quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Vitória Régia: entre encantos e letras (Storytelling com a Cultura Inglesa e a indígena)



O vídeo acima Entre encantos e letras, a história da "Vitória Régia" sendo contada em outra língua, foi indicação via Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, arte educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de iniciativa da Cultura Inglesa de contas histórias e lendas indígenas em parceria com a Biblioteca Popular Municipal Anísio Teixeira, de Icarái, Rio de Janeiro.
A contação de histórias é essencial ao ser humano, desde os tempos imemoriais, e dizem os expert em profissões do futuro que a criatividade da contação, seja em qual área do conhecimento for, será fundamental neste século XXI.
Abaixo, mais um vídeo desse interessante projeto, "A lenda da índia Naiá", recontada na língua inglesa mostrando a diversidade cultural brasileira.



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Projeto de estudante de Letras usa o jogo RPG nas aulas de língua portuguesa e o blog RPG Literário


A imagem acima é de Arthur de Oliveira, estudante de Letras, quem em seu estágio leva o conceito do RPG jogo de tabuleiro e cartas, e de interpretação de papéis à escola e seus alunos, em Dourados (MS), Brasil, em parceria com a professora de língua portuguesa Marisa Cabanha, e a íntegra da reportagem pode ser vista no link logo abaixo:

Projeto usa jogo RPG para ajudar nas aulas de língua portuguesa em Dourados, MS

O tema que foi trabalhado no semestre foi a inclusão, e o RPG favoreceu muito isso, já que o jogo de interpretação de papéis é justamente um exercício de alteridade, de se colocar no lugar do Outro, ser um Outro. Uma belíssima iniciativa que une a preparação para a argumentação, para o conteúdo da disciplina, mas também para a vida, pelo exercício da cidadania.
No RPG há um mestre e na escola existe o professor que é o mediador entre a informação e o conhecimento.
Segundo notícia que o editor deste blog viu nas redes sociais recentemente, pesquisa indica que "Só 1 em 10 alunos está satisfeito, e maioria pede tecnologia nas aulas" (vide link).
Mas este blog educacional sempre destaca que "Novas tecnologias requerem novas metodologias" que incorporem o conceito que as mesmas já trazem. O tablet e o smartphone, por exemplo, trazem embutidos os conceitos de mobilidade, portabilidade, interatividade, convergência etc.
Já o RPG, como dito antes, contém a questão da alteridade, do interpretar papeis do se colocar no lugar de outra pessoa... Além de estimular a criatividade, a interatividade e a argumentação.
Em janeiro de 2008, José Antonio Klaes Roig, editor do blog Educa Tube Brasil, criou o blog RPG - Role Poetic Games ou Jogos Poéticos Virtuais, em parceria com cinco jovens. Quatro eram coautores e um o desenhista das personagens. Os Seis integrantes criaram a história REINO DE ESTRANHOS, em que cinco deles criavam dois ou mais personagens que interagiam com os demais, exercitando a escrita criativa. Foram 38 postagens e diversas imagens. A história ficou incompleta pois cada integrante seguiu projetos individuais, a maioria ligadas às letras, exceto Jouber, o desenhista que optou pela psicologia. Quem sabe um dia esse grupo se reúna noutra experiência literária.
A ideia de um RPG Literário inspirou algumas escolas, como no link a seguir:

RPG Literário e educação, postagem no blog Letra Viva do Roig

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Pedra, papel e tesoura: Linda animação sobre bullying, diversidade e convergência social



O vídeo acima Pedra, papel e tesoura, foi indicação via Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah arte educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, e trata-se de linda animação que renova antiga brincadeira de criança, trazendo os conceitos de bullying, respeito às diferenças e convergência entre diferentes, entre diversos, finalizando com bela mensagem: "Para estar junto, não é preciso ser igual".
Fato! Aprendemos muito mais com os diferentes do que apenas com os que pensam, agem, vivem como nós e são iguais a nós... A diversidade e a adversidade ensinam uns aos outros. Experiências de vida, diferentes da nossa; a arte, a cultura e história de cada um, e tudo mais, compõem esse imenso mosaico chamado sociedade.
Um pequeno vídeo com uma grande mensagem de solidariedade e alteridade (do colocar-se no lugar do outro), para dinâmica de grupo e reflexão.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Seymour Papert e Paulo Freire debatem Tecnologia, Educação e o Futuro das Escolas




O vídeo acima Seymour Papert and Paulo Freire Debate Technology and the Future of Schools (Seymour papert e Paulo Freire debatem Tecnologia e o Futuro das Escolas), encontrei na rede social e é ótimo material para uma provocação educacional. Não consegui identificar o ano deste vídeo, mas provavelmente seja em meados dos anos 1990, já que Freire faleceu em 1997.
Segundo apresentação do vídeo: "Papert diz que as escolas vão murchar e morrer; Freire faz algumas importantes contra-argumentos".
O vídeo é dividio em duas partes: na primeira a fala de Papert, na segunda a de Freire.
Seymour Papert, falecido em 31/07/2016, "foi um matemático e proeminente educador estadunidense nascido na África do Sul. Lecionava no Massachusetts Institute of Technology (MIT)", e no vídeo em questão, debatendo educação e tecnologia com o também conhecido educador brasileiro Paulo Freire, fala dos três estágios da aprendizagem, do aprender e do ensinar. Comenta a fascinação das crianças pelas máquinas.
De fato. As crianças, por serem intuitivas, sabem operar as máquinas, sejam quais forem, com mais desenvoltura que os adultos, que foram ensinados em casa ou na escola a seguirem primeiro padrões pré-estabelecidos de conduta, que muitas vezes inibem essa intuição embora a maioria dos equipamentos eletroeletrônicos atuais tragam em si conceitos intuitivos e interativos como mobilidade portabilidade, convergência, conexão, multifuncionalidade etc. A atual geração, eminentemente audiovisual intuitiva e interativa independente de manual de instruções. Por sinal nem utiliza algum. Consegue manipular games escritos em língua estrangeira (japonês, coreano, inglês, alemão) quando sequer foi alfabetizado na língua portuguesa. Por experimentação, erro e acerto, acaba descobrindo a função de cada botão, de cada item de um menu digital após alguns minutos de interação e intuição digitais.
A escola precisa ser mais do que programadora de códigos binários (1 - 0 sim e não) de seus alunos. Precisa promover a intuição e interatividade de seus professores também usando ou não tecnologias eletroeletrônicas, e focando mais na metodologia adequada para a realidade local e escolar, do que investindo em TIC para fazer o mais do mesmo que pode ser feito de forma convencional.
No vídeo, Papert fala de fitas de videotapes, uma mídia já peça de museu que são as fitas VHS que foram substituídas pelo CD, depois o DVD e o Blue-Ray, que será substituído por armazenamento em nuvem etc.
Paulo Freire fala de história, tecnologia e cultura, mas como destaca, cultura de classe, já que nem todos tem acesso à tecnologia (pelo menos naquele tempo). Pra Freire não é ainda uma constatação de que a escola vá desaparecer, mas que está péssima. Prega que nós, educadores,, modifiquemos a escola. Mudá-la radicalmente, que nasça dela, de um corpo que não corresponda mais a verdade tecnológica do mundo, nasça um novo ser. De pôr a escola à altura de seu tempo. Mas não significa soterrá-la mas refazê-la. Ou seja, reinventá-la...
Apesar de passados, pelo menos, uns 20 anos deste debate, muita coisa evidentemente mudou em termos tecnológicos, como o acesso à informática e à internet, do surgimento de novas mídias como o tablet, o smartphone, jogos eletrônicos cada vez mais sofisticados, e o alunado tem acesso a quase todos esses recursos fora da escola, mas na sala de aula ainda há certa relutância de escolas e educadores na utilização de equipamentos que fazem parte do cotidiano do aluno extraclasse.
Independentemente disso, e do uso ou não das tecnologias eletroeletrônicas na sala de aula há quase um senso comum da necessidade de a escola se reinventar sob pena sim, de comprometer o próprio sentido da educação, que é de formar indivíduos com criticidade, preparados para uma leitura de mundo que antecede a própria palavra, parafraseando Freire.
Mais que processos mecanicistas de ensino,, calcados na memorização e robotização dos alunos, precisamos de projetos de ensino-aprendizagem humanistas que discutam a relação da escola frente à sociedade, e desta frente ao mundo. Não há que se falar de escola preparatória para o trabalho pois isso é competência do ensino profissional. Escola de educação básica, pelo menos deveria ser, preparatória para um mundo em transformação, em que a própria escola precisa, sim, se reinventar e sair de parâmetros fundados no século XIX para um mundo que não existe mais, e tentando chegar ao século XXI e a um mundo que está em constante reconstrução. Para isso se faz necessário criar espaço para o debate, para avaliação e autoavaliação entre gestores públicos, gestores escolares, educadores, educandos e comunidade escolar. Uma gestão democrática da educação sem amarras nem retrocessos, tipo certos movimentos antagônicos que pretendem colocar a escola na contramão do próprio processo tecnológico, pedagógico, sociológico e filosófico, cerceando a autonomia da escola e do educador.
Cada vez mais o pensamento de Seymour Papert, de Paulo Freire e outros se fazem necessários. Cada vez mais a Pedagogia da Autonomia se faz presente no cotidiano escolar, quando alunos sabem manusear qualquer tipo de tecnologia atual, mas necessitam da experiência de vida da bagagem emocional e da formação educacional do professor nessa interação entre gerações, onde todos podem aprender e ensinar uns com os outros. Algo bem freireano!
E como o Educa Tube Brasil sempre defende: Novas tecnologias requerem novas metodologias.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A dança das borboletas até a curva do rio e o seu redemoinho "social"



O vídeo acima Dança das Borboletas, encontrei no Facebook da colega e amiga Ivanise Meyer,, educador do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, e editora do blog Baú de Ideias. br /> Trata-se de incrível flagrante disponibilizado por Oriane Felix de Souza, de uma revoada de borboletas em Morretes (PR), Brasil, e que acontece esse fenômeno em outubro. Algo que se assemelha com um bailado alado, que conforme depoimento de quem gravou essa bela cena, vai até a curva do rio e segue adiante fazendo redemoinhos no ar.
Mais que um vídeo para ser utilizando em ações de conscientização sobre o meio ambiente e em projetos de educação ambiental serve para mostrar como situações inusitadas belas e relevantes podem ser capturadas por telefone celular, câmera digital ou filmadora e serem compartilhados na rede social, para possibilitar alguma atividade para terceiros.
Um espetáculo lindo da natureza para se ver in loco, bem como pelo olhar digital de terceiros, que socializam com os demais suas descobertas.

domingo, 11 de setembro de 2016

De jogador profissional de futebol a gamer de futebol virtual: O fenômeno Youtuber e a Educação




O vídeo acima é uma apresentação do canal WLPSKS ((sigla para "Wendell Lira Puskas"), do ex-jogador de futebol Wendell Lira, no You Tube, que descobri via portal UOL Esporte, que traz matéria com o vencedor do Prêmio Puskas 2015, de gol mais bonito do mundo.
Na referida matéria, Lira que estava desempregado quando foi premiado, informa que abandonou de vez os gramados para se dedicar ao seu canal de vídeos transformando-se em gamer e youtuber, em vista de que, segundo o próprio: "Ganho mais do que quando era jogador".
Em novembro de 2015, Wendell "venceu Messi e Alessandro Florenzi na briga pelo troféu de gol mais bonito do ano" e tudo parecia que daria uma guinada em sua profissão de jogador de futebol mas após 3 jogos como titular em seu novo clube, teve o contrato rescindido, e ai a grande virada em sua vida, lembrando aquela passagem bíblica que o mesmo recitou no cerimônia da Bola de Ouro da Fifa em Zurique, na Suíça, ao receber o Prêmio Puskas, de Davi enfrentando o Golias.
Ao se afastar dos gramados e se dedicar ao seu canal de vídeos sobre videogames o agora gamer e youtuber fez talvez seu mais belo gol, conseguindo quase 130 mil inscritos. O link para o seu canal encontra-se logo abaixo:

WLPSKS

Para Wendell Lira: "Os e-sports estão crescendo. Têm ganhado muitos seguidores e a tendência é só crescer. Em meio a essa crise toda, a área que mais cresce e continua em ascensão é a dos games e de criação de jogos, então daqui pra frente só tem a crescer".
Fato! Quem acompanha o crescimento desse fenômeno de gamers e youtubers tem percebido o universo de possibilidades que existem e mais que isso. Não se trata apenas de sucesso em seus canais de vídeos. Segundo dados, entre os maiores vendedores de livros no Brasil estão justamente os youtubers e gamers, como Rezende Evil, Kéfera e outros mais. Alguns deles bem jovens como os citados,, que possuem milhares de seguidores e milhões de acessos em seus vídeos, o que repercute em rendimento financeiro também.
O educador do século XXI não pode ficar alheio a esse fenômeno que é mundial de gamers e youtubers seja na questão desse Mundo Jovem que existe além do mundo virtual, como destacando anteriormente, repercutindo no mercado de livros, filmes etc. Mas das inúmeras possibilidades de uso do You Tube.
O Maior portal de vídeos da internet, o You Tube, é considerado por este educador como uma imensa MÁQUINA DO TEMPO, pois, se feita uma boa pesquisa, é possível encontrar praticamente tudo de nosso memória sentimental do cinema, televisão, da música etc. Bem como descobrir outros vídeos variados que podem ser incorporados ao fazer pedagógico do professor, como material didático e audiovisual de apoio.
Mais ainda: O educador do século XXI, consciente de que a atual geração é audiovisual, pode produzir material próprio ou reproduzir de terceiro, ou até mesmo produzir em coautoria com seu alunado, criando seu próprio canal de vídeos, tornando-se também um youtuber. Existem diversos professores youtubers se destacando no mundo virtual e influenciando outros educadores no mundo dito real. Alguns deles como o professor Rafael Procópio, do Matemática Rio, o professor Jubilut, do Biologia Total etc., que podem ser acessados a seguir:





sábado, 10 de setembro de 2016

Retratos feitos de papel colorido destacam a beleza da terceira idade (arte, imaginação e sociedade)




O vídeo acima Jade: making paper portrait, descobri na rede social via portal ZUPI, e trata-se de incrível e criativa ideia da artista Yulia Brodskaya de fazer "Retratos de papel que destacam a beleza da terceira idade".
Um ideia simples e ao mesmo tempo complexa, de uma beleza única, de reunir cadernos de papel colorido e criar um imenso mosaico em forma de retrato de pessoas idosas, e que me lembra cena de um episódio de seriado antigo, que tento reencontrar no You Tube (ainda sem êxito) em que um paciente de hospital, com problemas emocionais, quer construir uma antena no pátio do prédio para receber sinais de civilização alienígenas. Diagnosticado como esquizofrenia, ninguém lhe dá atenção exceto uma jovem médica que lhe consegue material de sucata para que ele construa seu invento. Com a antena funcionando, ele recebe misteriosos sinais em código binário, que ao serem impressos em dezenas de páginas e mais páginas são uma sucessão de uns e zeros apenas. A médica leva toda aquela papelada para casa e a coloca em rigorosa ordem de impressão no chão de sua sala e fica ali observando sem nada entender. Até que quando sobe ao segundo piso e lá do alto olha para baixo tem uma incrível surpresa. Como imenso mosaico, aquelas folhas reproduzem um rosto humanóide (algo que também remete ao filme Contato inspirado no livro de mesmo nome do cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico e escritor Carl Sagan).
Tenho pesquisado em sites de filme, séries, por enquanto sem sucesso de reencontrar essa cena para linkar aqui neste post e fazer uma reflexão sobre esse olhar panorâmico que todo educador deve ter, de ver no nível do aluno, dar crédito aos seus sonhos, mas também elevar-se para uma visão mais ampla do tema.
Se alguém souber de algum dado sobre esse episódio que fiz pequena sinopse, e puder me contatar, desde já agradeço, pois na pequena agenda que tenho está escrito tão-somente: "Quinta Dimensão", e com esse nome achei o seriado Além da Imaginação (The Twilight Zone), chamado também de Quinta Dimensão mas dos episódios que assisti, nenhum corresponde ao referido acima.
Pesquisando, encontrei outro interessante episódio chamado The Message (A Mensagem), do seriado The Outer Limits (A Quinta Dimensão), que "foi uma série de televisão de ficção científica norte-americana que foi ao ar pela ABC, exibida em dois períodos (1963 - 1965) e (1995 - 2002). A primeira versão era uma coprodução EUA/Canadá. No Brasil foi lançada apenas a 1ª temporada da série (1995 - 2002) em dvd".
A seguir, episódio em que cientista surda (a atriz Marlee Matlin é surda na realidade) recebe uma mensagem alienígena também em código binário (aos 21 min), e que ao colocar inúmeras folhas de papel na parede, consegue perceber que entre as lacunas há algo estranho, que ao desenhar com caneta vê se transformar em desenhos que foram colocados na nave Voyager, sobre as características da civilização humana, para futuro contato com civilização extraterrestre:



Todos os educadores, sejam pais ou professores, precisam estabelecem uma comunicação com seus filhos e alunos através de mensagens que não sejam binárias, mas que permitam decodificação.
O grande mosaico do cinema e da televisão, como o mosaico de Yulia, nos permitem refletir sobre a importância da arte e da cultura na educação, do olhar observador do aluno junto ao do professor, de termos visões horizontais e verticais sobre um mesmo tema e muita coisa mais. Da reciclagem não apenas de papel e outros materiais, mas de ideias.
O cinema, a televisão e todo o imaginário do professor podem ser grandes aliados ao seu fazer pedagógico, desde que tenham significado, coerência e intertextualidade com o conteúdo a ser ministrado.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Aprendendo e se divertindo nas aulas de Ciências com Pokémon Go




O vídeo acima Como o Colégio Madre de Deus inseriu o Pokémon em sala de aula, descobri através do Twitter do professor Sílvio Meira, do Recife (PE), Brasil e trata-se de iniciativa de professora, também do Recife de transformar o #PokemonGO em tema de estudo em que os alunos consideram que aprendem e se divertem na aula de Ciências.
Conforme o portal POR AQUI:

"Através da profa. Isabel Borges, o game tornou-se uma ferramenta de aprendizagem capaz de unir diversão e conhecimento científico.
Uma professora do Colégio Madre de Deus provou que o jogo Pokémon Go vai além da polêmica sobre segurança e privacidade. O game tornou-se, com apoio de pais e alunos, uma ferramenta de aprendizagem capaz de unir diversão e conhecimento científico. A professora Isabel Borges, no colégio há 14 anos, propôs um desafio aos alunos: desvendar a taxonomia (classificação) dos pokémons.
O desafio era montar uma 'sinopse' dos personagens, mostrando sua formação, evolução e história. A maioria dos pokémons é uma junção de um vegetal com um animal, um prato cheio para as aulas de ciência. O projeto foi implementado inicialmente nas turmas de 7º ano. Tudo começou com desenhos de alunos voluntários na hora do intervalo. Depois Isabel propôs os desenhos com a descrição taxonômica. Cada estudante ficou livre para escolher que pokémon queria trabalhar.
'Quando eu entrei em sala no dia após o lançamento do jogo no Brasil, eu sabia que precisava de uma proposta pedagógica diferente. Ou a gente apresenta as 'modinhas' em sala de aula ou a gente sai perdendo', conta a professora, que também é caçadora de pokémons. 'Por exemplo, de dia há pokémons que vivem na superfície. De noite, debaixo da terra. Isso já me permitiu falar sobre fotossíntese e seres autótrofos e heterótrofos', detalha a docente. br /> 'Como o 6º ano também sabia que eu jogava e que tinha passado o desafio para o 7º ano, eles terminaram entrando no projeto. Para eles, a atividade era desenhar o pokémon e escrever a sinopse em português e inglês', relata Isabel sobre a parceria com o professor Josué Gomes. Ao final, todos os alunos montaram uma exposição coletiva no pátio do colégio.
'Não podemos nos furtar da realidade, mas devemos transformá-la para que seja sempre positiva para os alunos, uma vez que eles estão em construção', opina vice-diretora Colégio Madre de Deus, Cláudia da Fonte. Sobre a polêmica da invasão de privacidade do jogo, Isabel avalia que 'o Facebook é muito mais invasivo'. O colégio acredita que o projeto também ajudou os alunos a condicionarem melhor os horários: há horário para estudar, para brincar e também para estudar brincando.
'Eu busquei uma ação pedagógica diante da adesão dos alunos e das críticas que eu ouvia de outros adultos. E aí, nesse processo, você não distingue quem é a Isabel professora, mãe, mulher, pessoa", conta a docente, adepta confessa do mundo dos games, mãe de dois adolescentes. O mais legal é que, aos 50 anos, eu tenho idade para ser avó de muitos desses jovens. Acho que eles se questionam 'como essa professora de 50 anos joga Pokémon Go?', brinca"
.
Para ver fotos da atividade, basta clicar no link abaixo:

Como o Colégio Madre de Deus provou que Pokémon Go combina com sala de aula

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A evolução do Stop-Motion: de 1900 a 2016 (cinema e educação)


THE EVOLUTION OF STOP-MOTION from Vugar Efendi on Vimeo.



O vídeo acima A evolução do Stop-Motion, descobri na rede social, via portal GeekNess e trata-se do curta-metragem "The Evolution of Stop-Motion", do diretor inglês Vugar Efendi.
A técnica do stop-motion da fotografia quadro a quadro é um recurso que muitos educadores têm utilizado tanto para apresentações artísticas, como culturais e educacionais. Seja pela famosas apresentações com massinha de modelar, seja com fotografias históricas ou atuais, com recortes de revistas e jornais, criando pequenos curtas ou documentários e outras ideias criativas.
A técnica imperou no cinema até o surgimento da computação gráfica e dos modernos efeitos digitais computadorizados. Mas mesmo assim, o vídeo mostra que a técnica é ainda bem utilizada principalmente em animações.
Cresci vendo os filmes da Sessão da Tarde, na TV, em que os clássicos do cinema (Jasão e os argonautas; Fúria de Titãs etc) tinham muito dos efeitos em stop-motion, feito em sua maioria pelo mestre Ray Harryhausen.
No link abaixo é possível encontrar a lista de todos os filmes que aparecem neste curta:
br /> GEEKNESS - A evolução do Stop-Motion

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Poesia visual através da música e de fotografias e proposta de oficina de interpretação de imagens e produção textual




O vídeo acima, Poesia visual, foi indicação da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RJ) Brasil e trata-se de Gilbert Garcin, fotógrafo e poeta visual francês radicado em Paris.
Diversas imagens dependendo da faixa etária do aluno, é possível trabalhar com interpretação textual, sim, pela simbologia que elas carregam e o resultado pode ser compartilhado com toda a turma. Algumas imagens são por demais expressivas e permitem grandes surpresas quando colocadas sob o olhar do jovem.
Então, pensar oficina de interpretação de imagens e produção textual a partir de poesias visuais como essas ou outras imagens de recortes de revistas, de matérias de jornais, por professores de Português em parceria com de História, Artes etc pode ser uma interessante atividade inter e multidisciplinar.
Para conhecerem outras obras do poeta visual, indico seu portal, logo a seguir:

GILBERT GARCIN

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Reino Grande do Sul: Os contos de fadas universais adaptados à cultura gaúcha (Literatura e sociedade)




A imagem acima, REINO GRANDE DO SUL, foi indicação da colega e esposa Elisabete Brasil Roig, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de site e coleção de livros, e que unem "clássicos da literatura mundial com a cultura e a tradição gaúcha", do Rio Grande do Sul, estado mais ao extremo do Brasil, que faz divisa com Uruguai e Argentina.
São 15 livros da "Série Prendas & Peões", cujo autor idealizador é R. S. Keller, que adaptam as histórias universais dos contos de fadas tradicionais para a realidade local, usando da criatividade nos títulos das obras como "O Gato de Bombachas", alusão ao traje típico do gaúcho, remetendo ao famoso "O Gato de Botas" da literatura mundial, bem como é criativo e divertido saber que a "Prenda de Neve" recebe da bruxa, ao invés de uma maçã envenenada, um cacho de uvas, uma das especiarias da serra gaúcha, afinal, "Com a pele branca como a geada e os lábios vermelhos como o vinho tinto, nossa Prenda enfrentará uma malvada madrasta com a ajuda de sete piazitos".
Além destes, outros títulos são adaptados como "Prendahontas"; "Os Três Ginetes"; "A Prenda e a Fera"; "João e a Plantação de Arroz"; "A Prenda Adormecida"; "Sulliver"; "Prendarella"...
A adaptação dos textos das "Prendas" é de Pauline Pereira e dos textos "Peões", de Marcio Melgareco.
Há também bonecos inspirados nas prendas e peões, que são chamados de "Os personagens do Reino Grande do Sul que saíram das páginas dos livros e são produtos artesanais produzidos à mão por um grupo de artesãs do município de Cachoeira do Sul (RS)".
Abaixo, link para visitação do site e maiores informações sobre a referida coleção:

REINO GRANDE DO SUL - LIVROS

A seguir, link para a rede social:

REINO GRANDE DO SUL NO FACEBOOK

Por sinal, o editor deste blog educacional já comentou certa vez que o churrasco e o chimarrão são as primeiras redes sociais do gaúcho, pela troca de saberes e sabores.
Unir o universal à realidade local e vice-versa tem sido uma constante na maioria das postagens deste blog, e esta vem ao encontro desta filosofia educacional, já que outra coisa recorrente neste espaço virtual é a valorização da arte e da cultura na educação. E a literatura é uma das grandes expressões artísticas e culturais de uma sociedade.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Humano e robô publicitários disputam prêmio criação e vence, logicamente, o mais inventivo




O vídeo acima "Céu azul", trata-se de primeiro de duas campanhas publicitárias, da empresa japonesa, que descobri no portal Blue Bus, e que envolve a disputa entre um humano e uma inteligência artificial, respectivamente, e segue abaixo, o vídeo que foi produzido pelo robô diretor de criação, e depois breve apresentação e reflexão de ambos.



Então, conforme o Blue Bus, o "Robô diretor de criação competiu com publicitário de carne e osso", e o resultado foi surpreendente, pois, segundo a notícia:

"A agência de publicidade McCann do Japão contratou um diretor de criação robô para competir com um ser humano. Em junho, a McCann criou 2 comerciais para a marca Clorets Mint Tab, da Mondelez, e pediu que as pessoas votassem online naquele que comunicava melhor a mensagem do produto. Um dos comerciais (o primeiro acima) foi criado por Mitsuru Kuramoto, diretor de criação e roteirista de TV. O outro, por AI-CD β, a inteligência artificial. Ambos foram instruídos a criar um filme que comunicasse a ideia que as pastilhas de menta refrescam o hálito instantaneamente, com efeito que dura 10 minutos. A votação ficou aberta entre os dias 06 de junho e 28 de agosto e, quando votaram, as pessoas não sabiam quem tinha criado qual anúncio. No fim das contas, o diretor de criação de carne e osso venceu – 54% contra 46%. O publicitário com inteligência artificial não se saiu mal, portanto, mas o Ad Age lembra que ele teve muita ajuda de gente de verdade. Primeiro porque trata-se basicamente de um programa que analisa trabalhos criativos antigos e propõe um conceito geral para uma nova campanha. Nesse caso, a sugestão de AI-CD β foi a seguinte – “transmitir a sensação de ‘selvagem’ com uma canção em tom urbano, deixando uma imagem de refrescância com um sentimento de liberdade.” E segundo porque, a partir de então, humanos assumiram o trabalho".

Algo que, primeiramente, lembra a disputa de campeonato de xadrez entre o mestre Gary Kasparov e o Deep Blue, o supercomputador da IBM, que como o AI-CD β, foi alimentado com um poderoso banco de dados com produções humanas, ou seja, uma compilação de base de dados existentes. Enquanto que o ser humano, logicamente, é criativo, e consegue com inventividade produzir algo novo e inovador, a partir da transformação do já existente. E isso se chama CRIATIVIDADE, que a Inteligência Artificial ainda não pode criar do nada, precisando se espelhar no que já existe, e humano.
Por isso mesmo, em minhas andanças pelas escolas, a convite de equipes diretivas e professores, tenho salientado justamente que as máquinas substituirão àqueles robotizados, mas que os professores criativos, inventivos, que incorporem conceitos que já vêm embutidos nos equipamentos eletroeletrônicos (como convergência, mobilidade, portabilidade, conexão etc), sempre terá seu espaço, seja no cotidiano escolar ou na sociedade.
Como sempre destaco: "Precisamos humanizar as máquinas e não robotizar as pessoas". O aluno-modelo do ensino tradicional é um "robozinho" humano que apenas segue comandos binários (sim - não); enquanto que o aluno-modelo de uma educação inovadora é alguém criativo, participativo, integrado a um grupo, compartilhando ideias, descobertas e saberes.
Abaixo, documentário de 2003 Fim de Jogo (Game Over Kasparov and the Machine) sobre essa outra disputa envolvendo humanos e máquinas, em um campeonato histórico de xadrez:



A seguir, link para postagem recente do Educa Tube Brasil que dialoga com estas disputas entre homens e máquinas, e que desempate em favor da humanidade, por mostrar que Watson (Plataforma Cognitiva), potente tecnologia da gigante dos computadores IBM, dialoga com o grande poeta, compositor e Bob Dylan, lembrando cena do filme 2001, de Stanley Kubrick:

O poeta e cantor Bob Dylan dialoga com Watson IBM (a plataforma cognitiva) que lembra HAL de 2001: Uma odisseia no espaço

domingo, 4 de setembro de 2016

Seu corpo é minha tela: Pintura humana transforma ambiente em quadros vivos



O vídeo acima, descobri via Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de incrível arte de Alexa Meade, que pintura corporal e de objetos, que parecem quadros imensos, só que vivos, em efeito impressionante.
Uma atividade inovadora que mescla conceitos de pintura e de fotografia, em que Alexa, que fez Ciências Políticas e largou tudo pela arte, para pintar figuras humanas tridimensionais em quadros vivos que fotografados passam a ser bidimensionais. Criatividade usando luz e sombras, tinta e corpos, e outros recursos...
A seguir, palestra de Alexa Meade ao TED, onde conta sobre sua técnica, intitulada Seu corpo é minha tela "Your body is my canvas" (Seu corpo é minha tela):



Vejam abaixo mais algun vídeos de Alexa Meade explicando suas obras e sua técnica, ativando as legendas.





Abaixo, link para o portal de Alexa:

ALEXA MEADE ART

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

EAD como alternativa de estudo para pessoas com deficiência, via Canal Futura




O vídeo acima EAD é uma alternativa para pessoas com deficiência, do Jornal Futura, do Canal Futura, como o próprio título indica, destaca a importância de ambientes de educação a distância, que permite o estudo de pessoas portadoras de alguma necessidade especial.
Um bom material para desmistificar a própria EAD, e mostrar a questão da acessibilidade, interatividade.
Graças ao conceito de acessibilidade, muitos recursos do cotidiano, tela touch, teclado virtual, sintetizador de voz, sensores de movimentos, etc foram pensados primeiros na área educação especial e hoje estão incorporados ao ambiente dos jogos eletrônicos, automóveis, telefones celulares etc.
Conforme apresentação do vídeo, no Canal Futura:

"Um curso à distância pode ser uma porta de entrada para a pessoa com deficiência que busca ingressar no mercado de trabalho e precisa de uma especialização. As reservas com relação aos cursos à distância já diminuíram consideravelmente, até porque o número de instituições que oferecem essa modalidade de ensino é cada vez maior. É um fato que a tecnologia é um meio de integração e garantia de acesso à educação, especialmente para pessoas com algum tipo de necessidade especial. Recursos como leitores de tela para pessoas com deficiência visual, intérprete de libras para surdos, por exemplo, facilitam a vida de jovens e adultos que desejam o diploma universitário. Outra coisa é fato: é preciso investir em novas tecnologias e aprimorar a já existente. Aqui no Brasil, rádio, televisão e o sistema de correspondências já foram meios utilizados para se obter diferentes níveis de formação. Hoje o que se fazia em grupos fechados se abriu para o mundo graças à internet. Segundo a Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), o nosso país é o único que acompanha o crescimento do mercado EAD, mas sabe-se que as instituições on line crescem, principalmente no âmbito privado, no mercado norte-americano, por exemplo".

E o conceito de EAD não precisa apenas se restringir a portais institucionais. O blog educacional pode ser um pequeno ambiente de EAD, permitindo que professores e alunos possam interagir de forma restrita entre eles (através da permissão estrita aos integrantes do blog), ou entre professores, alunos e comunidade, seu o conteúdo do blog for disponibilizado do forma aberta, pública, a todos.
Muitos educadores (blogueiros educacionais) tornaram-se direta ou indiretamente, através de seus blogs, formadores à distância, quando publicam suas práticas escolares, suas reflexões e interagem com seus visitantes. E o blog, por ser de simples uso e manutenção, permite essa interação entre escola e sociedade.