domingo, 29 de janeiro de 2017

A vida fácil: curta de animação que propõe reflexão sobre o conhecimento adquirido




O vídeo acima The Easy Life (A Vida Fácil) de Jiagi Xiong é uma produção da Ringling College of Art and Design, que descobri no You Tube.
Trata-se de incrível curta-metragem de animação que propõe reflexão sobre o conhecimento. Inicialmente uma menina tenta fazer as tarefas da escola até que sua pequena boneca cria vida e tudo muda. A menina delega à boneca as tarefas e começa a jogar brincar. Enquanto isso, a boneca vai aumentando de tamanho numa simbologia com o conhecimento adquirido pelo estudo. Ao final, a surpresa: a troca de papeis.
. De fato, quando delegamos a outros o que é de nossa responsabilidade, podemos até adquirir de forma indireta a certificação, mas não o conhecimento. Com um tempo aquele que se dedica tem o reconhecimento e o que passa só a se divertir sentirá os efeitos do tempo perdido.
Um ótimo material para pais e professores refletirem com seus filhos e alunos sobre a importância d conhecimento que só se adquiri com o estudo.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Igual: Estamos sendo educados para quê? (curta de animação com reflexão sobre a educação)



O vídeo acima Alike (Igual), foi indicação via Facebook do colega e amigo Robson Garcia Freire, educador do Rio de Janeiro e editor do blog Caldeirão de Ideias.
O referido curta-metragem de animação é um belo filme de Daniel Martínez, Lara e Rafa Cano Méndez e traz a ideia de "ESTAMOS SENDO EDUCADOS PARA QUÊ?" pois mostra o cotidiano de uma personagem que se repete constantemente um dia IGUAL ao outro, junto a outros que agem também de forma IGUAL, padronizada, e que aos poucos descobre a sua verdadeira vocação, ao se inspirar no filho.
Uma grande metáfora de como o antigo e o novo podem interagir e um ajudar ao outro. De como pais e filhos, professores e alunos precisam manter acesa a chama do conhecimento, das descobertas, das trocas de experiências. Somos IGUAIS em aparência, mas em essência cada um é um pequeno universos em expansão, que poderá contribuir com o outro, ensinando e aprendendo cotidianamente.
Um vídeo que mostra como a sociedade tentar padronizar pessoas e comportamentos, e como as crianças e o jovens acabam com o tempo sendo enquadradas em um modelo de mundo que já não existe mais...
Quando o pai percebe que o filho começa a se curvar a um sistema que não dá vazão ao diferente, finalmente, passa a refletir sobre a vida, o mundo e sobre si mesmo. Um belíssimo e comovente vídeo sobre o poder da imaginação, que todos têm, mas que nem todos conseguem deste transe despertar...
Afinal, estamos sendo educados para quê? Somente para o trabalho, como querem os utilitaristas? Ou pra o mundo e a vida, como pregam os libertários? Para o trabalho, sempre digo, já existe o ensino profissionalizante, o que não impede que todo ato de educar seja libertário, independente da finalidade... Educação é universal e deve ser pensada também em função dos valores humanos e sociais.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O Código das Estrelas: documentário de curta-metragem sobre programação computacional




O vídeo acima Code Stars (Código das Estrelas) trata-se de documentário de curta-metragem sobre a importância de ensinar programação computacional a crianças, jovens e adultos e me foi indicado pelo colega e amigo Robson Garcia Freire, via Twitter.
Contando com depoimentos como os de Bill Gates (fundador da Microsoft) e Mark Zuckerberg (criador do Facebook), é um vídeo produzido em 2013 já cogitando de que em 2023 haverão mais de 1,4 milhão de vagas para programadores mas apenas 400 mil capacitados para preenchimento dessa demanda.
O curta conta também com a participação de will.i.am, Chris Bosh, Jack Dorsey, Tony Hsieh, Drew Houston, Gabe Newell, Ruchi Sanghvi, Elena Silenok, Vanessa Hurst e Hadi Partovi e é dirigido por Leslie Chilcott e produção executiva de Hadi e Ali Partovi.
Atualmente praticamente todos os equipamentos eletrônicos requerem uma programação, possuem um código. Programar é abrir portas e janelas par a o mundo. Criar aplicativos para necessidades cotidianas ou inventar novas possibilidades para atividades que nem ainda existem. Programar estimula o trabalho coletivo, criativo em equipe, trocando conhecimentos, ampliando essas possibilidades. Ideias individuais passam a ter maior amplitude quando compartilhadas e atualizadas. Assim funciona a construção coletiva do conhecimento em sintonia e sincronia com um grupo.
Como diz alguém: a computação está em toda parte. E assim digo sobre a arte a cultura e a própria educação. Todas são intercambiáveis. A linguagem de programação permite discutir conteúdos de matemática, estimula a criatividade, possibilita a resolução de problemas, favorece o trabalho de equipe, gera tecnologias assistivas e tecnologias com sentido social. Todos ganham quando compartilham ideias, dúvidas, certezas e possibilidades.
O Scracth, que é mencionado no curta, por exemplo, é uma ótima ferramenta para a criação de jogos, animações etc. E já foi até matéria no Educa Tube Brasil, lá quando o blog começou a funcionar. Vide link abaixo:

Scratch: imagine, programe, compartilhe - software para criação de HQs, jogos e animações (Educa Tube Brasil)

Para saber mais sobre programação, recomendo visita ao portal Code.org.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Tecnologia na Deseducação: um pequeno vídeo para uma boa reflexão



O vídeo acima, da página Psicologia para educadores (no Facebook), foi indicação via rede social, pela colega e amiga Carla Kalindrah arte educadora do Rio de Janeiro (RJ) Brasil e serve para reflexão, entre pais e filhos professores e alunos. Conforme apresenta a página: "Muitos pais acusam nas crianças o uso exagerado dos dispositivos eletrônicos, mas não percebem neles mesmos o que apontam nos filhos. Você é um bom exemplo para seu filho?"
Um material para um bom debate entre professores e pais, para mostrar o outro lado da tecnologia e da educação, pois crianças reclamam que pais passam mais tempo nos celulares do que com eles. O que me lembra termo cunhado pela própria Carla, dos pais "adolescêntricos", que não tem a ver com cronologia mas com maturidade emocional. Pais que se colocam em primeiro lugar e que carecem da devida atenção e acompanhamento à vida escolar e familiar de seus filhos, delegando isso aos professores ou às chamadas babás eletrônicas: tablets, smartphones, videogames etc.
A expressão "tecnologia na deseducação" foi compartilhado comigo pela amiga Carla Kalindrah e serve como provocação educacional e social, pois muitas vezes a tecnologia é incorporada no ambiente escolar e familiar sem o devido acompanhamento, sem a devida metodologia, sem a necessária reflexão e autoavaliação.
Em contrapartida, no ambiente escolar, muitas vezes a tecnologia é usada como finalidade e não meio de atingir um objetivo. Tudo é tecnologia no ambiente escolar seja do giz ao quadro, do livro didático ao laboratório de informática, do retroprojetor ao projetor multimídia (datashow), do mimeógrafo à impressora, da televisão à internet. Tudo são meios e multimeios para atingir uma finalidade: a qualificação do processo de ensino-arpendizagm.
Delegar a um equipamento a educação de filhos e alunos, sem a devida monitoria, planejamento, avaliação e autoavaliação é de fato uma deseducação, pois crianças e jovens precisam de um mediador na leitura de livros, jogos, filmes, mundo... Este papel social não pode ser terceirizado por professores e pais jamais. E a criança e o jovem (sejam filhos ou alunos), ainda que não entendam a complexidade das relações sociais, conseguem perceber aproximações e distanciamentos entre conexões digitais e humanas.
Há que se ter tempo para se conectar ás máquinas e ás pessoas, de forma equilibrada...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Apprendendo: App que estimula aprendizagem da criança nas mais variadas situações cotidianas



A imagem acima é do APPRENDENDO, um aplicativo criado pelo Laboratório da Educação e que "estimula aprendizagem da criança nas mais variadas situações cotidianas" e que descobri no Twitter de Christiane Angelotti, editora de livros em São Paulo (SP), Brasil e publisher no site educativo Para Educar.
O referido aplicativo pode ser baixado gratuitamente via Google Play e no App Store:

via GIPHY


Conforme notícia do MAPA DA INFÂNCIA BRASILEIRA, que reproduzo na íntegra, logo a seguir:

Desde 2013, a plataforma de conteúdos e referências Toda Criança Pode Aprender, do Laboratório de Educação, oferece um conjunto de reflexões e exemplos de como as crianças demonstram cotidianamente o quanto já sabem e se perguntam sobre o mundo ao seu redor. Defende-se a ideia de que a aprendizagem é um processo contínuo, que permeia todos os momentos da vida das crianças e que pode ser potencializado pelos adultos com os quais convivem por meio da promoção de interações significativas com o universo que as rodeia. Mas como fazer isso no dia a dia? De que forma tornar situações corriqueiras momentos ricos de aprendizagem?
A equipe do Laboratório de Educação questionou-se sobre isso e, a partir dos conteúdos dos posts do Toda Criança Pode Aprender, desenvolveu um aplicativo gratuito chamado Apprendendo. Destinado aos adultos, a proposta é dar sugestões que ajudem a colocar em prática as ideias e as reflexões que são exploradas nos textos. Para isso, são descritas atividades simples, facilmente incorporáveis aos momentos rotineiros de convívio entre adultos e crianças.
É possível visualizar as atividades do aplicativo por ambientes “Dentro de Casa” e “Fora de Casa”. Ao selecionar ambientes, aparecem sugestões de locais que são frequentemente parte do cotidiano das crianças, tais quais “Quarto”, “Banheiro”, “Rua” etc. As propostas abarcam faixas etárias de 1 a 10 anos e muitas vezes podem ser realizadas com crianças de idades diferentes, a partir de algumas adaptações. Além das opções disponíveis no lançamento, o Apprendendo será alimentado sistematicamente pela equipe, com mais “ambientes” e novas atividades.
Como o processo de aprendizagem requer repetições constantes para de fato ser efetivo, a ideia do aplicativo não é oferecer uma grande quantidade de sugestões, mas sim propostas que possam ser repetidas até que sejam incorporadas no dia a dia de adultos e crianças que interagem com frequência. Dessa forma, todo instante é aproveitado como hora de aprender!
O Apprendendo também oferece a possibilidade de criar um álbum de aprendizagem das crianças. Sugere-se fotografar os momentos de realização das atividades para depois poder observar o processo como um todo, percebendo o quanto as crianças se desenvolvem e encontram soluções criativas e diferentes para solucionar desafios. O álbum também pode ser baixado e impresso e, quem quiser, também pode compartilhar as imagens com familiares e amigos
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A magia da sétima arte e o uso da perspectiva no cinema




O vídeo acima Efeitos especiais no cinema foi indicação via Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, arte educadora do Rio de Janeiro (RJ) Brasil e mostra a tecnologia no tempo de nosso avós (no cinema mudo nas décadas de 1920 e 1930), conseguindo efeitos visuais incríveis com muita criatividade, usando a perspectiva para aproximar ou afastar cenários e personagens.
Conforme a página Super Cinema: "o mesmo conceito de máscara que é utilizado de forma ampla pelo After Effects atualmente", já era usado naquela época.
Professores de matemática podem explicar melhor usando a geometria, a proporção e muito mais.
O bom educador é aquele que também une a magia à descoberta das coisas, instigando no aluno sua curiosidade natural. Unir cinema e educação é uma das formas de unir o útil ao agradável.
De certa forma o vídeo acima faz o que o Mister M fez na TV, demonstrando como a magia do cinema é realizada, e naquele tempo, sem os efeitos digitais tão usuais nos filmes da atualidade. A criatividade humana sempre supera as limitações. E os pioneiros sempre são os grandes gênios, pois cabe a eles a descoberta que os demais irão copiar e aperfeiçoar. Os conceitos são os mesmos, apenas os meios de utilização da criatividade mais artesanal ao uso da computação digital.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Enciclopédia Latino-americana ganha versão eletrônica de acesso gratuito



A imagem acima da página da Enciclopédia Latino-americana, descobri no portal Rede Brasil Atual e trata-se de versão eletrônica de acesso gratuito, contendo "Conteúdo do livro homônimo atualizado e ampliado para virar um portal que apresenta uma visão crítica dos principais temas acerca de todos os países da América Latina e Caribe nos últimos 50 anos" e que pode ser acessado no link abaixo:

ENCICLOPÉDIA LATINOAMERICANA

Conforme o portal RBA, que reproduzo na íntegra a seguir:

"Em 2007, a enciclopédia Latino-americana (Boitempo Editorial, 1.344 págs.) ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Não-ficção. A obra, que trata sobre os temas mais importantes de todos os países e territórios da América Latina e Caribe, ganhou neste fim de ano uma versão eletrônica gratuita atualizada e ampliada. O portal Enciclopédia Latinoamericana traz mais de mil verbetes e é voltado a estudantes, professores, pesquisadores e ao público em geral.
O objetivo é democratizar o acesso ao conteúdo de um material rico que, originalmente, tem a participação de mais de 120 autores, muitos deles considerados alguns dos maiores pensadores latino-americanos, como Eduardo Galeano, por exemplo. Segundo Ivana Jinkings, diretora editorial da Boitempo, a obra é importante por apresentar 'a luta de resistência ao neoliberalismo e de resgate do continente com todas as suas dimensões históricas e culturais, políticas, econômicas e sociais'.
'A edição impressa A Latinoamericana é uma obra única, que reflete a diversidade da região e se tornou instrumento fundamental de autoconhecimento e de divulgação do nosso continente. Apresenta uma visão geral, a partir de múltiplos pontos de vista, porém resguardando a riqueza de abordagens e os estilos de seus mais de cem autores. A edição impressa, publicada em capa dura é, no entanto, bastante custosa. Um livro com essas proporções (tem mais de mil páginas), só é viável economicamente em grandes tiragens. Por isso buscamos apoio para criar o portal e dessa forma democratizar a totalidade dos verbetes que tratam dos fenômenos políticos, econômicos, educacionais, sociais, ambientais, étnicos, culturais, artísticos, midiáticos, científicos, tecnológicos e esportivos, com diferentes enfoques teóricos e metodológicos. Em um momento delicado da vida nacional (e, aliás, não apenas nacional), dispor o impressionante conteúdo da Latinoamericana ao público, de forma aberta, é muito significativo e nos deixa com o sentimento de dever cumprido', afirma Ivana, que também é coordenadora do livro impresso, junto de Emir Sader, Carlos Eduardo Martins e Rodrigo Nobile.

Levando em consideração os acontecimentos dos últimos anos, alguns verbetes do livro original foram atualizados e outros novos inseridos na versão digital. 'Priorizamos principalmente as atualizações dos verbetes sobre os países, que foram retomados com um novo ensaio, por vezes assinado pelo mesmo autor do texto publicado na edição impressa de 2006, mas na maioria dos casos por membros da equipe do portal. Os textos são apresentados de maneira autônoma no portal, indicando até onde vai o texto original e a partir de onde inicia-se o ensaio a respeito da década que separa a publicação da edição impressa do lançamento na internet', precisa a coordenadora do projeto.
Apesar do endereço do site trazer a palavra “wiki”, não se trata de um projeto colaborativo. “A ideia do portal Latinoamericana é apresentar conteúdo de qualidade elaborado por alguns dos maiores pesquisadores do continente. Como há uma autoria por trás do conteúdo dos verbetes, não prevemos por enquanto uma participação do leitor – apesar do ‘wiki’ no endereço, que tinha como função remeter à noção enciclopédica, mais do que à funcionalidade ao estilo colaborativo do Wikipédia”, pontua Ivana, que anuncia que em breve o portal também será lançado em espanhol"
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