quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Escola Sem Partido: antes fosse apenas e tão-somente uma grande distopia
O vídeo acima Escola Sem Partido, descobri na rede social e é uma adaptação de texto homônimo de Gregório Duvivier, tendo como atuação e concepção da atriz Helena Albergaria e Direção Sérgio de Carvalho, João Marcos de Almeida e Sérgio Silva.
Um vídeo provocativo, irônico e tremendamente assustador, pois o que parecia uma distopia, parece querer se institucionalizar, graças a um pensamento equivocado de quem professor doutrina alunos.
Se houvesse a tal doutrinação, haveria uma bancada do giz, por exemplo, no Congresso Nacional Brasileiro, e o que vemos lá são outras bancadas constituídas por doutrinadores de fato (em sua maioria de religiosos e outras profissões) e nenhuma bancada de professores. Que doutrinação então é essa? Que projeto mais estapafúrdio é esse, que tenta censurar a liberdade de exercício de cátedra, de autonomia escolar que detém ou deveria ter o professor.
Sou professor, nunca doutrinei ninguém, apenas exerço minha profissão, seguindo os parâmetros curriculares, incentivando a autonomia do aluno, sua criticidade, sua criatividade e sua cidadania. Investi em duas graduações, tr~es especializações, um mestrado e um doutorado e não será um politiqueiro falso moralista que irá determinar o que posso ou não dizer em minhas aulas. Tenho ética e bom senso, coisa que esses parecem desconhecer...
A quem interessa o cerceamento do professor, da escola e da própria educação? Comparem os currículos profissionais da maioria dos professores em comparação com os doutrinadores que criaram este projeto autoritário e verão quem tem ou não razão...
A escola precisa estar aberta à diversidade e à pluralidade de ideias e não fechada pela adversidade e o énsamento único e totalitária da intolerância.
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