segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Era uma vez uma escola e a fascinante aventura do aprender, poema por Andrea Ramal
O vídeo acima, Era uma vez uma escola, descobri na rede social e trata-se de poema e reflexão sobre uma escola diferente e a aventura de aprende, declamado por Andrea Ramal, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
Poema que valoriza o mestre que faz a diferença no cotidiano escolar.
Transformação, reinvenção, inovação, avaliação e autoavaliação, algumas características da escola ideal, da escola do futuro, que começa hoje, nesta "fascinante aventura que se chama aprender", conforme o verso que bem conclui este belo poema.
A arte e a cultura devem ser parte do fazer pedagógico. A poesia (seja em imagens, sons, gestos e palavras) deve fazer parte do dia a dia. O afeto, a atenção, a criticidade, a empatia, são elementos da grande magia do ensinar aprendendo e do aprender ensinando...
Aproveito a oportunidade para "linkar" a esta postagem um outro belo poema, que também descobri no Twitter da amiga Vanize Lemos, em uma linda declamação de Pedro Lamares, Quando vier a primavera, de Alberto Caeiro (um dos célebres heterônimos de Fernando: uma pessoa singular escrevendo no plural):
Que a primavera da educação sempre se renove a cada dia, a cada mês, a cada ano... Pois como escreveu o poeta: "Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências./ O que for, quando for, é que será o que é". Aquele que for professor, quando for, será o que se é, digo eu, editor deste blog educacional. Ser educador não é algo que apenas se escolhe, é algo que se traz dentro de si.
Recomendo também outro lindíssimo poema de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa, O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, na voz de Ana Sousa Dias, link abaixo:
O TEJO É MAIS BELO QUE O RIO QUE CORRE PELA MINHA ALDEIA
Este poema de Caeiro traz versos significativos como: "O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,/ Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia/ Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia". Que promove uma reflexão sobre a valorização da realidade local em comunicação a universalidade das imagens.
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