"Stand up comedy" e educação: Física e Matemática são coisas sérias, mas podem ser tratadas com humor, criatividade e inferências

O vídeo acima, Stevan Gaipo - Física não faz sentido é um "Stand up comedy" que encontrei no Tik Tok, que somando ao que vem logo abaixo, intitulado Matemática e inglês, que servem para tratar de forma criativo, humorada, divertida e inovadora as relações entre certas disciplinas do ensino e suas relações com o cotidiano.
A forma como humoristas tratam do tema, serve como uma boa dinâmica de grupos para introduzir a necessidade de aprender sobre matemática, física e outros chamados "bichos papões" que tiram o sono de muitos alunos.
O riso é uma forma terap~eutica de abrir horizontes, estabelecer pontes entre pessoas, conectá-las em prol de algo mais. Portanto, indico ambos como forma de que os professores dessas disciplinas e de outras mais interajam com seus alunos de forma não convencional, buscando outras formas de comunicação, interassante, ensino e aprendizagem mais irreverentes e menos previsíveis.



Sempre digo a meus alunos que humor é coisa séria, pois por conta de figuras de linguagem e de estilo como ironia e sarcasmo, há que se perceber as nuances que um texto verbal, não verbal ou misto poderá conter.
O humor é uma linguagem universal, já física, matemática e outras disciplinas são uma l[íngua, às vezes, estranhas para não iniciados, como um código secreto incompreensível que precisa ser decodificado, traduzido, compreendido.
O choque de gerações é interessante a medida que o professor traz sua bagagem de vida, sua experiência e visões de mundo para dialogar com seus alunos que também têm suas peculariaridades, sua bagagem sociocultural e seu jeito de interagir.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

Criativo e divertido comercial da franquia Star Wars para jogo eletrônico sobre a rivalidade entre dois vizinhos imaginativos

O vídeo acima, Star Wars Battlefront 2 Official Rivalry TV Ad, descohri no Tik Tok e trouxe do YouTube para meu blog educacional para analisar esse divertido e criativo comercial do jogo eletrônico para PS4, que une o universo de Star Wars à vida de duas crianças que crescem em sua rivalidade, convivendo entre realidade e imaginação.
No transcorrer da história, doces rivalidades têm alimentado nossa imaginação e realidade, como ciência e ficção, cinema e literatura, vida e idealização.
Notório o quanto a ficção científica de Julio Verne, H.G. Wells, Lovercraft etc alimentou sonhos de jovens que se tornaram cientistas, como Carl Sagan, Neil DeGrasse Tyson e outros. O movimento reverso também, pois muitas teorias e teses científicas são transpostas para o metaverso da ficção. Uma depende da outra e rivalizam com o público leitor pelo gosto entre o sonho e a realidade, entre o real e a ilusão desse real, entre o que é o que que poderia ser ou ter sido...
A imaginação é um poderoso mecanismo de sobrevivência e é ela que nos distingue, por exemplo da mais poderosa Intelig~encia Artifical, que vive a partir de comandos, programas, algoritmos, primeiro imaginados por um ser humano.
Em tempos de ChatGPT e outras sofisticadas IAs, cabe lembrar que nada supera a imaginação humana, apesar dos pesares, e o que nos faz humanos é justamente essa imprevisibilidade, criatividade e forma de ver o mundo e interagir nele.
Se as máquinas ainda dominarão o mundo e teremos que nos defender delas, ainda é mera conjectura e previsão catastrófica, sem amparo no real, mas que os humanos, com sua experiência, intuição, imaginação poderão sempre tentar reverter alguma situação, improvisando algo que nenhuma máquina tenha cogitado nem saiba "imaginar".
Encaro esse comercial como uma bela homenagem ao espírito imaginativo que cada um traz dentro de si, e qu, com a interação de outros, passa a criar um outro metaverso, que se usado para estabelecer conexões entre humanos e não apenas máquinas, poderá um dia, quem sabe, revolucionar a própria sociedade, compartilhando saberes, emoções e buscando soluções para os grandes problemas da humanidade. Não custa sonhar!

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
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Closet Space [Espaço do armário]: curta-metragem de suspense e proposta de produção textual

O vídeo acima, Closet Space [Espaço do armário], é um criativo curta-metragem com roteiro, direção e interpretação de David F Sandberg e Lotta Losten que leva o espectador a refletir sobre esse outro lado que temos na vida. Mais que um curta de sci-fi, sobre multiversos, serve também para se pensar sobre as múltiplas realidades que a vida nos reserva entre o sonho e a realidade, entre o ideal e as possibilidades.
Há certos enigmas a serem descobertos, como o motivo de coisas serem duplicadas e pessoas sumirem naquele estranho armário. O ter e o ser? Valores e limites. Fronteiras e imaginação. Consumo e ideologia. Utopia e distopia.
Muitas vezes já usei clipes, curtas e animações com uma proposta prévia que na prática com alunos se transformou, a partir da leituras e releituras dos mesmos. Videoclipes despretenciosos se tornaram experiências imersivas incríveis a partir do múltiplo olhar de uma turma de alunos do ensino médio, por exemplo, ressignificando o próprio material.
Assim como em As Crônicas de Nárnia há um guarda-roupa que é uma passagem para um mundo mágico, Closet Space, encaro como uma inteodução a uma história em aberto. Um belo material que poderá ser o início para uma oficina de leitura e interpretação de imagens e escrita criativa.
Abaixo, cena emblemática de Pique Esconde, no filme As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, em que as crianças descobrem uma passagem secreta dentro do móvel da família:



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Física na prática com experimento sobre o teorema de Pitágoras: "O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadros dos catetos"

O vídeo acima, A demonstração do Teorema de Pitágoras com água, encontrei no Tik Tok e depois busquei no YouTube para carregar para esta postagem de meu blog educacional, pois é um experimento incrível, criativo, orginalíssimo e divertido, trazendo toda a teoria do filósofo e matemático Pitágoras para o cotidiano e a prática, usando água. Mais didático e prático é impossível, pois se consegue entender conceitos abstratos como hipotenusa e catetos, associando ao movimento da água dentro de formas geométricas que representam as ideias do sábio grego.
Muitas vezes, educar, ensinar é justamente facilitar o entendimento de conceitos e ideias abstratas para situações corriqueiras do dia a dia. Ensinar é trazer o mundo das ideias para o plano da realidade. Uma pedagogia, didática e metodologia criativa e inovadora.
Tal material, que se encontra no canal do Colégio Lavosier, de Teresina, Piauí, Brasil, [AQUI link para página da escola no Facebook] traz como apresentação o texto logo a seguir:

"O teorema de Pitágoras é uma relação matemática entre os comprimentos dos lados de qualquer triângulo retângulo. a² = b² + c² Na geometria euclidiana, o teorema afirma que: " Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos. " Por definição, a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto, e os catetos são os dois lados que o formam. O enunciado anterior relaciona comprimentos, mas o teorema também pode ser enunciado como uma relação entre áreas: " Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é igual à soma das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos. "

Indico esse belíssimo material, pois serve, não apenas para tratar de Física na sala de aula, mas também de filosofia, arte, cultura, tecnologia e, inclusive, uma aula de Produção Textual sobre redação dissertativa-argumentativa, para demonstrar ao aluno que não basta dizer, produzir cocneitos e contextos, conectivos e repertórios, se as ideas expostas não fazem sentido ao leitor. É preciso simplificar ideias complexas, através de explicações e exemplos acessíveis, como no vídeo em questão.
Para a produção textual, sempre reforço aos meus alunos da necessidade de AFIRMAR algo [O Brasil é o país do futuro!], mas não basta dizer, tem que em seguida, após essa oração coordenada, que tem sentido por ela mesma, EXPLICAR o que se quis dizer com "país do futuro", pois é algo amplo que de prático nada diz. Então, a segunda oração, subordinada à ideia principal, ao tópico-frasal, pode ser: "A maior democracia do hemisfério sul, e uma das nações de maior extensão territorial, população e recursos naturais, ainda carece de avanços nas áreas de educação, saúde etc". Por fim, a frase final, deste parágrafo-padrão, onde cabe EXEMPLIFICAR: "Assim sendo, é imprescindível que toda a riqueza produzida e descoberta, como minérios (ouro, nióbio, lítio, grafeno, petróleo etc), tenham uma parte de seus "royalties" direcionados para as áreas em questão, permitindo assim que a antiga Terra do Pau-Brasil chega ao sonhado e decantado tempo moderno. Afinal, já cantava Renato Russo, em 1986, na canção "Índios": 'o futuro não é mais como era antigamente'". Pronto. Um parágrafo-padrão com afirmação, exeplicação e exemplificação.

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Estudante indiana desenvolve sistema de Inteligência Artificial que "traduz" linguagem de sinais para o inglês [inclusão digital e social]

O vídeo acima, Priyanjali Gupta Vellore Institute Technology built AI model, translates sign language to English, descobri no Instagram, no perfil @davision.eth e depois achei no YouTube. Trata-se de iniciativa de Priyanjali Gupta, estudante indiana de 20 anos, cursando Ciências da Computação na "Vellore Institute of Technology", de criar algo inovador de de real valor para o mundo, a partir de provocação/motivação da mãe.
Prianjali, então, passou a desenvolver um sistema de Inteligência Artificial que traduzisse a linguagem de sinais para o inglês, obtendo o sucesso, valendo-se de uma iterface aberta, já existente, chamada de Tensorflow, para captar através de sensores seus movimentos diante da tela, transferindo aqueles dados para um software de IA, que literalmente "lê" os sinais e os decodifica para o inglês, através de legendas.
De acordo com o perfril @davision.eth, Gupta se inspirou em um vídeo produzido pelo cientista Nicholas Renotte sobre detecção de linguagem de sinais em tempo real.
Ainda, conforme a matéria, o invento de Priyanjali dialogo com outra invenção semelhante, dos estudantes Thomas Pryior e Navid Azodi, da Universidade de Washington, que em 2016, criaram uma luva denominada "SignAloud", que traduz liguagens de sinais em áudio e texto, projeto este premiado pelo conceituado MIT - Massachessetts Institute of Technology.
Vendo este vídeo lembrei também do aplicativo HandTalk [Mãos que falam], desenvolvido por jovens brasileiros, em relação a tradução da linguagem de sinais e que foi premiado pela ONU, em 2014, e já destacado neste blog educacional, vide link abaixo:

Hand Talk: aplicativo brasileiro que traduz português para Libras (inclusão social e tecnológica)

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