quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Parques e cinemas do futuro controlados por software e a Nova Matrix na Educação
O vídeo acima Parques do futuro, descobri na rede social, via CanalTech, veja link completo ao final desta postagem, e trata-se de matéria do programa Inovação².
Na verdade, não trata apenas dos parques, mas também dos cinemas do futuro que deverão ser controlados por software e incorporar em seu cotidiano aspectos dos videogames como o kinect e outros recursos como a realidade aumentada e a realidade virtual como seus capacetes com óculos e fones de ouvido, numa ampla experiência imersiva. Uma nova Matrix será criada, mistura de Second Life com Google Earth, RPG e cinema 3D, "tudo junto e misturado". Mas, sempre bom lembrar que a tecnologia na educação deve sempre priorizar a metodologia, como locomotiva deste processo e as TIC, os demais vagões de possibilidades.
Um vídeo que serve para um debate sobre a tecnologia e a educação, pois nos próximos anos, tudo indica, muitas coisas surgirão no contexto de jogos, cinemas, parques de diversão e tudo mais, acreditam que no máximo em 5 anos. E a educação, como tudo o mais, terá que se reinventar, sob pena de tornar-se museu vivo.
E neste contexto, o alunado pode ser um grande aliado do manuseio do equipamento, cabendo ao professor o que sempre lhe competiu: passar conteúdo relevante e significativo, discutindo com os alunos quais melhores recursos tecnológicos que podem ser aproveitados em cada situação. O aluno será aquele monitor e coautor no processo de ensino e aprendizagem mútuas.
Para auxiliar neste debate, indico dois ótimos textos que tratam dos desafios da educação e da tecnologia educacional.
Primeiro, o excelente texto e reflexão de Zilda Kessel sobre a resistência à transparência na escola e o uso das TDIC, socializado no Facebook pelo colega e amigo José Carlos Antonio, educador de Santa Bárbara do Oeste, SP, Brasil e editor do blog Professor Digital:
O (não) uso de tecnologias na educação: simples resistência ou resistência à transparência?
Em seguida, o texto de Karina Yamamoto e o vídeo "Derrubando Paredes" que conta experiências inovadoras na educação:
Por que a tecnologia não mudou a educação: porque o sistema é o mesmo
Por fim, o texto completo que deu origem a esta postagem, que encontrei no CanalTech:
Parques e cinemas do futuro controlados por software, via CanalTech
Vejam também o canal de vídeos do Canaltech no You Tube:
Canaltech - Vídeos
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Impressionante animação dos 60 anos de lixo espacial se acumulando em torno da Terra
O vídeo acima Space Debris: 1957 - 2015, trata-se de impressionante animação criada pelo astrônomo Stuart Grey, da University College London, usando dados sobre a localização precisa de cada pedaço de lixo espacial em space-track.org.
Conforme o portal Gizmodo: Quando "União Soviética lançou o Sputnik 1 – o primeiro satélite artificial – em 1957, ele não só marcou o início da era espacial, mas o início de uma tradição de lixo espacial". Desde então, através da animação é possível ter a dimensão do que os demais voos da corrida espacial criar em torno da Terra: um verdadeira cinturão de lixo tecnológico.
Aqui no planeta também, nos rios, mares, nas florestas, nas grandes cidades, o lixo produzido é cada vez mais, fruto de um modelo consumista e descartável, e os lixões, mesmo sendo substituídos pelos aterros sanitários, se mal localizados, próximos ao lençol freático, a rios e mares é algo preocupante.
Ainda, de acordo com o Gizmodo: "Em 2007, o número de peças rastreáveis de lixo espacial – que variam de fragmentos com o tamanho de uma maçã até motores de foguetes – havia ultrapassado 9.000. Naquele ano, um teste de míssil balístico chinês explodiu, acrescentando outros 2.000 ao enxame.
A partir de 2012, mais de 23.000 objetos maiores do que 5 cm de diâmetro estavam sendo monitorados pela Rede de Vigilância Espacial dos Estados Unidos. O número objetos com mais de 1 cm, que incluem desde parafusos perdidos até manchas de tinta, já ultrapassou meio milhão".
Apesar disso, existem algumas ideias para tratar disso, como o link abaixo:
Japão lançará uma rede gigante em órbita para coletar lixo espacial
Para ler a matéria do Gizmodo na íntegra, basta clicar no link a seguir:
Assista a 60 anos de lixo espacial se acumulando em torno da Terra
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Site da NASA mostra imagens da Terra em tempo real, direto da ISS
O vídeo acima ISS HD Earth Viewing Experiment, trata-se de imagens da NASA em tempo real do planeta Terra, direto da Estação Espacial Internacional
No link abaixo é possível acompanhar em um mapa a movimentação da ISS no espaço:
ISS HD Earth Viewing Experiment
Pode-se até deixar mensagem no chat, fazendo login pela conta do Facebook. E fiz isso, citando título da canção de Louis Armstrong: "What a Wonderful World" (vídeo legendado a seguir):
Orquestra Jedi com Light Saber e Como fazer um sabre de luz caseiro
Voici un petit extrait du spectacle d'hier au Cinéplex.
Posted by Joanne Durocher on Sábado, 19 de dezembro de 2015
O sensacional vídeo acima Espetáculo no Cineplex, foi indicação de minha esposa, a professora Elisabete Domingues Brasil Roig, de Rio Grande, RS, Brasil, sabendo que sou fã da "serie Star Wars".
Trata-se de incrível e criativa orquestra de jedis com violinos de sabre de luz, escoltados por stormtroopers, na estreia de O Despertar da Força em cinema, em Quebec, no Canadá.
Este vídeo de Joanne Durocher já teve mais de 8 milhões de visualizações no Facebook e serva para o EDuca Tube Brasil refletir brevemente sobre a criatividade na sociedade e da importância do uso do imaginário na educação, em eventos, projetos e atividades envolvendo padawans (filhos e alunos) e jedis (pais e professores). A música, o cinema, a arte e a cultural em geral são recursos que deveriam ser mais utilizados na sala de casa, na sala de aula e na sociedade, de forma transversal, pois perpassa a todas as disciplinas.
Existem muitos talentos nos chamados bancos escolares, um capital social a ser gerido no sentido afetivo, de incentivar que cada um encontre a sua luz, seu objetivo de vida.
Abaixo, outro interessante vídeo do Manual do Mundo, desta feita, indicado por meu filho Allan Roig, um padawan de 10 anos, fã também de Star Wars, que demonstra de forma didática Como fazer um sabre de luz caseiro, com a participação do Jovem Nerd e de Azaghâl:
A seguir, link para o Manual do Mundo, canal de vídeos no You Tube que é um dos proferidos de meu filho e de seus amigos, por trazer curiosidades e o modo de fazê-las no cotidiano:
MANUAL DO MUNDO - CANAL DE VÍDEOS
MANUAL DO MUNDO - O PORTAL
domingo, 27 de dezembro de 2015
Pintura Viva: Audiovisual resultado de interação em rede social e proposta de projeto educacional
Vídeo acima Pintura Viva, fiz de forma casual ao filmar em 24/12/2015 a fachada de São José do Norte (RS) Brasil, extremo sul do RS, que lembrava um quadro de meu pai, o artista plástico José Américo Roig, o Zeméco (daí o motivo do título Pintura Viva), que entre seus inúmeros quadros retratando a paisagem de sua cidade natal, seguidamente pintou essa fachada.
Ao perceber a movimentação de gaivotas próximas à lancha em que eu estava, dei o zoom e deixei gravando suas evoluções no céu. 46 segundos de pura magia.
Quando levei este vídeo para a rede social Facebook, dois amigos, Gilson Borges Corrêa (riograndino) e Paulo Troina (nortense vivendo em Porto Alegre), em suas interações me sugeriram, o primeiro colocar uma música de fundo, e o segundo indicou a canção Voa Liberdade, do cantor Jesse. Dito e feito: levei vídeo e áudio para o Movie Maker e editei o "Pintura Viva", fruto dessa interação.
Um pequeno exemplo como uma ideia quase acidental de filmar a fachada de uma cidade, por conta de que o interior da lancha estava lotado, me fez ir para o alto da mesma e dali ver o belo visual e lembrar da obra de meu pai. A participação das gaivotas foi de forma incidental, assim como a interação dos amigos e a edição da canção, de forma incidental também, preservando o som ambiente da travessia do canal que separa São José do Norte a Rio Grande. A canção achei no You Tube e baixei o vídeo, convertendo-o só em áudio para inseri-lo na gravação original, via editor de vídeo Movie Maker. A música casou perfeitamente às imagens, pois apenas a adicionei e deixei rodando os primeiros 46 segundos e o resultado não poderia ter sido melhor pela sincronia e sintonia com o tema. E viva a esta pequena criação coletiva, via rede social.
Um pequeno exemplo também de como professores podem interagir com seus alunos no ambiente escolar, sugerindo vídeos e eles músicas, ou vice-versa, na produção de material audiovisual, relativa as atividades em sala de aula ou projetos que envolvam saídas de campo, no entorno da escola ou além dele.
Para quem se interessar sobre a vida e obra de Zeméco, meu pai (falecido em março 2011) podem visitar (link abaixo) o blog que fiz em 2006 para ser acervo digital de sua produção:
VIDA E OBRA DE ZEMÉCO: PINTOR AUTODIDATA NORTENSE
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Caderno de Poesias e a Arte em Movimento: A Pedagogia da Poesia
Uma série apresentada pela cantora Maria Bethânia estreia no Arte 1 em 2016. O projeto é uma extensão do livro e DVD que ela lançou nesta semana no Rio de Janeiro:
Posted by Arte 1 on Sexta, 18 de dezembro de 2015
O vídeo acima, Arte 1: Bethânia lança um livro e DVD de poesia , foi indicação via Facebook da amiga e madrinha poética Leinecy Pereira Dorneles, poeta de Rio Grande, RS, Brasil e fundadora da Casa do poeta Brasileiro - Cassino/Rio Grande.
Trata-se de fragmento de uma série apresentada pela cantora Maria Bethânia, com estreia no canal Arte 1 em 2016. O projeto é uma extensão do livro "Caderno de Poesias" e DVD que ela lançou em 2015, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Bethânia, uma das maiores intérpretes da MPB (Música Popular Brasileira), fala de poesia da forma mais lírica, bela e crítica: "Eu sei que ler, dizer, ouvir poesia hoje nesse tempo de tanto desapego, tanta correria é uma tarefa difícil. É como provocar o mundo, ofender o mundo. Vivemos como se não coubesse mais o silêncio, as delicadezas. Mas cabem". E complementa: "É quase um desaforo a pessoa subir no palco para dizer poesia hoje".
"Música, poesia e imagem presentes no livro, um remix, tudo junto e misturado, que é como a nova geração entende as coisas", diz Gringo Cardia, diretor e designer. Alguém conectado ao mundo e à geração audiovisual.
Devo muito a Chico Buarque, Milton Nascimento, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Moraes Moreira, Belchior, Gilberto Gil, Ivan Lins, Djavan e outros tantos cantores e compositores que me ensinaram a ver o mundo através da poesia de suas letras e canções, verdadeiras poesias musicadas. Foram, de certa forma, também meus professores de história, de artes, de geografia, de filosofia, sociologia, etc. E me fizeram aprender muitos através de suas letras e arranjos musicais. É possível inclusive dar uma aula completa de História do Brasil por conta da seleção de diversas canções da MPB. Quem disse que poesia não é uma forma de pedagogia? Tudo depende da forma didática e metodológica de passar um conteúdo, seja ele qual "flor" (poesia?) ou qual for (pedagogia!)... Por que tudo é poesia na vida, do mágico ao trágico, da paixão ao amor...
Poesia é a arte em movimento. É o belo que nos faz refletir sobre a nossa condição no mundo. É a palavra modulada em suas inúmeras possibilidades. É brincar de montar palavras e construir sentidos.
E utilizar a poesia, em especial, e a arte e a cultura em geral na educação é uma forma de conectar a geração do educador a do educando, dando um outro sentido ao caderno do aluno. Se a poesia é a arte em movimento, a educação é a informação gerando conhecimento, um outro movimento, nada retilíneo e uniforme, mas criativo, livre, leve e solto, dentro de uma proposta pedagógica.
E como diz sempre o editor do Educa Tube Brasil: "QUE A POESIA DOS DIAS NUNCA NOS DESAMPARE... APESAR DOS PESARES, DOS AMORES E DOS AMARES, DAS SENZALAS E DOS PALMARES".
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Pequeno universo criado com lanternas de fones celulares em um Teatro mágico
Adele canta para Amy WinehouseAdele canta para Amy Winehouse
Posted by Amy Winehouse Brasil on Domingo, 29 de novembro de 2015
O vídeo acima Make You Feel My Love (Fazer você sentir o meu amor), descobri via Facebook da colega e amiga Josane Batalha Sobreira, educadora de Campinas, SP, Brasil e editora do Josobreira's Blog.
Trata-se de vídeo da apresentação da cantora Adele que homenageia a também cantora Amy Winehouse, cantando um clássico da diva que nos deixou cedo demais, através de um momento mágico que é o "pequeno universo" criado no teatro, simulando o grande céu estrelado, a pedido de Adele para que a plateia ligasse as luzes de seus telefones celulares, enquanto a iluminação do palco era apagada.
O efeito é belíssimo e traz toda uma magia, simbologia, emoção e criatividade. O telefone celular tão criticado, por isolar as pessoas, pode proporcionar momentos mágicos como esse, e que lembra algo semelhante, só que em local aberto e imenso, durante apagão do sistema de iluminação do estádio do Gigante da Beira-Rio, do Sport Club Internacional, em Porto Alegre, RS, Brasil, que de forma acidental e espontânea proporcionou outro belo espetáculo, quando os torcedores colorados, na total escuridão, começaram a ligar a lanterna de seus smartphones, o que pode ser conferido no vídeo abaixo:
O que une o efeito provocado, solicitado de forma incidental em um pequeno teatro fechado e o feito de forma espontânea, acidental em um imenso espaço aberto em um estádio de futebol? A magia, a imaginação, a convergência, a alegria, a emoção...
O smartphone é capaz de muitas coisas nas artes, na cultura, nos esportes, permitindo gravar arquivos de imagem, foto, vídeo, som. Pode ser um scanner de mão, usando a câmera para digitalizar e enviar o arquivo de imagem por e-mail, rede social, whatsapp, messenger etc. Pode servir como pendrive ou HD externo, armazenando arquivos de texto, slides, vídeos, fotos, músicas etc. Enfim, são múltiplas possibilidades de através da mobilidade e portabilidade fazer de um telefone celular uma central de produção de material artístico, histórico, cultural, esportivo, educacional e social. Tudo depende apenas da criatividade de seu usuário.
Entretanto, em boa parte das escolas, por motivos mais diversos, o smartphone - que faz parte do cotidiano extraclasse do aluno - é proibido sua utilização.
O Educa Tube Brasil defende o uso responsável do fone celular, desde que haja primeiro um planejamento escolar, desses possibilidades da utilização dos multimeios em projetos de ensino e de aprendizagem. Não pode ser algo acidental, mas incidental (como um fragmento de uma música é colocado dentro de outra, lembrando multo a intertextualidade e a interdisciplinaridade). Não importa se o ambiente é fechado (da sala de aula) ou aberto (de uma saída de campo), o que importa é que o tempo seja bem administrado neste espaço de interação escolar e social.
O que faz um teatro Mágico e um estádio Magistral é justamente a emoção, a criatividade, a mensagem que se possa passar. E o educador do século XXI precisa saber bem utilizar a arte, a cultura e a tecnologia em seu fazer pedagógico, mas de forma incidental e não acidental, se quiser que o resultado de sua prática escolar seja mágico, criativo, interessante e relevante a todos.
E um exemplo dessas criatividade de usar algo que já existe e dar uma nova roupagem (que muitos professores fazem com projetos de terceiros, adaptando à sua realidade local) é o arranjo vocal e musical que a diva Amy Winehouse fez com a antiga canção Will You Still Love Me Tomorrow (Você ainda me amará amanhã), antes uma balada açucarada, que após sua intervenção e poderosa interpretação, tornou-se uma canção divina:
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Incrível mural "Star Wars" pintado na parede do quarto e gravado em timelapse (arte em movimento)
Star Wars Mural Timelapse PaintingOne Red Shoe Murals & Artwork painted this mural for a little Star Wars fan.#StarWars #TheForceAwakens
Posted by TattooModelSearch.com on Terça, 22 de dezembro de 2015
O vídeo acima Star Wars Mural Timelapse Painting, foi indicação via Facebook da colega e amiga Fernanda da Silva Munhoz, educadora de Rio Grande, RS, Brasil.
Como o título indica, trata-se de genial mural cujo tema é a série Star Wars, pintado nas paredes de um quarto de dormir, e gravado o making off em timelapse, técnica que registra o processo de criação em saltos, dando a impressão de velocidade acelerada. A verdadeira arte em movimento...
Recentemente, teve estreia mundial o sétimo episódio, intitulado O Despertar da Força, batendo recordes de bilheteria e despertando bem antes uma série de vídeos, fotos, animações etc a partir do imaginário Star Wars. Diversos vídeos feitos com torcidas em estádios de futebol com faixas enormes, usando máscaras de stormtroopers, além de outras tantas formas criativas, divertidas e surpreendentes criadas pelos fãs.
Trabalhar com o imaginário na educação é um grande filão a ser explorado para "despertar a força" e o talento dos alunos, seja para o cinema, teatro, dança, música, como esportes, literatura, jogos, poesia etc. A arte e a cultura deveriam ser temas transversais, adotados em todas as escolas e disciplinas do currículo escolar, pois é o belo é um elo de ligação com o imaginário, que promove uma identificação entre o signo, o significado, a significação e a própria ressignificação do ato de educar.
Vendo este vídeo que Fernanda envio para mim e meu filho Allan, de dez anos, e também fã de tudo que envolve o universo Star Wars, pensei nas possibilidades deste vídeo em atividades de criação artística com professores das artes visuais e seus alunos, sejam fazendo grafites, desenhos, etc, e gravando o trabalho em timelapse, usando inclusive um app (aplicativo) chamado Lapse It, que pode ser baixado gratuitamente para qualquer smartphone. Abaixo link para o referido aplicativo:
LAPSE IT - APP PARA FAZER VÍDEOS EM TIMELAPSE
O "Lapse It" pode ser usado para uma saída de campo de professores de Geografia, História com seus alunos, com alguma atividade esportiva dos professores de Educação Física ou qualquer outro projeto, registrando todas as atividades. A criatividade é o limite.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
"Presente de Natal? Pretérito de Natal ou Futuro do Presente de Natal?": vídeo que conjuga arte, educação e humor
O vídeo acima "Presente de Natal", trata-se esquete do grupo humorístico Barbixas "Presente de Natal? Pretérito de Natal ou Futuro do Presente de Natal?", que descobri na rede social e que considero uma pequena aula que conjuga arte, educação e humor.
Em um tempo em que a ironia não é percebida, que as palavras são lidas ou ouvidas em seu sentido literal, sem a devida criticidade, que o próprio humor perdeu a graça é louvável que faça um humor inteligente, que é ao mesmo tempo uma pequena aula de língua portuguesa quanto a conjugação dos tempos verbais e uma manifestação artística. O famoso três em um.
Mais do que saber conjugar tempos verbais, há que se saber utilizar a arte, a cultura, o humor e a criatividade no fazer pedagógico.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
"Rótulos são para latas, não para pessoas": Vídeo que nos faz esquecer que é um comercial
O vídeo acima "Rótulos são para latas, não para pessoas", descobri na rede social, mais precisamente no portal Best of Web e trata-se de nova campanha de empresa de refrigerantes, feita para o Oriente Médio e que tornou-se viral e nos faz esquecer que é uma propaganda comercial.
A ideia é ótima: Reunir seis pessoas que são desconhecidas entre si, colocando-as em uma sala escura e promovendo através desse "encontro ás escuras" uma amizade entre estranhos. Após alguns minutos em que cada um trocou informações sobre si (o que fazem, o que gostam, o que pensam), eis que acende-se a luz e a grande surpresa, pois os "rótulos" que cada um imaginou para os outros são na verdade estereótipos. Que as aparências enganam, que pré-julgamentos e pré-conceitos geram preconceitos, discriminação, racismo, fruto justamente do desconhecimento sobre o outro.
A luz promoveu um choque nos valores que cada um imaginou sobre o outro e o que ele aparenta. O rapaz do rosto tatuado é sensível; o que pratica esportes radicais e cadeirante etc. Uma surpresa atrás da outra para comprovar que as aparências realmente enganam.
Um belo experimento social (que poderia ser replicado no ambiente escolar) para refletir e demonstrar mesmo que "Rótulos são para latas, não para pessoas". Quem sabe em uma aula de filosofia, sociologia, história, geografia, ou qualquer outra disciplina, colocar alunos entrevistando uns aos outros para conhecer aqueles ilustres desconhecidos que chegam na sala de aula, e com o passar do tempo tornam se amigos. Para evitar situações como bullying etc. Fica a dica...
domingo, 20 de dezembro de 2015
'Educação infantil é tão ou mais importante que a universitária' (TV Unesp)
O vídeo acima "Educação infantil é tão ou mais importante que a universitária", descobri na rede social e trata-se de entrevista da série Diálogos TV Unesp com o professor cubano Guillermo Arias, que destaca a relação da educação com a psicologia e o papel da família.
Conforme o portal da TV Unesp: "Falar de educação, especialmente a infantil, é ter uma relação muito próxima com a psicologia. O professor da Universidade de Havana, Guillermo Arias, é especialista no enfoque histórico cultural e destaca como a educação deve entender seu papel no desenvolvimento psíquico.
O professor defende a Educação Infantil e sua contribuição na Educação Básica e no Ensino Superior, além de pontuar como a família deve se integrar com a rotina escolar e dia a dia dos filhos e alunos".
Arias, amparados em diversos pensadores, desde o século XIX, diz que "a educação desenvolve e forma a consciência humana". E destaca o papel da cultura neste processo. Que os conteúdos curriculares são justamente os conteúdos da cultura. Que o problema da educação não é um problema só da escola, mas da sociedade. Há a necessidade de interação da comunidade com a escola.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
É a simplicidade que permite a continuidade em projetos de vida, trabalho e estudo
A imagem acima é de comovente depoimento de Adriano de Souza, o Mineirinho, nosso 2º campeão mundial de surf (vide link abaixo), que agradece emocionado lembra do amigo Ricardo dos Santos, surfista assassinado com três tiros por policial militar, em Santa Catarina, Brasil, no início de 2015.
E também se emociona ao lembra de presente dado por seu irmão: pequena prancha de 30 reais, valor que para ele era muito à época e esse gesto simples mudou a sua vida. Eis as palavras emocionadas do jovem campeão: "Eu também dedico esse troféu ao meu irmão, que com 30 reais comprou uma prancha de surfe para mim. Eu sei que era muito dinheiro para ele, mas cheguei ao topo do mundo com 30 reais e com o apoio dele".
Mineirinho: 'Estou no topo do mundo graças a 30 reais'
Mineirinho é o exemplo da superação, ao enfrentar esses desafios da vida e do esporte, e ao eliminar o surfista Mason Ho, nas semifinais do circuito mundial sagrou-se campeão.
Como o editor deste blog sempre reitera em palestras, oficinas, formações ou simples bate-papos com amigos: a simplicidade é que permite a continuidade, e como educadores devemos pensar primeiro na pedagogia do exemplo e na importância de pequenos gestos que podem mudar uma vida. Pode ser uma prancha de surf, independente do valor, um livro, um brinquedo, um abraço, um carinho, uma palavra amiga. Não importa o valor deste pequeno presente, mas a grandiosidade do gesto.
A simplicidade é que permite que sonhos se tornem realidade e tenham a continuidade, quando se faz o que se gosta e se é autêntico ao que se acredita e luta, não importa o tamanho das ondas, nem a força das marés.
Ou como escreveu certa vez a escritora Lívia Garcia-Roza: "A vida se resume a afetar e a ser afetado. Ao afeto".
Ao afeto, então... como sua devida pedagogia e metodologia...
Uma Ponte Para Noel – Um Conto de Natal: "Quando você acredita a magia acontece"
O vídeo acima Uma Ponte para Noel, descobri no Twitter e trata-se de belo conto de Natal que mostra o amor de um pai pelo seu filho que deseja reconstruir a ponte de sua cidade para receber o Papai Noel. Mais que uma propaganda natalina é uma bela mensagem de união de uma comunidade em pro,de um desejo comum a todos. Um pai que sozinho não consegue realizar o sonho de seu filho recebe o apoio de uma moradora que desencadeia uma ação coletiva. Assim são as ações entre amigos, seja no mundo real como no virtual. E como diz a frase que encerra o comercial: "Quando você acredita a magia acontece". Assim ocorre também na educação quando professores e alunos sensibilizam-se com algo e se unem para realizar um desafio, uma atividade integrada, um projeto educacional.
Uma bela história que nos faz esquecer que é uma propaganda comercial. E não por acaso, a caravana de Noel traz dentro daqueles caminhões, pequenos palcos, como os dos saltimbancos da antiguidade que visitavam as pequenas aldeias, com diversas atrações artistas de dança, teatro, música etc. A arte e a cultura podem ser poderosas aliadas ao ato de educar, dentro e fora da escola, seja em uma pequena ou grande comunidade...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Faroeste Jedi: Paródia genial de "Faroeste Caboclo" em clima de "Star Wars"
O vídeo acima Faroeste Jedi, encontrei na rede social e trata-se de genial paródia feita pelo jovem Alek Conrad, de 18 anos, que mora em Taquara, no Rio Grande do Sul, e que escreveu a letra de “Faroeste Jedi” e compartilhou a música no seu canal do YouTube.
Enquanto a versão original na voz de Renato Russo, líder da banda Legião Urbana tem cerca de 11 minutos, a de Alek tem quase oito minutos e reconta todos os principais eventos de séria cinematográfica “Star Wars”, de George Lucas.
Para comemorar o lançamento do sétimo episódio de Star Wars: O Despertar da Força, o Educa Tube Brasil resolveu indicar esta criativa paródia, que é um recurso de grande aceitação entre jovens, e que vários educadores já utilizaram em sala de aula, seja em cursinhos pré-vestibulares (e fazem décadas disso), seja no cotidiano do ensino regular.
O professor Pachecão, por exemplo, utiliza-se da paródia e da música e letras irreverentes para a memorização de equações, fórmulas e conceitos por seus alunos, vide link abaixo:
Professores de Física e Química dão aulas utilizando-se de música, humor e simpatia
A seguir, versão original da canção parodiada (de 1987, do disco Que país é este?), que recentemente tornou-se até filme de cinema, e conta a saga de João de Santo Cristo, nas cidades-satélites em torno de Brasília, capital do Brasil, reproduzindo um pouco do universo político e social, como um velho oeste, e que mantém, em parte, uma cruel atualidade com a realidade:
FAROESTE CABOCLO - VERSÃO ORIGINAL DA LEGIÃO URBANA
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Projeto "Leitura de Bolso" envia trechos literários diariamente via WhatsApp
Leitura de BolsoAcaba de chegar o Leitura de Bolso. Um projeto para incentivar a literatura usando o Whatsapp. Quer entender como funciona? Dá o play no vídeo. ;)Acesse: www.leituradebolso.com
Posted by Leitura de Bolso on Quarta, 18 de novembro de 2015
O vídeo acima Projeto "Leitura de Bolso", serviço de mobile social, descobri via rede social e é uma interessante iniciativa de incentivo à leitura, que o Educa Tube Brasil compartilha com seus seguidores.
Trata-se de iniciativa de popularizar, de forma gratuita, a leitura através do uso de WhatsApp, com trechos literários que podem ser lidos em até 5 minutos, num ônibus, numa fila de banco etc. Basta cadastrar telefone celular e email na página do referido projeto, conforme link abaixo:
PROJETO "LEITURA DE BOLSO" VIA WHATSAPP
De acordo com o portal Divirta-se: Para "um dos idealizadores do Leitura de Bolso, Paulo Santos, o objetivo é democratizar a leitura e facilitar esse processo para as pessoas. Segundo dados da Fecomércio-RJ, 70% dos brasileiros não leram um único livro em 2014. Por enquanto, 400 pessoas se interessaram pelo projeto. Para o futuro, a meta é ter mais pessoas cadastradas. 'Também queremos mais parceiros para nos ajudar com os custos do Leitura de Bolso e trazer escritores renomados no país para lançarem obras inéditas', contou Santos".
Uma ótima ideia de levar a literatura, via smartphones e WhatsApp a leitores digitais, como incentivo a leitura em geral.
Vale Misterioso: Curta de sci-fi e a visão sombria sobre futuro da Realidade Virtual
O vídeo acima Uncanny Valley (Vale misterioso), foi preciosa indicação via Twitter do colega e amigo Robson Garcia Freire, educador do Rio de Janeiro, RJ, Brasil e editor do blog Caldeirão de Ideias.
Trata-se de instigante curta-metragem argentino, de 2015, com direção e roteiro de Federico Heller, que apresenta um mundo futuro em que está inserida a Realidade Virtual, diferente daquele que comumente imaginamos: algo fantástico, inovador e um salto para um futuro melhor.
O "Vale Misterioso", no caso, mostra dois planos de narrativa: a do jogador dentro do ambiente de realidade virtual, que simula um mundo degradado e violento em que esse jogador, travestido de soldado, precisa sobreviver, eliminando alvos que se assemelham a monstros.
No segundo plano, a realidade se desvenda, e esse jogador, no caso é um usuário de drogas, que se conecta a esse muito alucinógeno, mediante o uso de uma espécie de anel e piercing eletrônico, colocado entre as narinas. Não por acaso também que o uso de entorpecentes já foi comparado por poetas a "paraísos artificiais", que ao final dessa experiência, bem sabemos, torna-se um inferno na Terra, seja pelo vício em si, seja pelo que isso decorre à saúde e integridade física e psicológica do drogado, sujeito à ameaças de traficantes, levado ao roubo para manter aquela rotina de uma realidade alternativa, fugindo do mundo real.
Impossível não associar Uncanny Valley a outros filmes como Matrix, Avatar, No Limite do Amanhã, Sob o domínio do mal, entre outros. Bem como ao GTA, Mortal Combat e outros jogos eletrônicos em que a violência é banalizada, desde que não tenha o devido acompanhamento do educador - primeiro os pais, em segundo plano, os professores. Há que se contextualizar o real e o imaginário. E este é o papel social de pais e professores...
No curta, quando esse jogador e seu avatar cruzam o limite entre realidade e ficção, há uma cena espetacular em que seu avatar robótico de repente toma consciência de onde está, provavelmente em algum país invadido do Oriente Médio ou Ásia, totalmente destruído por bombas e bombardeios, em que esses soldados robotizados (adestrados) agem como crianças e jovens jogadores de videogame atirando naquilo que se move, sem nenhum tipo de humanidade nem consciência de mundo. A cena de uma mãe e seu filho morto diante desse robô é avassaladora e lembra o drama dos refugiados que fogem de seus países destruídos pela Máquina da Guerra e são maltratados onde chegam, como se fossem invasores. Quem invade o que, afinal?
Um vídeo para discutir história, sociologia, filosofia, arte, cultura, educação etc; E para tratar de vida online e off line, seus limites e possibilidades. Pois as tecnologias na educação podem favorecer a aprendizagem e o ensino, se adequadas à prática escolar, e não como mero jogo de faz de conta... Como proposta pedagógica e não apenas recreação...
A Realidade Virtual pode ser uma ótima aliada a viagens sem sair do lugares, seja nas aulas de história e geografia, mas também pode ser uma forma de alienação sobre o mundo ao redor, casos e restrinja apenas a usar capacetes e óculos com fones de ouvido e ficar conectado a essa Matrix digital e totalmente isolado do chamado mundo real. E por isso, cada vez mais a importância dos pais e professores no acompanhamento do uso das tecnologias por crianças e jovens, tanto no ambiente familiar e escolar, para que a afetividade, a humanidade e espírito de comunidade não sejam apenas "realidades virtuais" num futuro distante e sombrio, individualista, consumista, corporativo e desumano.
De acordo com o portal B9: “'Uncanny Valley' estreou hoje online, mas suas sessões privadas em Los Angeles despertaram o interesse de Hollywood, segundo o Deadline. O conceito já é interessante o bastante, mas a adaptação para os cinemas se apoiaria inclusive em experiências de realidade virtual, com utilização de Oculus Rift. Dirigido por Federico Heller, 'Uncanny Valley' vai seguindo um caminho parecido com 'Alive in Joburg', curta de Neill Blomkamp que deu origem a 'Distrito 9'".
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Museu Antártico em Rio Grande (RS), Brasil
Inaugurado em 7 de janeiro de 1997 em Rio Grande RS, o Museu Antártico mostra um pouco da vida no continente gelado e a significativa presença do Brasil na Antártica.Créditos: Conhecendo Museus
Posted by Projeta Rio Grande RS on Domingo, 13 de dezembro de 2015
O vídeo acima Museu Antártico, encontrei no Facebook, na página Projeta Rio Grande, que destaca aspectos históricos, artísticos e culturais do município do Rio Grande, RS, Brasil, onde se encontra o referido museu, "inaugurado em 7 de janeiro de 1997, e que mostra um pouco da vida no continente gelado e a significativa presença do Brasil na Antártica". Os créditos do vídeo são do: Conhecendo Museus.
O vídeo em questão, conta com a apresentação do prof. e oceanólogo Lauro Barcelos, diretor do museu.
domingo, 13 de dezembro de 2015
A vida de um físico teórico: entre o imaginário do giz, da caneta laser e do sabre de luz
O vídeo acima Glamour and Heroics: Life of a Theoretical Physicist (Encanto e heroísmo: A vida de um físico teórico), descobri via Facebook do amigo Jarbas Novelino Barato, educador de São Paulo, SP, Brasil, e editor do blog Boteco Escola.
Reproduzo na íntegra, a seguir, a apresentação do referido vídeo, feita por Novelino:
"Vídeo mostra a heroica turma do meu filho [André Cardoso Barato] no Instituto Max Panck em Dresden, um bando bem humorado de jovens cientistas. Pra quem não conhece, meu filho é o herói com projeção de sombra a la Batman.
Em algumas cenas aparece um físico escrevendo equações em quadro branco. Isso é muito interessante. Esses jovens têm grande domínio de ferramentas digitais, mas não dispensam um lousa em seu oficio de físicos. Não sei se é só tradição (são muitas as fotos de Einstein com giz na mão com um quadro negro ao fundo) ou se a comunicação de saberes físicos requer necessariamente quadro negro ou branco.
Trabalhar com o imaginário, independente da disciplina ou da complexidade do tema, é um das formas de promover o encantamento no aluno e ao mesmo tempo, um gesto de heroísmo e automotivação do educador, diante dos grandes desafios da educação.
Muitas vezes o professor precisa quase de superpoderes e tornar-se um super-herói, tipo o Batman, parodiado por André Barto com seus óculo sobre a cabeça e a sombra parecendo a do Cavaleiro das Trevas.
Mas tendo este didática e metodologias criativas, encantadoras, tanto faz se os acessórios e ferramentas utilizadas pelo educador do século XXI, seja o prosaico giz e quadro, a caneta laser e o data show, a lousa digital ou o sabre de luz da série do cinema Star Wars. Por sinal, a imagem de capa do vídeo no You Tube fez o editor deste blog educacional pensar que era a máscara do mestre Yoda, quando na realidade era o busto do cientista Max Planck. :-)
Observação: O Educa Tube Brasil recomenda a entrevista (áudio) do professor Jarbas Novelino Barato a FTD Digital sobre Tecnologia educacional, WebQuest, WebGincana e imaginação pedagógica:
ENTREVISTA COM JARBAS BARATO PARA A FTD DIGITAL
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Como ensinar matemática com peças de Lego? (Aprender brincando)
A imagem acima, Como ensinar matemática com peças de Lego?, trata-se de criativa matéria que encontrei na rede social, no portal TUDO INTERESSANTE e que mostra, como o nome indica, de forma simples, criativa e inovadora como ensinar conteúdos matemática brincando com peças Lego (vide link mais abaixo).
Conforme a matéria: "Fenômeno na década de 80 e 90, esses blocos de montar eram praticamente uma regra entre os brinquedos dessas épocas. Era preciso ter, nem que fosse uma caixinha pequena de blocos avulsos ou temáticos".
Uma ótima ideia, não apenas para professores e escolas, mas pais e filhos, tornando o jogo do conhecimento uma brincadeira divertida, aprendendo e ensinando divisões, frações, operações com frações, quadrados perfeitos e média aritmética.
COMO ENSINAR MATEMÁTICA COM PEÇAS DE LEGO?
Antes de conhecer essa possibilidade de uso dessas peças na matemática, desenvolvi nos anos de 2013 e 2014, a partir da observação de meu filho, um colecionador de brinquedos Lego, um projeto educacional, denominado Lego Poesia, que justamente utilizava a mecânica do jogo de montar peças coloridas para favorecer a interação de alunos em oficina de criação literária. Vejam mais detalhes no link abaixo:
Lego Poema ou Poesia em Blocos: Oficina de Criação Literária e o Multiletramento
domingo, 6 de dezembro de 2015
Sequência Fibonacci, Razão áurea e Número de ouro (Matemática Rio e Manual do Mundo)
O vídeo acima Sequência Fibonacci, Razão áurea e Número de ouro, encontrei na rede social e é um ótimo material, resultado de parceira entre o professor Rafael Procópio do portal Matemática Rio e o Iberê Thenório do canal Manual do Mundo.
Mais do que tratar de linguagem matemática, a própria linguagem audiovisual empregada por Rafael e Iberê é uma forma dinâmica e criativa de demonstrar um conteúdo de forma criativa e motivadora.
Tudo é linguagem, tudo é matemática, mas tudo depende também da forma didática e metodológica de passar um conteúdo, não requerendo grandes recursos digitais, mas que provocam o interesse no aluno, além da simples abstração.
O You Tube tem um vasto material, produzido por professores que podem servir de apoio a outros professores em suas aulas, seja como introdução a um tema, como incentivo a outros produzirem seus audiovisuais e disponibilizarem em seus canais de vídeo.
Para acompanhar o Matemática Rio nas redes sociais, segue seus endereços logo abaixo:
Facebook: http://www.facebook.com/matematicario
Twitter: http://www.twitter.com/MatematicaRio
Vejam também outro vídeo interessante que encontrei nos correlatos do You Tube, que mostra as incríveis relações entre as proporções e o número de ouro, que aparece na arquitetura, escultura, pintura, poesia, na natureza e em tida parte: Número de ouro - Arte e Matemática:
sábado, 5 de dezembro de 2015
Tudo o que eu desejo: Clipe que parece Curta
O vídeo acima All I Want (Tudo o que eu desejo), da banda Kodaline é um daqueles Clipes que parecem Curtas, e que podem ser integrados a projeto de oficina de interpretação e criação literária, a partir da leitura de imagens e posterior produção textual, que desenvolvi durante meu estágio na graduação em Letras, primeiramente com alunos das séries finais do ensino fundamental e posteriormente com alunos do ensino médio.
O videoclipe em questão, além de uma linda canção, traz uma bela mensagem de tolerância, solidariedade e crítica social, muito relevante nesses tempos intolerantes e discriminatórios que vivemos, em que situações que em pleno século XXI, pareciam ter sido resolvidas (como racismo, preconceito, homofobia, etc), saíram de seus sarcófagos para nos assombrar.
All I Want (letra traduzida neste link) possui uma narrativa visual que conta a história de um rapaz diferente dos demais, por conta de sua face e orelhas que lembram a de um felino. Apesar disso, como diz aquele ditado popular: "Quem vê cara não vê coração". E o jovem que se apaixona por uma bela colega de trabalho, que se assusta inicialmente com seu aspecto, passa a conviver com olhares de espanto, medo e discriminação. Um de seus colegas escreve em sua caneca de café a palavra Freak (aberração).
Nos detalhes das cenas, vamos percebendo que o jovem, apesar da aparência assustadora, tem um bom coração. É sensível, gosta de arte, de animais, mas vive solitário, junto com seu cão de estimação. Porém, no clímax do clipe que se assemelha a um curta-metragem, a moça que ama é assediada no estacionamento do trabalho por três colegas de boa aparência, forçando o pacato jovem com cara de fera, tornar-se de fato feroz na defesa de seu amor. Algo que pode ser feito um link com o conto de fadas e filme A Bela e a Fera, promovendo atividade intertextual entre cinema e literatura por professores de língua portuguesa, língua inglesa (na questão da tradução da canção) e artes.
É um rico material que permite diversas possibilidades...
Atualmente, por conta de atos terroristas, há uma postura maniqueísta e binária de alguns de nivelar a todos de uma origem religiosa ou de uma etnia ao terror, o que sabemos que é um absurdo, pois não se deve rotular as pessoas, generalizando todos ou reduzindo tudo a uma etiqueta, como fizeram regimes totalitários no passado. E bem sabemos (ou pelo menos aqueles que estudam a História da Humanidade) no que isso resultou...
Portanto, tal material audiovisual pode ser usado em uma oficina de produção textual, pedindo aos alunos assistirem a palavra cantada e depois contarem através de palavras escritas a história que entenderem, a mensagem que traz o clipe, que outro final eles poderiam dar àquele clipe que parece um curta-metragem. Ou até mesmo, reescrever um pequeno conto, inspirado naquele material.
Ou pode ser utilizado em atividade para discutir o bullying na escola e na sociedade, falar sobre racismo, discriminação, intolerância em suas variadas formas.
Abaixo, link para o Projeto Clipes que parecem Curtas, de autoria do editor deste blog educacional, com o referencial teórico e lista dos clipes utilizados:
Clipes que parecem Curtas - Projeto unindo mídias, literatura e língua portuguesa
Observação do Educa Tube Brasil:
Posteriormente a esta publicação, reencontrei nos vídeos correlato o clipe Wait (Espera), da banda M83, que pertence ao álbum 'Hurry Up, We're Dreaming' ("Se apresse, estamos sonhando", tradução livre do blog), e é a parte final de uma trilogia; e que por sua grande carga simbólica, pode ser utilização n'alguma oficina de interpretação e produção textual com alunos da graduação em letras e artes visuais, em atividade integrada ou não, pois mostra, conforme link abaixo, a ideia de uma ligação entre o cósmico e o terreno, o sagrado e o profano, o selvagem e o humano, com duas crianças, uma menina, na Terra (analogia com o planeta Terra?) e um menino no céu, entre as estrelas, que convivem com seu entorno em simbiose. A menina vive entre pessoas que convivem como feras, enquanto ela se entrosa com lobos (animais selvagens), em contato com a natureza; Há cenas belíssimas, como os pássaros no céu e as arraias no mar, ambos parecendo voar... Enfim, um rico material para ver, refletir e produzir:
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Arquelogia Escolar: "Os números não mentem. Esse é o problema"
O vídeo acima Os números não mentem. Esse é o problema do professor Amílcar Bernardi, editor do blog Arqueologia Escolar, descobri no Twitter e é uma interessante reflexão sobre as ciências humanas e as exatas, a razão e a emoção.
Mais interessante a frase que Amilcar disse sobre "a verdade inventada da matemática, da lógica e do lucro, e estes instrumentos nos inventam".
De fato, há que se inverter às vezes essa lógica perversa. E promover a reflexão e a criticidade do aluno, mais que uma provocação, é dever do bom educador.
A contextualização das coisas e fatos é um exercício de arqueologia sentimental que cada educador, seja pai ou professor, deveria promover junto aos seus alunos e filhos, a partir de sua visão de mundo e de suas experiências de vida.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
"Voltar para Casa": Comovente campanha publicitária que é um reflexo da família moderna
O vídeo acima Weihnachtsclip - #heimkommen (Voltar para Casa), descobri via Twitter de Paulo Lot, e trata-se de fato de "comercial de Natal mais emocionante e real até agora", pois conta a história de um pai idoso, que passa cada Natal sozinho, com os filhos espalhados literalmente pelo mundo, cada um com seus compromissos, mas que consegue reunir sua família, simulando sua morte.
Comercial alemão, criado pela agência Jung von Matt/Elbe, de Hamburgo, para a rede de supermercados Edeka, mostra filhos distantes e um pai solitário próximo ao Natal.
Surpresos e comovidos com o cartão noticiando o falecimento do pai, os filhos "Voltam para casa" e encontram a mesa posta para a ceia de Natal, com o pai de todos à espera da família perdida.
Um belo vídeo que valoriza o SER mais que o TER e que serve a uma profunda reflexão a que de fato devemos valorizar, e de que não podemos nos tornar escravos do tempo e dos compromissos... Uma lógica perversa e de difícil inversão em um mundo dominado pelo consumismo, individualismo, a pressa, o cumprimento de metas profissionais que fazem esquecer o que deve ser valorizado.
O que é uma aula? por Gilles Deleuze
O vídeo acima O que é a aula?, trata-se de breve reflexão do filósofo Gilles Deleuze e descobri via blog Arqueologia Escolar, do professor Amílcar Bernardi.
Deleuze define de forma magistral o que é uma aula. Para ele, não tem "o objetivo de ser entendida totalmente", pois é "uma espécie de matéria em movimento". Eu diria, como um livro aberto, que o leitor, embora dependa de um narrador para seguir um percurso, este leitor também é coautor à medida que interage com a obra, que possui ressignificações a partir da bagagem cultural de quem lê.
Educar, lembra citação de Paulo Freire em a Pedagogia do Atonomia, quando declara que "é ter a consciência do inacabamento", tal qual um livro aberto também.
Uma aula, por melhor que seja dada, não pode querer ser totalizante de um tema, isso é impossível. O papel de um educador é o de incentivar o espírito crítico, a autonomia na pesquisa, o trabalho em equipe, a resolução de problemas... O papel do educador é de um provocador dessas atividades, não apenas o de alguém que transfere informações. O bom educador incentiva a emancipação do aluno.
Ao comparar a aula com uma peça musical, Deleuze remete a questão do professor como um mestre,m o maestro que conduz a uma sinfonia, em que cada aluno é de fato um músico, com seu talento dentro de uma orquestra. Ao maestro cabe essa intermediação, essa condução musical, educacional.
Quando diz que cada aluno pega o que lhe convém em uma aula, é justamente essa consciência da impossibilidade de totalização de conteúdos e de abrangência total de um grupo heterogêneo. Não cabe ao professor aprovar a todos, muito menos reprovar. Isso é consequência natural de um processo de ensino-aprendizagem. Mas o bom educador disponibiliza abordagens que permitam a criticidade do aluno, e aquele que se sentir sensibilizado, com certeza, poderá dar esse salto para o futuro.
Educar não é nem pode querer ser a simulação de uma linha de produção, em que o objetivo principal é a aprovação do aluno, mas sim oferecer a este alunado seu melhor.