quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Desconectar para conectar-se


http://youtu.be/17ZrK2NryuQ

O breve mas profundo vídeo acima, Desconectar para conectar-se, descobri a ver atualizações no Facebook do Claudemir Viana, de São Paulo - SP, que é desenvolvedor do Projeto - Rede Social Minha Terra, do Portal Educarede.
Desconectar para conectar-se promove a reflexão para nosso comportamento atual, diante das TIC, mídias e redes sociais, que nos conectam cada vez mais com o mundo exterior e nos deixam, muitas vezes, absortos num mundo particular, interior, alheios ao que ocorre ao redor... Um vídeo pra nos provocar e nos fazer policiar sobre nossas atitudes com nossas fredes sociais, tantos as virtuais como as reais...
Depois de assistir umas 3 vezes o vídeo, fiz "mea culpa", minha autocrítica, e em alguns momentos também ou torno-me invisível ou não enxergo o que se passa no meu entorno, por conta de estar conectado profissional e socialmente às redes sociais, via notebook e/ou celular...
Apesar da crítica presente no vídeo, tudo na vida é relativo. Ler um livro também nos deixa alheios ao mundo ao redor, assistir a um filme, ouvir algumas canções com fones de ouvido. O problema não é, não foi nem nunca será o equipamento em si, mas a forma, o tempo e o espaço de o utilizarmos em nosso convívio social, seja ele real ou virtual... Saber dosar as coisas, procurar o meio-termo, sempre será a forma ideal... Afinal, através das redes sociais, os educadores também têm podido mostrar o local para o universal...

Assistam, reflitam, repassem este vídeo a sua rede social também...

Comentário do Educa Tube:
Segundo pude apurar na web: Este vídeo foi "feito por uma operadora de telefonia móvel na Tailândia", DTAC. E ao final aparece a seguinte mensagem: "Use o telefone ... apenas o suficiente". Interessante.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Book: novo dispositivo de transmissão de conhecimento por via ótica


http://youtu.be/3QMVoHOJ5A0

O vídeo acima, Book - a revolução tecnológica, já disponibilizei no Educa Tube algum tempo atrás, mas desta vez, incorporo em sua versão legendada, e com a apresentação abaixo, colocada no You Tube, para refletir sobre o poder das palavras, de como uma paródia serve também para motivação sobre o valor do livro e da leitura e das próprias tecnologias da informação e da comunicação, que não se restringem apenas aos meios eletro-eletrônicos, como computador, notebook, tablet etc. As mídias impressas (revista, jornal, livro, etc) são ótimos "dispositivos de transmissão de conhecimento por via ótica", com certeza. :-)))

Abaixo, apresentação do vídeo, no You Tube:

Agora que apareceu um novo "gadget" da Apple ( o iPad ) e que se promovem os livros electrónicos como o Kindle da Amazon, surge-nos este suposto analista, que faria inveja a Bill Gates da Microsoft ou Steve Jobs da Apple, a falar-nos durante três minutos das virtudes e potencialidades de um novo produto tecnológico revolucionário.

Usando a palavra inglesa "book" ( livro ) o autor faz uma paródia, quer aos analistas de novos produtos que se apresentam com um ar muito erudito, mesmo quando estão a falar da coisa mais vulgar do mundo ou, até, de produtos já com algum tempo, quer a muitos destes gadgets que mais não são do que um apelo ao consumismo, realçando de forma divertida os benefícios do consumo do "Book" !

Este vídeo está Incluído na campanha leerestanamoda ( ler está na moda ) promovida pelos nosso vizinhos espanhóis no site http://www.leerestanamoda.com . Esta legendagem foi publicada após devida autorização destes.

sábado, 26 de novembro de 2011

Ana Chia e a metodologia de interação

Ana Chia from Sophie Windsor Clive on Vimeo.


http://vimeo.com/16308540

Ana Chia é mais um vídeo feito por Sophie Windsor Clive e "conta a história de uma menina (Ana Chia) que tenta chamar a atenção do menino ao lado". Pensando este vídeo para utilização na educaçao, vejo como observando as crianças, podemos estabelecer estratégias de interação, inclusive com adultos. O vídeo mostra como Ana, para conseguir a atenção do menino que brinca com carros, acha uma caixa e escreve a palavra "garagem" para sensibilizá-lo a brincar com ela também... Assim é a vida: toda interação precisa de que um ofereça ao outro uma possibilidade de comunicação...
Cada vez mais, como educador de outros educadores, eventualmente tendo alunos em projetos em parceria com seus professores, vejo a importância dessas trocas, do intercãmbio de informações, do observar o choque de gerações, do oferecer algo e receber também em troca algo, uma aprendizagem mútua...
Diante de um alunado às vezes desmotivado, como educadores, precisamos agir como a menina Ana Chia, com uma nova metodologia, e propor alternativas para que o processo de ensino-aprendizagem seja motivador e significativo para todos.

Murmuration

Murmuration from Sophie Windsor Clive on Vimeo.


http://vimeo.com/31158841

O fantástico vídeo acima, de Sophie Windsor Clive, chamado Murmuration, foi indicação indireta, via Facebook, da amiga Maria Rebés, e Uruguaiana - RS - Brasil.
Como demonstra a própria apresnetação do vídeo no portal VIMEO: "Um encontro casual e momento compartilhado com um dos maiores e mais fugazes fenômenos da natureza."

Lindo é pouco pra descrever essas imagens, que quando viajo para Santa Vitória do Palmar - RS - Brasil, atravessando a Estação Ecológica do Taim, vejo em menor dimensão, esse incrível balé de dezenas de pássaros - no vídeo em questão são milhares -, desenhando nuvens no céu... Maravilha... De uma simetria maravilhosa.
Quem nunca viu isso, deve pensar que é manipulação de imagens, truncagem de cinema, efeitos especiais. tem que ter muita sorte para estar no lugar certo e na hora certa para capturar essas belas imagens...
São efeitos visuais da própria Natureza, à disposição daqueles que fazem pequenas expedições ao Mundo Real.
Ótimo material para trabalhar com alunos conceitos de educação ambiental, meio ambiente, ecossistemas, natureza etc.
Sincronia, sintonia, simetria, uma geometria da natureza... Um fenômeno natural com um efeito visual divino...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Brasil conquista 1º lugar na etapa mundial do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores



Brasil conquista 1º lugar na etapa mundial do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores 2011

Reproduzo a imagem acima e a notícia abaixo sobre conquista de educadora brasileira, que ficou com seu projeto educacional em 1º lugar na etapa mundial do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores 2011:

"O projeto Educação Além dos Muros, da educadora Sandra Maria Saragoça, do Rio de Janeiro, conquistou o 1ª lugar na Etapa Mundial do Prêmio Educadores Inovadores, que aconteceu em Washington, EUA, durante o Fórum Mundial de Educação da Microsoft 2011. Esta foi a melhor colocação já alcançada por representantes brasileiros nessa etapa da premiação. Parabéns Sandra, pelo reconhecimento do belo trabalho que desenvolve no seu projeto!"

Conheçam mais sobre o projeto Educação Além dos Muros

1º Lugar
Categoria: Inovação em Contextos Desafiadores

Nome do projeto: Educação Além dos muros

Autor: Sandra Maria Saragoça

Escola: Colégio Estadual Luiza Mahin

Cidade: Rio de Janeiro

Estado: RJ

Descritivo: Meninas de 12 a 21 anos, que cumprem medida socioeducativas de internação, buscam se restabelecer repassando os conhecimentos adquiridos nesse projeto. Por meio dele, as alunas aprenderam a fazer animações em Stop Motion e, utilizando o Movie Maker, criaram vídeos educativos sobre diversos temas da vida cotidiana que envolvem cuidados com meio ambiente, uso correto da água, poluição dos rios, entre outros. Esses vídeos são apresentados por elas para alunos de outras escolas, e isso tem promovido uma quebra de paradigmas, tanto de quem assiste, que se surpreende pelo fato de estarem aprendendo com as internas, quanto de quem apresenta, que se vê capaz de transmitir conhecimento às outras pessoas.

Opinião do Educa Tube:

São projetos assim que demonstram as inúmeras possiblidades do uso das TIC, mídias e redes sociais em um contexto escolar, sem perder o enfoque social. Trabalhar educação e tecnologia, meio ambiente e sociedade de forma inter e multidisciplinar, de forma colaborativa (professor com seus alunos) e cooperativa (educadores com seus colegas), são algumas da possibilidades de inovar e obter reconhecimento local e internacional.
Torno a citar León Tólstoi: "Queres ser universal, canta a tua aldeia".
Parabéns, profª. Sandra Saragoça, pela premiação, reconhecimento e inovação. E que sua premiação sirva de exemplo e motivação a outros educadores que desenvolvem belos projetos, mas que precisam mostrar ao mundo também suas inovações...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Passe seus valores para quem você ama


http://youtu.be/ELwycixTeqA

Descobri por puro acaso, o comercial acima, que tem o título de "Passe seus valores para quem você ama" São 60 segundos de pura emoção... Para mim um curta-metragem que lembra um comercial, ou seria o contrário? As aparências enganam... Uma bela mensagem, de pai para filho, que trata de valores em seus sentidos múltiplos: financeiros, sentimentais, educacionais e sociais. Um dos grandes problemas da sociedade contemporânea é justamente a crise de valores, tanto econômicos como sociais... e outros mais...
Um ótimo material para tratar de motivação entre professores e alunos, pais e filhos...
Como mostra o comercial: Passe adiante os seus valores a quem você ama...

O professor de espantos, por Rubem Alves


http://youtu.be/_OsYdePR1IU

O vídeo acima, foi indicação indireta, via Facebook, da colega Silvia de Sá Leitão, de Mossoró - RN - Brasil.
Trata-se de outro fragmento de entrevista do educador, escritor e poeta Rubem Alves sobre o papel do professor, que segundo ele é o de estimular a curiosidade do aluno; ser um professor de espantos. Que "o objetivo da educação não é ensinar as coisas (...) mas ensinar a pensar (...) criar na criança essa curiosidade..."
Mais um breve trecho que serve a grandes reflexões sobre a educação e o papel social do educador.

sábado, 12 de novembro de 2011

The Life - Ep. 01 - Desafios da vida (documentário da BBC)


http://youtu.be/JtyYPmXs7O4


http://youtu.be/oZ8BuXrYz7o


http://youtu.be/liSBFPk3Ess


http://youtu.be/EHrT5al1eGU

O documentário acima The Life (A Vida), produzido pela BBC, trata-se do episódios 1, intitulado Desafios da Vida, integrante de uma série de 10 episódios abrangendo diversos temas envolvendo a vida no planeta Terra, e foi indicação via twitter da amiga Andrea Barreto, educadora do Rio de Janeiro - RJ - Brasil, e editora do blog Dicas de Ciências.
No You Tube, nos vídeos correlatos a estes, é possível encontrar os demais episódios da séries, que abrange temas como: Répteis e anfíbios, Peixes, Aves, Seres das profundezas, Primatas etc.

Abaixo a apresentação do documentário no You Tube:

Como parte da programação do Darwin 200, a BBC exibiu uma série de documentários ao longo do ano,denominada Darwin Season, para comemorar o duplo aniversário de Charles Darwin: 200 anos do seu nascimento e 150 anos da publicação de sua obra prima, Origem das Espécies. Sendo Life uma de suas várias séries.
Série da BBC em dez episódios. Life cobre os extraordinários padrões do comportamento animal e os meios dos quais os animais se utilizam para sobreviver.
Pela primeira vez, os telespectadores verão golfinhos criando círculos de lama para aprisionar peixes, guepardos se unindo para matar uma presa duas vezes maior que eles, baleias assassinas que aprenderam a capturar focas. A série consumiu três anos de produção, com filmagens em todos os continentes do planeta.

Planeta Terra (documentário da BBC)


http://youtu.be/6v2L2UGZJAM

O belíssimo, impressionante e fantástico vídeo acima Planeta Terra, produzido pela BBC, traz imagens aéreas dos mais variados recantos do planeta e é um ótimo material para educadores trabalharem questões relativas ao meio ambiente.
Indicação da amiga Rosa Barros, psicoterapeuta holística, do Rio de Janeiro - RJ - Brasil, editora do blog Refletindo...

O dia em que todos os corações pararam de bater


O belo e comovente vìdeo acima, O dia em que todos os corações pararam de bater, trata-se do primeiro video feito na aula de cinema da Casa Ronald McDonald para o GRAACC - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, e descobri por acaso no You Tube. Para refletir sobre a vida, o amor, a amizade e outros coisas de que somos passageiros nesta passagem por este planeta azul...
Estrelando: Bruna Araujo *,Leandro Humus *,Lucas,Paloma *,Julia *,Lorrayne,Brayhan,Manoel,Samuel e Jaine dos Santo Araujo *.
Texto e Direcão: Paulo Domingos; Produção: Monica Bahia; Câmera: Aylton Baptista.
A música de fundo é Hoppípola, da banda islandesa Sigur Rós, video abaixo:


http://youtu.be/7FQyQhZRv14
Hoppípola

O vídeo mais abaixo, Grósóli, também da Sigur Rós, parece-me a introdução de Hoppípola, mostrando as crianças que depois já idosos, continuam a viver na Terra do Nunca, numa versão islandesa de Peter Pan. Assistam e vejam se tenho ou não razão...

http://youtu.be/lwQmDvuORY0
Grósóli

Vejam também a campanha institucional do GRAACC - Grupo de Apoio ao Adolescente e à
Criança com Câncer, logo abaixo:

http://youtu.be/ZKtJLjvRMQg

Visitem o site da instituição, link abaixo:

GRAACC - Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer
www.graacc.com.br

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Todos os balões vão para o céu


http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=214912&channel=45

Como mídia educador, que se apropria das mais diversas formas de recursos audiovisuais, seja clipes, curtas, propagandas, comerciais, filmes, etc, utilizando na íntegra ou em fragmentos com cursistas/professores da rede pública estadual do RS, ou com alunos em projetos de apredizagem em parceria com outros educadores, vejo como é possivel trabalhar conteúdos educacionais, das mais variadas formas, ora como dinâmica de curso, ora como complemento ou introdução de uma prática escolar.
Gosto muito de lembra a máxima de Charles Darwin: "Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças".
O grande desafio do educador do século XXI é justamente este: adaptar-se as mudanças sociais, tecnológicas e educacionais, bem como saber adapatar conteúdos diversos a sua prática escolar.
O belo, sensível, criativo e original curta-metragem Todos os balões vão para o céu, veiculado no dia 08/10/2011, no programa HISTÓRIAS CURTAS, da RBS TV, que sempre disponiliza, primeiro, pela TV aberta, depois no clicRBS os vídeos do programa. O Educa Tube já divulgou alguns, pela tag (marcador) "histórias curtas".
O referido curta trabalha com diversas metáforas, como o balão azul de estimação, que me remeteu a intertextualidade com O Náufrago, com Tom Hanks, que dialoga com uma bola de volei da marca Wilson, que foi o companheiro inseparável do náufrago, até conseguir sair da ilha deserta... O curta-metragem em questão é um ótimo material para os professores trabalharem com sues alunos das séries finais ensino fundamental e ensino médio, seja pelas criativas animações aos 8 min. e aos 11 min.; seja pelas cantigas, como "cai cai balão...", o ato de contar historias, como a própria questão da gravidez, do preparar-se para esse ritmo de passagem que envolve a jovem que se tornará mulher, enfim, um materia de 16 minutos que serve como introdução para diversos temas entre pais/professores e filhos/alunos.

SINOPSE DO CURTA:

Amanda é pressionada por seu marido Alex para ter um filho, mas ainda não está segura disso. O psiquiatra sugere que ela cuide de alguma coisa, como se fosse um filho por alguns dias. Ela decide cuidar de um balão, levando-o para onde for. Amanda precisa enfrentar seus medos e vergonhas para descobrir se já está apta a ter uma criança.
Com Miriã Possani, Rafael Sieg, Luiz Paulo Vasconcelos e Júlia Brunelli. Roteiro de Frederico Cabral e Guilherme Smee; direção de Frederico Cabral; fotografia de Alberto La Sálvia e arte de Ana Henriques; direção de produção de Gabriel Caruccio com produção executiva da Animake Imagem Virtual. Realização RBS TV.

baixo, link para assistir o vídeo diretamente no portal do Histórias Curtas:

TODOS OS BALÕES VÃO PARA O CÉU

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Cor da Cultura / Educalinks



A COR DA CULTURA (imagem acima), é um portal que foi indicação da colega de NTE Rio Grande/18ªCRE Janaina Senna Martins, quando de encontro sobre "Metodologia de interação em ambientes virtuais de aprendizagem", que fizemos em escola da rede pública estadual da cidade do Rio Grande - RS - Brasil. Janaina e eu mostramos diversos portais deducacionais, dentre eles, o Educarede, da Fundação Telefônica, e lá, o Educalinks, que como o próprio nome demonstra, são indicações de portais educacionais, dentre eles, na guia Arte e Cultura, está...

A COR DA CULTURA, que "é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista Negro – a TV Globo e a Seppir – Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. No site, é possível encontrar, por exemplo, um jogo que apresenta vários instrumentos de origem africana. Você pode ouvir o som de cada um deles e tocar junto com a banda".

Neste pórtal educacional, também é possível encontrar diversas informação sobre arte e cultura, bem como a opção LIVROS ANIMADOS.

Vejam também alguns ARTIGOS:

Espelho meu: as crianças e a questão étnico-racial

Pensar na formação docente para infância com um currículo que contemple as nossas origens africanas é um caminho de luta contra o racismo.

Fonte: http://www.acordacultura.org.br/artigo-02-08-2011

Urgências na educação das comunidades quilombolas

Segundo a Unicef, 31,5% das crianças quilombolas do país de 7 anos nunca estiveram na escola. Conheça esse e outros problemas educacionais.

Fonte: http://www.acordacultura.org.br/artigo-12-09-2011

Visitem, explorem, divulguem, repasem esta informação, multipliquem esta indicação.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SmartKids


http://www.smartkids.com.br/

A imagem acima é do portal educacional SmartKids, que apresenta jogos educativos, passatempos, material para colorir e diversos.
Visitem e indiquem aos professores das séries iniciais do ensino fundamental e da educação infantil e especial o link (atalho) abaixo:

SMARTKIDS

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Escola Ideal


http://youtu.be/IEX9bOeTMZg

O breve, mas contundente vídeo acima, foi indicação indireta, via Facebook da coleg'amiga Elis Zampieri, educadora da educação especial em Curitibanos - SC - Brasil, editor do blog Sobre Educação e colunista do portal INCLUSIVE.
Trata-se de fragmentos de entrevista com o educador e escritor Rubem Alves, que defende uma educação mais ligada a vida do estudante.
Sou fã do educador, escritor e poeta Rubem Alves, que me foi apresentado, justamente pela amiga Elis, e, ao ler uma das crônicas dele, acabei também, gravando (2009) este vídeo abaixo. Uma lição de vida de um dos grandes educadores brasileiros. Conselhos de um grande mestre aos demais educadores. Para refletir.


É ASSIM QUE ACONTECE A BONDADE, DE RUBEM ALVES, POR JOSÉ ROIG



http://youtu.be/XTdu8lHZlI4

domingo, 6 de novembro de 2011

Uma expedição ao Planeta Educação


http://youtu.be/AIrVmjCph1c

O vídeo acima, que trata-se de comercial de produto repelente contra insetos - que vi na TV e encontrei no You Tube -, se presta a diversas reflexões, dentre elas, sobre a breve expedição ao Planeta Educação, que tanto pais como professores deveriam fazer com seus filhos e alunos.
Proteção excessiva ou ausência de, limites ou falta de... são alguns dos problemas que, gestados na família, acabam sendo gerenciados pela escola.
A atual geração é formada por crianças que já aos 3, 4 anos de idade não se consideram mais crianças, não querem se vestir como tais, mas mesmo quando adolescentes e adultos, apesar de quererem a tal liberdade, não desejam com a mesma força a independência, tanto financeira como profissional. Um paradoxo.
O papel social de pais e professores é justamente a de incentivar a autonomia, independência, a iniciativa das crianças, sem superproteção (como no vídeo acima), mas mostrando os limites que cada um precisa ter no convívio social...
Como educadores, precisamos fazer expedições ao Planeta Educação, despressurizando-nos de certos conceitos, pré-conceitos e preconceitos, pois o mundo está mudando e a forma de ver e interagir, do ponto de vista educacional, também precisa mudar, uma nova metodologia faz-se necessária, baseada nessas trocas entre "astronautas" de mundos diversos, de planetas desconhecidos uns aos outros, que muitas vezes são pais e filhos, professores e alunos.
Neste Admirável Mundo Novo, as Tecnologias da Comunicação e da Informação (TIC), são o diferencial entre pais/professores e alunos/filhos. Os primeiros receiam a suposta genialidade dos segundos, que sabem manipular as máquinas, mas ainda são aprendizes, "marinheiros de primeira viagem"...
Pais e professores ainda são ou deveriam ser os condutores deste processo, desta viagem...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Escola do Cinema: uma lição de pai para filho (e o festival de cinema familiar)



Fonte: http://veja.abril.com.br/080709/escola-cinema-p-146.shtml

Aprendemos nos locais mais improváveis. Estava recentemente em consultório médico e, enquanto aguardava minha consulta, peguei uma revista antiga, de 2009, e comecei a folhear apenas para passar o tempo, sem maiores expectativas. Mas eis que o imponderável surgiu, e na coluna de livros, vi matéria que me encantou, da experiência entre pai e filho, envolvendo o cinema (imagem acima), que tornou-se o livro O CLUBE DO FILME. Uma grande lição de vida para ambos. Imaginem só, filho que não quer mais estudar e pai aceita isso, desde que ele concorde em assistir a uma série de filmes juntos. Resultado disso: filho retorna aos estudos e ainda torna-se cineasta. Simplesmente fantástico e uma grande lição para educadores entenderam o mundo do alunado, tentando outras formas de interação ao ato de educar, não tão formal, mas mais casual, buscando novas metodologias para sua didática.
Sempre digo aos cursistas e colegas que muitas vezes temos que atravessar fronteiras. Trazer os alunos para "Em algum lugar do passado", e também dar oportunidades para que eles nos conduzam "De volta para o futuro".
Educar é dialogar...

Veja abaixo a íntegra da experiência que uniu pai e filho, e que serve de motivação para outros pais e educadores interagirem com filhos e alunos. Os destaques em negrito, foram feitos por mim:

Vide artigo abaixo:

A ESCOLA DO CINEMA, por Isabela Boscov, para Revista Veja (edição 2120, de 08/07/2009):

O "CLUBE" ACABOU, A UNIÃO RESISTE
Gilmour e Jesse, que voltou a estudar e tenta ser cineasta: uma saída desesperada que virou uma porta de entrada

O escritor David Gilmour deixou seu filho largar os estudos quando
ele tinha 15 anos. Com uma condição: ver os filmes que o pai
escolhesse. Foi de fato um aprendizado - para ambos.

Quando seu filho Jesse tinha 15 anos, o escritor canadense David Gilmour fez o que poucos pais arriscariam fazer: em face da infelicidade do menino com a vida escolar, permitiu que ele deixasse os estudos. Mas impôs uma condição. Toda semana, Jesse deveria assistir a três filmes que seu pai escolhesse. Os Incompreendidos, de François Truffaut, inaugurou a seleção. A juventude do cineasta havia sido árdua: mal-amado pelos pais, ele fora delinquente até encontrar no cinema, primeiro como crítico e depois como diretor, uma vocação. Na última cena de Os Incompreendidos, seu protagonista - e alter ego - foge do reformatório, vaga até uma praia deserta e então olha para a câmera, que congela a imagem. Jesse não chegou a vibrar (Instinto Selvagem, mostrado a seguir, despertou mais entusiasmo), mas gostou o suficiente para o pai cutucá-lo: o que significava aquele desfecho?

Jesse formulou uma interpretação: o personagem estava se dando conta de que se livrar das coisas que lhe desagradavam fora fácil. Agora vinha a parte difícil - encontrar um rumo. Não é simples para um adolescente articular sua perplexidade. Os Incompreendidos, porém, além de ser um grande filme, deu a Jesse uma imagem de sua confusão e uma deixa para desabafar. Episódios como esse são o fio condutor de O Clube do Filme (Intrínseca; tradução de Luciano Trigo; 240 páginas; 24,90 reais), sobre os três anos de cinefilia compartilhados por pai e filho (...). O relato evoca não apenas as dores por que passam pais e filhos, mas também aquele fenômeno meio mágico que às vezes se dá numa sala escura, diante de uma tela: uma descoberta e uma comunhão que, exatamente por prescindirem de palavras, ultrapassam o que se pode dizer.

Trocar a instrução formal pelo cinema foi uma proposta surgida do desespero. Gilmour a adotou porque o ódio à escola estava envenenando o filho e porque ver filmes lhe pareceu ser o meio mais seguro de garantir que eles tivessem uma proximidade franca e frutífera. "Mas perdi a conta de quantas vezes acordei de madrugada com o pavor de destruir o futuro do meu filho", disse ele a VEJA. O medo de que nem a alternativa da educação pelo cinema funcionasse inspirou uma série de precauções. Para que as sessões não ganhassem ar de obrigação nem terminassem por fazer de Jesse um esnobe, Gilmour tomou uma decisão brilhante: repudiou qualquer método. Filmes célebres ou obscuros, bons ou ruins, recentes ou antigos, americanos ou de qualquer outra procedência se sucederam no aparelho de DVD conforme o pai, crítico de cinema bissexto, se lembrava deles, ou conforme o humor do adolescente o determinasse. Quando Jesse caiu em tristeza profunda por causa de uma namorada, fez-se um pequeno ciclo de terror: nada como uma emoção forte para ajudar a esquecer outra.

Outra medida lúcida foi a de evitar preleções. O pai dava algumas dicas sobre o que se iria ver e cerrava os dentes para não falar além da conta. Os filmes é que deveriam falar por si mesmos, e então seria a vez de Jesse falar - ou não - sobre eles. De alguns dos títulos, ele tirou lições diretas (veja o quadro); outros o inspiraram de maneiras sutis. Jesse, hoje com 23 anos, retornou de livre vontade aos estudos, já rodou um curta-metragem, no qual também atuou, e prepara o roteiro de um longa. Sua inspiração foi Woody Allen, o cineasta com quem mais se identificou durante o aprendizado e por meio do qual identificou em si o desejo de escrever bem.

A educação heterodoxa de Jesse nesses anos recupera um tipo de convivência que se tornou raro: aquele em que pessoas se reúnem em torno de um interesse. Dos tempos pré-históricos, em que os mitos eram transmitidos de geração para geração à volta da fogueira, até o início do século XX, em que pais e filhos se juntavam para ouvir um deles ler um romance ou acompanhar uma história pelo rádio, essa é uma forma primordial de lazer - além de uma necessidade evolutiva. Nesses momentos, os mais velhos ensinam o que podem aos mais jovens e aprendem algo novo com eles; os laços se estreitam e os horizontes, por sua vez, se expandem. A vida afobada de hoje tende a limitar tais oportunidades. Nesse sentido, O Clube do Filme é um grande lembrete: os filmes, sejam eles bons ou ruins, representam o acúmulo da experiência humana da mesma forma que a literatura, a história ou a filosofia. Com a vantagem de que mesmo os adolescentes mais arredios (ou especialmente estes) adoram assistir a eles. Alguns gostam tanto que se dispõem até a conversar sobre eles. E outros ainda, como Jesse, descobrem nessa saída formulada por um pai que não sabe mais o que fazer exatamente aquilo que lhes faltava: uma porta de entrada.

Fonte: http://veja.abril.com.br/080709/escola-cinema-p-146.shtml

Revista Veja, Edição 2120 / 8 de julho de 2009.

Após ler o texto acima, cada vez mais chego a conclusão de que Arte e Cultura são alguns destes caminhos de interação com uma geração audiovisual...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Partida (cinema, educação e sociedade)




O filme A Partida, de Yojiro Takita, com comentário abaixo de Isabela Boscov, editora de cinema de VEJA, descobri primeiramente, via Twitter, através de indicação de uma amiga. Depois, loquei na seção de filmes de arte de locadora, aqui da cidade, e assisti encantado a história, que hoje indico aos visitantes e seguidores do Educa Tube, neste Dia de Finados, que prefiro usar a expressão Dia da Memória, utilizada nos EUA e Europa.



A Partida, filme japonês, ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2009. "Nele, um violoncelista japonês, após perder o emprego na orquestra, volta para sua cidade natal e começa a trabalhar com ritos funerários tradicionais."
Este reencontro com o passado é feito de situações, ora humoradas, ora emotivas. Um bom filme, para mim, é esse que flerta com ambos os sentimentos, pois assim é a vida: entre chegadas e partidas, entre perdas e ganhos, erros e acertos, tristezas e alegrias, frustrações e compensações, encontros e desencontros e por ai vai...
A vida é agridoce, ora amarga, ora doce... E precisamos valorizar aquilo que de fato é relevante e que fica preservado em nossa memória - que chamo de nossa pequena máquina do tempo portátil.
Como educadores, podemos usar fragmentos deste filme para tratar justamente de coisas que num mundo tão descartável, em que tudo dura o prazo menor que a sua validade, de coisas que são imortais e universais: vida e morte, emprego e desemprego, vocação e preconceito, discriminação e liberdade, família e sociedade, entre outros. Um filme, cujo tema é a morte, mas que parece que passa de forma acessória pela trama, sendo a sua maior protagonista justamente a Vida, o saber aprender com as perdas, e reencontrar um novo sentido para a vida.
Se a vida passa como um filme, quando perdemos algum ente querido, um filme, por melhor que seja, é incapaz de dar conta da vida de alguém, mas pode ser um rico material para promover reflexões e motivações em indivíduos e grupos.
Cabe ao mediador selecionar as melhores cenas para trabalhar de forma colaborativa com seus alunos em sua disciplina, ou trabalhar de forma cooperativa com outros colegas, de outras áreas do ensino.
Um filme longa metragem, quando dois ou mais educadores juntam seus períodos de sala de aula, num espaço comum, como a sala de vídeo, ou outro espaço amplo, que permita a projeção do vídeo, já propondo aos alunos que observem e anotem aspectos que deverão ser discutidos após sua veiculação, ou em trabalho extra-classe e depois debatido em grupo, pode promover grandes e gratas surpresas a todos, pois o olhos e a inteligência coletiva ampliam a visão sobre um material, seja ele audiovisual ou não.


http://youtu.be/vNV5SxbTvKA
A PARTIDA - TRAILER DO FILME, OSCAR DE MELHOR FILME ESTRANGEIRO EM 2009.

Vejam também a resenha crítica de Elton Almeida, para o portal Cultura de Bolso (link abaixo), sobre este bela película que venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2009, disputando com outros 2 filmes fantásticos: Entre os Muros da Escola e o israelita Valsa com Bashir (este último, que ainda não assisti, mas li resenhas críticas favoráveis).


A Partida, por Elton Almeida


A seguir, fragmento da referida resenha crítica:

(...) O filme se concentra em Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki), um ex-violoncelista, que possuía um trabalho socialmente elevado de tocar numa grande orquestra em Tóquio, que, de repente, é dissolvida por seu dono. Daigo, precisando de dinheiro, retorna à sua cidade natal, junto com a esposa, no norte do Japão, e lá consegue um inusitado emprego: torna-se um “nokanshi”, uma espécie de coveiro especial, mestre em lavar e vestir cadáveres. Essa função advém de uma antiga tradição japonesa, de deixar o morto limpo, belo e bem tratado para seu último momento, função antes exercida pelas famílias dos mortos, mas já meio esquecida e agora por conta de profissionais. Com esse emprego, Daigo consegue o dinheiro que estava precisando, mas esconde seu emprego da mulher e amigos, pois tal função é vista como algo vergonhoso e, no início, até ele assim a vê, como algo desprezível, o toque com o dejeto mortal.

É interessante observar como essa mudança na vida do protagonista engloba vários aspectos. É uma volta para a cidade natal, mas, além disso, uma volta para o passado, para o contato com pessoas de outrora e com traumas de outrora – o relacionamento mal resolvido com o pai ressurge de forma decisiva. Essa volta também é uma representação quanto à nova função de Daigo: em um Japão cada vez mais “moderno” e ocidentalizado, ele passa a lidar com uma antiga tradição tipicamente nipônica. Também, paradoxalmente, é uma época de novidade para Daigo, de lidar com a frustração no trabalho, de se adaptar, de refletir sobre sua vida e seu passado, mas também sobre a vida e a morte.

A análise que o filme oferece sobre a morte, aliás, é muito rica. Longe de clichês como “a vida é curta e é preciso aproveita-la” e “a morte é inevitável”, a trama, inicialmente, olha para a morte pelo lado material, tendo Daigo encarando as situações de seu trabalho como insólitas, ao lidar com corpos já sem vida. A morte é vista como algo plenamente corporal e o trabalho de nokanshi como um mero cuidado final com o corpo de um animal – e há uma comparação indireta muito boa, quando, após realizar um trabalho, Daigo chega em casa e há um frango morto, aos pedaços, em uma vasilha, esperando ser preparado e o protagonista fica nauseado. Mas, conforme o personagem vai se adaptando à profissão, mais ele começa a perceber o sentido e a importância desta. A morte deixa de ser vista como plenamente material, e o diretor passa a extrair poesia e beleza dos últimos momentos do corpo na Terra. O trabalho do nokanshi é então compreendido como uma função nobre, que “limpa” o morto e dá-lhe a beleza que era sua em vida, deixa-o da melhor forma possível para que sua partida deste mundo seja digna, para seu último adeus para a família seja belo. Várias cenas, em que vemos a relação da família com o morto que está sendo “preparado”, são emocionantes ao mostrar a verdade do relacionamento entre esses, seja como um adeus triste e lamentador, seja como um momento de aceitação da pessoa como ela foi em vida ou como uma despedida feliz por terem vividos juntos e sido felizes.
(Elton Almeida).

ABAIXO, a primeira parte de um total de 14, do mesmo filme, intitulado "DESPEDIDAS" e legendado em espanhol, que encontrei no You Tube (as demais partes estão na coluna da direita do portal):

DESPEDIDAS (A Partida), legendada em espanhol - Parte 1/14

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O poder das palavras e sua intertextualidade


http://youtu.be/jTdmPfdZF6o

Este vídeo motivacional, O poder das palavras, descobri de hoje (01/11/11), pela manhã, ao acessar as atualizações do Facebook, uma indicação indireta da educadora Cíntia Vechi, de Ribeirão preto - SP, Brasil, que curiosa e coincidentemente vem de encontro a frase que li à tarde, em uma revista de 2009, quando no consultório médico, aguardava para fazer infiltração nos 2 calcanhares, para minimizar as dores de esporão de calcaneo.
"Não me interessa a maneiras como as pessoas se movem, mas o que as faz se mover", frase de Pina Bausch (imagem), a alemã que nos anos 1970 promoveu a fusão entre o Teatro e o Balé, link abaixo:



Memória: Pina Bausch - Edição 2120: A fusão do teatro com o balé

Outra fusão essencial é a da educação com a motivação, tanto do professor como do aluno. E o vídeo acima, demonstra isso: o poder das palavras.
O bom educador vive das palavras, de sua retórica, de sua didática e metodologia, muito mais do que dos recursos tecnológicos que possa usar.
No vpideo acima, um cego pede ajuda em um cartaz, e a moça que passa e observa a cena, reescreve aquele pedido, com outro enfoque, perspectiva e poder de persuasão do leitor, justificando ao senhor:
"Escrevi a mesma coisa, mas com palavras diferentes".
O que ela escreveu? Isto: "É UM LINDO DIA, E EU NÃO POSSO VÊ-LO". Tocante, comovedor e motivador. E o vídeo finaliza com a frase: "Mude as palavras, mude seu mundo".
O que vem de encontro também a citação de León Tolstói: "Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira". Não basta olhar, tem que saber enxergar as coisas ao redor.
A diferença entre o "burocrata do saber" e o educador nato está justamente no poder das palavras que estes possuem e os outros, não. O educador, como o poeta, eleva as palavras e o conteúdo de sua disciplina acima da linha horizontal do texto em um livro, dando-lhe um contexto além do educacional, ampliando a questão social.
E por experiência própria, posso afirmar que não existe palavra mais poderosa do que a palavra que vem da alma, a palavra amiga, a palavra segura, a palavra autêntica e sincera, franca e gentil... A palavra que demonstra conhecimento do assunto, domínio do conteúdo, e, por consequência, domínio de classe.

Vejam abaixo que interessante jogo de palavras, com a palavra "palavra":

Poesia?

A pá lavra

Euclides Dourado

De início pensei que apenas a nossa “inculta e bela” permite dizer isto de maneira tão sintética, definitiva e definidora do que quer dizer. E também de um belo modo. Porém, “traduzindo” para o inglês, a beleza não se perde:

The word works

E permanece no italiano:

La parola labora

No francês a pronúncia tem seu encanto:

Le mot travaille

No alemão, também a pronúncia guarda certa beleza:

Die worten arbeiten

Assim, a beleza do conceito permanece em outras línguas. Mas somente no português pode-se conseguir a proeza de expressá-lo com as próprias letras.


Fonte: http://www.tirodeletra.com.br/poesia/Apalavra.htm