sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Modelo brasileiro de óculos de realidade virtual que transforma smartphone em ferramenta de imersão
O vídeo acima Beenoculus your mobile VR solution, descobri no portal Olhar Digital e trata-se de modelo brasileiro de console em forma de óculos de realidade virtual que transforma smartphone em ferramenta de imersão, via realidade aumentada. Uma junção de palavras como "Bee" (abelha) e "nóculo" (de binóculo).
Um projeto que une games e cinema, tecnologia e educação, um binóculo e um console de videogame, "tudo junto e misturado". Além do simples entretenimento é uma ferramenta que poderá revolucionar a educação, sim, pois com uma tela de 5 polegadas em realidade virtual que pode se transformar numa tela de 200 polegadas, via realidade aumentada. Imaginem as possibilidades de uso, ainda mais se no futuro puder acessar a internet, sites como Second Life, Google Earth, em experiências de imersão coletiva, algo que lembra o filme Matrix, e que poderá reinventar a própria matriz do ato de educar.
Ainda é cedo para prever resultados, mas tudo indica que este e outros equipamentos, se adaptados à educação, poderão ser recursos que forçarão a criação de novas metodologias de uso das tecnologias no ambiente escolar. O Educa Tube Brasil sempre reforça a ideia de que novas tecnologias - que trazem em si conceitos como mobilidade, portabilidade, convergência, imersão, etc - requerem novas metodologias de utilização, móveis não apenas enquanto maquinários, mas principalmente por parte dos usuários que precisam interagir uns com os outros, dentro e fora da sala de aula convencional, em saídas de campo no entorno da escola, "ao infinito e além"... Abaixo, íntegra do texto que apresenta o console Beenóculo, no portal Olhar Digital:
"Enquanto alguns modelos óculos de realidade virtual ainda parecem sonho distante para muita gente, os brasileiros já podem adquirir a tecnologia por um preço bem amigável: R$ 100. Trata-se do Beenoculus, primeiro modelo brasileiro de óculos imersivo.
Desenvolvido em Curitiba pela startup Beetech, o Beenoculus surgiu após uma frustação com o Oculus Rift, pioneiro do óculos de realidade virtual. "Fomos um dos primeiros a comprar o Rift, quando o projeto ainda estava no Kickstarter. Mas como ele demorou muito para chegar e estávamos cheios de ideias para desenvolver, só precisávamos do meio. E então pensamos: 'por que não criar nosso próprio óculos?'", conta José Everaldo Terrabuio Junior, um dos criadores do Beenoculus e atual chefe de inovação do produto.
Lançado na CES (Consumer Eletronics Show) deste ano, o Beenoculus chamou a atenção de diversas empresas que visitaram o estande da empresa. "Imaginamos que a feira iria olhar para gente e pensar que éramos 'só mais um óculos'. Mas acabamos com recorde de visitações, contatos na indústria de cinema e jogos e muitas bocas abertas. As pessoas não acreditavam no preço", revela o executivo.
Funcionamento
Fugindo dos fios e outras dependências externas, a companhia resolveu criar um gadget que ajudasse a popularizar a experiência de realidade virtual. Para isso, a Beetech optou por um modelo que se acopla ao smartphone.
Segundo Junior, o Beenoculus é compatível com a maioria dos celulares populares que possua giroscópio, incluindo nomes como os iPhone 5C, 5S, 6 e 6 Plus, Galaxy S4 e S5 e Moto G de segunda geração. Isso é possível porque a tampa do Beenoculus possui interior emborrachado, que permite adaptar diferentes aparelhos.
Em relação ao design, o óculos é semelhante ao Rift, porém, com algumas alterações que chamam a atenção. A primeira é o modo de acoplar o smartphone, que é feito por ímãs. Além disso, as lentes do Beenoculus permitem ajustar não só o foco, mas também a distância entre os olhos.
Desenvolvedores e foco na educação
Apesar de já ter batido a marca de 5 mil vendas em um mês, a Beetech espera também que os desenvolvedores abracem a ideia e criem conteúdo. "Queremos democratizar a experiência da realidade virtual não só no Brasil, mas no mundo. Em compensação, quando criamos o Beenoculus, pensamos em um ecossistema, não só o meio. Com o nosso kit SDK e uma aplicação legal, o desenvolvedor pode lançar o software num local no qual a chance de downloads é maior por conta do preço baixo", defende Junior.
O kit para desenvoledores custa R$ 500 e inclui além do óculos, um controle para games e um fone de ouvido, ambos com conectividade Bluetooth.
Atualmente, o Beenoculus já possui suporte a algumas aplicações, como o projeto "Homem Virtual", desenvolvido em parceria como a Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). A ideia é viajar por dentro do corpo humano, seguindo o conceito de "aprendizagem em primeira pessoa". No teste feito pelo Olhar Digital durante a Campus Party, foi possível visitar o interior da cavidade do ouvido.
Para iniciar a aplicação, é preciso "olhar" para o idioma desejado (a bandeira do Brasil ou dos Estados Unidos) e então, o vídeo começa, com explicações do funcionamento do ouvido. Em seguida, uma seta branca é exibida ao usuário e, ao olhar para ela, o usuário "avança", chegando até os ossículos do ouvido. Ao mirar na direção de cada um deles, o aplicativo diz qual o nome do osso.
De acordo com Junior, o principal foco do Beenoculus deverá ser o da educação, por meio do segmento dos "serious games" (jogos sérios). "Você consegue transformar uma brincadeira em algo de valor. Não queremos interferir nas diretrizes da sala de aula, mas sim gerar conteúdo adicional que crie interesse nas crianças e adolescentes", explica.
O Beenoculus está disponível para compra no site da empresa com prazo de entrega de 60 dias.
Outros avanços tecnológicos que imitam a ficção científica tem centrado suas pesquisas e possibilidades em torno do smartphone também, como a notícia abaixo, em que console transforma um telefone celular em microscópio, vide link abaixo:
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Vejam também outro recursos que transforma um smartphone numa câmera polaroid, link abaixo:
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