terça-feira, 19 de novembro de 2013
Por uma forma mais simples de responder temas complexos ou por uma forma menos complexa de responder temas simples...
O engraçado vídeo acima As mulheres gostam de complicar, descobri por acaso no You Tube, e mais do que um momento divertido, serve a duas interpretações: a primeira, de como ainda, em pleno século XXI, é um tanto quanto complicado falar de sexualidade entre pais e filhos e de educação sexual entre professores e alunos, muitas vezes fazendo rodeios em torno do tema, utilizando-se de eufemismos, metáforas e longas histórias para chegar ao assunto. A segunda interpretação que se pode dar a este vídeo, é de que todo educador deveria ser mais direto e objetivo em sua explanação, para depois começar as explicações, tirar as dúvidas, iniciar um debate, seja qual tema for.
Há que se ter uma didática e metodologia adequadas que levem em conta estes tempos modernos, em que a atual geração de crianças e jovens é audiovisual, e que aprende melhor e associa o teórico ao prático, se utilizados recursos sonoros, visuais, táteis, de mobilidade etc.
Muitas vezes, como a menina do vídeo (que desejava saber o que significava o termo "virgem"), a pergunta tinha um outro contexto (o termo extra-virgem), que a resposta não consegue dar conta...
Muitas vezes simplificar, respeitando a complexidade do tema, é um dos melhores caminhos para iniciar um diálogo, mesmo envolvendo temas considerados complexos, que envolvem certos tabus...
Para o bom observador, o vídeo, desde o início apresenta uma mãe em uma cozinha, fazendo uma receita culinária, enquanto a sua filha esta entretida desenhando, provavelmente algum trabalho para a escola. Entretanto, educação não é bancária, tampouco culinária, e nem sempre a receita que funciona com um funcionará com outro, seja esse outro um aluno, uma turma, uma escola... Por isso, sempre é bom pensar que há sensíveis diferenças entre termos parecidos como "virgem" e "extra-virgem", bem como outros mais no ambiente escolar e na sociedade... E tudo depende e muito de se analisar antes em qual contexto às palavras são empregadas para que possamos melhor dar conta das mais apropriadas respostas, que evitem imensos rodeios...
Citando Marion Welchmann: "Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender."
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