quarta-feira, 26 de novembro de 2025

"Meu filho está estudando para profissões que ainda não foram criadas": psicóloga Juliana Bley fala sobre a resistência das pessoas às mudanças [Sem Censura]




No vídeo institulado "Meu filho está estudando para profissões que ainda não foram criadas", a psicóloga Juliana Bley, em entrevista ao Programa Sem Censura, da TV Brasil, discorre sobre a resistência das pessoas às mudanças e inovações tecnológicas. Além disso, ela destaca como os jovens, no futuro, não tão distante assim, exercerão profissões que ainda nem existem, pois ainda não foram criadas. Um tema necessário, pois com as revoluções tecnológicas cada vez mais diminuindo a "janela" entre uma fase e outra, muitos modelos, paradigmas estão se alterando bruscamente. Por exemplo, quem lida com adolescentes sabe que o projeto de vida deles não é de longo prazo, mas mais imediato. Não imaginam se aposentar numa profissão, justamente por essas transformações em curso. Não pensam em financiar uma casa, pois o conceito de mobilidade deles vai além dos equipamentos. Não se trata apenas da chamada "modernidade líquida" de Bauman, em que para o sociólogo tudo é efêmero, transitório, descartável nos dias atuais. Vai bem além disso, de os jovens se adaptarem às mudanças, já que estão em pleno "olho do furacão". Aqueles que souberem acompanhar essas transformações estarão um passo à frente dos demais.
Hoje, a questão é mais complexa, e a palavra-chave é criatividade, para abrir novas portas e oportunidades num mundo cada vez mais conectado por equipamentos e redes digitais, mas que precisa tambpem saber conectar saberes múltiplos. O professor que não conhecer seu alunado estará pregando no deserto, ou como os primeiros colonizadores, falando um idioma que o nativo [digital] não compreenderá. Nesse processo que é comparado a "trocar o pneu do carro com ele em movimento", mais que uma metáfora, é a imagem que ilustra a necessidade de interação, inclusão, adaptação e readaptação aos novos modelos de convivência.
Ponto pacífico é que em menos de uma década, direito, medicina, engenharia e as profissões derivadas desses conhecimentos estarão transmutadas eu novos saberes, habilidades e competências. Não acompanhar de perto esse movimento será como dar um salto no tempo sem a vivência e a experiência adquirida durante esse percurso. Mal comparando é como pular de fase em um jogo eletrônico, quando nãos e consegue vencer o desafio. O tal "password" auxilia o jogador e saltar, mas não lhe dá conmpetência por ter superado o desafio anterior e essa conta virá mais adiante.
Enfim, a fala da psicóloga foi adaptada pelo pedagogo para tratar do processo educacional em sentido amplo.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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