terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
"Um professor em contato com as crianças é obrigado a se repensar", por Miguel Arroyo (educação e sociedade)
O vídeo acima, Entrevista com Miguel Arroyo descobri via Twitter de Christiane Angelotti, editora do site educativo Para Educar, editora de livros de Literatura Infantojuvenil, Educação e Comunicação, residindo em São Paulo (SP), Brasil.
Miguel Arroyo é "Doutor em Educação pela Stanford University e professor emérito da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)", e fala nesta entrevista à plataforma Educação&Participação sobre a "vulnerabilidades e garantia de direitos, Paulo Freire, educação integral, pedagogia do corpo e sobre a importância da experiência e da formação continuada do professor para crianças e adolescentes".
Arroyo trata do processo de desumanização e a recuperação da humanidade roubada e diz que "Um professor em contato com as crianças é obrigado a se repensar". Com certeza repensar sua prática escolar, reinventar-se como educador diante de um mundo em transformação.
Segundo Arroyo: "Estamos em um momento em que a escola tem que pensar radicalmente sobre que infância e que adolescência estão chegando a ela […]. São os que historicamente não são reconhecidos como humanos, humanizáveis, educáveis? […] Temos que rever radicalmente esse paradigma de humano a ser educado e de inumano como ineducável [e adotar] outro paradigma pedagógico, que reconheça que são [todos] humanos, educáveis, humanizáveis, que são gente".
E completa: "O trabalho docente é um princípio educativo. Um professor em contato com essas crianças é obrigado a se repensar […] e é função da educação continuada criar espaços para que eles repensem sua formação inicial e confrontá-los com a realidade que estão vivendo".
Veja a íntegra da entrevista e o vídeo no portal Educação&Participação, link abaixo:
EDUCAÇÃO&PARTICIPAÇÃO
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