quinta-feira, 30 de abril de 2015

Apenas o essencial faz a vida valer a pena


Lembrando Rubem Alves, Suassuna e João Ubaldo.Impossível não ficar mexido e emocionado com essas palavras de sabedoria suprema apresentadas pelo mestre Abujamra.Texto: Ricardo Gontijo

Posted by Catraca Livre on Quinta, 24 de julho de 2014


O vídeo acima, Texto de Mário de Andrade, escritor e poeta brasileiro, autor de Macunaíma, entre outros grandes escritos, e que descobri no Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora de Rio Grande, RS, Brasil.
Uma bela interpretação do ator e diretor Antônio Abujamra, falecido em 28/04/2015, repentinamente, aos 82 anos de idade, enquanto dormia.
Um texto atual para tratar de relacionamentos em grupo; para valorizar o coletivo frente ao individualismo; para destacar a importância da essência diante das falsas aparências etc.
Como bem declarou Mário de Andrade, na voz de Antônio Abujamra: "Detesto pessoas que não debatem conteúdos, apenas rótulos", e hoje em dia, a maioria dos desentendimentos nas redes sociais, sejam digitais ou não, são frutos da superficialidade das coisas e gentes, sem o devido aprofundamento de um contexto em que ambas estão inseridas. Cabe ao professor contextualizar todo conteúdo e conceito para evitar mal entendidos; incentivar à pesquisa de mais de uma fonte de informação, para evitar equívocos; de estimular o debate de ideias e a criticidade do aluno.
Como finaliza o texto, "(...) apenas o essencial faz a vida valer a pena, e para mim, basta o essencial". Um fato, pois diante da superficialidade das coisas e gentes, buscar a essencialidade de ambas é uma necessidade, através da interação, da apresentação de conteúdo que permita o debate, as trocas, a colaboração entre professores e alunos.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Paredes que se movem: O futuro dos apartamentos e da educação?




O vídeo acima Pop Up Apartment: an interactive flexible house + ready prototype (Pop Up Apartamento Pop Up: Uma casa flexível interativa + protótipo pronto), descobri via Twitter da amiga Elenara Stein Leitão, arquiteta de Porto Alegre, RS, Brasil e editora do ótimo blog Arquitetando Ideias.
A expressão "Pop Up", lembra aqueles livros de abrir e montar que crianças e jovens adoram. Como um jogo Lego em 3D e tamanho gigante.
No caso do vídeo em questão, trata-se, conforme destaca Elenara, de:

"Apartamentos conceituais onde os espaços vão sendo usados de acordo com as conveniências é a proposta desse projeto da equipe de design Hyperbody de TU Delft, na Holanda.
A ideia básica é de um espaço único de 50 m2 que possa se mover de acordo com as necessidades.
Mover? Como assim? Através de um motor que fica sob o piso e que faz com que as paredes se movimentem e criem o espaço que se precisa. Tudo está em constante mudança, paredes, móveis, pessoas, vida...e tudo controlado por aplicativos de smartphones".


Imaginem só, espaços móveis de interatividade, não apenas na sala de casa, mas na sala de aula, em que painéis pudessem sem deslocados de lá pra cá e de cá pra lá, promovendo a mesma portabilidade e mobilidade que os equipamentos eletrônciso sem fio permitem aos jovens.
Realmente, algo muito hightec, ainda mais quando nem conseguimos imginar como será a própria tecnologia do futuro, diante dos cada vez maiores avanços tecnológicos que deixam o que era moderno hoje, ultrapassado em questão de poucos meses. O notebook nem bem foi incorporado ao ambiente escolar e já veio o tablet, logo virão outras novidades tecnológicas, requerendo cada vez mais avanços também metodológicos, na questão do tempo e espaço educacionais.
Mas é também uma genial ideia, de levar em conta um pequeno espaço, promovendo as múltiplas possibilidades de uso, respeitando a luminosidade do dia, em que são distribuídas certas divisórias, como a da noite, da mesma forma, o meio ligado ao ambiente que se deseja, adaptando-o à necesidade de cada momento. Algo para instigar, não apenas arquitetos de construções de moradias, mas aos "arquitetos" de construções do conhecimento, nas escolas. Como um jogo de montar uma aula, conforme a necessidade daquela disciplina e/ou conteúdo programático.
Esse apartamento do futuro é um protótipo, movido por motores e aplicativo, requerendo uma experimentação. A sala de aula do futuro, os motores de sua utilização devem ser os professores e alunos, e os aplicativos que movem estes, muitos estão aí disponíveis, bastando uma pesquisa e imaginação de como usá-los no cotidiano escolar. São inúmeras as possiblidades, sejam na questão da inclusão digital, seja na mobilidade de fazer uma sala de aula, qualquer lugar: uma saída de campo em torno da escola, numa biblioteca pública, num parque etc
Há que se pensar a questão da mobilidade humana, seja do mobiliário, que permita usos variados, racionalizando inclusive pequenos espaços. Pensar a mobilidade do próprio tempo e espaço escolares, através de outras formas de interação em sala de aula, dentro da escola e fora dela... A criatividade poderia ser incentivada, nas interações entre professores e alunos, pensando formas conjuntas de utilização desses tempos e espaços de convívio social, educacional e tecnológico.
Não sabemos sequer como será a internet do futuro, mas esperamos que a escola mude um pouco seu espaço, para que não continue a reproduzir seu padrão de fundação, lá no século XIX, e ainda arquitetonicamente tão fiel ao tradicional, ao formal, sem a devida mobilidade e portabilidade que as tecnologias eletrônicas já permitem aos alunos, fora das austeras salas de aula.
Mais que um exercício de iamginação, o vídeo acima nos permite pensar conceitos como portabilidadem, mobilidade, modernidade, tecnologia, metodologia, tempo, espaço, interatividade, convergência etc.
Como escreveu Elenara Stein Leitão em seu blog: "Um arquiteto tenta projetar espaços com razão e sensibilidade. Tenta transformar sonhos de vida em paredes e cores, luzes e nuances que se tornarão realizáveis com o passar das horas de um dia. Um arquiteto tenta conceber aquilo que se antevê apenas em sonhos".
O educador, seja pai ou professor, precisa ter essa concepção de intervenção, na "arquitetura" do tempo e espaço de seus filhos e alunos, antevendo o futuro, e projetando neles sonhos possíveis de realização, a partir de seu experi~encia de vida, sensibilidade e dinâmica de grupo.

Posteriormente à publicação desta postagem, encontrei outro vídeo que dialoga om a ideia de mobilidade do espaço, no vídeo abaixo, que ecncontrei no portal eCycle, com a proposta de eco design ou um "Design inteligente faz [que] espaço minúsculo ser multifuncional" e que remete a ideia também de um design educacional. Se o design instrucional é um conceito de tornar mais acessível o espaço virtual, esse design educacional, deveria ser formas de tornar o espaço físico em algo mais dinâmico, agradável, motivador e instigante. Veja que interessante ideia de tornar um espaço único em um ambiente múltiplo (sala de visitas, cozinha e quarto de dormir) com um simples uso de divisórias móveis e móveis embutidos:

ALL I OWN HOUSE by PKMN Architectures from PKMN [pac-man] on Vimeo.


O vídeo acima, encontra-se no portal Vimeo, intitulado de All I Own House (Tudo o que tenho casa) que, conforme o portal eCycle, a ideia é do "estúdio PKMN Architectures, da Espanha, [que] bolou um espaço interno de uma casa com cômodos ajustáveis. A organização lembra muito a de certas bibliotecas, em que uma estante precisa ser empurrada para liberar espaço. No projeto, as estantes foram feitas com madeira leve e colocadas sobre trilhos. Dessa forma, o mesmo espaço pode servir para receber visitas, dormir em uma confortável cama ou cozinhar".
Algumas escolas utilizam a sala de vídeos, o teatro, a própria biblioteca como esse espaço de múltiplas interações e adaptações.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Poema em Movimento: Um pequeno momento de grande criatividade


Poema em movimento

"Todo abismo é navegável a barquinhos de papel" Guimarães Rosa

Posted by Paradoxos on Sábado, 4 de abril de 2015


O vídeo acima, Poema em movimento, disponivbilizado no Facebook atavés da página Paradoxos, indica que o referido curta foi filmado no Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo ao fundo a música Utada, com o piano de Michael V. Corpus, e além disso, divulgada na rede social, com a citação atribuída ao escritor João Guimarães Rosa "Todo abismo é navegável a barquinhos de papel".
Um exmeplo de criatividade ecom poucos recursos: alguns barquinhos de papal com algumas palabvras escritas, uma câmera e umabela música e de fato está feito um pequeno poema em movimento.
A simplicidade e beleza podem ser atingidas com coisas que não demandem muito tempo (o vídeo possui apenas 58 segundos), nem grande investimento (uma câmera digital e a inserção de um arquivo de áudio).

domingo, 26 de abril de 2015

Salvando um reino não tão distante e a "ausência de perspectiva histórica"


ما تفسيركم لهذا المقطع المثير على الواقع؟!

Posted by ‎د. علي العمري‎ on Sábado, 3 de janeiro de 2015


O vídeo acima, que intitulei Salvando um reino não tão distante, descobri via Facebook da colega Wanessa de Castro, educadora de Brasília, DF, Brasil, e trata-se de um curta-metragem de animação que serve a diversas reflexões.
Uma delas, em sentido amplo, do desencanto que todos passamos em certo momento da vida, por conta da dedicação e riscos que assumimos em favor de terceiros, nem sempre reconhecidos e, às vezes, por um pequeno deslize, tudo é mal interpretado, não nos é dado o "benefício da dúvida" e já saem criticando sem ver todo o contexto.
Em sentido estrito, pensando a figura do educador - seja pai ou professor -, é aquele sentimento de que por mais se tente defender pontos de vista, em prol do reino do conhecimento, há muitas vezes a "ausência de perspectiva histórica", termo cunhado pelo jornalista Léo Gerchmann, que refere-se aquele sentimento decorrente das apressadas críticas feitas também por conta de um texto, uma atitude, sem analisar todo um contexto, toda uma trajetória.
Hoje, todos têm opinião sobre tudo, principalmente nas redes sociais, analisar as consequências, nem sempre às causas, por isso mesmo discutíveis teses, como diminuição da maioridade penal e outras, encontram defensores com a devida "ausência de perspectiva histórica", preferindo remediar do que prevenir.
Um pequeno vídeo para uma ampla reflexão social.

sábado, 25 de abril de 2015

A química na sua vida: Como ensinar a química no cotidiano




O incrível vídeo acima A química na sua vida, descobri ao visitar o ótimo blog Química, Meio Ambiente e Edificações, da professora Luciane Kawa, de Ponta Grossa, PR, Brasil que é Química Especialista em Meio Ambiente, Sustentabilidade e Psicopedagogia.
Um rico material para demonstrar, visual e didaticamente, como a química está em toda parte, demonstrando suas inúmeras possibilidades na educação e na sociedade.
Conforme a apresentação da prof. Luciane Kawa, em seu blog, que tomo a liberdade de reproduzir aqui:

"Ensinar a partir do cotidiano do aluno é muito mais do que exemplificar, ou fazer nosso aluno relatar suas experiências e procurar relacionar com o conteúdo trabalhado.
É problematizar os conteúdos, é tornar o aprendizado uma experiência vivida, investigando situações reais, a partir dos conteúdos químicos pertinentes, tornando o conteúdo interessante e instigando a compreensão deles.
Uma das maneiras de se fazer isso, é a aprendizagem por meio de projetos, onde a vontade de aprender é alimentada pela curiosidade de descobrir. A disciplina é chata, ou difícil se o aluno não vê a sua utilidade no cotidiano, mas se ele é estimulado a refletir sobre diversos temas relacionados à química e ao seu cotidiano, outros questionamentos irão surgir, sobre outros e outros temas, e junto o gosto pela disciplina, o prazer da descoberta e da investigação.
A dificuldade de promover o aprendizado dessa forma, está no desafio do professor estar preparado para o inesperado, esse é o grande desafio da educação e do ensino de qualidade"
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O Educa Tube Brasil recomenda aos seguidores e visitantes, visitar o blog QUÍMICA, MEIO AMBIENTE E EDIFICAÇÕES, por conta de seu amplo acervo, pela variedade de temas e pelas inúmeras possibilidades de uso, não apenas por professores de química, mas em projetos inter e multidisciplinares, a partir de temas transversais como meio ambiente, sustentabilidade, tecnologia e sociedade.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Queridas Gerações Futuras, Desculpe (Música, Educação e Meio Ambiente)




O vídeo acima, Dear Future Generations, Sorry (Queridas Gerações Futuras, Desculpe), encontrei na rede social e trata-se de um clipe do rapper Prince EA, que mescla ativismo com arte e tecnologia, pois além do discurso em favor de um futuro melhor para as crianças e para todos, há música incidental e efeitos visuais, como se fosse uma moderna apresentação de slides.
"Queridas Gerações Futuras, Desculpe", como o próprio nome indica, é um pedido de desculpas antecipado pelos prejuízos causados às gerações passadas e a atual, pelo possível legado prejudicial aos nossos filhos, netos e os que vierem depois de nós...
A música, em especial, e a arte, em geral, são linguagens universais que tocam, movem e comovem as pessoas, mundo afora. Há que se buscar uma linguagem que toque o coração, se à razão, parece às vezes impossível de sensibilizar, conscientizar. E, parece-me, que tocar ao coração das futuras gerações, que serão os que herdarão de nós este panorama não muito alentador, poderá ser um caminho de reverter um caminho e um modelo civilizatório que demonstra sua exaustão. O clima, os ecossistemas, a própria Nave Mãe Terra indicam sinais de cansaço. Investir em nosso patrimônio sentimental, que são os jovens, as crianças, os adultos do futuro, que precisarão tomar certas decisões, é uma das melhores estratégias para essa correção de rota de colisão com o meio ambiente da única casa que habitamos.
Um vídeo criativo, que mescla palavras chave, em tamanho grande, destacando ideias e deixando uma mensagem, e que faço um link com a postagem “Não herdamos a Terra dos nossos ancestrais, emprestamos das nossas crianças”, de Sam Shiraishi, editora do blog A VIDA QUER, inspirada em um provérbio dos nativos norte-americanos, que tomo a liberdade de reproduzir a seguir, pois vai ao encontro do referido vídeo.
De fato, "Não herdamos a Terra de nosso ancestrais", visto que a terra é de todos e não de alguns. E serão nossas crianças que, nossa corrida de revezamento de dias, meses e anos, que receberão de nós esse bastão.
Ainda dá tempo de reverter as prevsões mais sombrias, e um desses ca inhos é, de fato investir nas gerações futuras.
Como escreveu o educador e escritor Rubem Alves: "Que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento de futuro..."
Abaixo, outro vídeo do rapper Prince EA, Working to Live or Living to Work? (Trabalhando para viver ou vivendo para trabalhar?)



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Precisamos de "poetas, visionários, realistas de uma realidade maior"


"Acho que tempos difíceis estão chegando, quando desejaremos as vozes de escritores que possam enxergar alternativas para o modo como vivemos agora (...) Vamos precisar de escritores que possam lembrar a liberdade - poetas, visionários, realistas de uma realidade maior."No final do ano passado, Ursula Le Guin ganhou a 'Medal for Distinguished Contribution to American Letters', a mais importante honraria concedida pela Fundação Nacional do Livro dos EUA. A autora fez um discurso emocionante - se você ainda não viu, vale a pena cada minuto (agora com legenda em português):

Posted by Editora Aleph on Quinta, 16 de abril de 2015


O vídeo acima, Premiação Literária, foi indicação dos colegas e amigos Ana Beatriz e Robson Freire, via Facebook, e trata-se fala de "Ursula Le Guin [que] ganhou a 'Medal for Distinguished Contribution to American Letters' [no final de 2014], a mais importante honraria concedida pela Fundação Nacional do Livro dos EUA".
A autora fez um discurso emocionante contra os escritores realistas que, segundo ela, durante 50 anos ganharam todos os prêmios e em favor dos escritores da imaginação, que escrevem fantasias e ficções científicas, declarando que "Acho que tempos difíceis estão chegando, quando desejaremos as vozes de escritores que possam enxergar alternativas para o modo como vivemos agora (...) Vamos precisar de escritores que possam lembrar a liberdade - poetas, visionários, realistas de uma realidade maior", destacando ainda que "Precisamos de escritores que saibam a diferença entre a produção de um bem de mercado e a prática de uma arte"; "precisamos imaginar territórios reais para as esperanças" e que "resitências e mudanças ocorrem na arte", como parte desse enfrentamento a um realismo mercadológico, que visa mais o lucro do que a liberdade.
Para Ursula, "A verdade é uma questão de imaginação", o que remete questão, não apenas do realismo e da verossimilhança da obra de arte, mas desse efeito imaginante que o autor de fantasia e de ficção consegue, tornando uma obra ficcional eterna. Todos temos as nossas pequenas verdades, mas a arte é a grande verdade do mundo, sim, presente nos clássicos literários, muito mais do que nos livros históricos, podemos complementar. A História pode ser reescrita, a Literatura apenas revisitada. Um livro de história sofre constantes revisões da própria história e conteúdo; já um clássico da literatura permite apenas revisões ortográficas e gramaticais. Enquanto alguns relatos historiográficos peecem com o passar do tempo, os clássico da literatura mantém-se intactos no imaginário coletivo de uma sociedade.
Precisamos, sim, cada vez mais de "poetas, visionários e realistas de uma realidade maior", a partir da valorização da arte, da cultura e da educação.

terça-feira, 21 de abril de 2015

As múltiplas faces de Tiradentes




O vídeo acima Tiradentes, descobri na TV e trata-se de Campanha Institucional 2015, do Canal Futura.
Com apenas 30 segundos, um breve vídeo que se presta a diversas possibilidades: da campanha a uma proposta educacional, da crítica política a uma análise histórica; da paródia ao inconfidente à contextualização além do tempo e espaço. Enfim, variações sobre um mesmo tema, levando-se em conta as próprias variantes e variáveis de um personagem histórico.
Conforme notícia: "A primeira fase da campanha [iniciado em março], apresenta dois filmes publicitários, com 30 segundos cada, sobre as trajetórias de Darwin e Tiradentes, referências de inconformados históricos cujas descobertas e atitudes transformaram as sociedades nas quais estavam inseridos. No segundo semestre outros personagens históricos em situações semelhantes de não-conformidade, serão matéria de novos vídeos".
Pensem no alferes Joaquim José da Silva Xavier, boticário (dentista), popularmente apelidado de o Tiradentes, vivendo no século XVIII, mas falando de coisas cotidianas do século XXI, como IPVA (do cavalo), o aluguel, a conta da água e a inconformidade com altos impostos, em geral. Mas ao mesmo tempo que quer participar de um movimento, tem um choque de realidade.
Mais do que pensar "O que seria do mundo sem os inconformados?", em uma campanha institucional, os educadores - sejam pais ou professores - podem trabalhar com seus filhos e alunos textos e contextos que abordem essa figura enigmática que foi Tiradentes, e suas múltiplas faces no tempo; pois já foi retratado com barba e cabelos longos (diferente do costume da época de raspar barba e cabelo nas execuções), mas que servia a uma construção histórica, para compará-lo a outro mártir como Jesus, tanto que o artista Aleijadinho, em seus obras, reatratou o Messias cristão com uma marca de corda, como que enforcado, além de outras caracterizações que Joaquim José já teve.
O slogan: "Conforme-se e o mundo será sempre igual" pode ser um mote para justamente pensar o homem e o mito Tradentes, bem como a sociedade do século XVIII e a do século XXI, com suas semelhanças e diferenças. Ironicamente, ao tempo de Tiradentes, o termo arroba era tão-somente uma medida de pesagem, utilizada na agricultura e pecuária. A taxa de impostos no valor de 100 arrobas em ouro, que deveriam ser pagos à Coroa Portuguesa, foi, inclusive, um dos motivos da Inconfidência. Atualmente, o mesmo termo serve para identificar mensagens de correio eletrônico na rede mundial de computadores, algo inconcebível ao tempo do alferes.
Abaixo, alguns outros vídeos e textos que podem auxiliar nessa reflexão sobre o homem e o mito:
Um deles é um vídeo intitulado Tiradentes (breve história), que trata-se de trabalho escolar do 1º S.A. - Técnico em Informática (de escola não identificada):



Outro vídeo é um criativo e divertido, chamado Tiradentes " O Descartável", é curta de animação do Barão do Pirapora de Piedade, SP, Brasil, tratando tambpem da vida de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes e a Inconfidência Mineira:



Um texto irreverente e instigante, intitulado de Liberdade, ainda que à tardinha!, uma ironia com o termo latino Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que tardia).
E, por fim, notícia sobre o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro [que] realizará ‘desenforcamento’ de Tiradentes

Trata-se de evento "Para recuperar a importância de Tiradentes e numa tentativa de “reparar” um erro histórico, no próximo dia 21 de abril, o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro fará um novo julgamento simbólico do mártir em uma encenação teatral que acontecerá no Salão do Tribunal do Júri do Antigo Palácio da Justiça. A peça ‘O desenforcamento de Tiradentes: Justiça ainda que tardia’ vai realizar um júri popular, no qual Joaquim José da Silva Xavier será novamente réu. Mas seu destino será diferente, pelo menos dessa vez. Ao fim da peça, Tiradentes será 'desenforcado' e 'desesquartejado'.
O evento foi idealizado pelo professor, historiador e escritor Joel Rufino, diretor-geral de Comunicação e Difusão do Conhecimento do TJ. Segundo ele, a intenção é 'atualizar, para 2015, a luta e o sacrifício do Tiradentes'. 'Nós queremos propor uma reflexão sobre temas que eram discutidos na época e trazê-los para os dias atuais: liberdade, justiça, dominação estrangeira, abuso fiscal', avalia Rufino, que acrescenta: 'a classe social ao qual Joaquim José da Silva Xavier pertencia – ele era uma espécie de sargento de polícia – pode ter contribuído para que sua sentença tivesse mais dura do que a dos demais inconfidentes. Eles foram condenados à morte, mas suas penas foram comutadas em chibatadas e degredos para a África', explica o professor"
.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O corpo que entende a física: Le Parkour (o percurso) da teoria à prática (desportiva)




O vídeo acima, The World's Best Parkour and Freerunning, descobri na rede social e mostrei ao meu filho de dez anos que, encantado, me perguntou como era possível fazer tudo aquilo - ser um "homem aranha" - e se havia algum tipo de efeito especial naquilo?
Conversei como ele que ali estavam atuando as leis da física, pois aquele jovem atleta não vestia nenhum tipo de equipamento, apenas usando e abusando da força e da velocidade, e os limites do corpo e da arquitetura. Mas como era leigo na área, pediria ajuda a alguém que fosse um especialista para explicar melhor.
Dito e feito. Pensei logo no colega e amigo José Carlos Antonio, professor de física em Santa Bárbara do Oeste, SP, Brasil e editor do blog Professor Digital.
Convite feito, via Twitter e depois por e-mail, o Professor Digital, gentilmente elaborou um texto que é um primor de objetividade, concisão e poesia, vindo ao encontro da intenção deste blog e postagem, mostrando as intertextualidades entre a prática esportiva (educação física) e a própria disciplina de física, e como é possível que estes dois educadores, em uma escola, interajam com seus alunos demonostrando como O Percursos (Le Parkour) une teoria e prática.
Segue abaixo o texto produzido especialmente para este blogueiro educacional e para esta postagem:

O corpo que entende a Física, por José Carlos Antonio

No Le Parkour fica evidente como somos adaptados para aprender Física independentemente das aulas que temos no colégio. Os movimentos exigem precisão, equilíbrio, força e muita habilidade. Nossa biologia se encarregou de dotar nosso cérebro com o "poder" de entender alguns princípios físicos e aplicá-los, mesmo sem saber suas definições formais e sem que nenhuma conta seja feita.
O atleta do Le Parkour tem aulas de Física aplicada durante seus treinamentos. Em cada erro ele aprende como fazer melhor da próxima vez. Um aprendizado que pode custar tombos doloridos ou coisa pior, mas que funciona não só nesse exótico esporte como também em todos os demais.
A beleza de conhecer a Física como disciplina formal, seus princípios e leis, não está em ser capaz de fazer os mesmos movimentos que o atleta, mas sim em compreender como eles funcionam!
Para o atleta tudo é desafio, diversão e superação. Para o físico, ou um admirador da Física, além da graça dos movimentos há todo um jogo de transformação de energia, alavancas e pontos de equilíbrio, conservação do momento linear e angular, impulso, centro de massa... Enfim, uma infinidade de conceitos que estão graciosamente presentes no espetáculo.
Ao leigo que nada sabe de Física cabe apreciar "meio espetáculo" mas, conhecendo um pouco mais a Física podemos "sentir" como todas essas leis e princípios estão presentes nos movimentos e, dessa forma, o atleta se torna mais que uma pessoa apenas habilidosa: ele se torna um espetáculo da natureza e um grande físico experimental.


Como educadores, sempre querendo aprender, para melhor ensinar, ainda temos um logo PERCURSO, observando a arquitetura escolar, seu espaço, as forças físicas do tempo agindo sobre as coisas e as pessoas, a resistência do ar e a resistência de alguns, por receio do novo e da novidade... Como o jovem que usa essa própria arquitetura ao seu favor, com força e velocidade, o educador de século XXI, precisa se adaptar às novas forças de interagir com o aluno, pensar novas didáticas e metodologias para tecnologias que são substituídas com cada vez maior velocidade e força. O computador de mesa (desktop) foi ultrapassado pelo notebook, que já está sendo substituído pelo tablet, que logo terá algo para superá-lo. Entretanto, o ato de educar jamais poderá ser substituído por uma máquina, justamente por envolver outros fatores, como bagagem cultural, experiência de vida, afetividade etc.
Mas uma coisa que, como educador e editor deste blog, tenho aprendido nesse meu percurso é que através das trocas de saberes com outros colegas e alunos, podemos superar certos limites ou utilizá-los como ponto de apoio para saltos maiores rumo ao futuro. E pensar atividades cooperativas entre professores e colaborativas entre professores e seus alunos, facilitam um novo percurso em comum, em comunidade.
Afinal, Isaac Newton, pai da moderna física, já dizia em sua Terceira Lei, da Ação e Reação, que toda ação resulta uma reação ("Para toda interação, na forma de força, que um corpo A aplica sobre um corpo B, dele A irá receber uma força de mesma direção, intensidade e sentido oposto"). E podemos dizer que a cada ação educativa do professor e da escola resultará uma reação do aluno.
Como não domino o conteúdo da física, tampouco a educação física, aproveitei a poética, que é a área de minha formação, para complementar esta minha breve reflexão. Embora, tanto professores de física como de educação física devem convir comigo que os saltos, cambalhotas, e outras acrobacias do Le Parkour são poesias visuais àqueles que ficam a tudo observar :-)
Abaixo, segue vídeo David Belle - Parkour (Origine Le Parkour), com o filho do criador da técnica e arte do Le Parkour, que conforme apresentação do mesmo no You Tube, "remonta a década de 1960, durante a guerra do Vietnã, quando o soldado francês Raymond Belle utilizava o corpo para transpor obstáculos de forma rápida e fluida para resgatar feridos nas florestas fechadas do País. A inspiração veio do fisiculturismo de Georges Herbert (1875-1957), o tão conhecido método natural. Na década de 80, o filho de Raymond Belle, cujo nome é David Belle, adquirindo o conhecimento do pai, transpôs todos os movimentos e técnicas para as 'ruas', utilizando o mobiliário urbano como possíveis obstáculos. Para isso houve todo um estudo de sua parte para desenvolver o que hoje chamamos de Parkour".



As cenas em câmera lenta demonstram toda a técnica e uma arte passada de pai para filho, como deve ser o conhecimento humano, transportado de geração à geração. No Le Parkour, o respeito às leis da física e a geometria e a arquitetura das coisas é essencial para que velocidadee força atuem sobre os mesmos. Aprender com o meio para atingir uma finalidade... Aprender com a movimentação dos corpos dos alunos, que requerem práticas não tão fixas e sim móveis. Que a mobilidade dos equipamentos tecnlógicos seja também utilizada em projetos de ensino e aprendizagem que permitam essa movimentação dentro e fora da escola, em atividades curriculares e extracurriculares, presenciais e/ou a distância...
É um percurso longo e ainda estamos todos aprendendo uns com os outros...

domingo, 19 de abril de 2015

O espelho de pai para filho: música, arte, educação e sociedade




O vídeo acima, Espelho, descobri por acaso - mas nada é por acaso, nem mesmo o acaso, nesta vida - e trata-se desses duetos e encontros "consonantais" entre filhos e pais, graças à tecnologia. No caso um show do filho Diogo Nogueira, cantando antigo sucesso de seu pai, João Nogueira, projetado no espelho, telão de um show de MPB - Música Popular Brasileira.
Espelho é uma canção em parceria entre João Nogueira e Paulo César Pinheiro, e um clássico da MPB.
O espelho, a tela, o telão são projeções daquilo que temos, e neste caso, o verso "E o meu medo maior é o espelho se quebrar ...", sem querer atravessar a fronteira da arte e cultua, indo para a seara da psicologia, é, de certa forma, um jeito poético de dizer do medo que todos temos de perder as lembranças, as memórias de nosso entes queridos, estilhaçadas pelo esquecimento. Talvez, por isso mesmo, contemos e cantemos nossas histórias de pai pra filho, desde sempre, na doce esperança de eternizar estes raros momentos de beleza, trsiteza, estranhamento... Por um momento, acreditamos que pai e filho estão novamente juntos, numa comovente interpretação de uma belíssima canção que fala justamente sobre a saudade que um filho (João) tem de seu pai, da mesma forma que Diogo (o filho) sente a falta de seu pai (João).
"Êeee, vida voa" mesmo. Poesia de 18 quilates, unindo pai e filho além do tempo e do espaço, além do próprio espelho de aço.Um pai sempre passa o bastão ao seu filho, nesse revezamento de dias e gerações...
Um educador, seja pai ou professor, também passa seu bastão, contando histórias, sejam elas poéticas ou matemáticas, físicas ou químicas, biológicas ou esportivas e por ai vai, vida boa, que voa, e quando percebemos, os alunos que são como segundos filhos, passam a ser pais de outros filhos...
A arte em geral, e a música, em especial, são linguagens que dialogam com o tempo e o espaço, e podem ser grabndes aliadas do professor para tratar de história, geografia, matemnática, português, física, biologia, química e tudo mais...
Vivemos tempos em que espelhos estão dispersos por toda parte, seja o das águas, o das vitrines das lojas, até as diversas telas espelhadas de smartphones, notebooks, tablets etc.
Saber resgatar a arte e acultura dos pais junto aos filhos é papel social de todo educador, seja ele professor ou não... E uma canção, como esta e outras mais, permite essa interação, comunicação, inclusão de um no mundo do outro, atravessando estes espelhos que muitas vezes nos afastam um do outro...
Como o próprio Digo canta em Além do Espelho: "A vida é uma missão, a morte é uma ilus~ão, só sabe quem viveu, pois quando o espelho é bom ninguém jamais morreu".
Para complementar esta postagem, segue outro vídeo (2012) de Diogo Nogueira, "cantando Espelho e Além do Espelho em seu programa Samba na Gamboa, homenageando João Nogueira que completaria 70 anos":



sábado, 18 de abril de 2015

Caracteristicas de um docente em educação virtual, pelo prof. Ángel Valentin




O vídeo acima, Caracteristicas de un docente en educación virtual, desocbri via Twitter do colega e amigo Francisco Velasquez, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, e trata-se de fala do professor Àngel Valentin sobre a capacidade do educador se comunicar no ambiente virtual, por forma escrita, o que normalmente no ambiente presencial ocorre pela fala, e que requer novas estratégias lingúísticas, pois tempo e espaços digitais são diferenciados. Requer um feed back maior.
Já declarou Pierre Lévy que virtual é o potencialmente real.
Uma atividade, tanto no mundo presencial como no digital, se elaborada de forma dinâmica, em que promova a troca de informação por copnhecimento, modula esse tempo e espaço. As coisas podem passar mais rápido ou se arastar, dependendo do conteúdo a ser disponibilizado e explorado.
Para coorborar com a fala do professor Àngel Valentin, recomendo link abaixo, de postagem antiga no Educa Tube, em que destaca justamente o pensamento do escritor de ficção científica Isaac Asimov, prevendo o impacto da Internet na sociedade do futuro e na educação em geral.
Conforme apresentação do referido vídeo: "Isaac Asimov mostra toda sua genialidade prevendo, em 1988, a importância da Internet na educação e em nossas vidas. Entrevista gravada em 1988 por Bill Moyers no programa de TV World of Ideas. Asimov prevê entre outras coisas as redes sociais e aplicações como a Wikipedia, Yahoo Answers, etc."

Isaac Asimov prevendo o impacto da Internet na sociedade e na educação

Para completas esta postagem, requer pensar que independente do espaço e tem po educacionais, se presenciais ou digitais, o mais importante sempre será a metodologia e a didática empregadas pelos educadores e neste ponto, a emoção, o afeto, o exemplo são essenciais para promover esta empatia, e o link abaixo, do portal Universidad 3.0, que traz uma notícia que também corrobora com as palavras de Ángel Valentin e Isaac Asimov:

La neurociencia demuestra que el elemento esencial en el aprendizaje es la emoción

Francisco Velasquez @professorcronus

sexta-feira, 17 de abril de 2015

"Sai que é sua Taffarel !!! e "Gol da Alemanha": criativas e divertidas edições de imagem e áudio)


Con la zampa di richiamo fa la parata del secolo! Il vero numero 1 dei numeri 1, DAVVERO IMPRESSIONANTE!Seguici su I LOVE CALCIO

Posted by I LOVE CALCIO on Sábado, 11 de abril de 2015


O vídeo acima, Sai que é sua Taffarel!!!, descobri na rede social, e trata-se de uma divertida e criativa edição de vídeo, unindo imagem e áudio, que mostra as possibilidades de sua utilização na sala de aula ou no laboratório de infomática de uma escola, mesclando um vídeo de um menino chutando uma bolinha de papel e seu gato de estimação, fazendo defesas ao som da narração do comentarista esportivo de TV Galvão Bueno, relativo à Copa de 1994, quando do Tetracampeonato de futebol pela seleção brasileira, nos EUA.
Um pequeno exemplo de como é possível estimular essa criatividade, seja fazendo paródias de situações do cotidiano, seja elaborando paródias de canções, ou simplesmente exercitando alguns recursos de edição de imagens e sons, o senso crítico e a autocrítica.
Unir o particular (uma cena caseira) ao universal (um áudio de um evento mundial). O vídeo, sem a narração esportivo, é um vídeo comum, desses com animais de estimação. A partir da inclusão da narração, toma uma dimensão maior, numa divertida analogia entre o cotidiano e o ambiente esportivo.
Abaixo, outro exemplo de criativa e humorada edição que mescla áudio e imagens:

Brincadeira de criança (música e edição de imagens)

POsteriormente a publicação do vídeo acima, intitulado GOL DA ALEMANHA, que encontrei na rede social outra divetida edição de vídeo que mescla imagens dos gols do S.C. Internacional goleando por 4 x 0 a Universidade do Chile, na Taça Libertadores da América 2015, sendo colocada a narração da goleada da Alemanha por 7 x 1 sobre o Brasil, durante a Copa do Mundo 2014, vejam vídeo abaixo:

EXCLUSIVONARRAÇÃO CHILENA DO JOGO DE QUINTA DUBLADA EM PORTUGUÊS EM PRIMEIRA MÃO PRA VOCÊS

Posted by Inter da Depressão on Sábado, 18 de abril de 2015


Mais um exemplo da criatividade e do humor de alguns, que conseguem fazer estas edições de vídeos, sincronizando imagens e áudios díspares e dando-lhes uma divertida "unidade".

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Interdisciplinaridade na prática cotidiana: Alunos realizam projeto sobre navio encalhado desde 1976




A imagem acima, capturada da TV, é da matéria veiculada no dia 15/04/2015, intitulada Alunos realizam projeto sobre navio encalhado desde 1976, durante o Programa Jornal do Almoço, da TV Rio Grande, da cidade do Rio Grande, RS, Brasil (vide abaixo link para o vídeo da referida reportagem).

ALUNOS REALIZAM PROJETO SOBRE NAVIO ENCALHADO DESDE 1976

Trata-se de projeto interdisciplinar da professora Rita Germano, com seus alunos de 5º ano, do ensino fundamental, sobre um famoso naufrágio aqui no extremo sul do país, ocorrido há 38 anos na praia do Cassino, em Rio Grande, RS, Brasil, e que contou com o depoimento do pescador "Seu Beto" que, na época da tragédia, contava com 16 anos de idade e ajudou no resgate dos tripulantes do Navio Altair.
Conforme a professora Rita, nas suas aulas de Língua Portuguesa, são abordadas as competências linguísticas, além de trabalhados aspectos interdisiplinares de um tema, como geografia, história etc.
Memória e sociedade precisam estar interligados sempre, e fazer estas pequenas viagens no tempo com os alunos é algo que tem retorno imediato no rendimento escolar, como um dos alunos destaca que mais do que vídeos e fotos, poder falar com alguém que vivenciou o fato é diferenciado.
A professora Rita Germano, sempre criativa e inovadora em sua prática escolar, já teve descatado outro projeto seu, chamado "Ciranda Literária", elaborado via Facebook com o educador José Antonio Klaes Roig, editor do blog Educa Tube Brasil, e executado por ela com esta mesma turma. Este outro projeto (link abaixo) consiste na doação de livros em locais públicos, pedindo ao leitor que depois de lido o livro, o mesmo retorne à circulação.

Ciranda Literária na Educação: Pedagogia do desapego e distribuição de livros por alunos em locais públicos

Rita também tem uma comunidade no facebook, onde divulga outro projeto seu, chamado SUPERLATIVOS, envolvendo literatura, música e arte em geral:

SUPERLATIVOS - COMUNIDADE

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Maioridade Penal: Entre o ético e o poético (Música e Sociedade)


MAIORIDADE PENAL - Fabio Brazza

Resolvi expor um pouco do meu ponto de vista sobre a redução da maioridade penal. Discordando ou concordando abro a minha página para o debate saudável. Meu intuito não é defender nenhum criminoso, apenas condenar a hipocrisia da nossa sociedade e alertar para problemas maiores e que seriam muito mais efetivos no combate ao crime que a redução da maioridade. MAIORIDADE PENAL– Fabio Brazza É uma pena, querem aumentar a pena e diminuir a idade Como se isso fosse diminuir a criminalidadeMas isso só diminui a nossa sociedade, que não entende Que o Brasil já é o 4º país do mundo que mais prende Se prender resolvesse o problema, o problema já teria tido uma pausaMas nosso maior defeito é querer combater o efeito e não a causaQuase metade da população não tem o fundamental completoMais de 13 milhões de jovens no Brasil são analfabetosÉ fácil virar insano quando não se tem ensino É fácil julgar o menino e pedir que a pena dobreAinda mais quando você descobre que é quase sempre preto e pobre A diminuição não resolve a questão, só encobre O moleque já é mil grau e nem tem o primeiro grau Assassino em série, que nem passou da primeira série Nunca foi levado a sério, mas só quando o ferro fere É que o Estado finalmente interferePorque ninguém previne, só reprime?Será mesmo que diminuir a maioridade, diminui o crime?Por mais que o moleque não agrade, por mais que a punição seja necessária, Não seria mais fácil colocá-lo na grade escolar que na grade carceráriaRepare! Nosso problema é bem maior Afinal menos de 1% dos crimes são cometidos por um menorE se o argumento é que o jovem já tem informação pra saber o que é o certo e o errado Então que aumentem a pena dos políticos, pois eles são os mais bem informados!Mas não, pra eles a pena continua leve. Acho que isso é só uma cortina de fumaça, pra não se mexer onde realmente deve Talvez o tema da pena valesse a pena se nossos jovens fossem cultos Mas já que não podemos cuidar das nossas crianças decidimos tratá-las como adultos...É um pena!

Posted by Fabio Brazza on Quarta, 1 de abril de 2015


O vídeo acima Maioridade Penal, de Fábio Brazza, achei na rede social e é uma interesante forma de unir ética com poética, em uma forma didática de tratar um tema complexo e polêmico como este.
Brazza, na própria apresentação do vídeo, declara:

"Resolvi expor um pouco do meu ponto de vista sobre a redução da maioridade penal. Discordando ou concordando abro a minha página para o debate saudável. Meu intuito não é defender nenhum criminoso, apenas condenar a hipocrisia da nossa sociedade e alertar para problemas maiores e que seriam muito mais efetivos no combate ao crime que a redução da maioridade".

O Educa TUbe Brasil, como um blog educacional e um formador de opiniao, se asocia à fala e escrita de Fábio Brazza, por achá-la apropriada e coerente para promover um debate no ambiente escolar e na comunidade. Seu ponto de vista aborda justamente essa contradição brasileira. Se avaliarmos o contexto atual, as mesmas forças conservadoras, seja no ConGresso Nacional como no cotidiano, que são contra o aborto, são também favoráveis à pena de morte. Qual o critério para decisões conflitantes? Direito à vida para uns e morte a outros? Da mesma forma, a redução da maioridade penal, como é proposta ou tentativa de ser imposta, sem o amplo debate, parece mais ações pontuais do que estruturais. Mais remediar do que prevenir o problema, sem levar em conta que exporá cada vez mais os jovens aos aliaciadores do crime organizado, que utilizam justamente de menores de idade para serem os "aviõezinhos", as "mulas" do tráfico de drogas, aqueles que assumem os crimes em seu nome para servirem de "escudos humanos" para os verdadeiros criminosos etc.
A analogia, o jogo de palavras que Brazza faz entre grade curricular e grade das prisões, remete ao sentido amplo da escola tradicional e a escola do crime e a questão crucial do prevenir mais do que emediar.
Enfim, um tema que requer sim, amplo e longo debate e não projetos votados apressadamente.
Abaixo, a íntegra da letra da canção. Por sinal, a música tem sido uma grande aliada de alguns professores, na memorização de conteúdo por seus alunos, seja incorporando às letras fórmulas matemáticas, físicas e químicas, das ci~encias exatas, ou em temas sociais, como esse das ci~encias humanas (sociologia, filosofia etc):

MAIORIDADE PENAL – Fabio Brazza

É uma pena, querem aumentar a pena e diminuir a idade
Como se isso fosse diminuir a criminalidade
Mas isso só diminui a nossa sociedade, que não entende
Que o Brasil já é o 4º país do mundo que mais prende
Se prender resolvesse o problema, o problema já teria tido uma pausa
Mas nosso maior defeito é querer combater o efeito e não a causa
Quase metade da população não tem o fundamental completo
Mais de 13 milhões de jovens no Brasil são analfabetos
É fácil virar insano quando não se tem ensino
É fácil julgar o menino e pedir que a pena dobre
Ainda mais quando você descobre que é quase sempre preto e pobre
A diminuição não resolve a questão, só encobre
O moleque já é mil grau e nem tem o primeiro grau
Assassino em série, que nem passou da primeira série
Nunca foi levado a sério, mas só quando o ferro fere
É que o Estado finalmente interfere
Porque ninguém previne, só reprime?
Será mesmo que diminuir a maioridade, diminui o crime?
Por mais que o moleque não agrade, por mais que a punição seja necessária,
Não seria mais fácil colocá-lo na grade escolar que na grade carcerária
Repare! Nosso problema é bem maior
Afinal menos de 1% dos crimes são cometidos por um menor
E se o argumento é que o jovem já tem informação pra saber o que é o certo e o errado
Então que aumentem a pena dos políticos, pois eles são os mais bem informados!
Mas não, pra eles a pena continua leve.
Acho que isso é só uma cortina de fumaça, pra não se mexer onde realmente deve
Talvez o tema da pena valesse a pena se nossos jovens fossem cultos
Mas já que não podemos cuidar das nossas crianças decidimos tratá-las como adultos...É um pena!


terça-feira, 14 de abril de 2015

Roupa transparente: Ideia simples, quatro copos plásticos e animação criativa


Şeffaf Bardakla Kıyafet Giydirme (y)

Posted by Karnaval.com on Sábado, 11 de abril de 2015


O vídeo acima, Şeffaf Bardakla Kıyafet Giydirme (algo como "roupa transparente em copo d'água", em turco, tradução livre, via Google Tradutor), foi indicação via Facebook, pela colega e amiga Marisa Barreto Pires, e trata-se, de como o próprio nome indica, uma iniciativa simples e criativa, da utilização de quatro copos de plásticos desenhados que vão se sobrepondo um ao outro: no primeiro, o contorno de um corpo; no segundo, desenhos de cabelos e penteados, que feito um giro, podem se ajustar; no terceiro, os trajes a serem escolhidos e no quarto, alguns objetos a serem incorporados no visual.
Um genial exemplo de como a simplicidade pode ser inovadora, a partir de coisas corriqueiras do cotidiano, promovendo a reciclagem de ideias, além da de coisas. E que a sustentabilidade, enquanto meio ambiente, pode ser pensada também enquanto ações que visem a continuidade, pois o Educa Tube sempre reitera que o projeto verdadeiramente sustentável, é aquele que permite a continuidade por conta de sua simplicidade, reciclando muito mais do que materiais. O próprio educador precisa reciclar-se, atualizar-se, capacitar-se continuamente.
Se a transparência de copos plásticos permite esse efeito quase 3D, todo pojeto educacional deveria ter essa transparência em sua comunidade, sendo visto além das paredes da sala de aula e dos muros da escola. E as mídias e redes sociais podem ser este elo de ligação entre a escola e a sua comunidade.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O melhor e o mais difícil trabalho do mundo: Ser Mãe




O vídeo acima, O melhor trabalho do mundo, descobri via redes sociais, via portal Comunicadores, e trata-se de belo e comovente comercial (2012), promovendo campanha para que as Olimpíadas fossem em Londres, e mostra a rotina diária de quatro mães pelo mundo (China, EUA, Inglaterra e Brasil) e sua dedicação com seus filhos, dando-lhes limites, valores, apoio incondicional, motivação, e moldando-os nos valores olímpicos do esporte e da vida.
De fato, o melhor e mais difícil trabalho do mundo, sem remuneração alguma, fruto de vocação, de desapego, de amor, carinho, dedicação...
Como destaca o portal Comunicadores: "A ideia – que é totalmente verdadeira – é de que atrás de qualquer sonho, seja para ser um renomado atleta ou um grande profissional – apaixonado pela área – sempre existiu o empenho de uma Mãe. Que te acordava cedo, te apoiava nos mais diferentes desafios, te suportava nas frustrações e que certamente se arrepiou com cada conquista que você foi tendo ao decorrer da vida".
A figura materna, seja biológica ou por adoção, é um fator essencial na formação da identidade de uma criança, aliada à figura paterna. Mas inegável - exceções à parte - que a mãe é esse centro do mundo de toda criança, acordando para ir à escola, para praticar esportes, para seguir em frente. É a primeira educadora que uma criança tem, ou deveria ter, que é fundamental para a construção dos valores e limites humanos na sociedade.
O esporte pode ser fator de consolidação de valores e limites educacionais e sociais, pelo que ele representa e necessita paa tornar alguém de fato campeão, além de títulos, medalhas, prêmios e podiuns. O verdadeiro salto para o futuro se dá nessa formação continuada, desenvolvida ainda na primeira infância, por uma mãe.
O Educa Tube Brasil sempre diz que entende as atitudes dos alunos - para o bem ou mal -, quando conhece seus pais, e é uma das coisas mais certas da vida, pois assim como o bom escritor precisa ser antecedido de um ótimo leitor, da mesma forma, o bom aluno e cidadão depende dessa construção sentimental, dessa relação social que envolve a família. E a mãe em sua dupla jornada de progenitora e educadora, seja professora ou não, precisa ainda conciliar muitas vezes o melhor trabalho do mundo com outras atividades profissionais remuneradas, com afazeres domésticos e tudo mais.
Uma mãe olímpica que deveria receber uma medalha junto com o filho campeão! Ajudando a aprender os limites sociais e coletivos, e a superar as limitações individuais...

domingo, 12 de abril de 2015

"Escola Google": Sala de aula no Brasil, inspirada no escritório da gigante de buscas


"Escola Google". Conheça a sala de aula no Brasil que é inspirada no escritório da gigante de buscas.

Posted by Olhar Digital on Quarta, 8 de abril de 2015


O vídeo acima, "Escola Google", descobri no Facebook do portal OLHAR DIGITAL e mostra a sala de aula, no Brasil, que é inspirada no escritório da gigante de buscas.
Trata-se de experiência em escola de São Paulo, que adaptou seu espaço a um modelo semelhante ao que é utilizado pela empresa Google, com almofadas coloridas substituem cadeiras e mesas; telas multimídias ao invés de lousas digitais; tablets e notebooks em vez de livros e cadernos; o professor não à frente de uma turma, mas atrás, do lado mediando, orientado a pesquisa.
A escola propôs um parceria para criar o primeiro Google Learning Space (Espaço de Aprendizagem Google) do mundo.
Conforme Marcelo de Freitas Lopes, Coordenador Educacional do Colégio Mater Dei, "é um espaço interativo usado por crianças da educação infantil até jovens do ensino médio" e "o foco da sala é criar um ambiente de aprendizado mais aconchegante, mais descontraído, mais informal, que permite trocas". Segundo ele, não necessariamente utilizando neste ambiente apenas tecnologias, mas podendo ser também uma roda de conversas, promover um debate ou produzir um trabalho colaborativo.
O objetivo é trazer para a escola os mesmos estímulos da produtividade e criatividade que marcam as empresas do Vale do Silício, no EUA, onde gigantes como Google, Apple e outras desenvolvem seus projetos inovadores.
Espaço e tempo mais flexíveis frente a currículos mais engessados. O método expositivo sibstituído pelo colaborativo entre professor e alunos.
Entretanto, se professor neste novo modelo, funciona como um guia que explora com os alunos as chamadas infinitas possibilidades de conteúdo, em que o educador aprende com aluno, cabe lembrar que esta inovação não se distancia tanto assim do que o educador Paulo Freire pregava décadas atrás, com a sua Pedagogia da Autonomia, cada vez mais atual, em tempos de Mídias e Redes Sociais, quando declarava que ninguém ensina a ninguém e que todos aprendem em comunhão. Um fato, independente de se usar tecnologia dita de ponta, eletro-eletrônica ou prosaicos quadros e giz.
Como toda metodologia, a inovação só poderá ser comprovada a partir de ações decorrentes desta ideia. Ainda que a tecnologia tenha avançado, o mais importante é que a metodologia acompanhe esta chamada evolução e inovação na arquietetura escolar, e não que seja acessória deste processo. Uma metodologia mais flexível, em que a mobilidade, inclusive, além deste novo espaço arquitetônico, pressupõe a convergência de pessoas tanto quanto das funções de seus aparelhos eletrônicos.
Estaremos acompanhando as notícias o Google Learning Space, para uma maior reflexão sobre suas possibilidades de adaptação ao cotidiano escolar.

sábado, 11 de abril de 2015

Professora de escola rural ganha prêmio milionário e doa tudo para melhorar a educação




O vídeo acima, Nancie Atwell - Global Teacher Prize - Top 10 Finalist, descobri ao visitar o portal Hypeness, e trata-se de notícia sobre Nancie Atwell, professora de inglês de uma pequena escola rural no estado de Maine, nos EUA, que "há 42 anos ela propõe iniciativas para estimular a leitura e a escrita entre seus alunos de forma inovadora" e que ganhadora de prêmio milionário (com mais de 1.3000 participantes e 127 países), doou toda a quantia para melhorar a educação.
De acodo com a notícia, Nacie é "Ganhadora de diversos prêmios e autora de nove livros na área de educação, ela recentemente conquistou o Global Teacher Prize, um prêmio que busca ser o “Nobel da Educação” no mundo e que almeja tornar professores tão reverenciados quanto celebridades. Além do título, ela obteve uma bonificação de US$ 1 milhão, a qual doou integralmente à escola em que leciona".
“Eu realmente me sinto válida todos os dias pelas experiências que tenho com as crianças dentro da sala de aula“, afirmou Nancie Atwell à Associated Press.
Ainda, segundo o Hypeness: "No Center for Teaching and Learning (Centro de Ensino e Aprendizagem), escola que ajudou a fundar nos anos 90 e onde dá aulas até hoje, 97% dos alunos saem do ensino médio diretamente para uma universidade. Por lá, a média de leitura é de 40 livros por ano, contra 10 da média nacional. 'Se nós quisermos que eles sejam altamente alfabetizados, nós temos que dar valor às histórias e à auto-expressão. Qualquer outra coisa é uma escolha falsa. Qualquer outra coisa é um exercício para tornar crianças boas em resolverem exercícios', explicou".
Lições de vida de uma grande mestre que aprende a ensinar e ensina aprendendo com seus alunos. Lições que outros educadores precisam conhecer e valorizar, como tantas outra que existem mundo afora, mas muitas vezes ficam restritas às salas de aula e aos muros das escolas.
Estimular a leitura e dar valor às histórias e à auto-expressão, um dos ensinamento de Nancie, é o que promove de fato a integração entre professor e alunos, dando vez e voz a todos, tornando um ambiente realmente interativo, convergente.
A história de vida e de trabalho de Nancie é o que o Educa Tube Brasil tem repetido insitentemente, seja neste blog, como seu editor em cursos, palestras, seminários, oficinas ou conversas informais com professores: "O projeto mais eficiente, nem sempre é aquele dispendioso, que envolver grande recursos financeiros, equipamentos etc. Mas o mais simples e autêntico, adapatado à realidade local, pois, por conta dessas características, permite sua continuidade. A simplicidade permite a continuidade".
Conectar equipamentos é relativamente fácil; muito mais complexo é conectar pessoas, se o professor não for esse mediador entre a informação e o conhecimento; se não tiver o despreendimento de reconhecer as próprias limitações e aproveitar essa inteligência coletiva, quando integradada a uma tuma de alunos, estimulados a pesquisar solidariamente e não solitariamente. O futuro da educação e da sociedade depende dessa conecpção de aldeia global, que faz trocas de experiências, que colabora uns com os outros.
As ações de Nancie são simples e eficientes, e por isso mesmo, tornam-se universais ainda que fruto de ações locais, em uma pequena escola rural, focada nas trocas, na estimulação, no afeto, na observação, avaliação daquele grupo.
Diante disso, realmente, o maior prêmio não é o valor milionário recebido pela professora, mas essa comunidade ter alguém tão dedicado e despojado de vaidades, doando-se muito mais do que o prêmio em dinheiro. Sua doação monetário, é calculada em um milhão, sua doação como educadora, por 42 anos de atividade à educação é de valor incalculável.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Escola inspirada em Harry Potter, onde os alunos não têm vontade de faltar às aulas




O vídeo acima, Welcome to the Ron Clark Academy (Bem vindo a Academia Ron Clark), encontrei no portal Hypeness, intitulada "A escola inspirada em Harry Potter onde os alunos não têm vontade de cabular aula", que mostra uma escola diferenciada, que como o próprio vídeo demonstra, "parece ter sido retirada de um dos livros da famosa saga de Harry Potter".
The Ron Academy é uma escola localizada em um edifício de 50 mil metros quadrados em Atlanta, EUA, criada pelo educador Ron Clark, que já foi destacado no Educa Tube, através do filme O TRIUNFO (link abaixo pra postagem), inspirado em sua vida e em suas propostas inovadoras:

O Triunfo: A História do Educador Ron Clark (cinema, educação e sociedade)

Conforme notícia do Hypeness, nesta escola diferenciada "as matérias comuns são apenas uma parte do currículo, que também envolve o aprendizado sobre manter contato visual ou promover a competição saudável, por forma a motivar os alunos. Tal como nos livros e em Hogwarts (a escola de magia de Harry Potter), os alunos se dividem por 'equipes' e vão ganhando pontos conforme o desempenho acadêmico e outros parâmetros. Para complementar, cada sala de aula é temática, o que inclui desde dragões até mesmo um bungee jump de dois andares.
A escola é para alunos da quinta à oitava série e, além dos conhecimentos comuns, quer fornecer experiências aos adolescentes, através de situações que muitos não vivenciariam em suas vidas fora do espaço. Ron Clark diz que o objetivo é que eles se transformem em adultos auto-confiantes, capazes de enfrentar qualquer situação sem medo de errar (um problema que aprisiona muitos durante os tempos de escola). Por isso, a capacidade de falar em público é outra das caraterísticas valorizadas.
Os alunos fazem, ao longo do ano, mais de 30 viagens de campo pelos EUA, além de visitarem todos os outros continentes. Nesses eventos, eles devem também criar músicas e danças com o conteúdo que aprenderam nas aulas.
Cada um sabe que está ali para viver uma experiência diferente – e é isso que os deixa mais motivados. Fundada em 2007 por Clark e Kim Bearden, a escola é privada, mas não possui fins lucrativos. Apesar disso, nem tudo são flores na instituição, que possui um código de conduta com 55 itens, que incluem apertos de mão, manter o contato visual e responder a perguntas com frases completas"
.
O tempo e o espaço, na The Ron Academy, além da metodologia e didáticas são diferenciados da maioria das escolas. Ron desenvolveu esta ewscola a partir de suas experimentações enquanto educador e pode ser melhor compreendida por outros educadores, se assistido ao filme O TRIUNFO, através do link acima indicado.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Campanha de doação de medula, simula busca por par ideal e mostra o quanto é difícil encontrar alguém compatível




O vídeo acima, Par Perfeito - Um match pode salvar vidas, descobri via portal Catraca Livre , trata-se criativa e comovente campanha de doação de medula, que simula a busca por um par ideal, no caso o par perfeito (no sentido mais amplo deste termo), do ponto de vista da compatibilidade, mais do que sentimental ou consanguínea.
Conforme o Catraca Livre: "O mote foi a rede de relacionamento Tinder, que se propõe a formar casais. No vídeo feito para a campanha, pessoas foram convidadas a encontrar um par para namoro por meio de um telão. O aplicativo faz a busca, mostra algumas fotos e diz que não há ninguém compatível. A chance, diz a mensagem, é de 1 em 50. Depois, o usuário é convidado a refletir o quanto é difícil para pessoas que precisam de um doador de medula, em que a chance de encontrar alguém compatível é de 1 em 100 mil. Pelo site da campanha, os potenciais doadores podem esclarecer suas dúvidas sobre o processo de cadastro, encontrar o hemocentro mais próximo e compartilhar a causa".
Se arranjar um par amoroso, a chance é de 1 em 50 e alguém compatível quanto a medula de 1 em 100 mil, para se conseguir compatibilidade educacional, não basta empatia, simpatia, mas didática e metodologia adequadas, experiência de vida, conhecimento de mundo seu e do alunado, afeto, avaliação, autoavaliação, crítica e autocrítica, etc.
Já passamos a fase do professor "paizão" e do "sargentão". Nem um nem outro são mais compatíveis com o mundo atual, que requer uma compatibilidade entre o domínio de classe e o domínio de conteúdo, um dependendo do outro. Não basta inteligência, mas competência para a resolução de problemas, incentivando, motivando os alunos a fazerem o mesmo, a resolução de problemas, não só no campo educacional como social, tecnológico etc.
Existem profissionais inteligentíssimos, mas sem didática alguma o que gera uma incompatibilidade com o alunado. Da mesma forma, parece existir às vezes certa incompatibilidade de alguns alunos com a escola, mas que podem ser melhor integrados, se conhecida a realidade familiar, social, escolar.
Como bem disse Leon C. Megginson, e que me reporto à questão da educação e da própria compatibilidade do ser com o mundo ao redor: "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças".
Hoje, a propaganda, a publicidade têm se adaptado melhor às mudanças do mundo, pelas formulações de suas campanhas, criativas, poéticas, surpreendentes, mais do que a própria educação, que deveria ser uma das locomotivas da transformação da sociedade. A educação tem sido um dos vagões, quando deveria assumir essa liderança, esse protagonismo de ações. Até existem projetos e atividades criativas, surpreendentes, inovadoras, mas são na maioria das vezes ações individuais que são capitalizadas para a escola, e não projetos político-pedagógicos da própria instituição de ensino. Mudar essa lógica é algo que leva tempo, é um processo ainda lento, mas que acredito que seja irreversível, mas que requer como o mote da campanha: uma doação entre professore e alunos, gestores escolares e gestores públicos e toda a comunidade escolar e a sociedade em geral em busca desta compatibilidade entre teoria e prática, discursos e ações concretas e eficazes.
Saber utilizar a força das redes sociais, digitais ou não, é um grande desafio para os educadores do século XXI. Algo que os publicitários já o fazem com maestria.
Do contrário, continuaremos reproduzindo o paradoxo do Curupira: "Olhos vidrados para o futuro, pés virados para o passado".

terça-feira, 7 de abril de 2015

A Santa Ceia e as Redes Sociais: Reflexão sobre o Twitter, Facebook, Whatsapp Nossos de Cada Dia...


Come sarebbe stata l'ultima cena di Gesù se a quei tempi ci fossero stati Twitter, Facebook e WhatsApp?Gli amici di Casa Surace hanno provato ad immaginarlo ed ecco cosa ne è venuto fuori: :D

Posted by Blogo on Sexta, 3 de abril de 2015


O vídeo acima, Come sarebbe stata l'ultima cena di Gesù se a quei tempi ci fossero stati Twitter, Facebook e WhatsApp? (Como seria a última ceia de Jesus se naquela época houvesse Twitter, Facebook e o WhatsApp?), descobri no Facebook da colega e amiga Neide Maria Rosa, educadora de Blumenau, SC, Brasil.
Trata-se de divertido e crítico vídeo produzido pela Casa Surace, Estúdio de Cinema e Televisão, da Itália, e serve para refletir sobre as redes sociais, no tempo e no espaço.
NO vídeo em questão o termo rede, possui esse fator atemporal, pois Jesus, o Mestre, e seus discípulos formaram uma poderosa rede social, calcada na palavra, levada de local em local. O símbolo dessa rede era justamente o peixe, pois o Cristo se denominava um pescador de almas. Pedro, que seria a pedra de sua igreja, era um pescador.
Nossas primeiras redes sociais formam-se nas famílias, depois ampliam-se nas escolas, para depois no trabalho e na sociedade em geral.
Com a cada vez maior integração da informática no cotidiano, da internet e das mídias e redes sociais digitais, tudo se tornou uma "aldeia global" - termo este cunhado por Marshall McLuhan para referir-se nos anos 1970 ao poder da televisão -, que atualmente refere-se também a questão da conexão digital.
Entretanto, para refletir sobre o uso cotidiano de Twitter, Facebook, Whatsapp e outros redes sociais digitais "Nossas de Cada Dia", cabe destacar o cada vez maior uso destas em dispositivos móveis de interação, o que tem mudado inclusive o convívio social convencional.
Como na paródia da Santa Ceia, logo acima, é recorrente ver-se as pessoas, ainda que em eventos frugais como uma ceia, um jantar entre amigos, seja em ambientes privados (casas de famílias) ou públicos (restaurantes, shoppings, cinemas etc) as pessoas interagindo mais com as telas (de tablets, smartphones, notebooks etc) do que com seus amigos e colegas ao lado. Há até um vídeo que tenho procurado (ainda sem sucesso) em que quatro amigos lado a lado conversam via seus telefones celulares e um quinto elemento chega e tenta interagir do modo convencional com os demais e é desconsiderado - até tratado como se invisível fosse -, até que pega o próprio fone celular do bolso e consegue, enfim, a interação com aquele grupo, de forma digital.
Assim, ocorre com outros mestres - no caso, professores - e seus discípulos (alunos) num ambiente às vezes solene como o ambiente escolar. O professor que não souber planejar e articular adequadamente formas de utilização dos multimeios eletrônicos com seus alunos, dentro de uma proposta pedagógica, poderá ver-se como Jesus, diante de uma turma distraída com seus dispositivos eletrônicos... O uso das TIC, Mídias e Redes Sociais na educação requer este planejamento e equilíbrio de ações, lembrando outras ambientes de interação, além da sala de aula e do laboratório de informática, como a biblioteca escolar e as saídas de campo...
Nem oito, nem oitenta. Nem varinha mágica, nem bicho-papão. As Tecnologias da Informação da Comunicação, as Mídias e Redes Sociais podem ser boas aliadas ou não, dependendo da proposta educacional, que precisa ser "negociada" com o alunado sua forma mais adequada de uso naquele tempo e espaço de ensino e aprendizagem mútuas entre professores e alunos, mestres e discípulos.
Para pensar nessas possibilidades de uso das tecnologias digitais no ambiente escolar, o Educa Tube Brasil selecionou algumas deles, disponíveis nos links abaixo:

Como lidar com os celulares em sala de aula

Como administrar tablets em sala de aula

5 formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem

10 habilidades digitais que todo professor deve ter

segunda-feira, 6 de abril de 2015

As Meninas dos Olhos Audiodescrição: blog que descreve imagens das redes sociais para quem não vê




A imagem acima, trata-se da página inicial do blog AS MENINAS DOS OLHOS AUDIODESCRIÇÃO, que descobri via Twitter do portal CATRACA LIVRE, e como o nome indica, trata-se de um blog criado pela roteirista Márcia Oshiro e pela atriz Marisa Pretti, que "descreve imagens das redes sociais para quem não vê, para promover a acessibilidade a pessoas com deficiência visual e baixa visão, deficiência intelectual, idosos, disléxicos e quem mais necessite dessa ferramenta".
Uma bela e necessária iniciativa, cujo "objetivo é conscientizar sobre a importância da acessibilidade de todo o conteúdo da internet, já que os leitores de tela leem o texto, mas não as imagens" e que surgiu a partir de curso de locução que a atriz Marisa Pretti fez, e onde teve "o primeiro incômodo com a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Anos depois, lá estava ela fazendo cursos e mais cursos de audiodescrição (tradução de imagens em palavras)".
Conforme notícia divulgada pelo Catraca Livre: "E há exatamente um ano as duas fazem voluntariamente, no Íris Cor de Mel, um trabalho de descrição de imagens nas redes sociais e no blog, atendendo solicitações dos leitores".
As duas "descrevem tudo o que é pedido: convites, fotos, obras de arte, tirinhas. E, principalmente, os próprios internautas. 'Me diz como eu sou' é um dos pedidos mais frequentes, conta Marisa".
Para acessar a íntegra da notícia, basta clicar no link abaixo:

Blog descreve imagens das redes sociais para quem não vê

Para conhecer o blog mencionado, basta clicar no link a seguir:

AS MENINAS DOS OLHOS AUDIODESCRIÇÃO

domingo, 5 de abril de 2015

Dançando na chuva artificial: entre o acidental e o incidental




O belíssimo vídeo acima Magical Car Accident in Tel Aviv - The Israel Project (Mágico acidente de carro em Tel Aviv - O Projeto de Israel), encontrei no Facebook e, como o nome indica, trata-se do flagrante de um acidente de carro que faz jorrar ao ar litros e mais litros de água. O que era algo trágico, de repente torna-se mágico por conta da intervenção artística (street performance) do jovem Yankalle Filtser, que passa literalmente a ser um Gene Kelly, Dançando na Chuva acidental, artificial e incidental...
A dança, seja a clássica, de salão ou de rua têm um poder mágico de nos transportar a um mundo de sonhos...
Enquanto algumas pessoas na rua viram no jorro d'água apenas algo inusitado para filmar e fotografar, o jovem Yankalle percebeu a necessidade de dar vazão à sua arte de rua.
Assim é a vida, ora acidental, ora incidental em nosso viver...
Abaixo, outros dois momentos mágicos. Primeiro a cena clássica de Gene Kelly, no filme Dançando na Chuva ("Singin' in the Rain", 1952), que já faz parte do imaginário do cinema e da sociedade e logo após, videoclipe produzido por Nilo Morán, para ilustrar a canção Tweenty Two Fourteen, utilizada na dança de Filtser:





sábado, 4 de abril de 2015

A linha do Equador: Entre o imaginário da política e a realidade da física


Alguna se han preguntado ¿Por qué el Ecuador se llama Ecuador? No es por otra razón que efectivamente está en el centro de la tierra.Vean este interesante experimento.

Posted by 99.1 Dallas on Quinta, 12 de fevereiro de 2015


O vídeo acima, ¿Por qué el Ecuador se llama Ecuador?, foi indicação via Facebook do colega e amigo Wagner Passos, cartunista e artista gráfico de Rio Grande, S, Brasil.
Trata-se de criativo e interessante experimento de física, feito provavelmente a turistas, por algum guia no Equador, mostrando na prática a teoria da física, usando prosaica bacia, balde com água e folhas de plantas da região. O efeito é didático e prático, pois a água despejada na bacia e aberto o ralo faz com que as folhas, soba linha imaginária e real do Equador (que dá inclusive nome ao país por sua localização geográfica) suga tudo centralizado. Quando o mesmo processo é feito ao sul da linha, o sentido da água é horário e ao Norte, anti-horário.
Um ótimo material para professores de ciências, física, geografia e história pensarem uma ação em conjunto, inter e/ou multidisciplinar. E para discutir a questão da aprendizagem em toda parte, pois guias turísticos são boas fontes de informação, que sabem motivar uma plateia para o tema proposto, usando a realidade local. O educador do século XXI é aquele que sabe se posicionar não apenas geográfica e historicamente, mas que pensa o universal através do particular.
Um vídeo para professores de geografia discutirem as questões locais e universais por trás das convenções sociais e políticas, como as linhas imaginárias, os meridianos e paralelos e tudo mais. E para os professores de ciência e física demonstrarem a teoria na prática.

Observação do Educa Tube Brasil:

Posteriormente à publicação desta postagem, indiquei o vídeo ao colega e amigo José Carlos Antonio, professor de física em Santa Bárbara do Oeste, SP, Brasil e editor do blog Professor Digital que me indicou um ótimo material que trata deste experimento, conforme link abaixo:

Acerca de um mito: o vórtice de Coriolis no ralo da pia

quarta-feira, 1 de abril de 2015

"The book is on the TABLET", também em smartphones, desktop's, no modo impresso, online etc




O vídeo acima, The book is on the table, com áudio de MC Shark (Tubarão), descobri pesquisando no You Tube, para ilustrar o título desta postagem "THE BOOK IS ON THE TABLET", que é alusão a expressão utilizada por Leandro Karnal, filósofo e professor da UNICAMP, de Campinas, SP, Brasil, citação extraída de sua ótima palestra O ódio no Brasil (a 1h hora e 15 minutos da referida palestra).
Uma brincadeira com múltiplos sentidos. Primeiro, a questão da atualização da própria frase: "O livro está sobre a mesa", agora lida como "O livro está no tablet", quem sabe, alusão aos livros digitais, que permitem leitura em tablets, smartphones, computadores via online ou em arquivos PDF, etc...
Além disso, pode-se pensar numa situação mais abrangente para justamente dizer que o livro está em toda parte, seja impresso ou digital, online ou off line, pois em ambos os casos, permite sua mobilidade e uso em qualquer lugar.
Mais que isso, tal frase permite que discutamos o conceito LIVRO que é bem maior do que o formato que esse possa ter: impresso ou digital, uma questão meramente acessória. Não importa o tipo de livro, seu formato, mas o incentivo à leitura. Não se pode tomar a parte pelo todo, o acessório pelo principal.
O livro em si, tem que ser mais importante do que a sua forma de apresentação, se digital ou impressa não importa, desde que seja porta, janela, para o mundo, além de espelho de nós mesmos...
O livro pode estar sobre a mesa, dentro do computador, no telefone celular, o local e o formato não importam, mas como o leitor se comporta diante da informação que gere conhecimento.
Para refletir mais sobre este assunto, sugiro alguns links abaixo para vídeos e notícias que abrangem este tema:

MEC e Amazon distribuem livros didáticos (digitais) para professores, através de projeto piloto, via aplicativo gratuito de leitura Kindle, para tablets

Book: novo dispositivo de transmissão de conhecimento por via ótica

Livros versus E-books: reflexão sobre tecnologia e metodologia na educação

É um livro! (curta de animação)

O Livro Didático na Era Digital

O Livro: compartilhe essa ideia (cinema, literatura e educação)

Livro Maravilhoso: a leitura de mundo através de imagens