terça-feira, 27 de maio de 2014
Inventando Futuros: "Têm muita gente querendo aprender muita coisa, e a escola querendo ensinar coisas que as pessoas não querem aprender"
O vídeo acima Inventando Futuros, descobri no Twitter da Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo, SP, Brasil e é uma produção do Núcleo de Pesquisa das Novas Tecnologias de Comunicação Aplicadas à Educação, da própria USP, e traz breves falas de diversas pessoas ligadas ao tema.
Inventando Futuros, conforme apresentação do vídeo, é um evento que "promoveu um encontro para troca de ideias e conhecimentos a respeito de temas intrínsecos aos impactos da sociedade na era da Internet, tendo como ponto de partida as transformações ocorridas nas duas últimas décadas, discutindo os impactos já estudados bem como propondo discussões acerca de tendências futuras.
O vídeo foi gravado após o evento com os convidados que compuseram a mesa de debates: Sérgio Rizzo (mediador), Sérgio Amadeu, Renato Cruz, Drica Guzzi, Fredric Litto e Brasilina Passareli".
Um evento da Escola do Futuro - USP e traz breves e interessantes falas de diversas pessoas ligadas ao tema, como o caso do sociólogo Sérgio Amadeu que declara que "Têm muita gente querendo aprender muita coisa, e a escola querendo ensinar coisas que as pessoas não querem aprender" e segue: "Ai tem um choque e desse choque quem perde somos todos nós. Então, o futuro exige que a gente faça coisas aqui e agora que sejam focadas na liberdade e na vontade" .
Quem trabalha com jovens percebe o quanto dá retorno atividades que levem em conta justamente isto, liberdade e vontade do aluno, a partir de projetos que trabalhem com a realidade local, com o conhecimento prévio do aluno, com sua visão de mundo, seus gostos e questões identitárias, em que o professor é um mediador entre o formal e o experimental, entre o teórico e o prático.
Há que se pensar o ato de educar como um jogo de interpretação de papéis, tipo RPG, em que cada aluno é uma personagem da própria história e que o Mestre é justamente o educador. Se cada aluno for coautor junto ao professor, as atividades desenvolvidas, utilizando as tecnologias aplicadas à educação, terão um resultado mais dinâmico e significativo a todos.
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