quinta-feira, 1 de abril de 2021
A máquina do tempo de um minuto: curta-metragem de ficção científica que serve para uma breve reflexão pedagógica e tecnológica
O vídeo acima One-Minute Time Machine [Máquina do tempo de um minuto], descobri nos vídeos correlatos do YouTube, enquanto assistia a outro audiovisual, e me chamou a atenção para esse curta-metragem de ficção, que além de divertido e criativo, permite uma reflexão pedagógica sobre a tecnologia na sociedade, em geral, e na educação, em especial.
Não esqueçam de primeiro de ativar as legendas e depois a tradução, nos comandos da parte inferior direita da janela de reprodução do vídeo, no You Tube.
Quem alguma vez na vida não pensou em ter uma máquina do tempo, para voltar ao passado e corrigir algum erro, que atire o primeiro smartphone! É um dos sonhos antigos da humanidade, até o momento restrito apenas à literatura, ao cinema, à ficção científica. Entretanto, no imaginário de muitos, obter tal tecnologia, poderia transformar a vida de alguém ou de todos.
Sou meio cético sobre essa possibilidade e necessidade, já que acredito que o erro faz parte da aprendizagem humana. Aprendemos por tentativa, erro, experiência e conhecimento... E como dizia Paulo Freire: "A leitura de mundo antecede à leitura da palavra". A geração atual que o diga, pois se alfabetiza em tecnologia, antes mesmo de ser alfabetiada na língua materna. Mexendo, remexendo, experimentando em máquinas as mais variadas [fone celular, computador, tablet, smartphone, desktop, videogames etc], as crianças vão descobrindo comandos básicos, depois compartilhando entre si descobertas. Minha geração era do "Não mexe que estraga!". A atual, mexer, remexe, estraga e conserta...
O professor, para dar uma boa aula, não precisa estar conectado apenas ás máquinas [computador, datashow, internet etc], mas ao seu alunado e ao mundo. As máquians são ferramentas facilitadoras, e precisam ser vista como tal, e não solução para uma boa prática escolar. A verdadeira viagem no tempo que, tanto profesores como alunos, deveriam fazer é pela imaginação.
O curta traz a história de um homem que encontra uma bela mulher e das várias tentativas dele de causar uma boa primeira impressão à ela. Se ele tentasse ser apenas autêntico, simples, ao invés de repetir-se, quem sabe, teria sucesso.
O curta de Devon Avery, tem como sinopse no YouTube: "Cada vez que a bela Regina rejeita seus avanços, James aperta um botão vermelho e tenta novamente, o tempo todo inconsciente da realidade e das consequências de seus atos."
Cada vez que apertamos botões, vermelhos ou não, em máquinas do tempo como a memória, a história, a arte e a cultura, a filosofia, etc, estamos recuperando milhares de anos de experiência humana sobre a Terra. Se outros já erraram por nós, por que ficamos repetindo os mesmos erros, com guerras, cobiça por riquezas, poluição, desigualdade social, fanatismo, intolerância e tanta coisa? Será que uma máquina do tempo resolveria isso? Creio que sem a aprendizagem por erro, nunca aprenderemos a lição. Ou como bem cantou Beto Guedes, na canção Sol de Primavera: "A lição sabemos de cor, só nos resta aprender".
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
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