entre duas ruas, duas casas, duas famílias, dois mundos...
O tempo é realmente o senhor das delicadezas, das descobertas e dos desafios intermináveis...
A aprendizagem da mãe com seu filho, "sobre os caminhos, caminhares e os destinos e que o chegar não é mais valorizado que a andança", como expresso no texto, e que remete a versos de Fernando Pessoa, e "que o encontro é precioso e necessário".

domingo, 29 de março de 2015

Deus Não Está Morto: a questão pedagógica mais que a filosófica, jurídica e religiosa entre professor e aluno (Cinema e educação)




O vídeo acima, "Debate Universitário", trata-se do cena emblemática, didática e pedagógica do filme Deus Não Está Morto (God's Not Dead), de 2014, dirigido por Harold Cronk e com a atuação de Shane Harper, Kevin Sorbo, David A.R. White, entre outros e que assisti recentemente.
Conforme sinopse: "Quando o jovem Josh Wheaton entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista - até se afastar das pessoas mais importantes para eles".
Sem querer ser um spoiler, evitarei dar detalhes de seu final, mas o que me interessou no filme, mais do que a questão filosófica, metafísica, existencial de Deus, foi justamente a questão pedagógica, presente neste ótimo filme, em que o professor severo, um tanto autoritário e seguro de si, ateu convicto e praticante, para queimar etapas de conteúdos, pede aos alunos que assinem uma declaração de que "Deus Está Morto" para que sigam em seus estudos.
Diante da negativa de um aluno cristão, confesso e praticante, o professor resolve que este defenda o seu Deus, permitindo que durante alguns encontros com a turma ele seja, digamos, seu advogado de defesa, enquanto o professor atua como promotor de Justiça e o resto da turma será o juiz.
Como é uma cadeira essencial (pré-requisito) para seguir nos estudos naquela faculdade, a maioria capitula, mas Josh aceita o desafio, e durante estes encontros traz, através de uma apresentação de slides, seu ponto de vista. E o que seria apenas uma falsa democracia, quando na verdade seria uma forma de ridicularização do aluno pelo professor, torna-se algo mais complexo, com réplicas e tréplicas.
Como dito anteriormente, mais que um exercício de defesa de alguma fé, ou da negação desta, é uma boa oportunidade para pensar na possibilidade que um conteúdo possa ser dado de forma interativa, entre professores e alunos, feito um seminário, que envolva pesquisa, defesa e contestação de dados, do que um ato meramente expositivo, passivo e sem espaço para troca de ideias.
O filme é surpreendente por diversas possibilidades de utilização, mas principalmente para exemplificar como pode estimular o debate em uma turma.
Debater é justamente defender um ponto de vista, oferecendo uma visão de mundo, amparada em dados, fatos, provas, como em um julgamento, em que a articulação de ideias, a oratória, a argumentação são necessárias. O próprio formato de seminário proporciona o exercício de falar em público, ainda que seja reduzido, restrito apenas ao professor e seus colegas de turma.
Dentro desse tema de debates, indico também, link abaixo, outro filme fabuloso, intitulado O Grande Desafio, inspirado em fatos reais, sobre um professor e seus alunos debatendo com as grandes universidades norte-americanas:

O Grande Desafio: cinema, educação e sociedade

Por fim, o criativo videoclipe God's Not Dead, que é tema do filme Deus Não Está Morto, da banda Newboys:



sábado, 28 de março de 2015

Renato Russo adiante de seu tempo (música, educação e sociedade)




O vídeo acima, Renato Russo adiante de seu tempo, descobri na rede social e trata-se de entrevista ao programa MTV no Ar, feito em 1994, mais de 20 anos atrás, noutro contexto, mas incrivelmente atual, ainda mais quando se percebe uma onda de conservadorismo, anacronismo, preconceito, discriminação, racismo, homofobia etc nas redes sociais digitais, nas manifestações de rua e tudo mais, por parte de alguns que, pelo jeito, sempre foram intolerantes em pensamento, ou em conversas mais reservadas, mas que na conjuntura atual parecem ter pedido o "pudor" de falar abertamente de todos os seus demônios interiores, extravazando-os livremente.
"A base do fascismo, do preconceito, da intolerância é a falta de informação", disse Renato Manfredini Junior, vulgo, Renato Russo, ex-vocalista e líder da banda Legião Urbana, quando atualmente alguns integrantes de outra legião urbana, parecem ter esquecido o tempo que viveram, pedindo volta da Ditadura, com cartazes e atitudes racistas, preconceituosas, discriminatórias, homofóbicas e muito mais.
Creio que não é somente a falta de informação que gera estas situações conflitantes e polêmicas, em pleno século XXI, mas também a falta de aulas de História e a desinformação sistemática também.
Um vídeo para debater sobre o ontem, o hoje e o amanhã, e o preconceito nosso de cada dia.
Sugiro também a releitura das canções de Renato Russo e da Legião Urbana original, para análise de texto, contexto e pretextos doutras legiões urbanas.

Observação do Educa Tube Brasil:

Posteriormente à publicação deste post, encontrei outro vídeo de entrevista de Renato Russo, feita na TV, provavelmente no início anos 1990 (falecido em 1996), que trata de um período ainda não totalmente esclarecido da História do Brasil, que foi da ditadura militar e do legado que isso nos deixou. Uma fala equilibrada e necessária à reflexão, principalmente por aqueles que não vivenciaram aquele período, há 50 tons de cinza passados:

Renato Russo fala sobre o governo militar!

Essa é para quem está achando que o militarismo é solução!

Posted by Táxi Márcio Dias on Sábado, 28 de fevereiro de 2015


sexta-feira, 27 de março de 2015

Ultrassom ou edição de imagens? Bebê de 14 semanas supostamente bate palmas em exame




O vídeo acima, Clap your hands, baby announcement, que descobri via Portal G1, cujo título da notícia é "Ultrassom mostra feto batendo palmas enquanto mãe canta".
Já na primeira visualização que fiz do referido vídeo, postado no You Tube dia 26/03/2015 e que já obteve até a publicação desta postagem mais de 146 mil visitas, tive a impressão matricial - nada jato de tinta ou laser, muito menos 3D - de que se tratava de edição de imagem.
Segundo a notícia e a apresentação do vídeo no You Tube, "Casal alega que ultrassom mostra seu bebê de 14 semanas batendo palmas enquanto a mulher e o médico cantam 'Se és feliz e sabes disso, bata palmas'".
O vídeo foi gravado e postado pelo pai, Jean Cardinal, que declarou: "The experience is one I'll never forget, the baby clapped three times, then the doctor rewound and scrubbed it while we sang. No mystery. It was amazing. Trolls won't get me down! " (A experiência é algo que nunca esquecerei, o bebê bateu três vezes, em seguida, o médico rebobinou (?) e esfregou-o enquanto cantamos. Não há nenhum mistério. Foi incrível. Trolls não vão me derrubar!). Tradução livre do blog.
Se for real, este bebê não nascerá com cordão umbilical, nem cabo USB, mas já com sistema sem fio (wi fi).
Brincadeiras a parte, segundo depoimento, nos comentários do You Tube, de Magd El Din M Aly, que se declara obstetra: "This is repetition of a single accidental movement (Esta é a repetição de um único movimento acidental!) E também tenho a mesma impressão "matricial"...
Um material para que educadores, sejam pais e/ou professores, refletirem com seus filhos e alunos sobre a autenticidade ou não do que é publicado no mundo virtual, sejam fotos, animações, vídeos, notícias etc, sugerindo pesquisas sobe os dados de uma notícia que foge ao convencional.
Mesmo que o fato, supostamente extraordinário, seja noticiado por uma site conhecido, a própria coluna de publicação, denominada "Planeta Bizarro", indica a classificação das imagens como algo fora do comum.
Apesar da cada vez maior precocidade das crianças, como no vídeo abaixo, em que Bebê ensina adulto a usar o iphone, há que sempre exercer a criticidade sobre tudo que é publicado no mundo digital:

Bebê ensina adulto a usar o iphone: aprendiz de feiticeiro?

Em contrapartida, sabemos também que existem recursos para editar duas ou mais fotos e dar a falsa impressão de movimento, o chamado GIF (imagem animada); assim como, a partir de um movimento único é possível fazer uma simulação maior. Comprovação disso é a junção da canção Brincadeira de Criança, da banda Molejo, com a dança e movimentos da boca do cantor Michael Jackson, dando a falsa impressão de que o segundo canta e dança a canção do primeiro, vide link abaixo, já publicado anteriormente neste blog:

Brincadeira de criança (música e edição de imagens)

Em vista de tudo, com a palavra os cineastas e os médicos...

quinta-feira, 26 de março de 2015

Quem ensina aprende em dobro (AprendizATO), por Rafael Giuliano ao TEDxUFPR



O vídeo acima Quem ensina aprende em dobro, trata-se de palestra de Rafael Giuliano, feita ao TEDxUFPR e socializada via Facebook pelo seu e meu colega Lindemberg Jackson, filósofo de Fortaleza, CE, Brasil.
Rafael Giuliano é empreendedor, pesquisador, criador do Método ApreciATO e que desde 2005 dedica-se ao que chama de "missão de promover o pleno desenvolvimento das pessoas e organizações", e expõe, nesta divertida TEDxTalk, que quem ensina aprende em dobro!
Giuliano explica que AprendizATO é coletivo de pessoas, pequenos especialistas, que compartilham suas experiências com outras pessoas e profissionais e que o público-alvo são jovens 16 e 18 anos de idade, que vivem em casas abrigo, retirados das família e não que foram adotados, aconselhando-os e os orientando.
Entre algumas ideias de Rafael, destaco os seguintes tópicos:
- Quando se tem dúvida gera aprendizagem;
- O que acontece com as pessoas que ensinam?;
- Aprender com as interações é colecionar pessoas e apreender experiências;
- A prática como ambiente de reflexão;
- Compartilhar e valorizar pessoas com quem interagimos;
- Transmitir ideias;
- Luiz Lavelle e a presença total, a convivência com a pessoa ao lado e o que ela tem para lhe ensinar;
- O poder da experimentação;
- Não se trata de uma experiência utilitarista, interesse próprio apenas, mas de trocas de saberes;
Por fim, Rafael finaliza com citação de Aldous Huxley: "Experiência não é o que acontece com você, é o que você faz com aquilo que acontece com você".
Uma fala reflexiva e motivadora, pois vem ao encontro de muitas coisas que o Educa Tube e o seu editor têm destacado, debatido e refletido neste blog, em cursos, palestras, nas redes sociais, da importância das trocas (sejam de dúvidas ou certezas), dos saberes compartilhados, da aprendizagem permanente, de que o futuro da educação e da sociedade é a socialização de informações que gerem conhecimento mútuo.
O próprio nome do coletivo que Rafael Giuliano integra já é emblemático: APRENDIZATO, junção das palavras Aprendiz e Ato. Ser aprendiz é um ato contínuo - uma formação continuada - neste mundo (digital ou não) em que a informação e o conhecimento mudam a cada instante.
Esta aprendizagem em dobro, realmente, é evidente quando o educador ao ensinar está de fato reaprendendo a conviver, a empreender, a ver o mundo com outros olhos: os olhos deste eterno aprendiz, que procurará nunca repetir a mesma aula, palestra, curso, conversa, ainda que use os mesmos conteúdos, conceitos e visões de mundo. Este educador aprendiz em dobro é como o artista que pinta uma tela que, ainda que a paisagem seja a mesma, o resultado nunca será igual; como a cantora que canta a mesma música, mas a interpretação nunca será igual, e assim por diante...
E como bem destacada Lindemberg Jackson, em seu Twitter: "Empreender me parece uma ação tão natural quanto aprender, pois exige uma visão de mundo e uma ação correspondente".
Sejamos todos bons empreendedores e aprendizes, independente de nossa atuação, tendo a consciência de nosso papel social na comunidade e no mundo.

quarta-feira, 25 de março de 2015

"O melhor vídeo anti fumo do mundo": Não faça pra você o que não deseja para seu filho




O vídeo acima Criança fumando, descobri visitando o portal Awebic e trata-se mesmo de talvez "o melhor vídeo anti fumo do mundo", produzido pela agência de publicidade Ogilvy, da Tailândia para a organização Thai Health, mas que causa um efeito impressionante nos fumantes abordados.
A ação é simples: "Um casal de crianças anda pelas ruas de Bangkok com um cigarro na mão, pedindo fogo para as pessoas que elas encontravam fumando".
O mais irônico de tudo é que a totalidade das pessoas abordadas, confrontadas pela inusitada atitude das crianças, recusa a acender o cigarro e reconhece os efeitos prejudiciais à saúde, relatando os males do fumo, tentando impedir que o jovem casal se inicie naquele danoso vício.
Ao final da abordagem, depois de ouvirem a "lição de moral" e os discursos sobre o malefício do fumo, feito pelos adultos, as crianças entregam um pequeno bilhete e se afastam. No papel apenas uma pergunta: "Por que você fuma?"
Uma ação anti fumo que promoveu de imediato uma mudança de hábito naqueles que foram abordados, desacomodando muitos deles e que após aquela campanha passaram a fazer contato com instituições de combate ao fumo para se tratar.
Um vídeo genial - entre tantos produzidos na Tailândia -, que tanto como peça publicitária como campanha de saúde pública, comove, desacomoda e faz refletir para o fato de que a criança ainda possui uma lógica concreta, amparada em ação e reação, que os adultos, com o tempo vão perdendo, inclusive a autoavaliação e a autocrítica; pois todos sabem que o fumo faz mal à saúde, mas poucos combate esse vício, procuram ajuda, salvo quando confrontados por ações como esta, simples e eficientes.
A lógica infanto-juvenil está presente na família, na escola e na sociedade, confrontando as ações dos adultos que muitas vezes pedem: "Faça o que eu digo, mas não façam o que eu faço". Muitos professores precisam se autoavaliar, autocriticar seus exemplos negativos que dão aos filhos e alunos, para poder avaliar a estes de forma adequada. O professor fuma mas não permite que alunos, sejam maiores de idade, na sua aula; proíbem o uso de fone celular, mas atendem o seu em sala de aula, mandam e recebem mensagens. Exigem uniforme, mas não usam o seu. E por ai vai. É a pedagogia do espelho, que se reflete nas próprias ações e nas reações conflitantes que podem decorrer disso tudo.
Enfim, dessa "concordância discordante" (do saber do mal que faz aos outros e continuar fazendo mal a si mesmo), presente neste pequeno vídeo é que são alimentados muitos conflitos cotidianos na família, na escola e na sociedade entre crianças, jovens e adultos. E saber se autocriticar antes de efetuar uma crítica é essencial para estabelecer um bom relacionamento com o seu grupo.
Parafraseando Mahatma Gandhi: "Seja a mudaça que desejamos para o mundo".

terça-feira, 24 de março de 2015

A história do olheiro no futebol e do professor na educação




O vídeo acima, A história do olheiro, descobri no You Tube, e trata-se de peça publicitária para empresa de seguros, contando a história de Nelson, que é olheiro profissional no futebol, sabendo diferenciar o jogador talentoso daquele sem vocação para o esporte. Um caça-talento, como existe em outras áreas.
Seja no futebol ou na educação, o bom educador - professor de educação física ou de outra disciplina - deveria poder ter tempo e espaço suficientes para descobrir em suas turmas talentos natos e os que necessitam de incentivo, de preparo, de apoio, nas mais variadas áreas do conhecimento (ciência, tecnologia, arte, cultura, esportes etc). Talentos estes que se tiverem como meio de expressão a dança, a música, o esporte, o teatro, o cinema, a fotografia e outras metodologias, através de projetos pedagógicos multi e interdisciplinares, poderão melhor se integrar à escola e à sociedade.
Entretanto, com 30 a 40 alunos por sala de aula, fica difícil de dar um atendimento adequado, de poder conhecer a fundo seu alunado, de reconhecer naquele grupo essas aptidões, talentos e competências.
Mesmo assim, muitos professores, por intuição ou conhecimento de causa, experiência profissional e de vida, acabam encontrando esses alunos diferenciados, sabendo distinguir o trabalho autêntico do mero plágio.
Um exemplo claro foi o que aconteceu comigo, no ensino médio, quando, filho de pai artista plástico, tive o dom familiar de saber desenhar, e colegas de classe que não desenhavam me pediram pra lhes ajudar. A professora conseguiu perceber o meu traço em mais 2 ou 3 trabalhos dos colegas, vindo me pedir para não mais ajudá-los assim, fazendo uma tarefa para eles. SE quisesse eu poderia auxiliá-los, ensinado-os a desenhar, mas não desenhando para eles. Da mesma forma, esta mesma professora uma vez, vendo outro desenho meu em que ampliei um chamado "santinho" de Jesus me disse que estava ótimo, mas que eu precisava evitar copiar, para não restringir meu olhar, tentando desenhar de forma mais livre. Para o jovem que fui, no início o conselho foi encarado como crítica, e não entendi que o copiar que ela se referia não era o passar por cima, já que tinha feito o desenho de forma ampliada. Com o tempo entendi a preocupação dela de que meu talento para o desenho não ficasse vinculado à cópia simples, ou seja, apenas a reprodução do que já existia, sem tentar dar vazão à imaginação.
É importante valorizar o papel social destes olheiros do esporte e da educação, pois, se a vida não é um jogo, educar não é competição, muito pelo contrário, é estabelecer parcerias, incentivar a colaboração entre professores e alunos. Mais do que saber ser um bom "olheiro" de alunos, é preciso estabelecer com ele trocas, buscar lideranças positivas e monitorias, construindo um caminho para a educação e a sociedade.
Parafraseando o texto do comercial: Onde os olhos normais enxergam alunos comuns, os olhos do bom educador veem jovens com potencial para ir além da educação tradicional...

segunda-feira, 23 de março de 2015

O Preconceito Cega, O Xadrez das Cores e Uma Experiência Sobre Racismo




O vídeo acima, O preconceito cega, ótimo curta-metragem que descobri no You Tube, e serve para autocrítica e reflexão sobre os múltiplos olhares de uma convivência em sociedade. Um material para forçar a outra perspectiva de narrativa e discutir sobre o preconceito "nosso de cada dia", calcado na falsa aparência.
Uma criativa abordagem para algo que precisa ser refletido, ainda mais quando se observa uma onda de ódio e intolerância nas redes sociais, sejam digitais ou não, devendo ser o educador um mediador os boatos e os fatos, entre a história e o "ouviu dizer".
Se verso da canção Camila Camila, da banda Nenhum De Nós diz que "o ódio cega", o preconceito também, como bem demonstra o curta-metragem.
Na mesma linha, segue vídeo abaixo, O Xadrez das Cores: o preconceito e o desafio da acolhida da diversidade, em que empregada doméstica aprende o jogo de xadrez e ensina crianças do local, que trocam armas de brinquedo pelo jogo, e ao final a patroa passa a jogar com as peças pretas, numa alusão ao colocar-se no lugar do outro, já que ela nunca jogara sem ser com as pedras brancas.



Conforme apresentação do curta-metragem acima: "(...) é um filme sobre a questão do preconceito nas relações humanas entre brancos e negros. Todavia, o filme nos convida a ir além da "questão racial"! Fala também de solidão, de cuidado, de superação... A educação para a diversidade é um dos grandes desafios de hoje para a família, a escola, a religião".

Por fim, segue outro vídeo cujos temas também são o racismo, o preconceito e a discriminação, intitulado Experiência sobre Racismo, indicado pelos colegas e amigos Júlio Sosa, educador de Rio Grande, RS e Robson Freire, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil:



O vídeo acima, na Lituânia, trata-se de falsa seleção para comercial de TV, que coloca alguns lituanos na desagradável situação de traduzir para um jovem negro, uma suposta mensagem racista, deixada na sua rede social, só que escrito no idioma daquele país. A situação é comovente. E serve para tratar de racismo, preconceito e discriminação na sociedade em geral.

domingo, 22 de março de 2015

Alteridade: 60 segundos sentindo como um autista vê e escuta o mundo ao redor




O vídeo acima Autism and sensory sensitivity (Autismo e sensibilidade sensorial), descobri visitando o portal Awebic, em postagem intitulada "60 segundos sentindo na pele como um autista vê e escuta o mundo a sua volta", que é justamente um exercício de alteridade, do colocar-se no lugar do outro para melhor entendê-lo.
Conforme o Awebic: "O autismo é uma desordem que requer muita atenção pela sociedade e, infelizmente, não é assim que acontece. Embora atinja 70 milhões de pessoas em todo o mundo, eu diria que poucos são aqueles que entendem de fato o que significa ter autismo".
Conhecer o outro, seja ele portador de necessidade especial, do ponto de vista da educação especial ou não, é essencial tanto para pais como professores, justamente para que o processo de inclusão educacional e social promova a adequada interação uns com os outros. No sentido amplo da expressão, somos todos portadores de alguma necessidade, nem sempre especial, mas que requer um cuidado especial, seja na aprendizagem, no ensino, na convivência em sociedade.
Há que se ter essa sensibilidade sensorial e social, que só se obtém passando por situações que simulem o que o aluno passa, seja autista, surdo, cego, tetraplégico etc.
Da mesma forma que há que se ter sensibilidade social e educacional com alunos com baixo rendimento escolar, com problemas de disciplina, investigando as causas desse modo de agir, pois muitas vezes é fruto de uma desestruturação familiar, em que as consequências repercutem na escola. Uma bomba-relógio social.
Como "urbanauta" em expedição ao Planeta Educação, lembro-me de certa vez que conversei com menino que tinha um comportamento reservado e às vezes agressivo com os professores, e por conta disso, estava proibido de participar de jogos realizados na escola. Dessa conversa, descobri que ele morava com a avó doente, que vivia sobre a cama, e que ele fazia tudo, desde sua higiene, até cozinhas, limpar casa, além de estudar. E que muitas vezes a escola era essa válvula de escape, essa comporta de represa. A partir de conversa com outros educadores, foi possível estabelecer essas comportas para impedir essa represa vazar, e o esporte foi uma das formas de promover sua integração. Sem esse exercício de alteridade, sua situação tenderia a se agravar. Tempos depois, ao reencontrá-lo, já adulto, soube que a avó não tinha resistido, já que estava em idade avançada, mas que ele conseguiu seguir os estudos, trabalhar e constituir uma família.
Já pensar e entender o portador de necessidade especial, em sentido mais restrito, requer uma atenção maior, e um atendimento especializado no turno inverso ao processo de ingresso em classe inclusiva, é essencial. Que o professor de sala de aula necessita de auxílio de pessoa especializada, como colaborador neste processo em sala de aula e fora dela, idem. Do contrário, esta inclusão será mera tentativa de...
Segundo Awebic: "O vídeo foi produzido pela organização britânica National Autistic Society. E No site deles é possível ter mais informações sobre o autismo".
E aqui no Brasil existe a AMA — Associação de Amigos do Autista.

sábado, 21 de março de 2015

Somos Todos Um: Treze Meninos e Um Destino (diversão, educação e reflexão)




O vídeo acima Quem disse que precisa de dinheiro para se divertir!?, foi indicação de minha colega e esposa Elisabete Brasil Roig, educadora em Rio Grande, RS, Brasil, e que socializou em sua rede social e que me serve para pequena reflexão sobre diversão e educação, sobre educar se divertindo e outras coisas mais.
Primeiramente, trata-se de um resgate histórico das brincadeiras do editor deste blog, de quando era criança, como o carrinho de rolimã, acima mostrado, que, neste caso, é uma ação coletiva, unindo diversas crianças, como num trenzinho, descendo um pequeno declive de rua.
São treze meninos e um destino, um percursos em comum, ainda que seja apenas naquele trecho em descida veloz. Muitos deles seguiram caminhos diversos em seu viver, mas naquela ação entre amigos, estão todos irmanados pelo mesmo meio (o carrinho de rolimã) e a mesma finalidade: chegarem sãos e salvos lá embaixo.
Assim deveria ser o ato de educar, irmanando professores e alunos, ainda que por meios diversos mas com a mesma finalidade.
Antigamente as crianças construíam os próprios brinquedos, muitas vezes de sucata, como latas de óleo e leite em pó, madeira, etc. Hoje as crianças nem sempre têm essa oportunidade de utilizar o conhecimento em ações como esta.
Meu sonho, enquanto educador, é elaborar futura oficina de construção de brinquedos antigos para e com alunos, em parceria com diversos educadores que possam utilizar ali o conhecimento da sua disciplina: história, matemática, ciências, geografia, arte etc
Em segundo lugar, promover uma reflexão entre pais e filhos, professores e alunos sobre a aprendizagem que ocorrer além da sala de aula, do conhecimento agregado de geração à geração, da troca de experiências, das descobertas múltiplas entre uma geração que criava seus brinquedos com a que já os compra feitos. Entre o apertar botões e o reciclar ideias.
Enfim, uma oficina para convidar pais e alunos para interagirem coletivamente, contando suas histórias de vida, uns aos outros, de como era ser aluno, tempo atrás e como é hoje. Fotografando, gravando vídeos e áudios dos depoimentos e ações conjuntas para o acervo digital e histórico daquela turma, escola e comunidade escolar.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Patrimônio Escolar: animação sobre a importância da participação da comunidade escolar nas ações da instituição




O vídeo acima, Patrimônio Escolar , trata-se de animação com o "objetivo fomentar a reflexão, a partir do significado de patrimônio escolar, sobre a importância da participação da comunidade escolar nas ações da instituição como uma via para o senso de pertencimento e responsabilidade", produzido em 2015, pela Coordenação de Produção Multimídia de Secretaria de Educação, do Estado do Paraná, Brasil, e socializada via Twitter pela colega e amiga Eguimara Branco, educadora de Curitiba, PR, Brasil; coordenadora de produção multimídia e editora do blog Just Egui.
Cuidar da história e a cultura do lugar, é promover de fato e de direito o resgate e a preservação da história da educação, e da história da própria comunidade patrimônio público. Ações como esta, de sensibilizar a todos para a valorização do patrimônio arquitetônico, artístico, cultural, histórico, social e educacional, presentes em uma escola, que pertence a toda comunidade escolar, a toda uma coletividade é promover a própria preservação dos valores daquele local.
Fotos, imagens, vídeos diversos coletados por aquele grupo social devem ser recuperados, resgatados, preservados e disponibilizados àquela comunidade, principalmente dos projetos, atividades, ações desenvolvidos por professores e alunos, dentro e fora da sala de aula, inspirando a outros educadores e seus educandos.
O Educa Tube parabeniza à Coordenação de Produção Multimídia pela produção deste ótimo material para reflexão e recomenda também visita aos Recursos Didáticos, link abaixo, disponibilizados no portal da Seduc, como as Séries "Livro Trailer", "Educando", "Recreio com História", entre outros:

Recursos Didáticos - Animações

quinta-feira, 19 de março de 2015

A grandeza do Universo: Círculos concêntricos em progressão geométrica no lago universal




O vídeo acima, A grandeza do Universo, uma aparente progressão geométrica (?) que inicia, como se fossem círculos concêntricos, numa pequena roda de crianças em uma praça de Veneza, Itália, e vai seguindo até os confins do Universo; em que o planeta parece uma pequena pedra jogada neste lago universal.
Ótimo vídeo para professores de matemática tratarem de progressões aritméticas e geométricas, como outros educadores buscarem relações, razões, graus e proporções não apenas na matemática, mas em toda parte.
Para tratar de humildade, respeito, limites, valores, coisas que às vezes passam a ter outras dimensões, ora pequenas, ora grandes demais em relação aos verdadeiros valores da geometria da vida em sociedade.
Educar é ás vezes jogar pedras num lago e aguardar que os círculos concêntricos se formam nos alunos, na turma, no ambiente. As ações mais importantes são aquelas simples, como o ato de lançar uma pedra na água, mas que por serem justamente simples, permitem sua continuidade, em círculos e mais círculos, a cada geração; sejam círculos de pais e mestres, grêmios estudantis, etc.
Valorizar a realidade local, dentro de geometria social, é torná-la também universal, dadas as devidas proporções, sejam elas geométricas ou aritméticas.
Vídeo que me lembrou versos de Alejandro Jodorowsky: "Algún día nuestro más potente telescopio nos hará ver un universo desde donde nos observan con un microscopio".
Com a palavra, os professores de matemática. ;-)

quarta-feira, 18 de março de 2015

O Ter, o Ser e o Parecer: o preconceito e a desinformação como pai e mãe da intolerância, do racismo e da discriminação




O vídeo acima, que intitulei de O Ter, o Ser e o Parecer, encontrei via Facebook da colega Christiane Angelotti, editora educacional, em São Paulo, SP, Brasil.
De fato não importa a cor de nossa pele ou nossa suposta raça se, de fato, a ciência tem provado e comprovado que existe, do ponto de vista genético, apenas uma raça: a humana.
As aparências enganam, pois muitas vezes pode-se ter recursos e ser pobre de espírito. Não basta parecer, tem que ser humano, e só com ações de respeito a todos, pode-se melhor conviver em sociedade.
Atitudes da moça que sentada em um banco de uma praça se afasta de um jovem negro (bem vestido, não se trata de morador de rua nem pedinte) e se recusa a doar 50 centavos para ele, mas que na mesma situação, para outro jovem, dessa vez de pele branca, com as mesmas palavras, não se afasta e até doa a mesma quantia pedida pelo outro, prova algo que se vê no cotidiano de qualquer cidade. O preconceito e a desinformação, que se não esclarecidas, agem como "pai" e "mãe" de filhos que com o tempo crescem, como a intolerância, o racismo, a discriminação, e que levam muitas vezes a atos violentos por conta desses estereótipos sociais.
A coisa começa assim: Primeiro se afastando levemente, recusando ajuda, daqui a pouco aumenta o tom, com discursos discriminatórios, racista, preconceituosos, intolerantes, xenófobos etc.
Somente promovendo exercícios de alteridade, de se colocar no lugar do outro e de ver-se como aquele que é discriminado, é que poderemos melhor conviver em sociedade.
Recentemente já tivemos incidentes com médicos cubanos, principalmente os negros, e mais abaixo, outra notícia de intolerância e ao mesmo tempo de ignorância contra haitianos, em sua maioria negros e pobres também:

O preconceito contra haitianos no Brasil

Para complementar este tema, sugiro visitação ao link abaixo, que trata de mesmo tema, só que de forma ficcional, através de curta-metragem:

"Vista a Minha Pele" usa a paródia para discutir racismo e preconceito

terça-feira, 17 de março de 2015

Ciranda Literária na Educação: Pedagogia do desapego e distribuição de livros por alunos em locais públicos




O vídeo acima, Ciranda Literária na Educação, trata-se de entrevista de 25 minutos, dada pelos idealizadores do projeto literário e educacional, no dia 16/03/2015, ao programa FM Café, da Rádio e TV FURG, da Universidade Federal do Rio Grande, da cidade de Rio Grande, RS, Brasil.
Ciranda Literária é um projeto pedagógico da professora Rita Perez Germano, educadora de Rio Grande, RS, Brasil, que desenvolveu com seus alunos de escola particular. O projeto é resultado de parceria com o educador José Antonio Klaes Roig, educador e editor do blog Educa Tube, que iniciou uma ação familiar e literária de distribuição de livros em locais públicos (com mensagem pedindo sua circulação após leitura do mesmo), acompanhado de seu filho Allan, de 10 anos, e compartilhando as imagens via Facebook, em dezembro/2014.
A partir de conversa, via também rede social Facebook, com a prof. Rita Germano surgiu a ideia de adaptar a ideia à educação, o que foi colocado em prática neste mês de março/2015 na instituição de ensino, acima citada. E os resultados foram ótimos, pois os alunos aderiram de imediato à ideia, trazendo livros de casa para distribuição em locais próximos à escola, conversando com algumas pessoas que foram sensibilizadas para a importância não apenas do exercício do desapego de livros, mas da valorização da circulação de ideias que os livros podem conter. E nisso, a simbologia da "ciranda cirandinha, vamos todos cirandar" é um convite à participação das crianças de todas as idades e cidades. ;-)
Uma ação individual que tornou-se coletiva, calcada nas "pedagogias" do afeto, do exemplo e do desapego; em que pese que as crianças se espelham no comportamento dos adultos, e todo educador deve ter essa consciência de seu papel social de formador de opinião e de mediador entre a informação e o conhecimento...
Erico Verissimo dizia que existiam escritores fecundantes, e que Monteiro Lobato tinha sido um deles que fecundou em si o gosto pela leitura e escrita.
Todo educador, seja pai e/ou professor, deve ser, de certa forma, agir dessa forma, incentivando seus alunos e filhos na leitura e escrita de mundo.
Abaixo, link para os antecedentes da Ciranda Literária, divulgados no Educa Tube Brasil, em 2014:

Ciranda Literária e o Sentimento do Mundo

Observação do Educa Tube Brasil:

No Dia Nacional da Poesia, 14/03/2015, o Jornal Agora, de Rio Grande, RS, Brasil, destacou iniciativa da colega e amiga Rita Germano, professora de língua portuguesa e parceira do projeto Ciranda Literária, que o adaptou à realidade escolar, desenvolvendo com seus alunos, conforme link para notícia que foi capa do referido jornal, logo abaixo:

Estudantes compartilham cultura deixando livros em locais públicos

Abaixo, link para fotos do Projeto "Vamos Todos Cirandar", do Ciranda Literária com a turma do 5º ano, na página do Colégio Liceu Saleasiano, de Rio Grande, RS, Brasil:

CIRANDA LITERÁRIA COM A TURMA DO 5º ANO

segunda-feira, 16 de março de 2015

O uso das tecnologias da informática é adequado para as crianças? Via Webfilhos




O vídeo acima, O uso das tecnologias da informática é adequado para as crianças?, descobri via Canal Webfilhos, no You Tube, cujo tema é "As novas tecnologias de informática: o uso adequado sem exageros", promovido pelo Dr. Martins, pediatra, que em linhas gerais diz que não se deve limitar o uso das tecnologias pelas crianças, mas orientá-las, justamente para evitar uma exposição exagerada à tela e ao suas interferências, tanto do ponto de vista da saúde física como emocional.
Conforme apresentação do referido vídeo: "Computador, celular, videogame e TV, hoje, significam diversão. Para as crianças e adolescentes, essa tecnologia toda é lazer. Como adequar esse uso para que não haja exageros?"
Todo educador, seja pai e/ou professor, deve estar atento a esses conselhos de um especialista, que poderão inclusive favorecer ao processo de interação social e educacional.
Há que se promover a interação entre as pessoas, também da forma convencional, e não apenas por meio digital.
Cada vez mais, crianças e jovens apresentam problemas de audição e visão por conta dessa excessiva exposição às telas e suas interferências eletromagnéticas, que poderão causar até outros problemas de saúde. Sem falar em distúrbios no sono, por deitarem tarde e acordarem cedo, não tendo rendimento adequado em seus estudos.
Tanto o uso das tecnologias por lazer como por formação educacional precisam ser adequados, seja na questão espacial, como temporal. Espacial, não apenas em relação à conexão com rede e tudo mais, mas justamente respeitar certos espaços em que deve-se conectar ao outro e nem tanto ao aparelho eletrônico, como temos vistos cada vez mais em espaço públicos, das pessoas juntas mas sem interagir, a não ser pelas telas digitais. Na questão temporal, pensar um limite de tempo a essa exposição, evitando o desgaste físico, visual pela longa permanência diante das mesmas telas.
Tudo é questão de bom senso, de cuidado, de orientação; até pelo fato que a criança não tem como adquirir aparelhos eletrônicos, manter o custo de uma conta telefônica, de um plano de conexão à internet sem o aval dos pais e/ou responsáveis.
Afinal, tudo em excesso é prejudicial à saúde física e mental.
Incentivar aos filhos a lerem também livros, em formato impresso, também é um meio de educar o olhar para uma leitura de mundo.
"Educar dá trabalho, e se você não der trabalho, não estará educando", afirma apropriadamente o Dr. Martins.

domingo, 15 de março de 2015

Homenagem à "mãe de 1.000 filhos" sem nenhum biológico




O vídeo acima A mãe de 1000 filhos, descobri no You Tube, através de vídeo comercial, antes de assistir a outro que pesquisara, e como indica, trata-se de propaganda de empresa de produtos de higiene infantil que ao comemorar seus 100 anos de existência, resolveu homenagear Maria Inês, uma técnica de enfermagem que trabalha na UTI neonatal há 24 anos, e dos seus milhares de filhos, ainda que não tenha nenhum filho biológico.
O resultado é comovente, pois além de mostrar em telões as fotos dela com seus bebês, em seguida, aparecem estes já adultos, vindo lhe abraçar e agradecer o carinho, a atenção e a dedicação. Estavam presente muitos daqueles que ela cuidou, inclusive Samuel, seu "Primeiro Bebê", nascido em 02/07/1983.
Emocionante ouvir Maria Inês dizer que "Eu não sou mãe biológica mas tenho essa imensidão de filhos"; algo que comprova que para ser feliz, basta fazer o bem, sem nada esperar em troca.
Iniciativas que reconhecem o valor das pessoas que se dedicam a uma causa, seja forma profissional ou diletante, têm total apoio e divulgação deste blog educacional.
Há que se valorizar todas as pessoas que fazem parte de nossa história particular e social.
Assim como os funcionários de um hospital, os servidores de uma escola são outros que fazem parte da história de todos, sendo a escola o segundo lar da maioria, em que os professores e funcionários, muitas vezes são uma segunda mãe/pai daqueles que não os têm, ou os têm de forma acessório, quando deveria ser principal.
Ser grato àqueles que fazem parte de nossa vida é um exercício de cidadania e merece ser conhecido, reconhecido, divulgado e imitado, pois existem nas escolas, professores que, como enfermeiras e parteiras, conhecem os alunos desde crianças, e durante 25, 30, 35 anos de trabalho, acabam sendo, não somente professores, mas "país adotivos" não só de uma geração, de duas ou mais, que passam pelos chamados bancos escolares.
Profissionais da educação, da saúde que às vezes conhecem nosso filhos tão bem como nós...
Saber valorizar estes educadores que contribuem com a instrução e a educação de nossos filhos é uma saudável ação.

sábado, 14 de março de 2015

Codinome Beija-flor (música e meio ambiente)




O incrível vídeo acima, que intitulei Codinome Beija-flor (alusão de canção de mesmo nome do cantor Cazuza), descobri no Facebook e me inspirou o verso "Há os que nada pedem e passam confiança, e os que tudo exigem e com fiança...", justamente pela delicadeza da situação. Um beija-flor se alimentando literalmente na mão de uma pessoa, chegando até a pousar mansamente nos desta para poder descansar.
Algo que além de remeter à canção romântica, videoclipe logo abaixo, promove uma breve reflexão justamente pelo ato de confiar, que é algo que se conquista com calma e deve ser exercido da mesma forma, em qualquer relação que envolva seres vivos.
Estar de bem consigo mesmo, respeitar a natureza faz que a própria natureza seja preservada. Do contra´rio, como vemos nos crimes ambientais, ao invés de confiança entre as partes, é necessário estabelecer alta fiança aos que devastam florestas, capturam animais e causam maus tratos.
O ágil e veloz beija-flor pousou e repousou nas mãos de alguém que alimentou antes no pequeno pássaro a confiança, acima de tudo. E é comovente, tanto quanto a letra da canção a seguir:



sexta-feira, 13 de março de 2015

Mãos Que Ouvem: Cidade aprende língua de sinais para surpreender jovem surdo




O vídeo acima Hearing Hands (Mãos auditivas, ou mãos que ouvem), descobri via Pavablog , e trata-se de ação de empresa de equipamentos eletrônicos, promovendo a comunicação entre pessoas que ouvem e surdos, na cidade de Istambul, Turquia, em que alguns habitantes das mais variadas profissões, aprendem a língua de sinais para surpreender Muaharren, jovem surdo que vive na cidade.
Em um dia como outro qualquer, e nenhum dia nem um só dia é como outro qualquer, o jovem sai com sua irmã Ozlem para um passeio pelas ruas da cidade e sem saber de nada, participa da gravação do comercial sobre o primeiro centro especial de atendimento (call center) a pessoas com deficiência auditiva, desenvolvido pela empresa.
Conforme dados do Pavablog: "Durante um mês, equipes da agência de propaganda esconderam câmeras por vários lugares que o rapaz frequenta. Enquanto isso, comerciantes, vizinhos, taxistas e outros moradores passaram por um curso intensivo de língua de sinais para poderem se comunicar com Muaharrem".
O resultado disso, pode ser observado na reação comovente do rapaz, pois pode sentir pela primeira vez que era de fato entendido, aceito e integrado por todos.
O objetivo da empresa de eletrônicos e da agência de propaganda era oferecer ao jovem "um dia sem barreiras" e atingiu plenamente, com esta ação publicitária e social.
Pensar a inclusão, não apenas em seu aspecto tecnológico, mas educacional e social é o grande desafio da própria sociedade. E neste pequeno vídeo e ação estão presentes os três elementos: o tecnológico no call center; o educacional, promovendo curso de língua de sinais aos habitantes da cidade e o social, que é a própria interação e integração da pessoa portadora de deficiência - seja qual for a pessoa e a deficiência - ao convívio em comunidade, em sociedade.
Como o editor do Educa Tube Brasil destacou em postagem recente, as tecnologias assistivas, pensadas primeiramente para facilitar e integrar pessoas com deficiência motora, visual, mental, auditiva etc, através de telas de toque (touch screen), teclado virtual, sensor de movimento, o reconhecimento de voz e outros recursos, hoje são benefícios a todas as pessoas, integradas às TVs inteligentes, aos smartphones, tablets e tudo mais.
Integradas primeiramente ao universo da educação especial, hoje fazem parte da educação para a vida e devem ter em si, este caráter de proporcionar a comunicação a todos com todos, respeitando as limitações de cada um.
Algo que tem muito a ver com os conceitos de igualdade e equidade, conforme imagem abaixo, que descobri via Twitter:



Na questão da inclusão, a igualdade pura e simples, pode não resolver a questão, necessitando a compreensão do princípio da equidade, que é oportunidade iguais, respeitando as diferenças de cada um, nivelando, não por baixo, mas pelo alto, no que a imagem é bem expressiva dessa relação.
Colocar crianças, jovens e adultos portadores de necessidades especiais em uma sala de aula pode ser uma ação de igualdade, sim. Mas sem dotar o professor de curso de capacitação para lidar com estas situações, equipamentos tecnológicos que facilitem essa interação, pessoas especializadas (monitores e/ou facilitadores) para interagir adequadamente com determinada deficiência e limitação, não é promover a equidade, tampouco a inclusão em seus aspectos humano, tecnológico, pedagógico e social.
É a soma desses fatores, que além da igualdade de oportuinidades, promove a equidade de tratamento.

quinta-feira, 12 de março de 2015

A Rolha Pedagógica: Breve reflexão sobre metodologia e tecnologia na educação




A imagem acima, de uma rolha em formato de pendrive, encontrei na internet, ao buscar imagem (AQUI), para ilustrar o texto que segue, que me foi enviado por e-mail, pelo colega e amigo Robert Betito, educador de Rio Grande, RS, Brasil, e trata-se de material que considero ótima oportunidade para abrir um debate sobre a importância da metodologia e da tecnologia na educação, principalmente considerando a primeira como a principal e a segunda como acessória, que serve para qualificar o processo de ensino-aprendizagem:

ROLHA PEDAGÓGICA

Um Supervisor visitou uma escola fundamental. Em seu trajeto observou algo que lhe chamou a atenção: Uma professora estava entrincheirada atrás de seu escritório, os alunos faziam a maior bagunça; o quadro era caótico.
Decidiu, então, se apresentar:
- Com licença, sou o Supervisor... Algum problema?
- Estou completamente perdida senhor, não sei o quê fazer com estas crianças... Não tenho lâminas de apresentações, não tenho livros, o ministério não envia sequer o mínimo material didático, não tenho recursos eletrônicos, não tenho nada novo para lhes mostrar, nem o quê lhes dizer!
O Supervisor, que era um docente de alma, viu uma rolha sobre o escritório, a tomou, e com serenidade oriental falou com as crianças:
- Alguém sabe o que é isto?
- Uma rolha! - gritaram os alunos surpresos.
- Muito bem. E de onde vem a rolha?
- Da garrafa. Uma máquina a coloca. De uma árvore. Da cortiça. Da madeira. – respondiam as crianças animadas.
- E o que dá para fazer com madeira? – continuava entusiasta o docente.
- Cadeiras. Uma mesa. Um barco!
- Muito bem, Então teremos um barco. Quem se anima a desenhá-lo? Quem faz um mapa na lousa e indica o porto mais próximo para o nosso barquinho? Escrevam a qual Estado brasileiro corresponde. E qual é o outro porto mais próximo que não é brasileiro? A qual país corresponde? Alguém lembra que personagens famosos nasceram ali? Alguém lembra o que produz esse país? Por acaso, alguém conhece alguma canção desse lugar?
E assim, começou uma aula variadíssima de desenho, geografia, historia, economia, música, etc.
A professora ficou muito impressionada. Quando a aula terminou, comovida, disse ao Supervisor:
- Senhor, nunca esquecerei a valiosa lição que hoje me ensinou. Muitíssimo obrigada!!!

O tempo passou. O Supervisor voltou à escola e procurou pela professora. A encontrou novamente encolhida atrás de seu escritório, os alunos, outra vez, em desordem total.
- Mas, professora, o que houve? Lembra de mim?
- Mas é claro, como poderia esquecê-lo? Que sorte que o senhor voltou! Não encontro a rolha. Onde a deixou?

Enrique Mariscal

Quando alguém não tem vocação para aquilo que deve realizar, nunca vai achar a rolha!


Observação do Educa Tube:

De fato, este texto serve para breve reflexão sobre a questão da tecnologia da informação e da comunicação (TIC) no ambiente escolar, sem o devido planejamento, adequação à realidade local, sem vinculação ao conteúdo a ser ministrado etc. Mais que uma ótima ferramenta e aliada neste processo, as TIC poderão ser apenas rolhas perdidas para quem já viu no computador pessoal, depois no notebook e internet, e hoje nos tablets e smartphones grande rolhas para revolucionar a educação.
O que de fato pode ser inovador é a metodologia no uso de prosaicas rolhas de cortiça ou de rolhas digitais no ambiente educacional. O próprio livro didático pode ser uma rolha ou uma bengala do mau professor.
Por esta e outras histórias, reais ou imaginadas, inspiradas em fatos reais, é que ouso dizer que o bom professor jamais será substituído por qualquer tecnologia que seja inventada, se ela for tão-somente pensada como uma rolha que substitui outra rolha e nada mais.
Inovação deverá ser primeiro pensada em termos metodológicos que incluam as inovações tecnológicas, respeitando a realidade local, de cada escola e comunidade. Sem isso, poderemos reproduzir a professora do texto, que apenas copiou literalmente o ensinamento do supervisor, sem a devida reflexão e visão das inúmeras possibilidades de uma rolha no seu fazer pedagógico, além do tecnológico.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Projeto Asphyxia: Com auxílio do Kinect, é filmado vídeo artístico de dança (a teia da vida?)




O surpreendente vídeo acima as·phyx·i·a, descobri no portal TecMundo e trata-se de criativa iniciativa feita com o auxílio do Kinect do X Box One "desenvolvido em conjunto por Maria Takeuchi e Frederico Phillips, o projeto experimental é caracterizado por um vídeo que fez uso do dispositivo da Microsoft para capturar os movimentos de uma dançarina, formando o corpo dela com inúmeros pontos, linhas e nós de acordo com os passos da música".
Conforme notícia: "A captura de movimentos foi realizada com sensores de baixo custo e quando todos os pontos foram digitalizados, o aspecto criativo do filme foi desenvolvido. Várias técnicas e simulações dinâmicas foram utilizadas usando ferramentas 3D para que o projeto chegue ao resultado final".
Atualmente, muitos dos recursos mais avançados como teclado virtual em tablets e smartphones, o próprio sensor Kinect de movimento e interação com a tela e jogo, a tecnologia de toque na tela (touch screen), foram primeiramente pensados e depois criados para inclusão de pessoas com deficiência, seja motora, visual, auditiva etc. Avanços inclusivos, pensados num grupo determinado, que passaram a ser utilizados por muitos, e, atualmente, têm modernizado a vida de todos, tornando o que antes era mera peça de ficção se tornar na mais cristalina realidade, seja em tela de LCD, cristal líquido, 3D, 4K etc.
O Kinect tem sido integrado ao mundo dos jogos eletrônicos, da arte e cultura, mas ainda precisa ser pensado em um contexto educacional, em que a mobilidade dos equipamentos seja pensada entre professores e alunos, em projetos mais dinâmicos, em que o movimento da dança, dos esportes, do teatro e outras formas artísticas e culturais sejam também integradas aos conteúdos pedagógicos. E que tablets, smartphones, câmeras digitais possam capturar, seja por vídeo, áudio, fotos os diversos projetos desenvolvidos em parceria com professores e alunos.
Diversos recursos tecnológicos envolvendo a realidade virtual e a realidade aumentada, o Kinect, e outros mais estão revolucionando os jogos e o mundo dos jogos. E não demorará muito que professores passem a se apropriar destas tecnologias, pensadas noutro contexto, e as utilizem em projetos e atividades em sala de aula, ou extraclasse.
Abaixo o vídeo com o Making Of de "as·phyx·i·a", de Maria Takeuchi:

as·phyx·i·a - Making of from Maria Takeuchi on Vimeo.



A seguir, outro projeto de Maria Takeuchi, chamado Utopia, que mais parece uma mandala digital:

UTOPIA from Maria Takeuchi on Vimeo.



terça-feira, 10 de março de 2015

A vida é feita de escolhas & escolas




O vídeo acima, A vida é feita de escolhas, é material motivacional escrito e produzido por Deivison Pedroza, e encontrei por acaso, assistindo a outro vídeo correlato, no You Tube.
Vendo o referido pensei na relação do título com o mundo em si: De fato, "a vida é feita de escolhas" e também escolas, não apenas as institucionalizadas no tempo e espaço, como a própria escola da vida, do trabalho, do amor, dos encontros e desencontros e, acima de tudo, também das não escolhas.
Nestas escolas, podemos ter tantos mestres Jedis, com seus sabres de luz, como também autoritários Darth's Vader's, da mesma forma que podemos ser bons aprendizes como Luke Skywalker ou robotizados soldados do Lado Escuro da Força.
Voltando ao vídeo em questão: "Já pensou o que você vai dizer pra você mesmo quando chegar o futuro? Será que vai gostar do resultado da vida que planejou? Será que vai ficar feliz com o que conquistou? A vida é feita de escolhas e elas podem determinar como vai ser o seu amanhã. Por isso, é tão importante pensar em tudo que faz".
Evitar, de fato, "Colocar pontos onde deveriam ter apenas vírgulas"...
Até prova em contrário, "É você o grande chefe da sua vida, do seu futuro. Portanto, é quem sabe quando deve melhorar ou fazer um up grade. Se demita da mesmice, da preguiça, da má vontade, dos erros, se valorize, se elogie, se critique. Faça isso ou alguém irá fazer por você. A sua imagem amanhã é o que você fez ontem".
Ainda que só motivação não é necessário para seguir em frente, devendo haver capacitação, formação continuada, troca de saberes, faz-se necessário reconhecer o papel de certas escolhas e escolas em nosso viver.
E por escolas, não somente instituições educacionais, mas as chamadas "aprendizagens invisíveis" que temos com amigos, vizinhos, colegas, ilustres desconhecidos, que direta ou indiretamente nos ensinam com seus atos, conselhos, apoio, troca de experiências...
Cada vez mais é possível a educandos e educadores fazer escolhas e serem influenciados por diversas escolas de ensino e aprendizagem, além das tradicionais, e blogs e portais educacionais são alguns desses espaços extraclasse, sempre de portas abertas, para mestres Jedis ou interessados aprendizes.

Para conhecer um pouco mais sobre Aprendizagem Invisível, basta clicar no link abaixo:

Aprendizagem Invisível: Como aprender apesar da escola?

segunda-feira, 9 de março de 2015

A Máquina do Abraço, de Temple Grandin (autismo, tecnologia, inclusão e educação)




O vídeo acima Mulher consegue vencer autismo com máquina do abraço nos EUA, foi indicação da amiga Alessandra Rios Simões Miranda, de Rio Grande, RS, Brasil e trata-se de reportagem sobre a vida de "Temple Grandin [que] nasceu com autismo grave. Em uma época na fazenda, a partir da vacinação das vacas, ela criou a máquina do abraço. Hoje, ela tem pós-doutorado em veterinária e já consegue abraçar".
A afetividade é algo essencial em qualquer relação humana, e um fator preponderante na educação, principalmente na educação especial.
Como o vídeo declara afeto da família, ajuda profissional de um terapeuta e apoio de professores e escola podem muito auxiliar nessa interação, integração e inclusão.
Grandin convivendo com animais descobriu que pensa com imagens. Sua máquina do abraço foi pensada a partir da observação do método de vacinação do gado, para sentir a pressão, como uma simulador. Temple, já foi destacada pelo Educa Tube Brasil, em 10/11/2010, por conta de ótima palestra feita ao TED, intitulada "O mundo necessita de todos os tipos de mentes". Nesta postagem, link abaixo, "Temple Grandin, diagnosticada com autismo na infância, fala sobre como a sua mente funciona — compartilhando a sua habilidade de “pensar em imagens”, que a ajuda a resolver problemas que cérebros neurotípicos não conseguiriam. Ela traz à tona que o mundo precisa de pessoas com o espectro autista: pensadores visuais, pensadores em padrões, pensadores verbais e todos os tipos de crianças espertas e inteligentes."

O MUNDO NECESSITA DE TODOS OS TIPOS DE MENTES

Abaixo filme longa-metragem que conta a vida de Temple Grandin, interpreatada pela atriz Claire Danes:

TEMPLE GRANDIN - O FILME (Dublado)

E para completar esta postagem, por falar em "Máquina do Abraço", nada como conhecer um belo livro do escritor uruguaio Eduardo Galeano, chamado de O Livro dos Abraços, que pode ser lido em versão em PDF, link a seguir:

O LIVRO DOS ABRAÇOS, de Eduardo Galeano

domingo, 8 de março de 2015

O pequeno resgate: Quando o trabalho é em equipe, os desafios são mais facilmente transpostos




O vídeo acima, atribuído a Zoran Zox Pavlovic, encontrei no Facebook da amiga Joana Leiria, de Rio Grande, RS, Brasil e serve a uma pequena reflexão social.
O que parecia inicialmente mero exibicionismo de um jovem para seus amigos, ao descer uma ponte pelo caminho mais difícil, logo evidencia uma ação solidária, de resgate de um cão, que provavelmente tenha caído lá embaixo.
Como diz a sabedoria popular: descer é fácil. Entretanto, seu retorno com o cão precisou contar com a ajuda - trabalho coletivo - de seus amigos, seja para pegar o animal, como para auxiliar ao salvador na escalada.
Um pequeno exemplo de como os desafios, por maiores que sejam, podem ser mais facilmente transpostos, quando há espírito solidário e de equipe. Algo que os educadores precisam melhor explorar com seus alunos.

sábado, 7 de março de 2015

Resposta adequada à pergunta repetitiva e mal elaborada (música e jornalismo)




O vídeo acima Amarante dando lição a um repórter medíocre!, descobri por acaso na rede social, e trata-se de entrevista com Rodrigo Amarante, integrante da banda Los Hermanos, durante festival de Inverno de Conquista, quando um repórter despreparado faz a mesma pergunta sempre e recebe uma resposta BRILHANTE...
Algo para se refletir sobre o despreparo, não apenas de jornalistas, mas de qualquer profissional que age de forma preguiçosa, como Amarante diz, ao não pesquisar primeiro e sair comentando ou perguntando na base do "achismo", do ouviu falar, desinformando mais do que informando.
Rodrigo, com paciência, educação e inteligência rebate cada questionamento leviano, reiterado várias vezes por alguém que de fato não fez o dever de casa. Podemos evitar isso nos estudos, trabalho e convívio social, evitando emitir opinião sobre o que desconhecemos ou que sabemos apenas por fontes nem sempre qualificadas.
Há quem faça a crítica pela crítica, sem a devida autocrítica nem o conhecimento de causa. A postura é sempre de instigar uma falsa polêmica. Quantas vezes já lemos manchetes que selecionam uma frase dentro de um contexto e a descontextualizam, como se fosse uma celebridade que diretamente acusasse alguém, quando muitas vezes foi instigada pelo entrevistador a dizer indiretamente o que desejam para alimentar uma falsa polêmica.
Jornalismo baseado na polêmica, diz Amarante, que confronto o repórter perguntando se ele, ao afirmar que SEMPRE é pedido a canção Ana Júlia, se o rapaz já assistiu show de Los Hermanos. A negativa do profissional faz Rodrigo ser irônico: E este sempre vem de onde?
Como orientador de projetos de aprendizagem utilizando TIC, mídias e redes sociais, SEMPRE aconselhei a meus orientandos (professores da rede pública) que ao elaborarem seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), que evitassem fazer AFIRMAÇÕES generalizantes ou reducionista, sem a devida COMPROVAÇÃO E JUSTIFICATIVA do que afirmavam. Afirmar e não justificar tal situação, sem a devida comprovação, passa a ser opinião particular e não estudo de caso, pesquisa efetiva ou investigação de uma indagação.
Incentivar a filhos e alunos checarem informações é essencial, seja no mundo virtual como no real, para evitar constrangimentos de terceiros ou de nós mesmos, como o vídeo em questão bem ilustra.
Mais que isso, todo educador - seja pai ou professor - deve incentivar o filho e aluno a argumentarem, defenderem seu ponto de vista, amparado em dados, pesquisa, leituras, trocas de ideias, e também reconhecimento quando estiverem equivocados ou repetitivos, sem o devido conhecimento de causa.
Abaixo, canção Último Romance, de Los Hermanos para aqueles que desconhecem essa banda larga do rock nacional:



sexta-feira, 6 de março de 2015

O Xis da Questão: o amor verdadeiro não tem nenhum tipo de rótulo ou distinção




O vídeo acima Diversity & Inclusion – Love Has No Labels (Diversidade e Inclusão - O Amor Não Tem Rótulos), foi indicação indireta, via Twitter da colega e amiga Egui Branco, educadora de Curitiba, PR, Brasil e editora do blog Just Egui, destacada pelo portal VÍDEOS VIRAIS e trata-se de campanha para o "Valentine's Day 2015", o Dia dos Namorados, nos EUA.
De fato: "O amor não tem gênero. O amor não tem raça. O amor não tem deficiência. O amor não tem idade. Se você pensa assim, compartilhe esse vídeo" que mostra de forma didática, através de imenso telão que apresenta o Raio X de diversos casais, em que lá no fundo,a pesar das diferenças de cor de pele, religião, culturas, deficiências, orientação sexual e tudo mais, são todos iguais em essência, mesmo que tenham diferenças na aparência.
O preconceito, a discriminação e a intolerância são todos filhos do desconhecimento, da desinformação e ninguém deve ser impedido de amar, por conta de diferenças de opinião.
Normalmente, sem querer generalizar, são justamente pessoas que não sabem amar uns aos outros como a si mesmo, que só amam a si mesmo de forma egocêntrica fazem que os demais vivam e vejam o mundo com seus olhos míopes, no sentido ético e moral e não no sentido visual deste termo. Sem precisar rotular ninguém...
Trabalhar com diversidade e adversidades, é um nobre exercício de alteridade, de se colocar no lugar do outro, de vê-lo no Raio X da convivência social.
O amor verdadeiro não pode ser impedido por conta de aparências que não alteram a essência do ser humano...
Abaixo, videoclipe com a canção Same Love, de Macklemore e Ryan Lweis e participação de Mary Lambert, que ilustra o vídeo acima e trata de tema similar (do respeito à união entre pessoas que se amam, não importando as diversidades e adversidades), como se fosse um curta-metragem.



quinta-feira, 5 de março de 2015

A capa da invisibilidade: da ficção (literatura e cinema) à dura realidade das ruas




O vídeo de arrepiar, logo acima, The Cloak of Invisibility (A Capa de Invisibilidade), descobri visitando o portal Hypeness e trata-se de "criativa e impactante campanha promovida pela Casa do Zezinho, instituição que cuida de 1.500 crianças, jovens e adultos e que pretende utilizar o valor do crowdfunding - campanha de financiamento coletivo - (a meta é de US$ 30 mil) para aumentar suas atividades e expandir as 'vagas' em 12%". Vejam AQUI link para doação.
De repente, supostamente, cientistas conseguem realizar em laboratório um antigo sonho da humanidade - A Capa de Invisibilidade -, já tratado na ficção pela literatura (Harry Potter) e o cinema (Jasão e o velocino de ouro, entre outros), e presente na dura realidade das ruas de quase todas as cidades, mundo afora.
Um ótimo material para refletir com pais e filhos, professores e alunos sobre a real invisibilidade que existe ao redor, quando passamos por pessoas morando enroladas em trapos e simplesmente não a enxergamos.
Com todo o avanço tecnológico, chega a ser paradoxal que ainda existam pessoas morando nas ruas, invisíveis aos olhos de quem vê mas não enxerga; Principalmente, pelos olhos e ouvidos do poder público, em geral, que tem câmeras instaladas em toda parte, de governos que mandam sonda para ver se tem vida inteligente em Marte e tudo mais, mas que muitas vezes, problemas sociais precisam de ações como esta de financiamento coletivo para poderem auxiliar ao próximo.
Conheçam, no link a seguir, a Casa do Zezinho, instituição que cuida de 1.500 crianças que já foram invisíveis:

CASA DO ZEZINHO

Veja vídeo apresentação da referida instituição:



Educador, faça cópia de segurança de seu blog educacional





A imagem acima, da área pública do blog Educa Tube Brasil serve para ilustrar a necessidade que todo educador e blogueiro educacional deveria ter de, periodicamente, fazer cópia de segurança (Back up) de sua produção digital.
É algo simples e que recomendo, pois eventualmente, caso ocorra alguma problema de acesso à área de edição do blog, é possível entrar no BLOGGER do Google - ferramenta gratuita de criação de blogs - e criar um novo, com o arquivo de back up armazenado no computador, em pen drive, na nuvem.
Quem usa Wordpress, deve haver um recurso semelhante nas Configurações do mesmo.
O procedimento é simples, rápido e eficiente, basta seguir o passo a passo com as imagens capturas da tela (via print screen):



Acima, primeira ação é ao entrar na área de edição do blog, no painel de controle, esclher a opção CONFIGURAÇÕES, conforme seta indicativa na cor vermelha.



Depois, basta escolher no menu, a opção OUTRO.



Em seguida, vá no alto da página de configurações e escolha a opção EXPORTAR BLOG. Não se preocupe, os dados originais continuarão em seu blog, e é feita apenas uma cópia de segurança para ser exportada para além do Blogger.


Após, clica na opção FAZER DOWNLOAD DO BLOG, e aguarde.



Por fim, se usar navegador Firefox Mozilla, é só clicar no alto da página na opção de DOWNLOADS, de acordo com imagem acima, e lá estará armazenado um arquivo, com a data e a extensão XML, com todas as postagens já publicadas em seu blog.
Quem usa outro navegador (CHrome, Internet Explorer etc), poderá localizar este arquivo na pasta de DOWNLOADS do computador.
Repita este procedimento periodicamente, para manter um arquivo atualizado de toda a sua produção, pois, caso ocorra algum problema com o blog, é possível criar um novo, para, desta feita, IMPORTAR o arquivo de segurança para seu novo blog.
Um cuidado simples e necessário àqueles que fazem do blog mais que um jornal virtual, um veículo de interação com alunos, outros professores e a comunidade escolar em geral.
Faço semanalmente uma cópia de segurança que deixo armazenada no computador e também na nuvem (One Drive) de minha conta de e-mail. Recentemente, por conta de propaganda indesejada em um de meus blogs, que impede dos visitantes acessarem seu conteúdo, tive que criar um novo e efetuar este procedimento de IMPORTAR conteúdo de cópia de segurança, tempo atrás EXPORTADO para a nuvem.
Sem isto, todo um material produzido durante oito anos, estaria talvez irremediavelmente perdido. Não custa prevenir. Fica o conselho, então.

Observação: Para visualizar melhor as imagens acima, basta dar 2 cliques sobre cada uma para sua ampliação.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Anísio Teixeira: Educação não é privilégio (documentário na TV Escola MEC)




O vídeo acima Anísio Teixeira: Educação não é privilégio, descobri visitando a Videoteca do portal da TV Escola MEC, e trata-se de documentário da "Série Educadores", do referido portal.
Ótimo material sobre um dos grandes pensadores da educação brasileira.
E de fato, educação não pode ser vista como privilégio de alguns. Tampouco como algo obrigatório, pura e simplesmente, como um sistema padronizado, sem levado em conta os diversos aspectos de espaço, tempo, infraestrutura, gerenciamento, formação etc, que envolvem o ato de educar.
Abaixo, sinopse documentário que pode ser assistido também no portal, copiado vídeo pra blog e site, ou feito download:

Sinopse

O documentário revela a vida e a obra de Anísio Teixeira, advogado, escritor e educador nascido no município baiano de Caetité, em 12 de julho de 1900. O objetivo principal é explorar a mais revolucionária realização desse grande educador: a luta por uma escola pública de qualidade e a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, mais conhecido como Escola Parque. A narrativa é construída por meio de um grande acervo de imagens de vídeos, filmes de arquivo, fotografias e documentos, além de depoimentos de filhos, amigos e especialistas.

A seguir, link para o acervo de vídeos da TV Escola MEC:

VIDEOTECA - TV ESCOLA MEC

"Seja Meus Olhos - Empreste seus olhos para o cego": aplicativo de inclusão social


Be My Eyes - helping blind see from Be My Eyes on Vimeo.


O vídeo acima Be My Eyes - Helping Blind See (Seja Meus Olhos - Ajudando um cego a ver), descobri na rede social e trata-se de ótimo aplicativo, que como o nome indica, auxilia a pessoas com deficiência visual a poderem se situar, ler e conhecer locais, por conta de ajuda à distância de amigos, via smartphone. Torna o celular em guia e leitor eletrônico.
Uma criativa ideia de tornar a tecnologia da telefonia móvel como agente de inclusão social.
E o mais interessante é que o aplicativo está disponível para download gratuito para iPhones, via iTunes, conforme link abaixo:

Be My Eyes - Helping Blind See (download free)

Uma bela iniciativa de solidariedade e cooperação, conectando pessoas via tecnologia, em que faz de alguém distante - no espaço físico, mas próximo via mundo virtual - os olhos de quem não pode enxergar.
Para saber mais sobre o app Be My Eyes, acessem os link abaixo:

BE MY EYES - PORTAL


Conforme apresentação do vídeo a seguir, Be My Eyes - Lend your eyes to the blind (Seja Meus Olhos - Empreste seus olhos para o cego), no Vimeo: "Seja os olhos para uma pessoa cega que necessita de ajuda remotamente, através de uma conexão de vídeo ao vivo, se você é cego e for avistado ou ser assistido pela rede de usuários com visão".

Be My Eyes from Be My Eyes on Vimeo.


Abaixo, endereço para seguir informações sobre o aplicativo nas redes sociais:

facebook.com/bemyeyes.org
twitter.com/bemyeyes

terça-feira, 3 de março de 2015

Memória fotográfica e Cubo de Rubik




O vídeo acima Photographic memory (memória fotográfica), encontrei na rede social e trata-se de incrível desafio de um jogo que de olhos vendados e pequenos instantes pra memorizar o famoso Cubo de Rubik, torna a ser vendado os olhos e consegue em menos de um minuto (42 segundos) encaixar os seis lados coloridos. Se já de olhos bem abertos é uma façanha, imaginem de olhos tapados, contando apenas com a memória fotográfica para concluir em tão reduzido tempo algo que parece tão simples para uns, e tão complexo para outros.
Assim funciona o processo de ensino-aprendizagem em que temos numa turma múltiplos talentos, cada qual com seu tempo particular: uns lentos, outros medianos, outras velozes.
Maior desafio do que de olhos vendados resolver o cubo de Rubik em menos de um minuto, é o professor diante de uma turma de 25, 30, 40 alunos, cada qual com seu tempo de aprendizagem, organizar uma boa prática educacional que respeite o ritmo de um grupo tão diverso.
O melhor caminho é pedir a colaboração destes alunos mais velozes na interação com alunos mais lentos em determinada atividade. Provavelmente aqueles alunos que tem maior velocidade de raciocínio matemático, nem sempre tem mesma desenvoltura em atividades envolvendo interpretação de texto, produção textual, desenho, etc. Até existem os superdotados, mas são uma minoria, e estes também podem auxiliar o professor na sala de aula, como um monitor. Todos acabam aprendendo com todos.
Incentivar uso de jogos antigos como o do Cubo de Rubik, da memória, ludo, xadrez, dama, vareta, dominó, etc, além de jogos eletrônicos é uma ótima possibilidade de trabalhar outros conteúdos, competências e habilidades. E se contar com atividades inter e multidisciplinares com outros colegas, seja de artes, história, geografia, matemática, português etc, melhor ainda. Amplia o leque destas possibilidades.

segunda-feira, 2 de março de 2015

MateMágica: Alunos da UnB criam brinquedos com material reciclável para ensinar lógica através de passes de mágica




O vídeo acima Os segredos da magia: andar em cima da água, que mostra o famoso "Mister M" desvendando os truques que todo bom mágico tem (no caso, utilizando estruturas de acrílico transparente e ilusão de ótica) é meramente ilustrativo de notícia que trata do uso da magia na matemática (MateMágica?), descobri via rede social a respeito de projeto de Alunos da UnB que criam kit de mágica para ensinar matemática e concorrem a prêmio internacional, vide imagem abaixo:



Conforme notícia do portal Último Segundo, que reproduzo a seguir:

Grupo de estudantes criou brinquedos feitos com material reciclável para ensinar lógica através de passes de mágica

Thaís Queiroz, João Sigora e Guilherme Ávila estão de malas prontas para Dubai, nos Emirados Árabes. O grupo de estudantes vai representar a Universidade de Brasília, nos dias 13 e 14 de março, na etapa regional do Hult Prize.
“O nosso projeto foi selecionado entre mais de 20 mil inscritos no mundo todo”, comemora Guilherme, formado em Economia e mágico profissional. João é formado em Relações Internacionais pela UnB e Thaís cursa doutorado em Relações Internacionais na universidade.
Guilherme conta que, desde novembro do ano passado, quando o trio decidiu se candidatar ao prêmio, foi pensada uma solução barata e viável para assegurar o desenvolvimento cognitivo das crianças em idade pré-escolar que vivem em favelas. Os estudantes da UnB Thaís Queiroz, João Sigora e Guilherme Ávila concorrem a prêmio em Dubai Divulgação/Secom UnB.
A proposta do grupo é usar a mágica como ferramenta pedagógica. “Pensamos em brincadeiras pedagógicas associadas à mágica que utilizem pouco ou nenhum material. São brinquedos simples, feitos de materiais recicláveis, a serem vendidos em mercearias por 60 a 80 centavos cada”, explica.
"Em comunidades em que famílias vivem com menos de 2 dólares por dia, a gente vende ideias", diz. "Por meio da brincadeira, é possível ajudar a desenvolver inteligências múltiplas nas crianças, como raciocínio lógico e habilidades linguísticas", completa.


Adinkra

Ainda em desenvolvimento, o produto já tem nome: Adinkra. Remetendo à cultura de matriz africana presente na sociedade brasileira, a palavra possui diversas simbologias e significados, como força e humildade. "O nome foi sugerido por Thaís, que já trabalhou em diversos projetos sociais no Brasil e no exterior", conta Guilherme.
A etapa final do prêmio acontece em Nova Iorque, quando será selecionado o melhor projeto educacional para crianças de 0 a 6 anos. O vencedor receberá US$ 1 milhão para desenvolver o projeto.
Patrocinado pelo ex-presidente americano Bill Clinton, o Hult Prize busca acelerar startups na área social. “A cada ano, um tema diferente é escolhido pelo próprio Clinton”, diz Guilherme.


Observação 1: Não foi possível conhecer detalhes do projeto, apenas sua ideia central, mas estaremos pesquisando seus desdobramentos e aguardando a socialização desta magia, como fe\ "Mister M", para que não seja apenas um truque sem solução. Enquanto isso não acontece, recomendo, além de uma postagem que trata deste tema O MÁGICO E O ILUSIONISTA NA EDUCAÇÃO, de autoria do editor deste blog.

Observação 2: O Educa Tube indica logo abaixo, link com outras postagem publicadas neste blog, cujo tema tem a ver a Mágica e/ou a Matemática:
MÁGICA E EDUCAÇÃO

MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO