sábado, 13 de fevereiro de 2010
A vida intertextual: ciência, cinema, música e educação
Os Super-Humanos - Calculadora Humana
Fonte: http://video.msn.com/video.aspx?mkt=pt-BR&vid=b10efcae-ae79-42cc-84ef-55464eb83a39
O incrível vídeo, link acima, que descobri via MSN Vídeos, trata-se de uma produção do Discovery Channel, chamado Os Super-Humanos - Calculadora Humana, que mostra a vida de Rüdiger Gamm – a calculadora humana. Uma pessoa que faz cálculos fantásticos em instantes.
Tal documentário remeteu-me imediatamente a um vídeo já publicado no Educa Tube, chamado O Homem que calculava, descoberto através do blog do prof. Rafael Nink, e indicado para professores de matemática e de literatura. E posteriormente também indicado pelo coleg'amigo Robson Garcia Freire, editor do blog Caldeirão de Ideias.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=-tTD8XU2s2I
O homem que calculava, vídeo acima, é inspirado nas histórias do livro homônimo de Malba Tahan, pseudônimo do escritor brasileiro Júlio César de Melo e Souza.
Curiosamente, os dois vídeos acima, remetem também à ficção, mais precisamente, ao seriado Heroes, que trata de pessoas aparentemente comuns, dotadas de poderes incríveis. Uma série que é fruto da nova era, já que os herois vêm de diversas partes do planeta: Japão, Índia, EUA, etc.
Vejam vídeo abaixo:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Ke_8A5nUVtQ
Um seriado que mostra pessoas aparentemente comuns com superpoderes extraordiários, mundo afora.
Apresentação do vídeo acima, no You Tube:
"A BBC de Londres lançou uma série-documentário chamada "Heroes Unmasked" com cenas dos bastidores e entrevistas com atores e equipe de Heroes.
A série, aparentemente em vinte episódios, tem como objetivo divulgar a primeira temporada de Heroes".
Mais curioso ainda é o hiperlink que faço da atual série Heroes, como um antigo seriado da BBC de Londres, chamado Seres do amanhã, que muito instigou a minha imaginação, nos anos 1970. Vejam abaixo:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=yNQz5nl2Mr4
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=bX3MezLxOH8
O seriado dos anos 1970 pode ser considderado o avô do Heroes.
Os Seres do Amanhã eram um grupo de jovens britânicos (o seriado era produzido pela BBC de Londres) que possuíam poderes especiais, como telepatia, teletransporte e telecinese. Os seres do amanhã contavam com a ajuda de um supercomputador, chamado TIM, que fazia uma espécia de teletransporte dos herois de minha infância e adolescência para combater os seres deo mal, na Terra e no Espaço.
Para trabalhar com alunos - e entender o comportamento dos filhos -, professores (e pais), precisam conhecer um pouco do universo e do imaginário dos jovens da nova era, da era digital... Dialogar com eles, mostrando também o que pensávamos,quando tínhamos a sua idade, nossos sonhos e experiência de vida, é um dos caminhos de inclusão educacional. Se o educador não se incluir no mundo do alunado, se os pais não se inlcuírem no mundo de seus filhos, como poderão estabelecer um contado com essas crianças e jovens que serão de fato, num futuro não muito distante, os Seres do Amanhã, que com sua visão de mundo ditarão o próprio destino da humanidade, sejam herois ou não?
para o bem da educação e da própria sociedade, penso que pais e filhos, professores e alunos precisam estabelecer urgentemente um "Contato Imediato de Terceiro Grau" entre ambos, para que o futuro de ambos seja promissor...
Ironicamente, no filme de Steven Spielberg, os ETs fazem contato e dialogam com os seres humanos utilizando uma língua universal: a música, mais precisamente, os acordes de uma canção numa espécie de teclado virtual. Uma das cenas mais impressionantes do filme.
Como tenho destacado com frequencia neste blog, música, dança, teatro, esportes, cinema, etc são recursos que podem estabelecer um Contato Imediato de Terceiro Grau entre professores e alunos, pais e filhos, pois a arte e cultura são também manifestações universais...
Abaixo, cena clássica e uma das cenas mais impressionantes do cinema, extraída do filme de Spielberg, que marcou a história de uma geração...
O educador precisa estabelecer esse contato com o educando, independente do nível de escolarização do mesmo... Aliás, em todos os níveis de escolarização, em todo o processo de ensino-aprendizagem...
Se não conhecemos o mundo do outro, sua linguagem, como poderemos estabelecer algum tipo de contato eficiente???
Sabido é que professores/pais e alunos/filhos gravitam em universos diferentes um ao outro e que é preciso estabelecer entre ambos alguma forma de comunicação.
Sempre é bom lembrar que cabe ao educador (seja professor ou pai) fazer os primeiros contatos, afinal, o aluno/filho não tem a nossa experiência de vida...
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=aU-LgqymP4Y
Cena clássica em que é estabelecido o contato visual:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=VNcHIgX2udM
Depois, o contato musical:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=tUcOaGawIW0
Uma cena lindíssima do cinema, que considero uma metáfora para vida e a educação. Primeiro, o contato visual com o alunado, depois o diálogo estabelecido numa linguagem universal, comum a ambos... E a música pode ser uma delas para quebrar o gelo...
Para que contatos imediatos de terceiro grau sejam efetivados, requer antes que ambas as partes planejem, organizem, se desarmem e se predisponham a essa interação mútua...
Para que ocorra o entendimento entre gerações é preciso que ocorra esse contato imediato de terceiro grau, do ver, do se comunicar... Pais que ficam alheios ao cotidiano de seus filhos, e professores que mantém um distanciamento entre si e seu alunado, têm poucas chances de efetivar qualquer tipo de interação...
A vida é intertextual: ciência, cinema e educação vivem a dialogar, falta somente saber usar esse rico material à disposição no mundo virtual para sua utilização no mundo real, seja na escola ou no lar...
nao tem a musica pedida
ResponderExcluirOi, tudo bem? Que música pedida? Um abraço.
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