quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
O cubo e o mágico: incrível memória visual, raciocínio lógico-matemático e espacial
O vídeo acima que intitulei de O cubo e o mágico, recebi de amiga via Messenger do Facebook e é uma incrível de monstração de raciocínio lógico, matemático e espacial do jovem Kleber de Ribeirão, que consegue resolver o famoso cubo mágico em breves instantes, mas sem olhar para o mesmo, somente memorizando antes as posições das peças e cores, para depois remontá-las no formato ideal.
Um vídeo que já teve mais de 1 milhão e 800 mil visualizações no Facebook e que serve para refletirmos sobre a memória visual, fotográfica que muitos têm e seu rico potencial, aliado ao raciocínio lógico e matemático no ambiente escolar e social.
Recentemente participei de Mostra Cultural da escola onde atuo e o professor de matemática trouxe um tabuleiro de xadrez em tamanho gigante para jogar com seus alunos, e um deles praticamente tinha um tabuleiro de xadrez mental, pois conseguia antever jogadas, indicar caminhos com uma velocidade impressionante; pelo menos para um leigo como eu, no xadrez e na matemática :-)
Sou professor de literatura e de produção textual e percebo como é importante trabalhar os conteúdos, de qualquer disciplina de forma visual, pois é uma geração audiovisual.
O tempo e o espaço escolares precisam ser pensados de forma ampla, criativa e significante para todos: professores, alunos e comunidade. A educação é pra mim, ao mesmo tempo, arte e jogo, em que cada qual interpreta seu papel social. É como um grande teatro, às vezes ao ar livre, como em "experiências imersivas" em "3D" e "360" graus que levo meus alunos, sem óculos de realidade virtual mas para saídas de estudos junto à realidade local. Entretanto, nesse grande teatro da vida, a escola, que é de certa forma um palco, não pode transformar professores em atores e alunos em meros espectadores. Todos devem subir ao palco e interpretar seu papel nessa peça em transformação que é a própria educação, com movimentos precisos, criativos, de reinvenção de si, do outro e do todo.
Para isso, requer metodologia e didática adequadas, levando em conta tempos e espaços diferenciados de aprendizagem e ensino.
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