terça-feira, 18 de agosto de 2020
As esculturas automatizadas de François Junod e seu papel transformador e artesanal de professor
O vídeo acima, ANDROIDEN , trata-se das fabulosas esculturas automatizadas de François Junod, que me foi indicado via WhatsApp por minha prima Rejane Klaes, bibliotecária aposentada, de Porto Alegre (RS) Brasil.
Um pequeno documentário/entrevista que recebi legenda e que encontrei vídeo similar no YouTube (que recomendo ativar legendas e tradução), pois conta a história desse genial escultor que dá vida às suas obras de arte e o mais importante, que o mesmo, como um bom professor, quer deixar sua técnica, descobertas e legado a outros jovens artistas.
Algo que tenho discutido com outros educadores, do Brasil e exterior, da importância de que cada professor disponibilize seu acervo digital aos demais, via blog, páginas nas redes sociais, canal de vídeo no YouTube, como uma forma de preservar essa memória da educação, que acaba se perdendo quando os professores se aposentam. Mais que isso: que muitas vezes é desconhecida dos demais colegas, da escola e da comunidade, ficando restrita apenas às quatro paredes da sala de aula com seus alunos.
Que o ensino não seja robotizado nem mecanizado ao extremo, mas que, como Junod, dê humanidade às máquinas e à própria arte e principalmente valorize o fator humano nas relações didáticas, metodológicas e pedagógicas com seus alunos, com muita empatia, alteridade, humor e afeto. Ainda que de forma artesanal.
O papel transformador da educação é tão valioso como o da arte, afinal, educar é uma arte, e a arte é um ato de educação pelo olhar, pelo fazer, pelo aprender e ensinar entre mestres e discípulos, que assim nos legaram seus conhecimentos. Mestres como Sócrates, Platão, Aristóteles; Dante, Cervantes e Shakespeare; Darwin, Einstein e Hawking; Piaget, Montessori, Freire e muitos mais.
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