quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Projeto Cordel na Escola: Eu, Você, Nós fazemos cordel na escola (arte, cultura e sociedade)
O vídeo acima PROJETO CORDEL NA ESCOLA - Eu, Você, Nós fazemos cordel na escola, descobri no You Tube e é iniciativa do professore César Rodrigues, coordenador do projeto nas escolas de Cubatão (SP) Brasil, onde os alunos aprendem sobre literatura de cordel, além de música e artes plásticas, na questão das ilustrações em xilogravura, criando textos críticos e as próprias letras das canções, em exercício de criatividade e autoria.
O cordel é uma tradição do povo nordestino e encontra na cidade de Cubatão uma grande comunidade, onde há vinculação com a cultura nordestina.
O prof. César Rodrigues mostra a exposição das obras em cordel (que vem de cordão) nos corredores da escola mostra primeiro a xilogravura e depois apresenta o "Cordelão" que seria a revistinha de cordel em tamanho gigante.
Um belo projeto que envolve música, canto, violão, gravura, desenho, pintura, arte e cultura, história, sociedade, vinculada aos projetos políticos pedagógicos das escolas do município.
Abaixo, breve apresentação do vídeo no You Tube, feita pelo professor César Rodrigues, em seu canal de vídeos:
"Trabalho com a cultura popular nordestina dentro do currículo escolar, entendendo que tais manifestações culturais não devam ter uma passagem 'turística' pelo currículo. Ou seja, não podem estar presente nos conhecimentos propostos pela escola apenas em determinadas datas comemorativas e/ou quaisquer outros sazonais. Ao contrário, as mesmas têm de estar presentes durante todo o ano letivo fazendo parte do cotidiano pedagógico, tendo as relações de poder que as envolvem presentes nos diálogos entre docentes e discentes".
Uma bela iniciativa que une arte e cultura, memória e história, educação e sociedade.
Dentro deste tema, recomendo o divertido e criativo vídeo abaixo O que é a Literatura de Cordel, de César Odeid, para complementar a postagem "compreender a importância desta manifestação na formação da cultura brasileira":
Por fim, destaco vídeo Poesia de Cordel, com Braulio Bessa, em que relembra frase de Patativa do Assaré, famoso poeta e cordelista nordestino: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada". Frase que me fez lembrar das mesóclises daqueles com profunda correção gramatical e rasa correção ética e moral. E viva a cultura popular brasileira!
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(VALE UM POEMA?)
ResponderExcluirMomentânea a mente prega peças.
O cursor do meu computador
não computa a dor,
em vez disto, alça voo quase pássaro
e vai se transformando em águia leonina,
tudo por breve momento, em que um assobio
aparece desenhado como se arco íris fosse.
Um silvo me premedita alvo de setas invisíveis,
meu instinto me arranca do centro,
pulo, passo por três universos paralelos,
paro para lê-los, esclareço-me em águas,
minhas mãos me possuem, sou destro,
tenho destreza absoluta, sei me virar.
Viro-me, salto como se voasse; voo,
voo, como se saltasse. É muito simples,
ser o que eu sou. O que eu sou?
Sou verde e etéreo. Sou um ser tecnológico!
Sou florifauna, sou um animal árvore,
mas agora caminho pelo espaço tempo...
(quintian)