quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Iguais: Exposição Fotográfica a refletir sobre a condição humana



O vídeo acima #expoIGUAIS, foi indicação da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se experimento social, utilizando da fotografia para colocar pessoas de mundos bem diferentes frente a frente.
A #expoIGUAIS é uma exposição fotográfica que mostra que podemos conviver em harmonia, uns com os outros, desde que tentemos entender o outro, o diferente de nós, que é mais igual a nós do que imaginamos, apesar das diferenças culturais.
Nosso olhar carrega uma carga cultural e olhamos o outro, nem sempre pelo que é, mas pelo que imaginamos que ele seja.
Muitas vezes nosso olhar tenta enquadrar, padronizar as coisas. A própria sociedade, a família, a escola tentam enquadrar o aluno, e nem sempre primeiro entendê-lo em sua diversidade e adversidade humanas.
"Quanto mais convivemos mais nos tornamos parecidos", diz a #expoIGUAIS, quando percebemos que somos TODOS seres humanos que apesar de vermos o mundo de forma diferente, não somos tão diferentes assim, uns dos outros.
O vídeo destaca esse poder do olhar e como diz um dos entrevistados: "Olha pra mim, eu existo, me respeita". Algo que devemos transpor para a escola e a sociedade em geral. Olhar para o outro, independente da classe social, perceber que o outro existe e que merece ser respeitado em sua diversidade.
Como demonstra a #expoIGUAIS: "através da lente de uma câmera somos todos iguais", e através dos nossos olhos, podemos ser também. E trabalhar com a captura de imagens, de depoimentos, de experiências de vida entre professores e alunos, que parecem ás vezes tão diferentes, poderá mostrar que também são bem iguais em muitas coisas, dadas as devidas proporções de idade.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Pintura corporal sob a luz ultravioleta formando imagens coletivas geniais



O vídeo acima, que intitulei de Arte Viva, encontrei no Facebook da colega e amiga Ivanise Meyer, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e editora do blog Baú de Ideias.
Trata-se de impressionante pintura corporal coletiva, formando diversos seres vivos por outros seres vivos, que à primeira vista engana o olhar. Uma belíssima, criativa e originalíssima ilusão de ótica de Joahannes Stötter, artista italiano, que faz pintura corporal sob luz ultravioleta com efeito hipnotizante.
A rã gigante, por exemplo, envolve a participação de cinco pessoas: quatro para simulação dos membros inferiores e superiores, e uma para tronco e cabeça, num efeito simplesmente surpreendente e fabuloso.
A arte permite infinitas possibilidades, quando é dada vazão à criatividade. Existem diversas pinturas corporais, de efeito também deslumbrantes, mas o que destaca a produzida por Johannes é esse conceito do coletivo: duas, três, quatro pessoas, cada uma parte de um todo. Um conceito que a educação precisa melhorar trabalhar em sala de aula, com professores e alunos produzindo em conjunto atividades, projetos, ações inter e multidisciplinares. Seja na articulação entre educadores, seja na parceria com os alunos. Todos possuem seus saberes que devem ser compartilhados; todos têm suas descobertas que precisam ser socializadas.
O todo é composto por inúmeras partes. Somos únicos, mas pertencemos a um grupo social, à uma comunidade. Ninguém vive só, ninguém produz sozinho. Somos todos influenciados pelas leituras de livros, filmes, canções... Pelas leituras de mundo.
Segue o making off completo dessa ARTE VIVA sob luz Ultravioleta:



Abaixo, link para o canal de vídeos do artista, no You Tube:

JOHANNES STÖTTER - PINTURA CORPORAL

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

"Você Só Dá Aula?": projeto de financiamento coletivo para criação de documentário sobre a realidade da educação




O vídeo acima "Você Só Dá Aula?", descobri na rede social e trata-se de apresentação e projeto de (CROWDFUNDING) financiamento coletivo, via internet, para futura produção de documentário sobre a realidade dos professores e da educação no Brasil, e que o Educa Tube Brasil dá seu apoio, divulgando a iniciativa da pedagoga e diretora do filme Mariana Sposati e Fabiano Keller, cineasta.
Mariana Sposati, responsável pela direção e roteiro, é formada em Pedagogia pela Unesp de Marília. Trabalhou em diversas áreas na educação, atualmente é efetiva em São Bernardo do Campo, SP, Brasil, como professora da Educação Básica I. E responde pela direção das entrevistas do filme".
A proposta do documentário, em forma de curta-metragem, é "trazer depoimentos de professores da ativa, que vão discorrer sobre diversos problemas que já passaram ao longo de suas carreiras, ou que ainda enfrentam atualmente. Vai dar espaço e voz a que eles possam explicar, em suas visões, onde se encontra a raiz da questão, e como corrigi-la.
Em contrapartida, também apresentará depoimentos de professores que desistiram da sala de aula, como lidam com o afastamento da área de educação, e o que poderia ser feito para que mais professores não acabem seguindo por este mesmo caminho.
Costurando os depoimentos dos professores, uma psicóloga com experiência em atendimento a profissionais da educação vai dar sua explanação sobre como todas essas questões afetam, direta ou indiretamente, a saúde deles"
.
Para os interessados em colaborar com essa iniciativa interessante e necessária para melhor conhecimento do universo educacional, basta clicar no link abaixo para saber do projeto, da proposta, da equipe e demais detalhes da ação:

(CROWDFUNDING) "VOCÊ SÓ DÁ AULA?" - FINANCIAMENTO COLETIVO

domingo, 28 de agosto de 2016

Mensagem de Sobral Pinto aos jovens: um dos maiores juristas do país e a atualidade brasileira




O vídeo acima, Mensagem de Sobral Pinto aos jovens, encontrei no You Tube, enquanto procurava pelo vídeo ao final desta postagem, fruto de uma conversa sobre a atualidade com o colega Gilnei Coutinho Veleda, educador de Rio Grande (RS), Brasil.

Mensagem de Sobral Pinto aos jovens foi extraído do documentário Sobral: O Homem Que Não Tinha Preço. E é uma pequena lição de vida, atualíssima, ainda mais em tempos tão intolerantes.
Heráclito Fontoura Sobral Pinto, apelidado de "Senhor Justiça", foi um dos maiores juristas do Brasil. E foi um defensor intransiGENTE do Direito, com letra maiúscula! Um jurista conservador, fervoroso em sua religiosidade e anticomunista, que tornou-se lenda quando apelou para a Lei de Proteção aos Animais para defender presos políticos (em sua maioria ateus, comunistas ou esquerdistas), que eram barbaramente torturados durante a ditadura, e que a Lei dos Homens não protegia a integridade física nem mental.
Um cidadão que viveu quase 100 anos e que faz uma falta imensa na atualidade, que é mais kafkaniana que Kafka e o seu O Processo, pois basta ver o noticiário para perceber o atropelo as leis, a falta de valores e limites por parte de quem deveria legislar sobre o bem comum e não em causa própria, sobre a utilização de teorias jurídicas esdrúxulas que não promovem jurisprudência, por conta da insegurança jurídica por certas medidas que não preservam as garantias individuais e constitucionais etc.
Falta o espírito de Sobral Pinto, que se dizia ser "nem de esquerda nem de direita, mas pelo Direito".
Abaixo, outro documentário, intitulado Tempo e História - Sobral Pinto, que conta mais um pouco da história desse "Notável defensor dos direitos humanos, [que] marcou o Direito e a história do Brasil por sua atuação como advogado criminalista de perseguidos políticos durante o Regime Militar. Em 1937, advogou em favor dos comunistas Luís Carlos Prestes e Harry Berger no Tribunal de Segurança".



Para finalizar essa postagem humanista, legalista e solidária, volto ao início da mesma, quando citei conversa com o colega e amigo Gilnei Coutinho Veleda, educador que em sua aula de Filosofia, discutindo sobre o cotidiano da sociedade, sobre neurociências, e usando texto de Donald Hoffman, além dos mundos distópicos da ficção (cinema e literatura), conta que: "Com o primeiro ano do médio propus um trabalho onde eles escrevessem uma carta de aniversário de 15 anos para o filho(a) e contassem o mundo deles com 15 anos (essa é a média de idade deles)".
Esse projeto e a carta dos alunos me lembrou vídeo produzido pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), intitulado A história vai fazer justiça, eu estava nas Ruas, que mostra jovens em maio 2016, durante manifestações a favor da Democracia que falam como se estivessem há 20 anos adiante, em 2036, com a emblemática música de fundo "Coração de Estudante", de Milton Nascimento, que foi hino do movimento Diretas Já, pelo fim da ditadura e a volta das eleições livres no país:



"Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter", já cantara nos anos 1980 a banda de rock Engenheiros do Hawaii.

sábado, 27 de agosto de 2016

Corpos Informáticos: grupo de pesquisa em arte da Universidade de Brasília e suas provocações visuais




O vídeo acima Corpos Informáticos, descobri nos vídeos correlatos do canal TV Brasil, no You Tube e trata-se de iniciativa do "grupo de pesquisa em arte da Universidade de Brasília", no Distrito Federal, Brasil.
Inicialmente, o público na rua confunde a provocação artística com algum tipo de protesto político, mas sempre lembrando que toda manifestação artística e cultural é um ato político, ainda que não partidário. E talvez por isso, aqueles com "profunda superficialidade", misturem a política (que é universal) com o partidarismo (que é algo mais particular).
Corpos informáticos (aqui link para blog do projeto) e também performáticos, por conta da linguagem visual, da inovação e inúmeras premiações ao longo dos 25 anos de existência, e que levam e elevam a arte aos locais públicos, como suas intervenções, instalações e performances artísticas, de provocação cultural, para além dos teatros e museus.
Como comenta a professora Bia Medeiros, uma das idealizadoras do projeto que reúne desde 1992, alunos e professores da UnB: "É um trabalho mais perto do povo e fora das instituição", da importância de ser um trabalho em grupo "para se ter mais potência e visibilidade" e que "a gente não explica nada, as pessoas que procurem suas próprias explicações". O que concordo, pois não cabe ao artista explicar sua obra". É o espectador que deve buscar o sentido, o significado também em um diálogo entre a vida e a arte. Poesia (visual, falada ou escrita) é feita primeiro para ser sentida, depois entendida e, por fim, quando em curso específico, interpretada, tentando ser explicada. Às vezes, em algumas provas de concurso e vestibular, até mesmo o autor discordou da suposta interpretação que alguém determinou ser a mais adequada. :-)
Como diz a aluna Natasha de Albuquerque: "Tem gente que gosta, tem gente que nem percebe" e outras que interagem, e até ampliam a proposta. Algo que os educadores precisam levar em conta com seus alunos, em projetos de aprendizagem.
A arte, como a vida, é para ser vivida, reimaginada, reinventada, e cada vez que participo de mostras artísticas, culturais e educacionais, mais tenho essa impressão, que já foi matricial, depois jato de tinta, a laser e agora em 3D: que entre a ideia (comum a todos) e a execução, há todo um ser imaginante, criativo, que ressignifica a teoria, através de sua prática inovadora. Sobre a contação de histórias, por exemplo já vi inúmeros trabalhos semelhantes, mas nenhum igual, cada um com seu diferencial, que e justamente a identidade com a realidade local daquela turma daquela escola, daquela comunidade. Isto confere aos projetos a autenticidade, e por conta da simplicidade, promove a continuidade dessas ações individuais que se tornam coletivas.
O bom educador é um corpo "performático" no ambiente escolar, marcando seu espaço, como faz um ator (social) em seu palco (seja a sala de aula ou em saídas pelo entorno da escola), que através de sua intervenção, interação pela arte, cultura e tecnologia promove um diálogo com seu alunado.
Ações simples que desacomodem o próprio educador, tirem o aluno da zona de conforto, a escola do lugar-comum, e a comunidade da mesmice, são aquelas que mais promovem a interação social e educacional e este blog está repleto de exemplos os mais variados.
Abaixo, link para o blog do grupo:

CORPOS INFORMÁTICOS - UNB

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Projeto social "Novos Sonhos" ensina balé e jazz a crianças que vivem na região da Cracolândia




O vídeo acima Projeto social ensina balé a crianças que vivem na região da Cracolândia, descobri via Paper.li de Ana Paula Accioly, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
O projeto NOVOS SONHOS, que existe há sete anos, é um referencial muito grande para crianças que puderam contar recentemente com a presença de dois bailarinos brasileiros do Corpo de Dança do Balé Bolshoi da Rússia que, em férias no Brasil, são padrinhos de 180 crianças que fazem balé.
Além das aulas de balé clássico, as crianças ganham uma cesta básica por mês, e têm aula de jazz, com o coreógrafo Luan Rattacaso, que pede que dancem suas alegrias, sonhos e frustrações também.
A dança, como toda forma de arte, é uma catarse, e também um reencontro do particular com o universal, e a ideia do Luan de pedir às crianças que dancem as alegrias e tristezas, que bailem com seus sonhos é de uma comovente beleza.
Uma bela iniciativa que une arte, cultura, educação, sociedade e solidariedade.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O movimento do ar: Poesia visual em forma de música e dança utilizando projetor de imagens


Le mouvement de l'air / The movement of air from Adrien M & Claire B on Vimeo.


O vídeo acima "Le mouvement de l’air", descobri na rede social e é um espetáculo impressionante, pelo força das imagens poéticas e estéticas que proporcionam ao espectador, usando além da arte a tecnologia.
Criação da companhia de Adrien Mondot e Claire Bardainne, em 2015, conforme apresentação do referido, no Vimeo: "'O movimento do ar' é uma visão frontal para três bailarinos em movimento em uma pontuação coreográfica em um ambiente imersivo, que consiste em imagens projetadas geradas e animadas ao vivo. O objetivo do programa é dar substância ao imperceptível: tornar visível o invisível com um movimento de ar em suas faixas com infinitos matizes, variando da fantasia mais suave e mais lenta à mais viva e transparente, o mais poderoso e o mais sutil. Uma viagem entre o sonho de voo e o medo de cair. Um dispositivo de suspensão que permite que o corpo se livre de seu peso. Um música original que é executado ao vivo no palco".
Ou seja, pura magia da arte aliada a tecnologia de ponta, unindo música, dança, teatro e cinema (projeção de imagens), com a coreogografia de Yan Raballand e a dança dos bailarinos Rémi Boissy, Farid-Ayelem Rahmouni, Maëlle Reymond, com música original e interpretação de Jérémy Chartier, direção técnica de Alexis Bergeron e o desenvolvimento da informática do espetáculo pela equipe Anomes et du logiciel Millumin v2.
Uma verdadeira poesia visual, mostrando o invisível, e que lembra o espetáculo tecnológico proporcionado pela abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, que também utilizou, não um mais 100 projetores sobre o gramado adaptado do estádio do Maracanã, Rio, Brasil, projetando diversas imagens e formas para que bailarinos pudessem dançar ao som de músicas tipicamente brasileiras.
Arte, cultura e tecnologia, exemplos de como estas três áreas podem interagir entre si e serem utilizadas também em projetos educacionais, de forma mais simples, evidentemente, mas não menos criativa.
Abaixo, vídeo abertura dos Jogos Olímpicos do Rio 2016:



domingo, 21 de agosto de 2016

Por um fio: Técnica de desenho e pintura impressionante de indiano que usa apenas algodão e tinta



O vídeo acima, descobri no Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de Técnica impressionante de pintura utilizando apenas um fio de algodão e tinta indiana por Dr.Bks Varma.
Algo de simples aquisição (algodão e tinta), mas que graças a criatividade técnica desenvolvida, proporciona um resultado de rara beleza e complexidade.
Mais do que um vídeo sobre arte e cultura é mais uma mostra de como a metodologia é tão, ou mais, importante do que a tecnologia, quando se tem uma ideia e a coloca em prática.
A linha mantém a precisão do traço, ao mesmo tempo que proporciona retas e efeitos, como se um pincel mágico fosse. Simplesmente incrível.
Se por um fio podemos ficar, por um fio podemos nos reinventar...

sábado, 20 de agosto de 2016

O menino que aprendeu a voar: animação sobre a história de vida do campeão olímpico Usain Bolt




O vídeo acima O menino que aprendeu a voar, descobri no Facebook e trata-se propaganda comercial em formato de animação que conta a história de vida de Usain Bolt, o tricampeão olímpico e homem mais rápido do planeta, apelidado de o Raio. Como diz a apresentação do vídeo: "Para se tornar o homem mais rápido do mundo, Usain Bolt teve que enfrentar obstáculos bem mais difíceis do que seus adversários". ‪#‎UmaVidaDeSuor‬
Uma belo vídeo que conta a infância pobre de Bolt, do papel de um professor de educação física e seu "olhar clínico" e incentivador do talento nato do menino Usain, hoje um ícone do atletismo mundial e do esporte em geral.
Algo que lembra o filme Filhos do paraíso, em que há uma história semelhante, em que um casal de irmãos divide um par de tênis para ir a escola, e o menino que aguarda a menina mais nova chegar em casa para calçar o mesmo calçado e sai correndo rumo à escola, sempre chegando atrasado. Até que um dia, um professor de educação física percebe o potencial do garoto e começa a treiná-lo e o inscreve numa corrida, cuja premiação é o primeiro lugar uma viagem para a praia (e o menino nunca viu o mar) e para o segundo lugar, um par de tênis novos. E o dilema do menino entre o sonho e a razão, deixo para quem assistir ao filme, que tem resenha e link para assistir logo abaixo, neste blog:

FILHOS DO PARAÍSO (CINEMA E EDUCAÇÃO)

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Plataforma "Faz Sentido" conecta a educação aos interesses dos adolescentes, via Portal PorVir




A imagem acima, da Plataforma FAZ SENTIDO, encontrei na rede social, via Portal PorVir e trata-se de ambiente virtual que "conecta a educação aos interesses dos adolescentes".
Conforme matéria de PorVir: "Iniciativa traz recomendações e práticas que apoiam redes, escolas e professores na construção de um percurso para transformar o ensino fundamental 2".
Visitando a plataforma, encontrei na apresentação da mesma, descrição e seus objetivos principais:

"A plataforma faz parte de um projeto mais amplo, denominado Ensino Fundamental 2.0, que busca inspirar a reformulação dessa etapa da educação básica, a fim de que assegure o aprendizado, promova o desenvolvimento e prepare os adolescentes para enfrentar os desafios do mundo atual. Desde 2014, os parceiros envolvidos na iniciativa têm trabalhado junto a especialistas e redes de ensino para:

• Mapear os principais entraves enfrentados por redes, escolas, professores e alunos do 6o ao 9o ano.
• Organizar um conjunto diversificado e customizável de recomendações e soluções que apoiem o enfrentamento desses desafios.
• Construir um percurso que permita a cada rede, escola ou professor elaborar o seu desenho de ensino fundamental II, de forma colaborativa e a partir da sua realidade"
.


Abaixo, link para a referida plataforma educacional:

FAZER SENTIDO - PLATAFORMA EDUCACIONAL

Vejam também a Trilha, que traz proposta da Plataforma para a educação fundamental II (séries finais):

TRILHA

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A História de Adam: Pokémon Go, autismo, educação, tecnologia e sociedade



O vídeo acima, da BBC Brasil, que intitulei de "A História de Adam", descobri no Facebook, na página Infoco Tech, e como lá indica, trata-se de "breve reflexão sobre os benefícios do jogo e o pré-julgamento das pessoas". No caso, o jogo é o Pokémon Go, que virou mania mundial, e alvo, tanto de elogios como de críticas.
Como tudo na vida, há o lado positivo e negativo. Este vídeo mostra o lado positivo da tecnologia em geral e do jogo Pokémon Go, em especial: conheça a história do garoto Adam, de 17 anos, que por 5 anos preferiu ficar dentro de casa, jogando Minecraft, até surgir o Pokémon Go e tudo mudar.
Segunda a mãe, Adam sofre de ansiedade, e raramente saia à rua, e quando assim fazia, não durava mais que 2 minutos e voltava para casa... Através do jogo, Adam começou a conviver com as pessoas e estreitar os laços de mãe e filho, já que ela diz que ele vivia numa espécie de casulo.
Como demonstra o artigo Temos que pegar, temos que falar: POKÉMON: "O jogo está sendo usado como terapia para crianças hospitalizadas saírem dos leitos e se divertir, pessoas depressivas que viram no jogo uma válvula de escape para sair e socializar, milhares de pessoas estão se conhecendo e conversando fora das telinhas de seus smatphones e computadores, estão ‘descobrindo’ sua cidade, estão redescobrindo a maneira de fazer amigos no ‘quintal’...", e evidentemente, como qualquer recurso, seja eletrônico ou não, "Nada é totalmente bom, mas também não é totalmente ruim e cada um escolhe o que quer ver".
Portanto, tudo depende da utilização que damos às coisas, e o bom senso é algo que deve prevalecer, e ai está o papel social do educador, seja ele pai ou professor, de estimular a interatividade, mas também a criticidade do filho e do aluno.
Como este blog tem sempre destacado: "Novas tecnologias requerem novas metodologias". E sendo assim, se equipamentos trazem em si os conceitos de mobilidade, portabilidade, e convergência; converGENTE também devam ser as pessoas, e não robotizadas.
Abaixo, algumas possibilidades de uso pedagógico do jogo Pokémon Go na educação:

Aprendendo trigonometria e Teorema de Pitágoras na aula de matemática usando Pokémon Go

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Visão 360° do alto do Cristo Redentor, no Rio não tem preço, só apreço (e a visão panorâmica do educador)




O vídeo acima Visão 360º do alto do Cristo Redentor, no Rio, descobri nos vídeos correlatos do You Tube, quando ouvia uma canção, e trata-se de propaganda comercial, que destaca coisas que não tem preço, e que complemento: só têm apreço!
Uma câmera que capta em 360º imagens do alto da cabeça do monumento ao Cristo Redentor, na Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro (RJ), Brasil nos permite interagir (no canto superior esquerdo da tela), pra cima e pra baixo, e pros lados, vendo essas imagens captadas em time-lapse. Impressionante ver à direita da tela a sombra e silhueta do Corcovado ao entardecer, as luzes da cidade se acendendo, e toda a grandeza e beleza únicas da cidade, de um de seus pontos mais altos.
Uma visão panorâmica que o educador do século XXI, usando câmera que grave em 360º, em time-lapse, ou apenas munido de sua bagagem sentimental, sua experiência de vida e sua criatividade podem se valer com o alunado, sem generalizações nem reducionismos, abordando o todo e a parte, e jamais o todo pela parte (generalização) ou a parte pelo todo (reducionismo).
Em 2011, visitei pela primeira vez a Cidade Maravilhosa, e, entre todos os passeios em paisagens de cartões postais, um dos mais belos foi o que fiz com a família, a bordo de um helicóptero, quando circunavegamos o monumento do Cristo Redentor, e que, para minha sorte, olhei para a imagem e não apenas para a tela da câmera digital, enquanto pensava estar gravando um vídeo, o que nãos e confirmou. As imagens ficaram gravadas apenas na minha memória, mas são deslumbrantes e inesquecíveis.
E dias depois saltei de asa delta da Pedra Bonita, em São Conrado, RJ e outra experiência fabulosa, de me sentir literalmente voando (vídeo abaixo), e da visão panorâmica e toda a geografia de um dos lugares mais mágicos do mundo, quando realizei o sonho de voar de meu pai (AQUI melhor descrito).



Evidentemente que o educador criativo não precisa voar de helicóptero nem saltar de asa delta pata ter a VISÃO PANORÂMICA. Basta ser autêntico a seu fazer pedagógico, dominar seu conteúdo e estabelecer um diálogo com seu alunado, em atividade que os desacomodem, saiam também da zona de conforto, seja levando-os para a sala de informática, para a biblioteca escolar ou uma saída de campo pelo entorno da escola. Mas para isso é preciso que a atividade e/ou projeto tenha duplo significado, para o educador e seu alunado e que leve em conta a realidade local daquela comunidade, que permita a autenticidade. Que esteja inserido dentro da proposta pedagógica da escola e do professor, que leve em conta metodologias e tecnologias necessárias à ocasião. E que documente tudo desta expedição, seja com câmera fotográfica, filmadora, fone celular ou apenas bloco de notas de papel, e que depois promova a reunião de tudo isso e uma reflexão com a turma sobre tais situações. E por fim, divulguem á comunidade escolar, seja em blog, perfil de rede social, ou em alguma reunião com os pais.
Educação 360º não é somente aquela que sai da sala de aula e dá uma volta completa em torno da escola, mas a que reavalia suas práticas, que as divulga, reflete e debate sobre isso.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Devo tudo ao cinema: Livro, blog, canal de vídeo e como o cinema ajudou no combate ao bullying




O vídeo acima "Devo Tudo ao Cinema - Como Venci o Bullying com a Arte", encontrei tempo atrás na rede social e trata-se de entrevista ao programa "Sem Censura" de Leda Nagle, com Octavio Caruso, escritor, ator e crítico literário do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, que trata da divulgação de seu livro e que aguardei, justamente, para fazer esta postagem após ler o referido.
Na entrevista Octavio conta como fez um "reboot" através do cinema pela identificação que teve com o mesmo, desde menino, e depois utilizando esse imaginário em benefício próprio (enfrentando o bullying e conseguindo a autoestima e a criticidade), atuando como personagens do cinema, Elvis, alter egos, Luke Skywalker, um ator, cantor...
De fato: A vida é um palco a céu aberto, ou às vezes um teatro do absurdo, e Caruso, como autodefesa contra o bullying nos conta que foi incorporando esse imaginário cinematográfico ao seu cotidiano, quando para enfrentar ameaças se autodeclarou: "Eu sou Bruce Lee", fechando o olho e partindo pra cima de alguém maior que ele... Que se deve acreditar em si e fazer o outro acreditar neste ator social... Algo que o bom educador deve ser, pois todos atuam, de certa forma, no dia a dia, como num reality show, em que a resiliência e resistência, utilizando sua bagagem sentimental, seja ao bullying entre alunos, ou de alunos contra professores.
Lembro-me que em sua autobiografia Erico Verissimo comenta que sua educação foi cinematográfica, e que lhe serviu para incorporar esse imaginário à sua literatura. A deste editor do blog foi televisiva e a do filho deste é fruto da rede mundial de computadores. Cada geração possui seu imaginário.
Ao ler o livro DEVO TUDO AO CINEMA; Como venci o Bullying com a arte, a satisfação, primeira como o vídeo acima, foi redobrada, pois é uma leitura agradável, um livro muito bem escrito, com um personagem imaginário, mas povoado de fatos autobiográficos do autor, que lhe dão autenticidade consigo e identidade e legitimidade com o leitor, pois fala de coisas que quase todos já passaram na vida, mas descritas de forma crítica e poética.
Uma das passagens do livro que este editor se identificou é a que é contada às páginas 38 e 39, em que Caruso falando daquele personagem, relata a história de um menino que cresceu entre livros e filmes, e que desenvolveu, além de um olhar crítico, uma escrita criativa, e que, como é de se esperar, teve, como este escritor, poeta e educador, no passado, colocado sob suspeição a autoria de suas obras, justamente pelo nível bem acima do considerado adequado para a idade. E que a mãe da personagem do livro precisou intervir junto à direção da escola para desfazer essa suspeição.
Este editor do blog Educa Tube Brasil (QUE DEVE TUDO À LITERATURA), quando jovem teve seus primeiros textos críticos e poéticos premiados em concursos literários, mas um incidente, em que ficou em segundo lugar em prêmio regional, só veio a saber décadas após, quando professora que fazia parte da banca examinadora confidenciou para este, já reconhecido como poeta e escritor, que naquela época também tiveram suspeita sobre a autoria de um texto, haja vista que destoava dos demais, e por isso mesmo, ao invés do primeiro lugar (já que não existia àquele tempo o Google para pesquisar), resolveram premiar o jovem com o segundo lugar, diante da impossibilidade de comprovar o possível plágio. Na verdade, o texto em prosa tratava-se de uma adaptação de um poema do mesmo jovem, ou seja, um auto plágio. A adaptação de uma poesia já existente dele para um novo gênero literário.
O livro DEVO TUDO AO CINEMA é repleto de passagem que se prestam a diversas reflexões sobre o poder da arte na educação e de como é possível criar uma identidade poética, artística, cultural e educacional com alunos, utilizando as mais variadas formas de arte e cultura no cotidiano escolar.
O Educa Tube Brasil recomendo o livro, que poderá ser adquirido junto ao autor AQUI.
Abaixo, este blog também recomendo outros vídeos no canal de Octávio Caruso no You Tube, bem como seu blog e outra entrevista com o mesmo logo abaixo:

Introduzindo o cinema na vida dos seus filhos (parte 1)

Introduzindo o cinema na vida dos seus filhos (parte 2)

DEVO TUDO AO CINEMA - BLOG DE OCTÁVIO CARUSO

DEVO TUDO AO CINEMA - CANAL DE VÍDEOS NO YOU TUBE

A seguir, entrevista de Octávio Caruso ao programa Cinema e Crítica:



sábado, 13 de agosto de 2016

A Arte de Ouvir: Curta-metragem de animação sobre a mente de um Psicólogo




O vídeo acima A Arte de Ouvir - Animação sobre a mente de um Psicólogo, descobri em vídeos correlatos do You Tube e trata-se de curta-metragem produzido por um grupo de artistas do Sheridan College (2010), [e que] mostra como é o trabalho dos psicólogos (e também de outros profissionais como psicanalistas e psicoterapeutas). Conforme apresentação: "Além de ouvir os pacientes e ajudá-los na mudança, outro aspecto da clínica que é quando o próprio terapeuta precisa de terapia".
Um vídeo que serve para refletirmos sobre o papel dos educadores, que muitas vezes precisam ouvir, não apenas seus alunos, mas os pais destes, conhecer a realidade de cada um, que se envolvem com questões extraclasse, que sob pressão, também precisam de ajuda.
Mas também da questão de que o educador do século XXI, diferente do do século XX e XIX, que mais falava do que ouvia, hoje precisa também ouvir o alunado para estabelecer uma interação, um diálogo, uma comunicação eficaz, dentro e fora da sala de aula. E quando ouvimos um ao outro, fica mais fácil de estabelecer pontes, onde antes haviam apenas montes...
Uma palavra bem empregada, uma fala adequada, inspiradora, promove motivação no aluno, e a resposta desse motiva também o professor. São trocas de saberes, de experiências de vida, pois todos têm a ensinar e aprender uns com os outros.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Ferrorama gigante invade casa e entorno lembrando seriado antigo de TV, videoclipe e curta-metragem



O vídeo acima, intitulado Super Ferrorama, descobri via Facebook do amigo Fernando Luis, músico e poeta de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de impressionante "Ferrorama" gigantesco que atravessa toda uma casa e seu entorno (parece-me que o vídeo é do Cazaquistão). E confesso que me senti de novo criança nessa incrível viagem, como dentro do antigo seriado de TV Terra de Gigantes.
Um vídeo que considero uma metáfora do olhar panorâmico que todos devem ter, para evitar fazer a crítica do todo pela parte e vice-versa, evitando generalizações e reducionismos no cotidiano.
E ao comentar esse vídeo no próprio Facebook, eis que a colega e amiga Simone Prado comenta sobre videoclipe da banda Snow Patrol, Open Your Eyes (Abra seus olhos), em que a mesma fez algo semelhante, usando as imagens do curta "C'était un rendez-vous" (em português: Era um encontro), curta-metragem feito em 1976, por Claude Lelouch, em que mostrado um motociclista andando em alta velocidade nas ruas de Paris, às 5 h 30 min da manhã, numa intertextualidade entre cinema e música, conforme abaixo:



Conforme dados da wikipedia, sobre o curta de Lelouch: "Este filme é um exemplo do que se chama cinéma vérité, já que foi feito em ângulo único e sem edição, sendo usada uma câmera instalada na parte dianteira do carro para isto. A duração do filme foi limitada ao tempo máximo de gravação permitido pela câmera, que era de menos de 10 minutos".
A seguir a versão original e completa de "C'était un Rendez-vous":



Uma postagem e diversas linguagens que podem se entrecruzar, como videoclipe, curta-metragem, etc.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Pai animador edita aventuras do filho transformando imaginação em filme de ficção




O vídeo acima, Pai edita as brincadeiras do filho, descobri via Twitter e trata-se de criativa ideia de animador da Dreamwork, que transforma a imaginação do filho pequeno em pequenos vídeos de ficção e ação, que denominou de Action Movie Kid, como o logo abaixo:



Quem, quando criança, não interpretou papeis, dando asas a imaginação, seja na sala de casa, no seu quarto, no quintal, na calçada da rua?
Imaginem, então, se naquela época tivéssemos um pai que trabalha em estúdio de animação, um dos maiores do mundo.
Conforme apresentação do vídeo acima, no canal Best of Web: "Essa é a vida de James Hashimoto, um cativante menino que faz a alegria do pai Daniel, animador da Dreamwork. 'Faço isso, antes de tudo, porque é muito divertido e estimula a imaginação. James não vê muita televisão. Jogamos um monte de jogos e brincamos durante todo o dia', afirma Daniel ao jornal britânico Daily News".
O mesmo Pai transforma filho em Super-Herói com super edição:



Independente de sermos pais que trabalham em grande estúdios de animação ou não, o que importa é dar vazão à imaginação dos filhos, e se professores, aos nossos alunos, usando os recursos mais diversos: filmes, livros, esportes, música, teatro, álbuns de figurinhas, HQs, desenhos, brinquedos etc.
O que importa é esse olhar artístico e cultural, de usar todo esse imaginário em prol da educação dos filhos e alunos, interagindo com eles, produzindo materiais que podem ser vídeos a serem editados, como os acima mencionados, adicionando efeitos visuais, ou simplesmente fotografando, fazendo recortes e colagens digitais ou artesanais, apelando para a contação de histórias, de quando éramos crianças e imaginávamos nossos super-heróis.
Eu mesmo, brincava com meus irmãos, usando caixas de papelão, como casas, veículos, ou como material para desenhar, pintar e recortar bonecos imitando os heróis dos quadrinhos. Minha geração reciclava sucata e era ecologicamente correta sem nem saber disso, quando pegava latas de leite em pó, de óleo de cozinha e fazia carrinhos, construía e empinava pipas, andava de bicicleta, etc.
Abaixo, link para interessante postagem no portal PARA EDUCAR, justamente sobre a utilização de caixas de papelão em brincadeiras infantis:

Caixas de papelão podem virar brinquedos fantásticos

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Aprendendo trigonometria e Teorema de Pitágoras na aula de matemática usando Pokémon Go




O vídeo acima Fui dar aula usando Pokemon Go e olha no que deu!, encontrei na Facebook da Lu Ferraz, consultora em educação, em São Paulo (SP), Brasil e trata-se de curiosa e divertida aula de matemática, em que o professor Eddy Antonini usa o aplicativo Pokémon Go para ensinar trigonometria a seus alunos.
Eddy, que dá aulas nos cursos técnicos de eletrônica e eletrotécnica da Etec, em Itapeva, no interior de São Paulo (SP), conhece o aplicativo e domina o conteúdo da disciplina, então faz a junção criativa, adaptando o formal ao experimental, a matemática ao game, dando significado ao conteúdo educacional usando o aplicativo como forma de mostrar ao aluno, através do jogo para explicar conceitos da trigonometria e do Teorema de Pitágoras, em especial, e da matemática em geral.
Antes de proibir, seja Pokemón Go, fone celular, smartphone, tablet etc, por receio e desconhecimento, melhor seria que a escola e os educadores vissem as possibilidades das tecnologias, mídias e redes sociais na educação, logicamente, dentro de uma proposta pedagógica em que o novo não seja incorporado apenas pela novidade, mas pela inovação, que é a transformação do antigo em algo de fato novo.
A reflexão final do professor Eddy é interessante, sobre a wikipedia e a educação orientada ao problema, de como funciona na prática.
Abaixo, indico notícias relacionadas ao tema:

Professores aproveitam febre do Pokémon Go; veja mais de 20 dicas

Pokémons invadiram a escola. E agora?

Professor usa 'Pokémon Go' para ensinar geografia às crianças

terça-feira, 9 de agosto de 2016

O poeta e cantor Bob Dylan dialoga com Watson IBM (a plataforma cognitiva) que lembra HAL de 2001: Uma odisseia no espaço




O vídeo acima Bob Dylan e IBM Watson em: Aprimorando a linguagem, encontrei no Twitter, e é um material fascinante para discutir as relações entre inteligência humana e a artificial.
Conforme apresentação do vídeo: "Ao analisar as músicas de Bob Dylan, o IBM Watson identificou que os principais temas são amor e tempo. E ele também pode ajudar você a repensar os limites da criatividade".
Algo que vem ao encontro do que tenho discutido nas redes sociais, em eventos com educadores e alunos, de que "Precisamos humanizar as máquinas e não robotizar as pessoas", que a criatividade humana é o diferencial, e que quando muito poderá ser imitada pelos robôs, mas nenhuma realidade virtual ou aumentada será um Shakespeare. Mas poderá imitá-lo, copiá-lo, servir como ferramenta de apoio. Humanos podem inventar máquinas, mas máquinas jamais poderão imitar nossa humanidade, salvo numa quase perfeita simulação. Mas a criatividade, a inventividade, a sensibilidade humanas, só passando pela existência humana, com todas as suas contradições, paradoxos e complexidades.
Entretanto, as TIC, mídias e redes sociais estão em processo de transformação e transformando o mundo, aproximando pessoas distantes, distanciando pessoas próximas. É um fenômeno ainda, digamos, na sua segunda infância, e os jovens levam vantagem pois já nasceram, ditos "nativos digitais" e a educação precisará se reinventar, pois o mundo nem o futuro são mais como eram antigamente, parafraseando versos de canção da banda Legião Urbana. Um Admirável Mundo Novo está em construção, e a educação precisa fazer parte deste processo, repensar seu próprio papel e função social.
Neste novo contexto, Watson IBM, que é uma plataforma cognitiva do gigante da informática, foi criado para "Repensar os limites do que é possível" e "projetado para levantar dados em todas as suas formas – incluindo os não estruturados – compreendê-los, raciocinar por meio deles e aprender com eles. De certo modo, o Watson pode pensar. E quando o Watson pensa com você, você pode repensar".
Impossível a este educador, escritor, poeta e cinéfilo não associar Watson e HAL 9000 (vide abaixo), a inteligência artificial no filme "2001: Uma odisseia no espaço", um sofisticado computador de bordo que acompanha o astronauta em sua viagem pelo espaço sideral. HAL, de Stanley Kubrick, inclusive, no filme de 1969, é uma sigla que remete as letras que antecedem a da IBM.



E o mais curioso e paradoxal é que o menestrel Dylan, em seu clássico "Blowin' In The Wind" (Soprando ao vento), que foi o hino de toda uma geração, um hino pacifista, canta o seguinte verso, que serve a diversas interpretações, e continua tremendamente atual num mundo cada vez mais informatizado, que imita a ficção científica e em alguns casos até já a superou: "Quantas estradas um homem precisará andar/ Antes que possam chamá-lo de homem?" (How many roads must a man walk down/ Before you can call him a man?).
E diria hoje: Por quantos caminhos devem as máquinas percorrer para serem chamadas de simulacro da humanidade? Pensando na questão da realidade aumentada e da realidade virtual que cada vez mais nos colocam dentro de uma Matrix, como na ficção do cinema.
A resposta, na própria canção, nos versos mais adiante: "A resposta, meu amigo, está soprando ao vento/ A resposta está soprando ao vento" (The answer, my friend, is blowin' in the wind/ The answer is blowin' in the wind).
Dylan, um poeta que influenciou toda uma geração, que suas músicas foram hinos dessa geração, e que em pleno século XXI, seus versos servem para aprimorar a linguagem de sofisticada máquina. E como sempre digo aos amigos e colegas: "Que a poesia dos dias nunca nos desampare, apesar dos pesares". E Dylan nos prova que isso é possível, em novos contextos para antigos textos e canções.
Para saberem um pouco mais sobre essa ERA COGNITIVA proposta pela IBM, recomendo o link para o Watson, logo abaixo:

WATSON IBM - A ERA COGNITIVA

A seguir, uma relíquia: Bob Dylan cantando "Blowing In The Wind", ao vivo na TV, nos EUA, em março de 1963 e libnk para tradução da canção:



BLOWING IN THE WIND (Letra e Tradução)

Nós educadores, sejamos pais ou professores, cada qual tem sua própria linguagem, independente do idioma, e nossos filhos e alunos, igualmente. Nesse diálogo entre gerações, sejamos mais humanos e menos máquinas, pois até elas estão começando a entender a língua dos poetas. :-)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Resgate Animal: Livro que mostra animais no cotidiano urbano, retornando à Natureza (arte, educação e meio ambiente)




O vídeo acima Animal Rescue (Resgate de Animais, tradução livre do blog), da editora PatrickGeorge, descobri no Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de belíssimo livro ilustrado, em que o próprio título indica, visa promover uma reflexão sobre a natureza, os animais e a sociedade.
Um material artístico e pedagógico que em sua apresentação diz: "O livro que ensina o tratamento adequado dos animais. E não apenas [direcionado] às crianças", pois possibilita seu uso por pais e filhos, professores e alunos, resgatando a ideia de que da Natureza vieram à Natureza deveriam voltar ou estar.
Conforme pesquisa na internet, há uma ação no Catarse (site de financiamento coletivo via internet), denominada RESGATE ANIMAL, O LIVRO, em que explica melhor o objetivo do livro:

"O livro Resgate Animal é um projeto inovador e divertido que convida as crianças a brincar de super-herói, colocando os animais onde eles devem estar. Com apenas ilustrações e folhas de acetato transparente que permitem o jogo de imagens e movimento, este livro ainda estimula o pequeno leitor a pensar desde cedo na importância de proteger os animais e preservar o planeta.
Os autores são um casal inglês, Ann e Peter Scott. Eles desenvolveram uma série de livros lúdicos para os próprios filhos e, depois, resolveram lançá-los no mercado. Para isso, eles montaram uma pequena editora na Inglaterra, chamada PatrickGeorge. A Carochinha está publicando os livros deles no Brasil. Resgate Animal é o quarto título da série, chamada Vire e Descubra.

Quem se interessar por adquirir um exemplar impresso, poderá aderir ao financiamento coletivo, promovido via Catarse, no Brasil, pela Carochinha Editora (vejam os valores e os itens relacionados), com prazo estipulado para entrega em março de 2017, conforme link e vídeo abaixo:

RESGATE ANIMAL - LIVRO VIA FINANCIAMENTO COLETIVO - CATARSE

‘Animal Rescue’ by Patrick George from PatrickGeorge on Vimeo.



Bastante didático, o livro mostra a cada duas páginas, a situação natural e a que se encontram os animais, e uma película em que parte do animal na cidade se transfere para o meio natural onde vivia ou deveria estar vivendo em liberdade. Ou seja, animais selvagens presos em circos; em salas de casas como troféus; presos em rede de pesca; confinados em granjas; usados como pele para o vestuário (bolsas, sapatos, casacos etc); aprisionados em jaulas em zoológicos; usados como iguarias, apenas por parte de seu corpo, como a aba de tubarão; presos em aquários; abandonados nas ruas, como cães e gatos; enfim, nas mais variadas situações e o que deveria ser ideal: seu convívio na natureza.
E o vídeo se encerra com uma pergunta, que podemos repassar a filhos e alunos: "E que outros animais você resgataria?"
A versão impressa, também pode ser adquirida pela internet, através de encomenda internacional, via Amazon EUA (por 9,91 dólares), conforme link abaixo.

ANIMAL RESCUE - VERSÃO EM INGLÊS

Um ótimo material para os educadores, arte educadores e educadores ambientais poderem utilizar com seus alunos na versão impressa, ou na falta desta, na versão audiovisual, como dinâmica de grupo e reflexão sobre o meio ambiente, os maus tratos aos animais etc.

domingo, 7 de agosto de 2016

Arte e tecnologia: Esculturas cinéticas que se movimentam com o vento, feito mandalas




O vídeo acima é uma compilação de Esculturas cinéticas de vento, que descobri primeiro no Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, e trata-se das fabulosas obras do artista norte-americano Anthony Howe, que faz utilizando o poder (quase mágico, cinético e esteticamente perfeito) do vento, que promove no espectador um efeito de ver um Sol estilizado parecido com uma mandala se abrindo, de forma natural, como pode ser comprovado na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Arte, tecnologia e a força da natureza, uma combinação perfeita.
Howe, primeiramente, elabora as esculturas no computador por animação 3D, prevendo justamente o efeito cinético que poderá ter, e depois transfere a ideia para o metal. Uma obra que traz em si o conceito de sustentabilidade tanto no material como na concepção, pois a mobilidade é atingida através de efeito eminentemente natural, limpo e sem custos: o vento.
Uma obra que serve para debater a questão do meio ambiente na sala de aula e na comunidade, além da questão estética, mas também a ética.
Para quem quiser conhecer outras obras do escultor, indicamos logo a seguir o seu site:

Esculturas cinéticas de Anthony Howe

sábado, 6 de agosto de 2016

Sinaleira no chão para viciados em smartphone: Novas soluções para novos hábitos




O vídeo acima Büro North proposes ground-level traffic lights to prevent pedestrian accidents, descobri na rede social, no portal Blue Bus, com o título de "Novas soluções para novos hábitos" e trata-se de um conceito que pode ajudar usuários compulsivos de smartphones a atravessarem a rua com mais segurança. Ideia desenvolvida pela agência de design Büro North, de Melbourne, Austrália, chamado de "Smart Tactile Paving", que "consiste em ladrilhos protuberantes – similares às guias para cegos – que alertam os pedestres com luzes verdes, amarelas ou vermelhas quando eles se aproximam do tráfego de veículos".
Como sempre destaco aqui neste blog educacional e em eventos que participo: "Novas tecnologias requerem novas metodologias" e este vídeo ilustra bem esse conceito.
Uma sinaleira desenvolvido de fácil visualização para quem vive de cabeça baixa e que se expõe a acidentes por desatenção.
Conforme destaca o Blue Bus: "Quando a febre do Pokémon chegou a Melbourne, o número de pessoas vagando pelas ruas olhando para seus celulares foi muito surpreendente”, diz Soren Luckins, diretor da Büro North – “As sinaleiras para pedestres que são tão prevalecentes ao redor do mundo foram desenvolvidas para uma comunidade que olha para a frente, não para baixo em um celular”.
Mas a solução mais fácil, afinal, não seria educar as pessoas para que não usem o celular enquanto caminham? A agência acha que não – “Ao invés de tentar modificar o comportamento através da legislação ou de leis punitivas que no fim das contas se mostrarão inúteis, queremos tornar as cidades mais seguras através do design”, afirma.
Um sinal (de alerta?) para refletir sobre o contexto educacional sobreposto ao social... Assim como a Büro North pensou o design social, será que a educação não precisa repensar o design instrucional, além de espacial? Será que precisamos continuar reproduzindo na maioria das escolas a distribuição espacial de classes e cadeiras em fileiras, como nas linhas de produção, pensadas ainda no século XIX? Ou podemos dinamizar esse espaço, com maior mobilidade, de acordo com certas práticas escolares adotadas, mais flexíveis e não tão rígidas? Não é preciso usar Pokémon GO com alunos para que o novo seja inovador, quando muitas vezes é só novidade, mas pode-se com ele, ou o GPS do celular, fazer pequenas saídas de campo em torno da escola, observando a realidade local e tentando associar ao conteúdo escolar, independente da disciplina, ou em algum projeto inter e multidisciplinar, envolvendo professores e alunos.
Mais do que seguir em linha reta, linear, desacomodar esse olhar, verticalizando-o, pode ser um bom exercício de sair da zona de conforto da prática escolar.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Brechoteca: um espaço de leitura, de referência e de convivência de uma comunidade




O vídeo acima BRECHOTECA, descobri na rede social, via Portal Aprendiz, e trata-se de único espaço cultural do Jardim Rebouças, em São Paulo (SP), Brasil e corre risco de fechar por conta de despesas como aluguel.
A Brechoteca foi inicialmente uma ideia do Binho, poeta, que uniu o brechó (local de venda de roupas usadas) à biblioteca, sendo que o primeiro seria para manter a segunda. É um espaço de leitura feito com e para a comunidade, espaço esse de referência e de convivência da comunidade e o único centro cultural da região, onde tem sarau, cinema, aula de teatro, jogos e brincadeira,s oficinas de xadrez, construção de brinquedos, artes, xilogravura etc.
Para Mara Esteves, uma das 4 mulheres do coletivo que administra o local: o principal diferencial das bibliotecas populares é a criação de estratégias de incentivo à leitura relevantes para a própria comunidade. “A biblioteca comunitária nasce da ausência do Estado, não apenas de equipamentos públicos, mas também das alternativas de fomento à leitura que são criadas dentro de um contexto periférico. Não lamentamos pela nossa falta de estrutura, mas exaltamos o nosso potencial criativo de buscar novas alternativas de espaço e criar estratégias com aquilo que a gente possui. Primeiro, olhamos para a comunidade e então tiramos o que ela tem de melhor”.
Uma bela iniciativa, de incentivo à leitura, de valorização da arte e da cultura, e que pode ser melhor conhecida através do link abaixo, no Portal Aprendiz:

Brechoteca: um espaço de leitura feito com e para a comunidade

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Tricô da Natureza: a arte da aranha tecendo sua teia



O vídeo acima Jardim Perfeito, descobri no Facebook de amigo Fernando Luis, músico e poeta de Rio Grande (RS), Brasil.
Trata-se de um incrível vídeo que demonstra a arte e o tricô da natureza, em que uma aranha age como uma perfeita tecelã que não só tece a teia como fabrica o fio, e vai fazendo movimentos precisos como uma tricoteira.
Um rico material para tratar de meio ambiente.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A vida imita a arte nos 60 anos de "Grande Sertão: Veredas" e distrito mineiro se inspira na obra de Guimarães Rosa


Após 60 anos de Grande Sertão: Veredas, distrito mineiro respira Guimarães Rosa from Agência Brasil on Vimeo.



O vídeo acima Após 60 anos de Grande Sertão: Veredas, distrito mineiro respira Guimarães Rosa, descobri na rede social e é um belo material da EBC: Agência Brasil, para refletir sobre arte, cultura e sociedade, pois como o nome indica, mostra as influências da obra de João Guimarães Rosa (1908-1967), no imaginário do interior de Minas Gerais, Brasil.
Diversidade cultural, festival com festa, filmes, apresentações com tema a riqueza do sertão, eternizada pela obra de Guimarães Rosa.
Bordadeiras, inspiradas em frases extraídas da obra de Rosa, bordaram esses trechos em tecidos e foi feito desfile de roupas refletindo o universo de Riobaldo e Diadorim.
A vida imita a arte, que imita a vida, pois o escritor mineiro acompanhou os tropeiros pelo grande sertão e suas veredas para se inspirar para compor seus personagens e histórias, sempre acompanhado de um bloco de anotações, onde registrava, desde palavras, causos e impressões do sertanejo, que é um forte.
Uma prova da importância da literatura até para quem não é leitor, mas se contagia pelo imaginário, criado por um genial escritor.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

iFigurantes e a Arte na Educação: "Eu preciso ser só humano para fazer arte"



O vídeo acima iFigurantes, descobri via Facebook da colega Joselma Noal, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de criativo projeto do IFSul, apresentado pelo colega e amigo Giliard Àvila Barbosa, professor do câmpus Camaquã (RS), Brasil que responde a #‎5PerguntasSobre‬ como fazer uma atividade artística na educação!
Giliardi, que é um dedicado e apaixonado profissional da educação, responde dúvidas de quem pretende ‪#‎fazerarte‬, mas não sabe por onde começar.
São dicas importantes para unir arte e educação e como ele bem destaca: "Eu preciso ser só humano para fazer arte". E é justamente isso que o educador do século XXI precisa dar vazão em seu fazer pedagógico: sua humanidade, sensibilidade, sua bagagem sentimental de livros, filmes, músicas e toda a manifestação artística e cultural que serviu de inspiração para chegar onde chegou, promovendo esse diálogo entre gerações com seu alunado. Descobrir com eles seus gostos também, fazer pequenas expedições a esse imaginário e daí estabelecer as estratégias que unam teoria à prática.
Educadores são humanos que não perderam a humanidade, que acreditam que seu papel social é relevante na construção de um futuro melhor, servindo de inspiração ao aluno e se inspirando em seu alunado para estabelecer essa comunicação, em que a arte e a cultura são uma linguagem universal e atemporal.
Fazendo link da frase de Giliardi com o teatro shakespeareano, que o crítico Harold Bllom considera "A Invenção do Humano", lembro de texto do mestre Machado de Assis, quando declara em crônica de 26 de abril de 1896, dedicada aos 450 anos de nascimento do genial William Shakespeare, comemorados em 23 de abril, que “Terminaram as festas de Shakespeare... [...] Um dia, quando já não houver império britânico nem república norte-americana, haverá Shakespeare; quando se não falar inglês, falar-se-á Shakespeare. Que valerão então todas as atuais discórdias? O mesmo que as dos gregos, que deixaram Homero e os trágicos. [...] Que valem todas as expedições de Dongola e do Transvaal [campanhas militares britânicas no Sudão e na África do Sul] contra os combates do Ricardo III? Que vale a caixa egípcia ao pé dos três mil ducados de Shylock? O próprio Egito, ainda que os ingleses cheguem a possuí-lo, que pode valer ao pé do Egito da adorável Cleópatra? Terminaram as festas da alma humana”. Uma homenagem àquele que nos legou arquétipos universais, que convivem em nosso cotidiano, quando imitamos a arte e a arte imita à vida.
Um dia, quando não houverem mais as tecnologias da informação e da comunicação que utilizamos atualmente, existirá a necessidade da educação e do educador, pois nem tudo se pode fazer de forma autodidata, pois as tecnologias novas requerem novas metodologias também de sua utilização em contextos de ensino e aprendizagem. O que difere um bom professor e uma super máquina é a imaginação, pois ainda que a Inteligência Artificial tente simular a mente humana, sempre será uma boa simulação, pois a imaginação é decorrente da vivência e de nossa humanidade, aprendendo com erros e acertos. Máquinas partem do princípio do não erro. Humanos precisam aprender com os erros sempre, caindo e levantando e seguindo em frente...
Um dia, quando não existirem mais essas tecnologias, ainda existirá a necessidade de aprendermos uns com os outros... E a arte e a cultura continuarão a ser essa linguagem universal e atemporal.
A arte na educação e a arte da educação. A boa educação é uma arte que assim deve ser encarada pelo educador do século XXI, que de certa forma precisa ser um arte educador e um mídia educador, inserindo justamente arte, as TIC, mídias e redes sociais em seu fazer pedagógico, diante de uma geração audiovisual que utiliza todos esses recursos de forma recreativa e criativa em seu contexto social, mas que, às vezes, em alguns contextos educacionais tem seu acesso negado ou utilizado de forma mais recreativa do que pedagógica.
O projeto iFigurantes é um exemplo desses que o Educa Tube Brasil sempre destaca, de iniciativas que por conta de sua simplicidade, permite a continuidade, pois a arte e a cultura fazem parte da própria sociedade. De humanos que não perderam a humanidade, justamente por causa da arte e da educação...

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

"Se essa rua fosse minha": Cantiga de ninar em versão heavy metal e cantada por crianças




O vídeo acima, Se essa rua fosse minha - Versão inédita da música, rock Infantil, descobri via Facebook do amigo Fernando Luis, músico e poeta em Rio Grande (RS), Brasil e editor do blog Zé Urbano.
Trata-se de videoclipe de crianças de Belo Horizonte (MG), Brasil, que interpretam versão ‪heavy metal‬ da canção de ninar, e foi destacado pelo portal O TEMPO, conforme notícia que reproduzo abaixo:

Crianças de BH interpretam canção de ninar em versão metal

"O vídeo tem o mesmo clima angelical e sombrio dos clipes de metal melódico e a clássica música infantil 'Se essa rua fosse minha' ganhou um novo sentido na voz dos pequenos.
A versão mais fofa de uma canção de ninar é no estilo metal. É que o vídeo, lançado pela produtora 7 1/2 Filmes, de Belo Horizonte, traz crianças de 5 a 8 anos interpretando metaleiros em uma versão diferente de 'Se essa rua fosse minha', clássica canção infantil.
Dirigido por Ayron Borsari, o vídeo traz as crianças cantando, tocando e interpretando a música em uma versão bem peculiar. A canção de ninar ganhou riffs de guitarra e batidas de bateria, mas não deixou de ser fofa na voz dos pequenos que interpretam personagens angelicais ao mesmo tempo que sombrios, como manda o figurino do 'metal melódico'.
As crianças simulam tocar os instrumentos, mas a voz é mesmo da intérprete Gabriela Drumond, que aparece em destaque no clipe. Além de ser cantora lírica, ela também é musicista, pianista clássica e multi-instrumentista. Gabriela foi chamada para o 'The Voice' no ano passado e, recentemente, também foi convidada a participar do programa 'Encontro' da Fátima Bernardes.
O vídeo teve o apoio da Escola de Música Cavallieri e foi divulgado (...) no Facebook, quase já chegando aos 40 mil compartilhamentos na rede"
.

Até o fechamento desta postagem, o referido vídeo já ultrapassara as 67 mil visitas no You Tube.
Um exemplo de como é possível inovar o clássico, usando da criatividade, ressignificando as coisas a cada geração, mesclando ritmos, letras, ideias.