sexta-feira, 27 de junho de 2014
Led Zeppelin tocado num instrumento medieval de 3 cordas: entre o novo e a novidade, o antigo e o antiquado
O vídeo acima, Led Zeppelin - Whole Lotta Love - on dulcimer, foi indicação via Twitter do colega e amigo Robson Freire, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, mas residindo na cidade do Porto, Portugal e editor do blog Caldeirão de Ideias.
Trata-se de algo curioso e ao mesmo tempo criativo, de alguém tocar uma música contemporânea, um rock em um instrumento medieval, talvez o tataravô da guitarra, chamado dulcimer, e mais que isso, fazer de forma brilhante.
Segundo Julio Hungria, editor do portal Blue Bus: "Um dulcimer é um instrumento de cordas percutidas, de origem medieval. Consiste em uma caixa acústica de madeira com 1 numero variável de cordas metálicas de aço, dispostas horizontalmente. Está voltando à moda de novo nos EUA – nestas imagens do Boing Boing, é toda uma orquestra em Whole Lotta Love, do Led Zeppelin, tocado com apenas 3 cordas (!) O instrumento pode ser encontrado no Ebay a 1 preço inferior a USD 500".
O importante nem é tanto o instrumento tampouco a canção, mas justamente a questão atemporal, de que tanto faz o tipo de instrumento quanto a canção que é tocada, o que importa é o resultado criativo e original. Algo que se pode pensar em um contexto educacional, que tanto faz se a prática é feita com giz e quadro verde ou preto, ou com lousa digital, se com livro didático ou tablet e internet, se com mimeógrafo e retroprojetor ou com computador, impressora e datashow.
O que importa não é a tecnologia em si, que é superada, mas a metodologia e didáticas que precisa se adaptar aos novos tempos.
Mais que isso... O relevante não é a novidade mas o novo, nem se a coisa é antiga, mas se tornou-se antiquada. Ai sim, deve-se pensar que tanto faz, se a prática não muda, trocar as transparências em retroprojetor pelos slides em um datashow. Será um show datado da mesma forma... O novo pode ser alguma coisa como o vídeo acima, sinônimo de criatividade e não de novidade. E o antigo e antiquado poderá justamente repetir-se ad infinitum, mesmo que utilizando meios eletrônicos ultramodernos.
Parafraseando-me: ""Modernas devem ser as ideias e suas práticas libertárias e emancipadoras, e não apenas os equipamentos e máquinas controladores de tudo e de todos…"
Entre a TV LED, 3D etc e a banda Led Zeppelin, entre o novo e a novidade, o antigo e o antiquado, há mais coisas que podem supro nossa vã tecnologia.
Abaixo, videoclipe com a referida banda larga de rock in roll, Led Zeppelin e seu clássico Whole Lotta Love:
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