segunda-feira, 15 de abril de 2013
A superação dos limites através do esporte, da tecnologia e da educação: Pai e filho no Ironman
O vídeo acima, Pai e filho no Ironman, trata-se da comovente e emocionante vida de Dick & Rick Hoyt: pai e filho unidos pelo esporte e pela educação. Dick, ex-militar, abandonado pela esposa e pai de um jovem com paralisia cerebral, Rick. O pai um dia percebendo que o filho reagia a imagens de esporte, resolveu realizar o desejo deste e se preparar para disputar o Ironman, uma das provas mais difíceis do atletismo por envolver provas de natação, ciclismo e corrida.
Um exemplo de superação, uma super ação de um pai com seu filho, e que lembra slogan de comercial: "Não basta ser pai, tem que participar..."
Pai e filho se comunicavam através do computador, em que Rick escrevia frases com movimentos da cabeça e o sensor convertia em caracteres que eram lidos por sintetizador de voz. Muitos dos avanços tecnológicos de hoje - Kinect, por exemplo -, foram pensados e desenvolvidos a partir de estudos para a educação especial e atualmente fazem parte do cotidiano de todos nós...
Apesar disto, há ainda muito desconhecimento que gera o preconceito e a discriminação, inclusive por parte de pais de pessoas com deficiência, como bem relata Dick, na reportagem abaixo, pois quando iniciou esta jornada, recebeu diversas cartas, e-mails e comentários de outros pais dizem que era exibicionismo dele usar o filho em algo tão desgastante como o triatlo. Esqueceram estes detratores de saber que Dick não sabia nadar e se mudou para uma casa perto de um lago para praticar; que todo o material esportivo para natação, corrida e ciclismo foi desenvolvido para este desafio, por ser algo inédito; sem falar que todo o esforço de Dick de carregar o filho pesando cerca de 50 kg, seja nadando, pedalando ou correndo, por si só, já era algo sobre-humano, ainda mais se tratando de triatlo, uma das provas mais desgastantes e desafiadoras do esporte.
O desconhecimento, seja do que for, gera o preconceito e a intolerância.
Apesar de tudo, pai e filho continuaram a competir em centenas de desafios similares, sendo motivadores de outros esportistas. E o mais curioso e relevante de tudo: jamais abandonaram uma prova sequer, e jamais chegaram em último. Quase em último, jamais em último, disse Dick com um sorriso de satisfação e orgulho.
E o mais alentador de tudo, Rick formou-se em Educação Especial pela Universidade de Boston e Dick escreveu livro e criou uma fundação para ajudar outras crianças e jovens com paralisia cerebral. Esporte e educação, uma união estável, duradouro, que deveria ser incentivada em todas as idades e para todas as pessoas, deficientes ou não... Afinal, todos temos alguma deficiência e alguma aptidão, basta ter um educador (seja pai ou professor, ou ambos) que incentive a descoberta deste talento nato.
Pai e filho jamais se separaram nas competições. Diante das marcas obtidas pelo pai, ainda mais se levado em conta carregar o peso do filho, foi convidado para competir sozinho, mas ele se recusou. Disse que era uma equipe, o time Hoyt. Um exemplo de vida que muitos pais que desistem diante de desafios bem menores, deveriam conhecer, refletir, se motivar...
A vida continua, ainda que o corpo - mera embalagem do viver - não acompanhe o ritmo de nossa alma... NO caso de Rick, a alma é livre em um corpo aprisionado... E nem por isso impediu de realizar seus sonhos de praticar esportes e estudar, graças ao empenho, dedicação e amor de seu pai tri-atleta, Ironman (Homem de Ferro), um quase super-heroi.
Vejam abaixo a reportagem completa (2011) sobre a superação dos limites de pai e filho, através do esporte e da educação:
Amigo-Colega,
ResponderExcluirVamos fazer uma parceria. Preciso de você lá no meu blog, por isso irei segui-lo e adicioná-lo aos meus parceiros, ok?
Abraços,
Oi, Gustavo. Grato pela visita e comentário. Visitarei teu blog. Abraços. Zé Roig.
ExcluirNós temos a obrigação de nunca desistir.
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