segunda-feira, 8 de abril de 2013
A Quarta Tela: do cinema ao smartphone
O vídeo acima, A Quarta Tela,, foi indicação via Facebook da colega e amiga Egui Branco, educadora de Curitiba, PR, Brasil.
Trata-se de propaganda de empresa fabricante de telefones celulares que "explora a idéia de que o celular é a quarta tela criada na história moderna. A primeira foi a tela de cinema, a segunda a da TV, a terceira a do computador e a quarta, a tela do celular!".
Eu acharia um espaço para a tela do videogame, que mudou o comportamento de uma geração e influencia consideravelmente a atual, portanto, o celular seria a Quinta Tela, e que congregaria num só equipamento todas as demais telas já existentes, pois o smartphone permite em seu pequeno visor assistir TV, vídeos e filmes de cinema, acessar a internet e fazer funções de computador...
Evidente que o videogame atual nem se compara aos primeiros consoles, tipo Telejogo(vide abaixo desta postagem), da década de 1970 (comercializado no Brasil em 1977), em tela monocromática, com uma bolinha e duas barras e movimentos limitados, e que os atuais, que usam sensores de movimento precisam de uma tela de TV para sua projeção, mas se for assim, o próprio computador precisa de um monitor (seja exclusivo ou de TV, assim como os videogames), por este motivo, penso que o moderno celular seja a Quinta geração de Telas, mas não importa quantas são. O importante é a mensagem que o vídeo traz sobre a transformação de uma experiência inicial de cinema e TV com o público como mero receptor, depois com advento dos games, uma interação inicial usuário e maquinário, que se consolida com o computador aliada à internet, e que se multiplica e se torna uma experiência universal, via redes sociais, usando o smartphone, que nada tem a ver com o protótipo do fone celular, criado há 40 anos, que era grande, pesado, com raio de atuação limitado, com apenas um visor para mostrar a numeração do fone chamado ou recebido. < br/> Apesar de todos esses avanços das telas, e pensado no contexto escolar, do cinema até o moderno celular, todas estas telas tem sido usadas mais com sentido recreativo do que pedagógico, salvo as exceções, que conseguem promover o diálogo entre arte e educação.
O vídeo abaixo mostra o TeleJogo, o avô dos modernos videogames:
Vejam também o documentário A História dos Videogames, logo abaixo, trabalho escolar de ótima qualidade realizado por alunos do 6º e 7º ano, em junho de 2012, da Escola Agnus Dei - EAGD, de Vila Prudente, SP, Brasil, que é um interessante material para professores tratarem de matemática, história, informática e tecnologia na sociedade (mais interessante ainda por mostrar que empresas copiam umas as outras, mesmo que depois queiram patentear como inventos únicos seus):
O jogo possui um rico potencial de interação social e educacional. Mas estamos na "primeira infância" (primeira tela?) de seu uso na escola, ainda mais como recreação do que como atividades integradoras do conhecimento formal via ludicidade, mas há diversas possibilidades
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