domingo, 25 de fevereiro de 2024

Adélia Prado: uma mulher desdobrável... e a poesia como um jogo de palavras de montar




O vídeo acima, Adélia prado: Uma Mulher Desbobrável, encontrei no YouTube e é parte de entrevista de uma das grandes poetas modernistas, a mineira Adélia Prado e o termo desdobrável remete a um de seus poemas mais conhecidos "Com Licença Poética", que trata da questão do feminino, da condição da mulher se desdobrando em diversas facetas e atividades na sociedade, do fazer poético e estético, da religiosidade filosófica e poética, da poesia como um jogo de montar e muito mais.
Segundo Adélia, "a poesia é a revelação do real", a partir de insght sobre Novalis: "Quanto mais poética é uma coisa, mais real". Quer conhecer um país, vá conhecer a poesia desse povo, pois é reveladora, de acordo com Adélia.
Todo professor, independentemente do gênero, é também desdobrável, entre diversas turmas, escolas, como educador, pai, professor, cidadão.

Abaixo, vídeo com um dos poemas mais célebres de Adélia, Com Licença Poética, na voz da jornalista Marília Gabriela:

COM LICENÇA POÉTICA



Poema que é intertextual com o de Carlos Drummond de Andrade, também célebre Poema das Sete Faces, na voz do ator Paulo Autran:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Naming Rights: metalinguagem, publicidade e criatividade aliadas ao esporte, negócios, humor e linguagens




O vídeo acima, Por que empresas compram nomes de estádios?, encontrei no Instagram de Alfredo Soares, empreendedor e autor de diversos livros de estratégia, gestão e empreendedorismo.
No audiovisual acima é tratada a questão do "naming rights" [direito de aquisiçao de um nome], que será associado a de uma empresa para sua publicidade, geralnente em locais com grade visibilidade, como estádios de futebol e locais.
É o que aconteceu com o Estádio do São Paulo F.C., chamado popularmente de Morumbi, que ao ser vendido seu "naming rights" para a fabricante do chocolate BIS, acrescentou a letra S ao final para associar o local ao produto, à marca.
Conforme Alfredo Soares, "Esse movimento está se tornando cada vez mais comum, o mais recente aconteceu com a venda do naming rights do estádio do Pacaembu para o Mercado Livre por R$1 bilhão."
Tais ações geram, de acordo como Soares, aumento de visibilidade de marca; um espaço privilegiado para exploração, atraindo novos clientes; além do reposicionamento da marca no mercado; mais sócios e capital para as empresas etc.
Além da questão comercial, este blog educacional gostaria de destacar outros dados como o uso da linguagem e da metalinguagem. Linguagem pelo acréscimo de letras e outros jogos de palavras, como a publicidade acima demonstra, brincando literalmente com o termo "Bis". Pensei até no avião 14-bis [risos], que poderia ter sido explorado. Na metalinguagem, ao criar publicidade bem criativa e muito humorada para discutir a própria criação publicitária, destacando a marca para novos públicos, nem sempre afeitos ao mundo dos esportes ou do futebol.
Um vídeo que serve para uma pequena aula de publicidade, uso das linguagens e da metalinguagem, podendo tambpem ser uma forma de tratar da produção textual, da associação de palavras e de como bem usar a comunicação.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Simplicidade das coisas versus grandes performances [reflexão sobre minimalismo existencial e narcisismo cultural]: sociedade do cansaço e da autoexposição




O vídeo acima, encontrei no Instagram de Maria Aline Moretto e vem ao encontro de insights que tenho tido há algum tempo, dessa questão entre o minimalismo existencial e o narcisismo cultural, entre a simplicidade das coisas [como define bem Maira] e as grandes performances, em que todos parecem interpretar papeis num imenso, intenso e ininterrupto reality show, e, mais que isso: do choque entre conhecimento geral que é de longa duração e a descartável cultura inútil trazida pelos algoritmos das redes sociais digitais, em que ninguém parece ter mais tempo pra ouvir canções, tudo tem que ser meio jingles, nem filme longas, tudo vira videoclipe, não paciência para vencer fazes, precisa de "passwords" e por aí vai. Que as falas no whatsapp precisam ser acelaradas. Em contrapartida ao aparente tempo escasso das pessoas, essas mesmas perdem horas diante de telinhas rolando páginas, pulando de vídeos de dancinhas e outros, sem nada reter. Tudo descartável, dinâmico, o que leva a perda de uma memória cultural.
Recomendo, para quem teve paciência de chegar até aqui em meu texto, a assistir o vídeo-reflexão completo de Maria Moretto, em que traz dados interessantíssimos para debates, roda de conversas etc, tudo a partir de uma linda apresentação da cantora Tracy Chapman em dueto com Luke Combs e que viralizou, justamente pela simplicidade, sem batidão, sem efeitos visuais, sem performances histriônicas, apelações e tudo mais. Arte pura, simplesmente. Minimalista no sentido de evitar exageros. Como diz Mariana, criar histórias sem malabarismos, como os doramas.
Moretto traz também outra provocação, de que seu audiovisual deveu-se a outro vídeo, produzido por Arthur Igreja (especialista em tecnologia) "em que ele mencionava que o novo luxo é estar offline, não depender das redes para trabalhar ou vender produtos e serviços".
Parafraseando Andy Warhol, artista plástico que atingiu estrelato, lá pelos anos 80: "Num futuro, todos terão seus 15 minutos de privacidade". A fala original era "15 minutos de fama", pois era o que se imaginava no passado. Paradoxalmente, hoje, ocorre justamente o oposto, de estarmos expostos a todo momento às redes sociais digitais, com poucos momentos de privacidade.
Para complementar essa postagem, recomendo que o vídeo a seguir sobre A SOCIEDADE DO CANSAÇO, conceito do filósofo sul-coreano Byung Chul-Han, caso tenham "tempo" para assistir aos seus "longos" 9 minutos [contém ironia]:



Bem, já que tudo partiu da apresentação icônica e motivadora de FAST CAR no Prêmio Grammy 2024, de Tracy Champman com Luke Combs, eis o clipe abaixo, com seus "longos" 5 minutos e 23 segundos [contém ironia 2]:



Observação:
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Intertextualidades: Jurassic Park e o Parque de Juraci [cinema, música e entretenimento]




O vídeo acima, O maior parque de dinossauros da América Latina, encontrei no Instagram e automaticamente acionou minha memória sentimental, promovendo uma relação intertextual entre cinema, música e entretenimento, pois as imagens remetem de imediato ao famoso e fictício Jurassic Park, de Steven Spielberg e à paródia de Zeca Baleiro, intitulada O Parque de Juraci, canção criativa e divertida letra, e animação de Daniela Otsubo:



A seguir, trailer do Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros original, filme de 1993:



Saber estabelecer relações intertextuais na escrita redacional, por exemplo, além de pontuar em diversas competências da Redação do ENEM, demonstra um grande poder de associação entre várias linguagens, como música, cinema, imaginário, ficção e realidade. Trabalhar com essas inferências de forma criativa é fundamental e valoriza por demais sua produção textual. Produzir metáforas, sínteses, simbolismos, enriquece qualquer produção cultural, estimula o espectador, ouvinte e/ou leitor.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

"Sapateiro faz Sapato, Professor faz Gente", palestra provocativa e reflexiva da socióloga Lourdes Atié ao TEDxSaoPaulo




O vídeo acima, Sapateiro faz Sapato, Professor faz Gente, é uma interessante palestra da socióloga Lourdes Atié ao TEDxSaoPaulo Lourdes Atié, e encontrei nos vídeos correlatos do YouTube. Lourdes, conforme sinopse do audiovisual, "trabalha com educação e comunicação, produz conteúdos para editoras, edita a revista Pátio e é consultora da Faber Castell, onde trabalha sobretudo na capacitação de professores".
As respostas não estão fora de nós, professores, como diz Lourdes. Uma grande verdade, pois cada professor tem sua didática e metodologia, não há receita de bolo que sirva para cada turma, quanto mais pra outros professores e escolas. Como escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.. Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar."
Como bem diz Lourde Atié, há que se buscar a experiência do professor sem ter o caráter de autoajuda, dele ser um produtor de conteúdo, e complemento: dele não usar o livro didático como muleta ou bengala pedagógica, mas como um entre outros recursos possíveis, aliado às TIC, mídias e redes digitais.
E não tem como não concordar com Lourdes quando afirma que o dia do professor é o de uma vida inteira de respeito e não apenas um único dia no ano. Afinal, professor é professor o tempo inteiro, seja nas férias, feriados, dias santos, está sempre coletando materiais para usar com seus alunos. E finaliza com o orgulho de ser professor, o profissional mais importante que existe, pois faz gente e não produtos, coisas.
Para complementar essa fala curta e profudamente reflexiva, indico o vídeo abaixo da professora Paula Gabriela que é uma brincadeira em cima de uma pergunta recorrente de alguns, quando sabem que somos professor: "Você trabalha ou só dá aula?", como se dar aula não fosse trabalho e dos mais significantes possíveis, pois é o que ensina aos que um dia terão uma outra profissão:



Observação:
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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

E Se Eu Ouvisse Tudo Que Meus Professores Diziam?, palestra de Rodrigo Honorato que remete ao filme "Ao mestre, com carinho"




O vídeo acima, E Se Eu Ouvisse Tudo Que Meus Professores Diziam?, de Rodrigo Honorato, ao TEDxCarioba. TED é "uma série de conferências realizadas na Europa, na Ásia e nas Américas pela fundação Sapling, dos Estados Unidos, sem fins lucrativos, destinadas à disseminação de ideias – segundo as palavras da própria organização, 'ideias que merecem ser disseminadas'".
Rodrigo é professor de ingles e mentor de professores em diversos projetos envolvendo o ensino da língua inglesa.
Conforme sinopse do referido vídeo no YouTube: "Sabemos que o professor tem um papel fundamental na sociedade, mas a responsabilidade que eles têm é diretamente proporcional. Pequenos gestos e palavras proferidos por esses profissionais da educação podem fazer muita diferença na vida de seus alunos, tanto para o mal quanto para o bem".
Enquanto educadores, sejamos pais ou professores, exercemos direta ou indiretamente a pedagogia do exemplo, pois filhos e alunos se espelham em seus educadores familiares e escolares,e, como bem indica Rodrigo, exemplos podem ser positivos ou negativos. As palavras podem ser mágicas ou trágicas, influenciando crianças e jovens, positiva ou negativamente.
Devo muito do que sou aos grandes professores que tive em minha formação escolar e universitária. Muitos professores me serviram como modelo do que se deve e não deve ser feito no fazer pedagógico. Algumas sugestões de meus mestres só vim a entender por completo tempos depois, outras foram fundamentais para que eu seguisse em frente.
O depoimento de Rodrigo é contagiante e motivador, pois valoriza os bons professores que entram em nossa vida, para indicar caminhos que já estavam dentro de nós, só precisando destravar certas portas que outros trancafiaram por desconhecimento, preconceito, discriminação, desinformação, sem perceber o potencial que todo filho e aluno tem... Cada um tem habilidades que podem ser descobertas, incentivadas ou ampliadas.
Como bem destaca Rodrigo, ao final de sua fala, comovente: "Professores, sejam alunos no fim do túnel para alunos que não sabem o potencial deles. Nós, professores, somos a esperança de um futuro melhor, para pessoas que não acreditam nelas mesmas, ou às vezes que nem tem ideia do que elas podem se tornar".
Uma fala que me remeteu ao filme britânico "Ao Mestre, com carinho", clássico do cinema de 1967, com o ator Sidney Poitier, retratando a vida de um professor e de seus alunos:



Observação:
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sábado, 10 de fevereiro de 2024

"Autorretrato falado": Tenha coragem de mostrar quem você é [palestra de Fred Elboni que dialoga com dois poemas de Fernando Pessoa] #autoconhecimento #autocuidado




O vídeo acima, Tenha coragem de mostrar quem você é, trata-se de uma motivadora palestra de Fred Elboni, publicitário, escritor, roteirista, youtuber, palestrante ao TEDxExposicao e que encontrei por acaso no YouTube, mas como sempre digo: nada é por acaso nem mesmo o acaso. Tudo tem um sentido na vida, ou damos às experiências e descobertas algum significado.
Já nos primeiros instantes da fala de Fred, remeteu-me ao texto "Poema em minha reta", do genial Fernando Pessoa, que considero "uma pessoa singular sempre falando no plural". No referido poema, vídeo logo a seguir, em magistral interpretação do ator Osmar Prado, em cena de telenovela O Clone, encontrei uma poderosa intertextuallidade com a fala de Elboni, na questão de que somos pessoas se passando por personagens, querendo ser aceitos em grupos sociais, vivendo uma vida idealizada, uma vida muitas vezes irreal ou diferente do que desejaríamos ter. Um quase impostor de si mesmo. Afinal, quem sou eu? Quem nunca fez essa pergunta pra si? A busca pelo autoconhecido que gera a autoajuda, em sentido mais amplo é algo que precisa ser discutido na família, na sala de aula, no trabalho e na sociedade.




Conforme sinopse da palestra ao TED, Fred "[...] Foi roteirista do programa Amor & Sexo da TV Globo (2011/2012), fundou o portal EOH e é fascinado pelo comportamento humano e suas facetas. Tem 3,6 milhões de fãs inscritos em suas redes sociais. Nelas, gosta de mostrar às pessoas como tudo pode ser simples. Quando está escrevendo, conversando com as pessoas na rua ou simplesmente vivendo, tenta, sempre que possível, lembrar-se de que o segredo da vida está na busca pelo meio-termo. Fred é apaixonado por encontrar pessoas que o fascinem".
A fala comovente e motivadora de Fred Elboni é uma "ponte de sorrisos" em que dialoga com a poesia de Fernando Pessoa, como quase um "autorretrato falado", uma "Autopsicografia" poética e filosófica, já que todos nós temos um pouco do fingidor pessoano, desde a descrição de vida de Fred [que poderia ser o José, a Maria etc] quando jovem, às experiências com bullying na escola [quem nucna as sofreu, que atire o primeiro smartphone na parede], o experimento social da ponte dos sorrisos e tudo mais.
Abaixo, link para um dos poemas mais famosos de Pessoa, em que ele discute metalinguagem, criação e identidade poética, filosofia e muito mais:

AUTOPSICOGRAFIA

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Arquitetura Tetris: divertida edição de vídeo unindo cultura pop e gamer junto ao universo educacional [gamificação]




O vídeo acima encontrei no Instagram no perfil Artsdawn e mexe com o imaginário da cultura pop, da cibercultura, do universo gamer e muito mais, pois trata-se de uma criativa edição de vídeos, numa arquitetura que simula o jogo Tetris ["um jogo eletrônico de quebra-cabeça criado por Alexey Pajitnov, lançado em 1985. Pajitnoy era engenheiro de informática no Centro de Computadores da Academia Russa das Ciências."]
Trabalhar com o imaginário pop, seja músicas, clipes, cenas de filmes, jogos é um dos recursos que o blog Educa Tube Brasil usa desde sua origem em maio dem 2009, por isso que esse tipo de audiovisual sempre terá espaço para uma provocação pedagógica, já que temos uma geração de jovens alunos em que a questão audiovisual é bem forte.
Um dos jogos mais populares, Tetris foi lançado em 6 de junho de 1984. Ou seja, numa outra geração, num outro tempo e cultura. Mas nada impede que o choque de gerações não se transforme numa bem-vinda troca de saberes entre gamers professores e alunos. O próprio conceito de gamificação já está presente no cotidiano de muitos educadores, alunos e escolas.
Por gamificação entende-se: "[...] aplicação de mecanismos e dinâmicas dos jogos em outros âmbitos para motivar e ensinar os usuários de forma lúdica. Nos últimos anos, tanto o mundo educativo quanto o empresarial têm utilizado cada vez mais esta ferramenta para treinamento de alunos e funcionários." [Fonte: lberdrola.com]

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Espiral: incrível curta de animação artesanal criativo e genial [ilusão de ótica em formato de desenho animado]




O vídeo acima, intitulado "simple task nonstop" [tarefa simples sem parar, tradução livre], encontrei no Instagram de Limba Trip e considero uma forma criativa e genial de criar um curta-metragem de animação de forma artesanal, a partir de desenhos que girandos em espiral causam a ilusão de ótica de movimento, um dos princípios dos desenhos animados da TV.
Como dizia o saudoso cineasta brasileiro Glauber Rocha: "Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". Eis o princípio da genialidade, desde que as ideias sejam interessantes, ainda que simples e práticas, causando um efeito de surpresa no espectador.
Um belo material para aulas de artes e produção textual para tratar da criação a partir de boas ideias.

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

A parábola de "O segredo do balde furado": Uma pequena lição para você levar para vida inteira




O vídeo acima, "O segredo do balde furado", descobri por acaso no YouTube, junto a outras versões da mesma parábola e escolhi essa, em especial, pela narrativa que se segue, contando a história do jovem Pablo e seu encontro com o sábio ancião Amadeu e o desafio de trazer água pela estrada com um balde velho de madeira e furado, que permite uma boa reflexão sobre a própria jornada de vida, de conhecimento, aprendizagem e tudo mais.
Todos nós, de certa forma, sejamos pais ou professores, alunos ou filhos, em determinado momento da vida imitamos, ora Pablo, ora Amadeu, entre o mestre e o aprendiz, entre as "certezas provisórias e as dúvidas permanente", como me disse uma vez uma professora.
Todo início de ano letivo, não são apenas os alunos e seus responsáveis que ficam ansiosos, inseguros, com um balde furado para atravessar uma estrada longa. Nós, professores, também temos nossos baldes, estradas, somos muitas vezes Pablo contando com a ajuda de um sábio como Amadeu, um profvessor veterano que já trilhou aquela estrada milhares de vezes, conhece cada centímetro, cada detalhe do percurso.
Educar é justamente isso, compartilhar saberes, dúvidas, anseios, sonhos, projetos...
E nem sempre um GPS - um geolocalizador de posicionamento por satélite - irá nos conduzir com o mesmo cuidado, afeição, experiência, vivência que o ancião. Equipamentos, tecnologias são ótimas, enquanto ferramentas auxiliares. A inteligência aritifical não substituirá jamais a inteligência humana, quando essa for criativa, inovadora e visionária.

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domingo, 4 de fevereiro de 2024

"O sol se põe": encantador e emocionante videoclipe com letra comovente sobre vidas reprimidas pelo racismo, bullying e preconceito




O vídeo acima acima SUN GOES DOWN [O sol se põe, tradução livre], trata-se de poderoso videoclipe do rapper Lil Nas X que é um relato, diria autobiográfico, emocionante e encantador pela força das imagens [narrativa visual] aliadas à letra comovente de quem deve ter passado por muito racismo, ullying, preconceitos e discrinações, desde os dez anos, por conta de sua orientação sexual, sua cor da pele, status social e tudo mais. Uma dolorosa e ao mesmo tempo preciosa narrativa audiovisual, embalada por um belíssimo arranjo musical, e uma harmonia de voz e acordes e despertares.
Como um curta-metragem, o "conto" musical inicia com o alter ego do protagonista com os olhos "zumbificados" que aos poucos recupera o olhar humano, recordando a vida do jovem que passou por diversas situações até se aceitar e ser aceito pela sociedade, numa sucessão de imagens contagiantes, sintonizadas e sincronizadas com a canção. E ao final, o fecho de ouro: o olhas humanizado tornando-se de novo zumbificado. Algo que promover uma empatia, surpresa, alteridade. Não sei se Lil Nas X leu a "Filosofia da composição" do poeta e escritor Edgar Allan Poe, mas com certeza sua poema visual musicado consegue promover no espectador o que Poe dizia ser o objetivo de um poeta com seu leitor.
Para complementar esta postagem sugiro vídeo do professor Ricardo Vassoler sobre o texto "A Filosofia da Composição", de Edgar Allan Poe, analisando seu poema clássico The Raven [O Corvo], em que conta como o elaborou seguindo alguns conceitos, além de ritmo, verso e harmonia:



E o mais curioso de tudo é que só descobri esse clipe, gramas a meu filho, chamado Allan em homenagem ao poeta Poe. Allan, o Roig, meu filho, quando dirigindo nosso carro colocou sua playlist do Spotify e imediatamente busquei no Shazzam pra depois pesquisar no YouTube e me encantar com a força desse videoclipe genial. Aliás, um clipe que parece um curta e que incluirem em projeto de mesmo nome, já destacado aqqui neste meu blog educacional. Vejam link abaixo:

Clipes que parecem Curtas - Projeto unindo mídias, literatura e língua portuguesa [2011]

Usar clipes, curtas, contos, cenas de filmes são alguns dos recursos que eu, professor de Língua Portuguesa, Literatura e Filosofia, utilizo em meu fazer pedagógico, poético e filosófico. Usar letras de canções, recortes de notícias, versos de posia, conceitos filosóficos são formas de promover debates e reflexões sobre a vida através da arte e da cultura. Afinal, como digo faz tempo: "Toda poesia profunda é filosófica, toda filosofia instigante é poética". ;-)

A seguir link para a tradução da letra da referida canção:

SUN GOES DOWN - TRADUÇÃO DA LETRA

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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Pequenas coisas que fazem a diferença: curta de animação que promove reflexão sobre o cotidiano




O vídeo acima, Pequenas coisas que fazem a diferença, encontrei nos vídeos correlatos do YouTube quando fazia pesquisa e considero uma interessante reflexão sobre as pequenas coisas do cotidiano que só valorizamos quando as perdemos. Um curta de animação que serve para que possamos debater sobre o que de fato tem importância na nossa vida, seja ela familiar, escolar, profissional e/ou social.
Muitas vezes não percemos o valor das coisas, tampouco das pessoas, pois elas estão sempre disponíveis e são teremos a dimensão de sua necessidade da forma mais traumática, pela falta. Um audiovisual que se presta a discutirmos valores e limites em comunidade.
Enquanto temos abastacimento de água, muitas vezes não pensamos no disperdício de torneiras ligadas, banhos prolongados, pois é um bem sempre à disposiçao, mas com um custo econômico e social imenso, principalmente quando falta. Da mesma forma com a energia elétrica, a internet, e outros recursos tecnológicos que se incorporaram na vida em geral e quando há interrupção nos tiram da "Caverna de Platão" [mito da filosofia grega] e nos colocam na "Caverna do Dragão" [seriado de animação dos anos 80].
Ainda que não acompanhe os realities shows da TV, pelo que leio nas redes sociais digitais, muitos dos confinados na casa ou fazenda, percebem o quanto faz falta coisas simples que eles têm fora daquela "Caverna de Platão" 5.0. Esse vídeo em questão, por tudo que ele proporciona, já vale a pena assistir com filhos e alunos.

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