quinta-feira, 26 de novembro de 2020
Pejac Art: Rachadura pintada na parede hospital em recordação aos mortos pela Covid19 (visão do macro ao microcosmos em intervenção original)
O vídeo acima Rachadura pintada no hospital de Vadecilla em recordação aos mortos pela Covid19, trata-se da incrível arte de Pejac e me foi indicada pela minha prima Rejane Klaes, de Porto Alegre (RS, Brasil. Conforme apresentação do referido video no YouTube: "É uma rachadura pintada no hospital de Vadecilla (Santander, Espanha) em recordação aos mortos pela Covid19 e, em homenagem a todos funcionários da Saúde. O artista se chama Pejac e chamou a arte de 'Banksy'. Impressionante quando se chega perto."
Lembrei até dos versos de Vaca profana, de Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal".
Entretanto, quando nos distanciamos dos números e das estatísticas do Covid-19 e nos aproximamos das pessoas que contraíram o vírus, das famílias que perderam seus entes queridos, dos colegas de trabalhos, dos vizinhos etc, tudo toma outra dimensão. Para se entender o macrocosmos é necessário conhecer o microcosmos. Para se falar de algo em sentido amplo, requer se aprofundar na realidade local, nos detalhes de cada situação.
A técnica de Pejac é fabulosa por isso: estabelecer essas relações e conexões entre o micro e o macro, seja no mural que é feito com miniaturas de pessoas que formam essa grande rachadura social e dos traços de vidas perdidas, como também, na prisão, simulando os traços de contagem de dias dos prisioneiros. Arte viva, provocativa e reflexiva.
Esse conceito se reproduz em "Gold Mine" (Mina de Ouro), logo abaixo, intervenção feita em velha prisão da Espanha, o Presídio Central de El Dueso, em Santander:
A arte acompanha a humanidade, desde as cavernas de Lascaux, dos registros da escrita rupestre. A arte é o que nos preserva a humanidade e mantém a sanidade, por ser uma linguagem universal e atemporal. Seja a arte ruprestre, seja o grafite da arte urbana moderna!
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