sexta-feira, 28 de junho de 2013
Reversível: Power Point não é mídia? & O menino que só tinha uma chance
O incrível vídeo acima, Reversível, descobri no You Tube, ao final da palestra de Joni Galvão (vide abaixo), intitulada O menino que só tinha uma chance, em que Joni, sócio da SOAP, conta a sua própria história de vida para trabalhar "os princípios mais importantes para que uma história faça a audiência se identificar com o apresentador. Sua vida é a metáfora para explicar 'como fazer uma apresentação no estado da arte'"
Reversível, como o próprio titulo indica, é aparentemente uma história comum, linear, sobre alguém em frente ao computador, querendo fazer uma apresentação de slides, sem muita motivação, que escreve o que, para ele, deveria ser uma boa apresentação, mas que suas frases, quando reordenadas, em sentido inverso, passam a ter uma nova dimensão.
Eis, talvez ai, o grande papel do professor, como um mediador entre o maquinário e o usuário, orientador entre o conteúdo e a ferramenta (seja Power Point ou outra qualquer), de dar um sentido artístico, cultural, educacional e social ao fazer tecnológico no ambiente escolar.
Reverter esta questão do copiar e colar, e promover a criação em co-autoria, seja em colaboração com seus alunos ou cooperação com outros professores, na escola ou via mundo digital, é um dos grandes desafios do educador do século XXI, nascido no século XX, e tendo sido educado com a estrutura educacional ainda do século XIX.
Há muita coisa ainda atual, elaborada por grandes pensadores da filosofia, sociologia, psicologia e da educação, mas há outras que se tornaram anacrônicas, antiquadas, ultrapassadas, obsoletas e que é preciso reverter esta situação.
Um vídeo incrível e uma palestra divertida para trabalhar sobre educação, tecnologia e sociedade, pois, como bem coloca Joni Galvão, às vezes somos "o menino que só tem uma chance", seja como aluno ou como professor, para reverter o rumo de nossa existência e de quem cruza o nosso percurso profissional. Cabe a nós tal decisão...
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