sábado, 27 de junho de 2009
Edith Litwin: Ensinar como se aprende com as TICs
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=z_6LRQJvHNU
Descobri esses dois vídeos, no portal EducaRede Brasil, e tratam justamente do uso da TICs (vídeo acima) e também de sua banalização (vídeo abaixo), a partir da visão de Edith Litwin, da Universidade de Buenos Aires, na Argentina.
Como sempre comento com meus professores cursistas nas formações em Informática Educativa do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) Rio Grande (18ªCRE): "Precisamos aprender a humanizar a máquina e não a 'robotizar' os alunos".
Dar sentido às TICs no ambiente escolar é o grande desafio.
Já dizia Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia que "Educar é ter a consciência do inacabamento". Assim, como um escritor, o professor deve deixar ao aluno/leitor o final em aberto, em que o próprio educando utilizará de seu conhecimento de mundo para que a informação gere conhecimento.
É incrível como o pensamento construtivista de Paulo Freire me serve de amparo ao uso das TICs no ambiente escolar, já que é sabido que a atual geração é vinculada a imagem (da TV, games, celular, etc), antes mesmo de adentrar aos bancos escolares.
Freire dizia: "A leitura de mundo antecede a da palavra". E disse isso num tempo em que não existiam em seu cotidiano a internet, o videogame, às TICS em geral, hoje tão corriqueiras e às vezes tão banalizadas.
Utlizar uma apresentação de slides de terceiros com datashow nem sempre é algo inovador, enquanto conteúdo e sim forma. Produzir a própria apresentação de slides, com imagens feitas pelo educador e seus alunos, a respeito de sua prática educacional, imagens essas capturadas por câmera digital, fone celular, etc, poderá ser relevante para o grupo e inspiradora para outros professores e alunos, mundo afora, se colocadas em portais de vídeos como o You Tube , ou um blog educacional da própria escola. Existem inúmeras possibilidades de as TICs saírem do reduto particular e tornarem-se universais, no mundo digital, desde que a atividade não seja banalizada, do mero copiar e colar o que já encontrou pronto: tipo, receita de bolo. Até mesmo a receita de bolo da vovó pode ser temperada com novos ingredientes que lhe deixem com um sabor diferenciado.
Utilizando-me mais uma vez do pensamento universal de Freire, digo que, como ele nos ensinou, precisamos sempre "aprender a aprender", entre nossos pares e com nossos alunos, a partir de nossa realidade local.
Apresentação do vídeo acima, do canal EducaRede, no You Tube:
"Por onde o professor que nunca trabalhou com uso de computadores e Internet nas aulas pode começar? Esta foi a pergunta feita pelo EducaRede à Edith Litwin, diretora do mestrado em Tecnologia Educativa da Universidade de Buenos Aires."
CUIDADO COM A BANALIZAÇÃO
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=y30XQTGopdU
Apresentação do vídeo acima, do canal EducaRede, no You Tube:
"Um dos principais desafios da inserção das novas Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas é passar de usos das TICs que banalizam o conhecimento para a expansão do conhecimento, explica Edith Litwin, diretora do mestrado em Tecnologia Educativa da Universidade de Buenos Aires."
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