segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Tecnologia na Deseducação: um pequeno vídeo para uma boa reflexão
O vídeo acima, da página Psicologia para educadores (no Facebook), foi indicação via rede social, pela colega e amiga Carla Kalindrah arte educadora do Rio de Janeiro (RJ) Brasil e serve para reflexão, entre pais e filhos professores e alunos. Conforme apresenta a página: "Muitos pais acusam nas crianças o uso exagerado dos dispositivos eletrônicos, mas não percebem neles mesmos o que apontam nos filhos. Você é um bom exemplo para seu filho?"
Um material para um bom debate entre professores e pais, para mostrar o outro lado da tecnologia e da educação, pois crianças reclamam que pais passam mais tempo nos celulares do que com eles. O que me lembra termo cunhado pela própria Carla, dos pais "adolescêntricos", que não tem a ver com cronologia mas com maturidade emocional. Pais que se colocam em primeiro lugar e que carecem da devida atenção e acompanhamento à vida escolar e familiar de seus filhos, delegando isso aos professores ou às chamadas babás eletrônicas: tablets, smartphones, videogames etc.
A expressão "tecnologia na deseducação" foi compartilhado comigo pela amiga Carla Kalindrah e serve como provocação educacional e social, pois muitas vezes a tecnologia é incorporada no ambiente escolar e familiar sem o devido acompanhamento, sem a devida metodologia, sem a necessária reflexão e autoavaliação.
Em contrapartida, no ambiente escolar, muitas vezes a tecnologia é usada como finalidade e não meio de atingir um objetivo. Tudo é tecnologia no ambiente escolar seja do giz ao quadro, do livro didático ao laboratório de informática, do retroprojetor ao projetor multimídia (datashow), do mimeógrafo à impressora, da televisão à internet. Tudo são meios e multimeios para atingir uma finalidade: a qualificação do processo de ensino-arpendizagm.
Delegar a um equipamento a educação de filhos e alunos, sem a devida monitoria, planejamento, avaliação e autoavaliação é de fato uma deseducação, pois crianças e jovens precisam de um mediador na leitura de livros, jogos, filmes, mundo... Este papel social não pode ser terceirizado por professores e pais jamais. E a criança e o jovem (sejam filhos ou alunos), ainda que não entendam a complexidade das relações sociais, conseguem perceber aproximações e distanciamentos entre conexões digitais e humanas.
Há que se ter tempo para se conectar ás máquinas e ás pessoas, de forma equilibrada...
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