quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Um diálogo sobre infância, ética e amor - Humberto Maturana e Ximena Davila (educação e sociedade)
O vídeo acima Um diálogo sobre infância, ética e amor, trata-se de um ótimo material para reflexão sobre educação e sociedade e que descobri por acaso no You Tube.
Conforme apresentação de referido:
"Como estamos fazendo o que estamos fazendo?" Essa foi uma das perguntas que permeou o diálogo entre Humberto Maturana e Ximena Davila, no Instituto Alana. Para os dois co-fundadores da Escola Matríztica, no Chile, quando desconectamos o que fazemos do que sentimos, transmitimos essa desconexão à criança - que capta essa contradição - e, aí, sim, erramos com ela. "Nós precisamos educar pelo amor", afirmou Maturana.
Muito importante o comentário de Ximena de que o futuro da humanidade não são as crianças, mas nós, os adultos, e hoje... E de fato, o adulto do futuro terá sua formação ética, moral e social através do adulto de hoje. Se os pais não forem os primeiros educadores de uma criança e depositarem todos os anseios, sonhos e frustrações nos ombros da escola e dos professores, estarão se omitindo de seu essencial papel social... E quem trabalha em uma escola percebe que a crise da instituição escolar é o reflexo nu e cru da desestruturação familiar... Se falta em casa a pedagogia do amor, a escola por si só não pode suprir, apenas compensar esta lacuna ética, moral e social do primeiro educador: o pai e/ou responsável...
Maturana e Davila propõem uma transformação nas relações humanas, pois os impactos futuros estão sendo decididos agora. O futuro é decidido nas ações do presente. Um pequeno vídeo para uma profunda reflexão...
A falta de diálogo entre educadores (sejam pais e/ou professores) com seus filhos e alunos causa essas distorções. O dialogo promove muito mais que a interação, socialização... O diálogo é essencial para a mudança de valores e do próprio futuro, que hoje é um tanto perturbador, pois a tecnologia tem avançado muito, mas ela por si só não proporcionará uma melhor condição de vida, se não for pensada com o enfoque social. A própria educação precisa ser pensada além da questão de formação para o trabalho, mas, acima de tudo, para à vida em sociedade, menos individualista e consumista e mais coletiva e solidária...
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