domingo, 18 de outubro de 2015
"A futilidade da existência" e a complexidade da educação
O vídeo acima The futility of existence (A futilidade da existência) é um vídeo interessante para, mais do que pensar na questão da banalidade de uma cena, em que alguém, aparentemente embriagado, tenta passar por uma grade sem perceber que bem ao lado existe uma passagem aberta. Serve para discutir, como uma metáfora, a própria complexidade da educação, que visa mais que ultrapassar certos desafios, mostrar a abrir portas ao conhecimento.
O caminho mais curto, nem sempre é o mais eficaz, e saber contornar obstáculos, como faz de forma milenar o rio, pode ser o caminho mais natural. Tentar ultrapassar os próprios limites, sem perceber os atalhos çpossíveis, pode ser um grande equívoco de interpretação do mundo e do em si neste mundo.
E educar exige visão panorâmica, conhecimento de mundo do alunado e da comunidade em que se está inserido, noção de tempo e espaço, contextualização e perspectiva histórica, independente da área de conhecimento. Não podemos perder a noção de relevância das coisas e das pessoas, e o papel social que cada um (aluno, professor, pai, gestor, comunidade) tem neste cenário.
Não há suficiente crítica, sem a devida autocrítica, tampouco motivação sem automotivação.
Para pensar propostas de atividades, requer pensar antes estratégias de interação com o grupo, com uma visão panorâmica para perceber as melhores e mais simples possibilidades, diante da própria complexidade do ato de educar.
Por melhor didática que se tenha e metodologia que se escolha, cada situação requer uma visão periférica do universal e do singular, para que os efeitos sejam satisfatórios e relevantes.
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