quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Viva para ter o que lembrar
http://youtu.be/gL9qzzWqPmA
O vídeo acima, descobri no You Tube, após ver um comercial de motocicletas, e procurar pela frase título "Viva para ter o que lembrar", achando-o, nesta versão.
Destaco as frases finais destec vídeo de apenas 2 minutos e cinquenta segundos, que motiva e nos faz refletir sobre a importância da viver cada dia com ousaDIA...
"Viva para ter o que lembrar... pois vai chegar o dia em que a sua maior riqueza serão as lembranças. São elas que te manterão vivo".
VI Encontro Internacional Educarede 2011 - grupos de discussão
Visite, se inscreva, participe das discussões do VI Encontro Internacional Educared. Educadores de cerca de 14 países discutindo inovação em educação com o tema Atitude 2.0: aprender é compartilhar. Faça seu cadastro e entre nos grupos de seu interesse. Compartilhe conhecimentos. Na semana de 19 a 23 de setembro acontecerão as seguintes discussões:
O livro didático na Era Digital: o que dizem as editoras?
Ponencia por Ana Teresa Ralston (Abril Educação),Gabriela Dias (editora Moderna), Maria do Carmo Branco e Mauricio Pereira (editora Saraiva) sobre o material didáctico no entorno 2.0.
Las TIC y el desarrollo del talento en la infancia
En esta ponencia, Hugo Díaz abordará el papel de la tecnología, el talento y la creatividad en las aulas.
Rede Social Minha Terra
Claudemir Viana fala sobre o conceito da proximidade nas redes sociais.
Cultura Educativa 2.0
Cristóbal Suárez articula un debate sobre la dimensión cultural que implica el uso educativo de las herramientas 2.0.
Cartografia dos sentidos
Regina Helena Alves apresenta uma nova percepção da cidade, por meio dos sentidos: pele, nariz e boca.
Usando a tecnologia a favor da sua aula: como montar um blog?
Sonia Bertocchi fala sobre os blogs
Taller de Herramienta diseño 3D: Modulobe
Taller sobre las posibilidades de este software libre de diseño por Rodrigo Haneman y Paulo Vásques.
Blogs y sindicación de contenidos
Taller de Ana Aldea sobre los blogs.
Usando a fotografia na sala de aula
Ponencia por Thais Antunes e Lia Coldibelli.
Grupo de discusión 3: Mercado de proyectos
¿Tienes un proyecto educativo que te gustaría poner en marcha? ¿Necesitas contactar con docentes o escuelas de otros países? Te proponemos este espacio para que encuentres a tu socio ideal y promovamos entre todos la cooperación educativa.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Um breve histórico de nossa conecto-dependência
http://youtu.be/Xjz10SgSjlA
A criativa, original e bem humorada animação acima, chamada Um Breve Histórico da nossa Conecto-Dependência..., concebida por Rafael Parente, sub-secretário de educação do município do Rio de Janeiro - RJ, Brasil, apresentada no NAVE durante o #Descolagem 2011.
Foi indicação, via Twitter, da professora Sonia Bertocchi, de Campinas - SP, Brasil, e editora do blog Lousa Digital, e disponibilizado pela mesma no VI Encontro Internacional Educarede 2011.
Para refletir sobre o conceito de conexão, que é mais amplo do que a própria questão tecnológica, pois possui fatores biológicos que antecedem às conexões virtuais. Ótimo material audiovisual para trabalhar também conceitos de ciências e outros mais.
http://encuentro2011.educared.org/profiles/blog/list?user=0dbrlb3y3ce0e
Comunidade Minha Terra, no Portal Educarede
http://youtu.be/80VfIVfGGgI
Claudemir Viana, vídeo acima, fala sobre o conceito da proximidade nas redes sociais, durante o VI Encontro Internacional Educarede 2011 - Atitude 2.0: aprender é compartilhar.
Minha Terra: Projeto social da Fundação Telefônica Brasil, via Portal Educarede
Claudemir Viana conta como as redes sociais foram utilizadas para aproximar as pessoas e compartilhar as narrativas do local de onde habitam. O twitter usado em sala de aula, no caso, foi o grande agente de circulação da informação. Por meio do vídeo e do fórum o usuário poderá descobrir o que é um Twitencontro, por exemplo, entre outras ferramentas.
Abaixo, os "4 passos" do Minha Terra, destacados por Claudemir:
1o. Participação no Minha TErra: inscrição de cada participante, aluno e professor, no ambiente virtual do Minha TErra; formação de equipes nas escolas; apresentação delas através de espaços e atividades propostas pelo Minha Terra!;
2o. Mostrar sua Terra: registros em diferentes mídias, de diferentes modos, publicados nas Redes Socias, inclusive a dela, o Minha Terra. E tratando de questões da pauta social sobre sustentabilidade! a partir de alguns temas e pautas sugeridos no Minha Terra;
3o. Planejar internvenções sociais: plano da equipe de intervir de alguma forma no contexto que foi o objeto dos primeiros registros publicados pela equipe de reportagem, de forma a pensar em como transformá-la!
4o. Executar e divulgar intervenções sociais: executar o plano da equipe de intervenção, com multiplos registros do processo, para divulgar sobre como ela está ocorrendo e o que promoveu (ou não) de transformação no contexto reportado pela equipe!
Minha Terra me remete a citação de Leon Tolstoi: "Queres ser universal, canta a tua aldeia". Não importa se aldeia real ou aldeia digital, via blog ou rede social.
Educadores, visitem a Comunidade Virtual Minha Terra, inscrevamp-se e inscrevam seus alunos, através do link abaixo:
Comunidade Virtual Minha Terra
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Yeha Noha (Desejo de felicidade e prosperidade)
O comovente, belo e profundo vídeo acima Yeha Noha (Desejo de felicidade e prosperidade), segundo o blog Povo Ameríndio: "é uma canção tradicional dos índios da tribo Navajo. Interpretada pelo grupo indígena norte-americano, Sacred Spirit, ela é cantada durante o inverno enquanto os animais estão dormindo. A voz que se escuta é de um respeitado "velho" Navajo de Chinle (Arizona - EUA), Kee Chee Jake".
Trata-se de discurso feito pelo Chefe Seattle ao presidente norte-americano Franklin Pierce, no distante ano de 1854, mas que ainda encontra-se atual e essencial sua leitura e reflexão. Muito dos problemas contemporâneos são frutos de um modelo de civilização que trocou o sagrado pelo profano, invertendo a lógica de SER pela de TER... E ainda somos reféns dessa "colonização"...
Para saber mais:
"Os navajos são uma tribo nativa americana da família lingüística Athapaskan (idioma navajo) e da área cultural Sudoeste. Originalmente, imigraram das áreas do norte e durante o século XVI tornaram-se um povo pastor e caçador."
"A tribo vive numa reserva no nordeste do Arizona e continua em partes do Novo México e Utah. É a maior reserva indígena dos Estados Unidos, estendendo-se por uma enorme área que vai desde Grants no Novo México, até o Grand Canyon, no Arizona; de Holbrook, no centro do Arizona até o Rio San Juan, já no Colorado, inclui Monument Valley, parte do Deserto Pintado e parte da Floresta Petrificada."
"De acordo com o Censo de 1990, o total de índios Navajos era de 220 mil, vivendo em 6milhões de hectares, com um produto interno bruto estimado em 50 milhões de dólares."
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Navajos
Este belíssimo vídeo foi compartilhado no Facebook, pela amiga Rosa Barros, psicoterapeuta holística do Rio de Janeiro - RJ - Brasil, editora do blog Ato de Refletir. Um vídeo para trabalhar conceitos de educação ambiental e refletir sobre a relação entre seres vivos e o meio ambiente.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Projeto Folhas: uma experiência em REA (Recursos Educacionais Abertos)
http://youtu.be/KrlkpFEguU4
Acima, vídeo com a professora da rede estadual do paraná Mary Lane Hutner, sobre o Projeto Folhas, uma experiência em REA (recursos Educacionais Abertos), uma das atividades sendo desenvolvidas durante o VI Encuentro Internacional Educared 2011, e que pode ser conhecida através do link abaixo:
Professores, o que são Recursos Educacionais Abertos e como eles funcionam?
http://youtu.be/hzv3ryTFho0
Vídeo acima, em que Tel Amiel fala sobre uma dimensão global ao professor sobre o que são os Recursos Educacionais Abertos (REA) e como o professor pode fazer uso deles.
Vejam também, logo abaixo:
Professores, o que são Recursos Educacionais Abertos e como eles funcionam? - por Carol Rossini
http://youtu.be/HgvUEvigvyU
Educadores, participem, se inscrevam, discutam sobre os temas abordados no
VI Encuentro Internacional EducaRed 2011, cujo tema é Actitud 2.0: aprender es compartir. De fato, a atitude 2.0, de criação e colaboração entre professores e alunos requer essa consciência que todos aprender e devem compartilhar o conhecimento gerado de experiências educacionais, além dos muros das escolas, seja redes e mídias sociais, seja na própria comunidade escolar.
domingo, 18 de setembro de 2011
Dicas de Ciências (blog educacional)
http://dicasdeciencias.com/
Imagem acima, do blog Dicas de Ciências, da coleg'amiga Andrea Barreto, professora de Ciências e Biologia em Escolas Públicas e Particulares do Rio de Janeiro - RJ - Brasil, e que disponibiliza material para alunos do Ensino Fundamental, Médio e para as pessoas interessadas em Ciências.
Uma indicação do Educa Tube.
Visitem o blog, através do link abaixo:
Blog Dicas de Ciências
O Sorriso de Mona Lisa (cinema e educação)
http://youtu.be/zeMTlUqTUhA
Vídeo 1: Fragmentos de cenas do filme.
Mais um belo filme, O Sorriso de Mona Lisa, cuja temática envolve a educação e a metodologia de ensino que indico a todos os educadores, nesta série envolvendo cinema e educação que batizei de CinEducação, onde destaco uma ou mais cenas que promovem a reflexão e a discussão sobre o próprio ato de educar.
Um filme que é considerado por alguns como a versão feminina de Sociedade dos Poetas Mortos, e que não deixa de ter suas similaridades, como a cena final e avassaladora, das alunas se despedindo da professora de história da arte Katherine Watson, em suas bicicletas, que remete aos meninos que sobem nas mesas da sala de aula em apoio ao professor John Keating. (Mas há suas distinções e sugiro ler artigo de opinião do prof. Joaão Luis Machado, mais abaixo, que trata da questão da emancipação feminina.)
Katherine, em uma das cenas, quando conversa com outro professor da escola, diz que veio para ali tentar fazer a diferença, mas que "existem muitos rótulos: família certa, arte certa, forma certa de pensar". Por querer fazer a diferença desse modelo tradicional de ver e pensar o mundo acaba sendo considerada muito diferente para os padrões conservadoras de uma escola que se considera tradicionalista. A própria diretora da instituição deixa claro que não vê com bons olhos "seus métodos de ensino, um tanto quanto, heterodoxos" para a sua instituição.
Dadas as devidas proporções entre ficção e realidade, cinema e educação, emancipação e conformismo, quantos de nós já não vimos ou ouvimos diálogos semelhantes, em que por querer fazer a diferença e dar o seu melhor, às vezes alguém é mal compreendido e considerado diferente demais, convidado a primeiro de adaptar ao ambiente e se assim não o fizer, ser convidado a mudar ou mudar-se do local? Um filme e algumas cenas para se refletir sobre o que de fato se deve priorizar na educação. Não se trata de o novo pela novidade, tampouco manter um método conservador por conta da tradição. Mudar o que deve ser mudado, se não obtém resultado satisfatório; manter o que deve ser mantido, se for inovador, mesmo que seja uma prática secular. Eis a grande lição que o tempo - senhor da razão - sempre nos dá...
Abaixo, para ampliar a reflexão e análise do filme, na perspectiva educacional, o ótimo artigo de opinião do professor João Luis de Almeida Machado, Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva) e editora do blog VITHAIS.
O Sorriso da Mona Lisa: pela emancipação feminina
Abaixo, os 4 pontos destacados pelo Prof. João Luis aos professores, a partir do filme O Sorriso de Mona Lisa:
1- Há qualidades notáveis na jovem professora Katherine Watson (Julia Roberts) que podem servir de inspiração para nosso trabalho em sala de aula. Entre as principais poderíamos destacar a capacidade de superação em momentos de grande adversidade (quando é confrontada em sua primeira aula pela ‘sabedoria’ livresca de suas alunas), a paixão pelo seu trabalho ou ainda por utilizar recursos e estratégias diferenciadas. Nesse último quesito podemos lembrar da utilização de slides (imagens) e da visita a uma exposição. Valiosas lições para os professores surgem dessas aulas da personagem Katherine Watson, pois destacam o valor das imagens (e nesse ínterim podemos imaginar uso mais regular de transparências, do powerpoint ou ainda de filmes e livros de arte e fotografia) e da pesquisa de campo (visitas a museus, universidades, teatros, cinemas,...).
2- A emancipação das mulheres foi uma das maiores realizações do século XX. Pouco se fala sobre isso em sala de aula, sinal de que ainda há muito espaço e trabalho pela frente para que elas realmente possam se perceber como autênticas parceiras dos homens no comando das ações nesse nosso planeta. Contar essa história para os estudantes pode ser uma realização formidável e, a melhor maneira de realizar essa tarefa seria promover entrevistas com mulheres de diferentes gerações quanto a suas vidas e possibilidades. A realidade do mundo dos anos 1920, 1930 ou 1940 comparadas com as mudanças e transformações das décadas seguintes poderiam gerar o surgimento de um ótimo projeto.
3- O filme do diretor Mike Newell mostra em determinadas seqüências a publicidade como fator de orientação das ações das jovens estudantes, que passam a se interessar por máquinas de lavar roupas, geladeiras ou fogões modernos. Que tal examinar os mecanismos da publicidade e verificar de que forma os publicitários querem nos estimular a comprar e comprar mesmo quando não precisamos?
4- Uma outra possibilidade de trabalho interessante com esse filme (“O Sorriso de Mona Lisa”) seria a comparação entre ele e as obras dos diretores Peter Weir (“Sociedade dos Poetas Mortos”) e de Sam Mendes (“Beleza Americana”). Com isso poderíamos perceber atitudes e ações como a ironia e a hipocrisia em diferentes momentos assim como a criatividade e a capacidade de superação em outros. Pode ser importante para o fomento de debates sobre aparências e realidades, sonhos e frustrações...
Por fim, a canção Mona Lisa (vídeo abaixo), interpretada por Nat King Cole, que também faz parte da trilha sonora do referido filme:
http://youtu.be/1c33w9Ar-U8
sábado, 17 de setembro de 2011
O Livro Didático na Era Digital
http://youtu.be/cTuMhr94-UY
http://www.blogger.com/img/blank.gif
http://youtu.be/0W3fSQNm90U
Os dois vídeos acima, respectivamente, por Ana Ralston (Abril Educação) e Mary Lane Hutner (prof. da rede estadual do Paraná - Brasil, Projeto Folhas), tratam do mesmo tema: O Livro Didático na Era Digital, uma das atividades do VI Encuentro Internacional Educared 2011, na semana de 19 a 23/9/11.
Conteúdo didático relevante, sinergia, espaço de interação e aprendizagem que não se limita apenas a sala de aula, alguns dos temas tratados nos vídeos para reflexão.
Educadores: visitem o portal, se inscrevam, participem das discussões, reflitam sobre as diversas possibilidades de inserir as TIC e mídias no contexto escolar.
Abaixo, link para o portal:
VI Encuentro Internacional Educared 2011
DADOS DA ATIVIDADE:
De 19 a 25 de setembro.
Descrição:
Como o material didático está se adequando às novas tecnologias? Qual postura esses novos suportes demandam do professor? E como lidar com o conhecimento nesse novo contexto? As editoras de material didático são convidadas a contar como estão se adequando às novas demandas e qual é o futuro do material didático.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
A Cartografia dos Sentidos nas Escolas
http://youtu.be/P8c3eAkyBr4
"Inovação educativa. O que você vê? O que você ouve? O que você toca? Que cheiro você sente. E se isso virasse um grande mapa da cidade?" - assim começa o vídeo acima, Cartografia dos Sentidos, que descobri no portal do VI Encontro Internacional Educared 2011, e que trata-se de "projeto conduzido pela professora Regina Helena Alves nos provoca reflexões do nosso papel dentro das cidades, como cidadãos e seres humanos. Ao ver o vídeo, é provável que o usuário se pergunte: qual a minha relação com o espaço que me cerca? De que maneira eu me aproprio dele?" e que "apresenta uma outra experiência de cidade além daquela a que estamos acostumados: uma vivência não apenas com os olhos, mas com a pele, o nariz, a boca."
Segundo a apresentação do vídeo: "O objetivo deste projeto é apresentar aos usuários uma nova percepção da cidade, por meio dos sentidos: pele, nariz, boca e ouvidos.
O projeto provoca reflexões do nosso papel dentro das cidades, como cidadãos e seres humanos."
A Cartografia dos Sentidos nas Escolas, desenvolvido na rede pública de Belo Horizonte - MG - Brasil, parece-me um projeto que propõe a convergência de maquinários e usuários, e vem de encontro ao que trabalho em projetos com alunos e professores, incentivando atividades em 4 ambientes de ensino e aprendizagem: a sala de aula, o laboratório de informática, a biblioteca escolar e as saídas de campo, no entorno da escola ou mais além...
Em a Cartografia dos Sentidos, o projeto visa que os alunos utilizem-se das TIC (celular, câmera digital etc) "para registrar o espaço urbano e criar seus mapas", que tornam-se fontes de consulta, estimulando o aprendizado mútuo, com a mediação do professor, que também aprende junto. Uma bela e inovadora iniciativa, unindo o local e o global, e que está presente em: Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Amazonas, estados brasileiros, em Portugal e na Espanha; e futuramente na França e China.
Visitem este a mais projetos inovadores no portal do VI Encuentro Internacional Educared 2011.
Educadores, se inscrevam e participem das discussões que ocorrem de 01/09 a 19/10/2011.
http://encuentro2011.educared.org/
Em 2006, fui aluno de curso de extensão chamado Projeto Sítio Arqueológico Escola, e aprendi noções de topografia, cartografia, construção naval, utilização de GP, equipamento de mergulho etc. Um curso que envolvia alunos dos cursos de Oceanologia e História da Universidade Federal de Rio Grande, e fui cursista e apoiador, através do NTE Rio Grande/18ª CRE, em Rio Grande - RS - Brasil.
Falando de cartografia e de sentidos e sentimentos, abaixo dois tweets de um projeto envolvendo arte, cultura, língua portuguesa e literatura, twitter e blogs, chamado #e_contos ou Contos Eletrônicos:
Minha cartografia sentimental apontava um terreno de dunas movediças,cobrindo e descobrindo tudo ao redor. Eu não tinha mapa algum.#e_conto2
Minha topografia interior,cheia de altos e baixos,servia-me de guia naquele mundo estranho,em que acordei sabendo que estava morto.#e_conto2
http://contoseletronicos.blogspot.com/2010/07/guardado-em-mim.html
Ainda falando sobre imagens e sentidos, e os sentidos das imagens, promovendo a intertextualidade entre vídeos e fotos, textos e hipertextos, indico o ótimo artigo de opinião, link abaixo, do Professor João Luis de Almeida Machado, editor do portal VITHAIS:
SEBASTIÃO SALGADO: A FOTOGRAFIA COMO ARTE E CRÍTICA SOCIAL
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Usando o blog, por Sonia Bertocchi
http://youtu.be/9qgbpDj7hBo
O vídeo acima, Usando o blog, foi compartilhado no Facebook pela própria profª. Sonia Bertocchi, de Campinas - SP - Brasil, editora do blog Lousa Digital e faz parte do conteúdo para reflexão do VI Encuentro Internacional Educared 2011, cujo tema é Actitud 2.0: aprender es compartir. E de fato aprender é compartilhar dúvidas e certezas, como sempre comento.
No referido vídeo a profª Sonia demonstra como "Usar a tecnologia a favor da sua aula: como montar um blog?"
Segundo ela, "O blog já é hoje considerado um gênero textual, com suas sspecificidades que podem render uma importante fonte de conhecimento".
Diante das indagações de Sonia, logo abaixo, fiz a minha breve reflexão também, a seguir:
"Por que um professor deveria fazer um blog?
Que aprendizagens o uso do blog privilegia?"
Opinião do Educa Tube:
Acredito que o blog educacional proporciona uma aprendizagem significativa a todos os envolvidos, seja o professor que media a atividade, como os alunos que atuam como co-autores. O blog, pela sua estrutura de diário virtual, proporciona essa interação, além de espaço e tempo tradicional da escola. Se usada, tanrto de forma pública, como restrita aos seus participantes, através da permissão de leitura e co-autoria, pode se tornar um pequeno ambiente de EaD, um canal de comunicação extraclasse, e também um canal de comunicação com a comunidade escolar e com outros educadores, mundo afora. Eu sou um blogueiro educacional que através de meus blogs, amplio minha rede social, aprendendo e ensinando constantemente. Mas os professore ainda precisam se apropriar dessa ferramenta, muito similar ao envio de um email, só que com uma concepção mais pública do difundir o saber. :-))
A área de edicção do blog é muito semelhante a de uma conta de e-mail, com a significativa diferença que uma mensagem de e-mail tem um destinatário direto, enquanto uma postagem de e-mail é literalmente enviada para o ciberespaço, como uma carta em uma garrafa virtual, navegando no mundo digital. Um blog, de diário virtual, pode se tornar um espaço de interação entre professor e alunos, escola e comunidade, divulgando atividades, projetos, etc que a mídia tradicional não costuma mostrar. O professor deixa de ser reprodutor de conteúdo de terceiros para ser co-autor com seus alunos de conteúdo próprio e significante para ambos.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Sua vida é a sua vida, conheça-a enquanto ela é sua...
http://www.youtube.com/watch?v=YPvM_FkPOxA&feature=player_embedded
Existem mensagens que são universais, como a deste vídeo acima, que embora uma propaganda comercial, dispensa maiores apresentações e foi indicação indireta, via Facebook, da coleg'amiga Elis Zampieri, professora da educação especial de Curitibanos - SC - Brasil, editora do blog Sobre Educação e colunista do portal INCLUSIVE.
Destaco duas frases que nos sirvam de lema de vida e para reflexão:
"Você não pode vencer a morte, mas você pode vencer a morte durante a vida, às vezes.
Sua vida é a sua vida, conheça-a enquanto ela é sua..."
domingo, 11 de setembro de 2011
O escanfandro e a borboleta: mais que um simples piscar de olhos
http://youtu.be/DjdAEWAmctc
Cena 1: Forma de comunicação entre o paciente e sua terapeuta.
http://youtu.be/qnX9zuNNWjo
Vídeo 2: os bastidores do filme
http://youtu.be/WGGXQO1gYx4
Vídeo 3: Comentários do crítico Marcelo Janot sobre o filme francês O Escafandro e a Borboleta, estrelado por Mathieu Amalric.
O filme O Escafandro e a Borboleta, foi indicação da coleg'amiga Simone Einsfeld Zogbi, professora da educação especial na EEEF Barão de Cêrro Largo, em Rio Grande - RS - Brasil, que foi professora parceira, em 2009, no projeto de aprendizagem sobre uso de blog como ambiente de EaD (com suas turmas de 4ª série do ens. fund., na época), na minha especialização em Mídias na Educação.
É o quarto filme que utilizo para ilustrar a série CinEducação, que propõe a utilização de algumas cenas de filmes de cinema para discutir a própria educação e o papel social do educador, e de sua metodologia no contexto educacional.
Vejo neste belo e profundo filme a possibilidade de discutir o próprio processo de ensino e aprendizagem, e das diversas possibilidades de sempre desenvolvermos uma metodologia de interação com alguém, independente da limitação física, neurológica etc que essa pessoa possa ter.
O paciente, internado no hospital, consegue se comunicar e depois até escrever um livro inteiro, apenas piscando o olho esquerdo (única região do corpo que possui movimentação), e graças a dedicação das terapeutas, é desenvolvida uma nova linguagem, uma nova forma de comunicação... Uma espécie de "código binário" natural, em que um piscar de olho significa SIM, e dois, NÃO.
Muitas vezes, alguns alunos, por timidez ou não, parecem estar confinados cada qual em seu mundo particular, como escafandristas, e estabelecer um diálogo com alguns desses é um processo lento, como o que é retratado no filme.
Neste processo de ensino e aprendizagem, estamos todos aprendendo, através da própria interação e, às vezes, pensamos em desistir, achando que não aprenderemos jamais (seja a andar de bicicleta, a tocar violão, aprender uma lingua estrangeira, a pilotar um automóvel,a manipular um microcomputador etc); ou desistimos, acreditando que não conseguiremos também ensinar. O verdadeiro educador desiste de desistir, quando percebe que a aprendizagem acontece de forma variada e que cada um, mesmo em um grupo aparentemente homogêneo, acontece de forma diferente e individual. Somos todos diferentes. Amamos de forma diferente, ainda que ambos apaixonados; vivemos de forma diferente, ainda que alguns sejam gêmeos, quando gestados. Enfim, fazer a diferença é justamente respeitar os diferentes estágios da vida, das coisas e das pessoas, não desistindo de acreditar em si mesmo e em quem em nós deposita suas esperanças.
A vida passa num piscar de olhos para alguns. Mais que um piscar de olhos, devemos sempre refletir sobre o nosso papel social, seja como educadores ou alunos, estabelecendo formas diferenciadas para situações e pessoas diferentes, visando sempre a comunicação.
Destaco fragmetos poéticos do livro, ditado em um piscar de olhos:
- "Memórias de um náufrago nas praias da solidão";
- "(...) os enfermos cujo destino os deixaram à margem da vida..." e
- "O texto não existe até que seja lido".
Abaixo, link para download do referido filme, no blog Baixar Filmes Completos:
O ESCAFANDRO E A BORBOLETA
sábado, 10 de setembro de 2011
A Ilha: animação para reflexão, interpretação e produção textual
Indicação do vídeo acima A Ilha, feita por Graciela Dresch, NTE Santa Rosa - RS - Brasil, via Facebook.
Trata-se de uma produção de Alê Camargo, realizada em 2008, junto com seus alunos da época (na Escola Ozi, em Brasília, DF, Brasil).
Uma animação bem humorada, divertida e crítica, e um ótimo material para tratar de educação no trânsito e até a questão ambiental, bem como do modo de vida que estamos inseridos, onde muitos têm pressa demais para não chegar a lugar algum.
E que muitos ficam ilhados, sem se comunicar com quem está em volta.
Na educação, sejamos menos ilhas e mais arquipélagos, interagindo através das mídias e redes sociais (facebook, twitter, blog, orkut, msn etc), trocando ideias, experiências, projetos colaborativos e cooperativos. Não nos sintamos tão náufragos numa ilha deserta...
Ótimo material para refletir e para trabalhar nas aulas de produção textual.
Para maiores informações sobre o filme, visitem o blog de produção do filme: http://ailhaofilme.blogspot.com/
Em tempo: Recentemente (2019) este blog recebeu um comentário da prof. Nádia Maria Caum, da E.M.E.B. Luiz Antoniazzi, de Valinhos, São Paulo, Brasil, a respeito do referido vídeo e da resenha elaborada pela aluna Ana Clara Canettieri. Gentilmente a professora cedeu as imagens abaixo da resenha crítica intitulada "Naufragando em Metáforas", de autoria da aluna Ana Clara sobre a animação "A Ilha", que passo a incorporar no acervo deste blog educacional, pois muito bem escrita amplia essa postagem.
Este blog é um espaço de troca de saberes entre professores e alunos, e assim sendo, agradeço muito o contato da professora Nadia e o envio desse significativo material da aluna Ana Clara. Viva a rede social educacional que se forma quando educadores e educandos compartilham suas descobertas e opiniões.
Observação: Para ver melhor a resenha basta clicar 2x sobre as imagens.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Carpe diem, aproveitem o dia! (cinema e educação)
http://youtu.be/yVflJjIQKm4
http://youtu.be/Ioe59gDSL_M
Este é o terceiro filme que destaco, dentro da série CinEducação, que indica duas ou mais cenas de filmes longa metragens para tratar da questão educaiconal, da metodologia de ensino, da reflexão sobre o papel social do educador.
O filme Sociedade dos Poetas Mortos é um desses momentos mágicos do cinema, pois une arte, cultura, educação, literatura, sociedade e nos faz parar para pensar no que de fato vale a pena lutar, viver, sonhar...
Na cena 1, o professor, vivido por Robin Williams, ex-aluno de uma escola tradicional e conservadora, retorna como mestre e começa a trabalhar com uma metodologia totalmente diferente de seus colegas. Propõe que os alunos rasguem páginas de livros, que visitem o saguão da escola e vejam fotos de outros ex-alunos, que um dia foram jovens como eles, mas que não estão mais entre nós, que tiveram sonhos, alguns realizados, outros não. Um educador que os leva a conhecer a Sociedade dos Poetas Mortos, um local onde ele se reunia com seus colegas para ler poemas e escrever versos. Que desperta o talento artístico de alguns de seus alunos.
Na cena 2 (final do filme), um dos momentos mais emocionantes, quando o professor é dispensado da escola, por conta justamente desses métodos pouco ortodoxos - e é substituído por um professor ortodoxo, fixo ao livro - vê parte dos alunos que o admiravam subirem nas mesas da aula, repetindo uma das situações que o próprio professor os provocou a fazer, durante o curso.
Olhar de cima, sentir outras perspectivas e pontos de vista, não apenas no sentido físico e visual, mas acima de tudo, ético, moral, social, eis a grande lição que o professor Keating nos legou do cinema à realidade.
O livro, o filme, o sonho, a poesia, a vida...
Carpe diem, aproveitem o dia. Vejam que as fotos, como as flores, um dias estarão amareladas, desbotadas, sem vida. Mas "enquanto vivas - parafraseando Malcom Forbes - viveram..."
Sugiro também a leitura do artigo Sociedade dos Poetas Mortos: Ele fez de suas vidas algo extraordinário, de autoria do prof. João Luis de Almeida Machado, Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva). O professor João Luis é editor do blog Vithais.
Para assistir ao filme completo, no You Tube, basta clicar no link abaixo, que traz a cena 1 de 10, ao todo:
SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (CENA 1 DE 10)
Observação do Educa Tube:
Posteriormente a publicação desta postagem, li esses versos e comentário da professora Elis Zampieri, no Facebook, escrevendo sobre educação e pedi permissão para reproduzi-lo aqui neste espaço, por copnta de sua intertextualidade.
"Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário publico com livro de ponto expediente". (Manuel Bandeira)
Comentário da profª. Elis Zampieri, editora do blog Sobre Educação, que endosso, adoço e repasso, logo abaixo:
O papel do professor é também incentivar o aluno exercitar o poder da autoria, experiementar, não prender-se à fórmulas e pré-conceitos estabelecidos. Romper o tradicional, estimular a consciência criadora... “O lirismo dos bêbados”.
Opinião do Educa Tube:
Este comentário da Elis tem tudo a ver com a cena final do filme (imagem acima), em que alunos sobem nas mesas em apoio ao professor que dialoga, enquanto alguns ficam de cabeça baixa com temor daquele mais, digamos, burocrata do saber. Educar é saber se expressar e incentivar a livre expressão, seja na sala de aula, no laboratório de informática, na biblioteca escolar, em saídas de campo, seja no entorno da esocla ou além dos muros da escola. Educar é muito mais do que ficar preso apenas aos 200 dias letivos, às 800 horas aula, ao espaço convencional, com dia e hora marcados.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Mr. Holland, Adorável Professor (cinema e educação)
)
Mister Holland - Adorável professor
http://youtu.be/hFzL_HDdLpI
Cena 1: Quando o professor se torna mediador.
Adorável Professor - aula de apreciação
http://youtu.be/c1iKRozh4Is
Cena 2: Sobre os conteúdos de música e o que eninar em música
Esta postagem faz parte de uma série que pretendo mostrar possibilidades de cenas de filmes de cinema na educação, intitulada "CinEducação". Que iniciou no dia 05/09/2011, com o post O espelho tem duas faces (cinema e educação).
As duas cenas acima, são do filme Mister Holland, Adorável Professor (1995), com Richard Dreyffus, e descobri no You Tube, graças a indicação da amiga psicanalista Cíntia Mottin, de Porto Alegre, via Twitter.
Nas cenas, destacasse a questão da mediação feita pelo professor com seus alunos, em que o mesmo (cena 1) aprende a observar cada um, intervém ao se colocar disponível para dúvidas, até mesmo fora da sala de aula e do horário tradicional, incentiva e orienta, mostrando que a música (e poderia ser qualquer outra disciplina) pode ser algo divertido e significativo. Diz ele para a aluna que tem dificuldade de tocar e que sente a cobrança familiar e individual para ser também uma artista: "notas numa partitura musical são muito mais do que simples notas".
Na cena 2, que são fragmentos de outras cenas do filme, o professor mostra, do ponto de vista musical, a semelhança de acordes entre música moderna e clássica. E na cena mais emblemática, quando chamado a atenção pela direção da escola - e por um professor mais conservador, que considera ensinar rock algo que depõe contra a disciplina -, o professor Holland desarma os próprios argumentos do colega, que prefere Stravinsky e a música clássica, dizendo que "a música de Stravinsky era música da revolução russa e se queria falar de quebra de disciplina" esse não seria a forma mais adequada. Ou seja, um professor que domina plenamente o seu conteúdo e o contexto dele, que argumenta, defende seu ponto de vista com base na própria história da música. Ensinar é conhecer, mas também estar pronto a sempre aprender... Dialogar com diversos públicos e opiniões.
Duas cenas de um filme, que se prestam a diversas interpretações, reflexões e possibilidades, tanto para discutir a formação de professores, como na questão do trabalho, da metodologia e didática com alunos.
Muitas vezes não é preciso passar todo um longa metragem para se passar uma mensagem a uma turma (incentivando que vejam o filme todo como trabalho extra-classe) e as duas cenas acima, que juntas perfazem pouco mais de 12 minutos, servem de ótimo material de apoio.
Vejam, abaixo, resenha do filme por Gabriel Navarro:
Que lição tirar de Mr. Holland: Adorável Professor?
A influência dos educadores na vida pessoal dos alunos pode ser mais forte do que aparenta e gerar frutos permanentes
Texto de Gabriel Navarro (20/07/2011) in Educar para Crescer
FILME: Mr. Holland: Adorável Professor, dirigido por Stephen Herek, com Richard Dreyfuss e William H. Macy, 1995.
A HISTÓRIA: Em 1964, um músico (Richard Dreyfuss) resolve começar a lecionar para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compor uma sinfonia. Mas os alunos se mostram pouco interessados e as coisas se complicam quando a esposa dele da luz a um bebê surdo. Para poder financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, o professor se envolve cada vez mais com a escola, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor.
QUEM INDICA: o jornalista Paulo Maffia. "É um filme sensível, que mostra que Educação não é só livro e caderno, mas é formar e transformar seres humanos. Esse professor de música toca a vida das pessoas de forma diferente."
POR QUE VER: "Você percebe que diante de todas as adversidades, diante de toda uma vida, é possível deixar uma história, uma construção. Às vezes, por mais tola e boba que pareça nossa influência na vida das pessoas, ela é contundente, muda mesmo", diz o professor de biologia Leandro Alcerito, do Colégio Vértice, de São Paulo.
QUE BOM EXEMPLO TIRAR: "Numa das primeiras aulas, o professor coloca uma música dos anos 60 para tocar, algo bem importante naquele momento histórico. E depois chega ao piano e toca uma peça erudita para mostrar como as duas são parecidas. Isso mostra que o currículo tem de estar em consonância com o seu momento. É um saber organizado, construído ao longo do tempo, mas o educador tem de fazer diálogo com o que está acontecendo. Não adianta eu querer falar de música se não faço idéia do que é que meus alunos estão ouvindo. Eu preciso gostar? Claro que não. Mas tenho de saber", diz Zilton Salgado, professor de artes, filosofia e sociologia do Colégio Vértice.
Fonte:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/adoravel-professor-410708.shtml
Para os interessados, link para baixar o mesmo, no blog Baixar Filmes Completos:
MR HOLLAND, ADORÁVEL PROFESSOR
Mister Holland - Adorável professor
http://youtu.be/hFzL_HDdLpI
Cena 1: Quando o professor se torna mediador.
Adorável Professor - aula de apreciação
http://youtu.be/c1iKRozh4Is
Cena 2: Sobre os conteúdos de música e o que eninar em música
Esta postagem faz parte de uma série que pretendo mostrar possibilidades de cenas de filmes de cinema na educação, intitulada "CinEducação". Que iniciou no dia 05/09/2011, com o post O espelho tem duas faces (cinema e educação).
As duas cenas acima, são do filme Mister Holland, Adorável Professor (1995), com Richard Dreyffus, e descobri no You Tube, graças a indicação da amiga psicanalista Cíntia Mottin, de Porto Alegre, via Twitter.
Nas cenas, destacasse a questão da mediação feita pelo professor com seus alunos, em que o mesmo (cena 1) aprende a observar cada um, intervém ao se colocar disponível para dúvidas, até mesmo fora da sala de aula e do horário tradicional, incentiva e orienta, mostrando que a música (e poderia ser qualquer outra disciplina) pode ser algo divertido e significativo. Diz ele para a aluna que tem dificuldade de tocar e que sente a cobrança familiar e individual para ser também uma artista: "notas numa partitura musical são muito mais do que simples notas".
Na cena 2, que são fragmentos de outras cenas do filme, o professor mostra, do ponto de vista musical, a semelhança de acordes entre música moderna e clássica. E na cena mais emblemática, quando chamado a atenção pela direção da escola - e por um professor mais conservador, que considera ensinar rock algo que depõe contra a disciplina -, o professor Holland desarma os próprios argumentos do colega, que prefere Stravinsky e a música clássica, dizendo que "a música de Stravinsky era música da revolução russa e se queria falar de quebra de disciplina" esse não seria a forma mais adequada. Ou seja, um professor que domina plenamente o seu conteúdo e o contexto dele, que argumenta, defende seu ponto de vista com base na própria história da música. Ensinar é conhecer, mas também estar pronto a sempre aprender... Dialogar com diversos públicos e opiniões.
Duas cenas de um filme, que se prestam a diversas interpretações, reflexões e possibilidades, tanto para discutir a formação de professores, como na questão do trabalho, da metodologia e didática com alunos.
Muitas vezes não é preciso passar todo um longa metragem para se passar uma mensagem a uma turma (incentivando que vejam o filme todo como trabalho extra-classe) e as duas cenas acima, que juntas perfazem pouco mais de 12 minutos, servem de ótimo material de apoio.
Vejam, abaixo, resenha do filme por Gabriel Navarro:
Que lição tirar de Mr. Holland: Adorável Professor?
A influência dos educadores na vida pessoal dos alunos pode ser mais forte do que aparenta e gerar frutos permanentes
Texto de Gabriel Navarro (20/07/2011) in Educar para Crescer
FILME: Mr. Holland: Adorável Professor, dirigido por Stephen Herek, com Richard Dreyfuss e William H. Macy, 1995.
A HISTÓRIA: Em 1964, um músico (Richard Dreyfuss) resolve começar a lecionar para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compor uma sinfonia. Mas os alunos se mostram pouco interessados e as coisas se complicam quando a esposa dele da luz a um bebê surdo. Para poder financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, o professor se envolve cada vez mais com a escola, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor.
QUEM INDICA: o jornalista Paulo Maffia. "É um filme sensível, que mostra que Educação não é só livro e caderno, mas é formar e transformar seres humanos. Esse professor de música toca a vida das pessoas de forma diferente."
POR QUE VER: "Você percebe que diante de todas as adversidades, diante de toda uma vida, é possível deixar uma história, uma construção. Às vezes, por mais tola e boba que pareça nossa influência na vida das pessoas, ela é contundente, muda mesmo", diz o professor de biologia Leandro Alcerito, do Colégio Vértice, de São Paulo.
QUE BOM EXEMPLO TIRAR: "Numa das primeiras aulas, o professor coloca uma música dos anos 60 para tocar, algo bem importante naquele momento histórico. E depois chega ao piano e toca uma peça erudita para mostrar como as duas são parecidas. Isso mostra que o currículo tem de estar em consonância com o seu momento. É um saber organizado, construído ao longo do tempo, mas o educador tem de fazer diálogo com o que está acontecendo. Não adianta eu querer falar de música se não faço idéia do que é que meus alunos estão ouvindo. Eu preciso gostar? Claro que não. Mas tenho de saber", diz Zilton Salgado, professor de artes, filosofia e sociologia do Colégio Vértice.
Fonte:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/adoravel-professor-410708.shtml
Para os interessados, link para baixar o mesmo, no blog Baixar Filmes Completos:
MR HOLLAND, ADORÁVEL PROFESSOR
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
O espelho tem duas faces (cinema e educação)
http://youtu.be/wKuyKc62lQg
Nesta cena, que abre o filme, o professor está dando uma aula de matemática, super compenetrado e envolvido com a matéria, da qual gosta muito. E os alunos como estão ?
http://youtu.be/MplrN-l4qrk
Nesta cena a professora dá uma aula para um grande número de alunos, todos bastante presentes e envolvidos com a apresentação.
Iniciando no Educa Tube uma série que pretende unir cinema e educação, destacando algumas cenas de filmes longas metragens, como forma de discutir o papel do professor e do aluno no processo de ensino-aprendizagem, inauguro a série, batizada de "CinEducação", com estas duas cenas magistrais de dois grandes atores, Jeff Bridges e Barbra Streisand, no filme O espelho tem duas faces (1996), com direção da própria Streisand.
As duas cenas destacadas, foram-me indicadas via Facebook, pela coleg'amiga Elis Zampieri, professora da educação especial de Curitibanos - SC - Brasil, editora do blog Sobre Educação e colunista do portal INCLUSIVE, que usou esse belo material para tratar de metodologias educacionais com seus alunos do curso de Magistério: o ponto e o contraponto, as duas faces do ato de ensinar, educar.
Elis sempre tem inovado com seus alunos e tive privilégio de, no dia 26/08/2011, a convite dela, de participar, via web (MSN/messenger), de bate papo online e em tempo real com suas 2 turmas, falando sobre metodologias inovadoras na educação.
O Educa Tube destaca abaixo as duas cenas do filme O espelho tem duas faces e suas possibilidades educacionais:
Na cena 1, mostra um professor que domína e gosta de seu conteúdo, absorto em seu trabalho sem perceber o que ocorre em seu entorno, com alunos desmotivados, dispersivos. O que serve para discutir a questão de que não basta domínio de conteúdo para se ter domínio de classe, é preciso ter uma didática e uma metodologia adequadas, que incentivem o diálogo, que estimulem a colaboração, que instiguem a participação de todos naquele ambiente educacional, independente do nível de estudo, seja fundamental, médio ou superior.
Na cena 2, a professora, que domina o conteúdo, consegue o domínio da classe pelas associações que faz entre o conteúdo acadêmico e o cotidiano de cada aluno, estabelecendo essas relações e intertextualidade. Metodologia adequada é aquela que leva em conta esse conhecimento prévio que o aluno traz de casa, que promove a discussão, o debate, sem perder o foco para o que de fato deve ser ensinado.
O que tenho muito discutido em formações, palestras, oficinas etc: não se consegue motivar alguém sem antes se ter uma significativa automotivação, da mesma forma que não se pode criticar alguém sem antes fazer um exercício de autocrítica também.
Não basta ter domínio de conteúdo para se ter domínio de classe, é preciso automotivar-se e autocriticar-se constantemente, eis uma das lições que a escola da vida nos ensina continuamente.
Recentemente (julho/2014), a partir de comentário neste blog, procurando a versão integral, encontrei mais duas cenas do referido filme (logo abaixo) que servem para reflexão sobre metodologia e didática na educação.
Primeiramente, Cena 3 - Rose assistindo aula do Greg, cena em que "Rose (Bárbara Streisand) vai assistir a uma aula do Gregory (Jeff Bridges) e dá algumas sugestões para deixar a aula mais participativa e interessante. Conceitos de educação de adultos (andragogia), participação em sala, construção colaborativa"; e depois, Cena 4 - Dando aula e falando sobre baseball, em que demonstra que "depois de ouvir as sugestões de Rose, Greg inclui em suas aulas exemplos cotidianos e reais, levando em consideração a experiência e expectativa dos participantes. Percebam como o interesse aumenta":
Cenas que reproduzem fatos da vida real, em que professores aprendem com outros professores, que precisam vez em quando rever seus métodos e terem a sensibilidade de tornarem-se aprendizes sempre.
Os Três Erres: Reduzir, Reutilizar e Reciclar
http://youtu.be/dKdZYYmTT9A
O criativo vídeo animação acima, feita para projeto escolar, foi descoberta de João Vitor Beutler, garoto de 10 anos, e filho midiático da coleg'amiga Lisandra Sandini Beutler, do NTE Santa Rosa - RS - Brasil, que me sugeriu, via Facebook.
Como Lisandra disse: inglês, um pouco de matemática e compromisso ambiental. Uma combinação ideal dos famosos Três Erres: Reduzir, Reautilizar e Reciclar, da educação ambiental, para trabalhar conceitos, conteúdos e competências de forma transversal, inter e multidisciplinar no meio ambiente escolar.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar
domingo, 4 de setembro de 2011
João Mattar e o uso de games apoiando a educação
http://youtu.be/19NzU0PJPqs
A entrevista acima, com o professor João Mattar, concedida em 30/03/2011 a equipe do CTAE, descobri, vistanto o blog Special Games / Jogos Especiais, trata do uso dos games na educação. São 1 hora e 10 minutos de apropriadas sugestões de quem utiliza esses recursos, mostrando suas possibilidades. Os jogos são uma das inúmeras possibilidades que as TIC proporcionam de interação entre a inclusão tecnológica e pedagógica na educação. Conhecer o pensamento de quem trabalha e pesquisa com tal recurso é essencial, até para estabelecermos estratégias próprias de utilização.
O Special Games é um blog colaborativo, mantido por 4 educadores de 3 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, José Antonio Klaes Roig (editor do Educa Tube); Santa Catarina, as professoras Elis Zampieri (editora do Sobre Educação) e Karyne Scheffmacker (editora do Aprendendo a aprender), e Rio de Janeiro, Ivanise Meyer (editora do Baú de Ideias).
Noites em claro para dias vazios
http://youtu.be/3LcL7MAqwOc
O videoclipe acima, White Nights (Noites brancas), de Oh Land, é um daqueles momentos mágicos que unem música, dança, teatro, jogos, arte em geral, com efeitos visuais incríveis, como um sonho dentro de um sonho dentro de um sonho. Quantas vezes na vida acordamos? E nessas, quantas de fato despertamos para a beleza do mundo ao nosso redor? Exercitar a poética do olhar é uma das formas de não passar noites em claro nem dias vazios...
Usar e dosar arte e cultura no fazer pedagógico, uma forma de dialogar com o aluno.
Indico para professores de artes trabalharem essas manifestações com seus alunos, das mais diversas "tribos", turmas e turnos.
Abaixo, tradução da canção:
NOITES BRANCAS
Ooh ooh Ooh
Já se passou um dia ou uma semana?
Parece que meus olhos estão se fechando
E estou andando sonâmbula
Vivendo entre um mundo e outro
Os sinais começaram a aparecer?
Vejo os olhos famintos na escuridão
Como se eles crescessem
Como se eles crescessem
Esses sonhos embaixo do meu travesseiro
No crepúsculo dessas noites brancas
Esses sonhos embaixo do meu travesseiro
No crepúsculo dessas noites brancas
Dessas noites brancas (x3)
Oooh Ooh Ooh
Algo está prestes a nascer
Algo está inquieto dentro de mim
Mantendo-me acordada até o amanhecer
Não há silêncio
Continuarei seguindo as sirenes
Não há silêncio
Continuarei seguindo as sirenes
Esses sonhos embaixo do meu travesseiro
No crepúsculo dessas noites brancas
Esses sonhos embaixo do meu travesseiro
No crepúsculo dessas noites brancas
Dessas noites brancas (x3)
Oooh Ooh Ooh
Esses sonhos embaixo do meu travesseiro
No crepúsculo dessas noites brancas
Esses sonhos embaixo do meu travesseiro
No crepúsculo dessas noites brancas
Dessas noites brancas (x4)
Oooh Ooh Ooh
Fonte: http://letras.terra.com.br/oh-land/1841745/traducao.html
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
O amor é para sempre e a educação, idem...
http://youtu.be/8uK-mCxVl84
O belíssimo vídeo acima, Love is forever, foi indicado pela coleg'amiga Lisandra Sandini Beutler, do NTE Santa Rosa - RS - Brasil, e trata-se de um comercial que se parece um curta-metragem, com uma linda mensagem de eterno e terno recomeçar.
De fato, vendo as imagens e os efeitos visuais do vídeo, e a bela canção de fundo, lembrou-me primeiro o filme Diário de uma Paixão, mas depois do amor que os educadores tem para com a sua profissão e graças a ele, conseguem rejuvenescer. Quando se faz o que gosta a fonte da juventude é algo que encontramos dentro de nós mesmos.
Um vídeo comercial que se presta a diversas reflexões e motivações.
Um ótimo material para trabalhar de forma intertextual: educação, cinema, propaganda e sociedade.
Abaixo, trailer do citado filme:
http://youtu.be/EjaW0b2kekQ
VERSÃO LEGENDADA DE LOVE IS FOREVER
http://youtu.be/em8R93tPzGQ
CLIPE DA CANÇÃO ORIGINAL - YOUR SONG - ELTON JOHN
http://youtu.be/z7j1uogI02A
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Pai, eu estou te observando (Dad, I'm Watching You)
http://youtu.be/-SanQ1AyYw8
O vídeo acima, chamado Dad, I'm Watching You (pai, eu estou te observado), compartilhado via Facebook, pela coleg'amiga Elis Zampieri, professora da Educação Especial de Curitibanos - SC, Brasil, editora do blog Sobre Educação e colunista do portal INCLUSIVE.
Trata-se do que chamo de "A Pedagogia do Exemplo", pois um menino declara que está observando as ações e omissões de seu pai, seus erros e acertos, já que sabemos que a criança, mesmo que não tenha maturidade para perceber todas as nuances do comportamento do adulto - e que em sua lógica infantil não entenda o sentido figurado, o sarcasmo e a ironia dos adultos -, um dia, recordará das cenas que ficarão guardadas na memória como um filme antigo ou como uma bomba-relógio.
Muitos dos desajustes sociais que vemos na sociedade são frutos da falta da figura paterna ou dos exemplos negativos dados aos filhos por pais descomprometidos com a educação, papel social da fampçilai, antes mesmo do professor.
O que vem de encontro ao que sempre comento com alguns colegas: "Quando conheço os pais entendo o comportamento dos filhos". Filhos são o reflexo de seus pais; a escola, o reflexo da sociedade...
Portando, enquanto pai, citando o líder pacifista Mahatma Gandhi: "Sejamos a mudança que queremos no mundo". Saibamos que estamos sendo observados, não por alguma câmera escondida de algum reality show, ou alguma câmera fotográfica de algum paparazzi, mas pelos olhos de nossos filhos, que registram tudo em seu memória, como um filme. Um dia eles terão a maturidade para recordar esses fotogramas e compreender nossas ações e omissões. Enquanto há tempo, sejamos o exemplo para filhos que imitam à sua imagem e semelhança os pais...
Meu pai foi um grande exemplo e lição de vida para mim, e para ele criei em 2006 o blog chamado Olhar Virtual. Mesmo não tendo sido criado por ele, devo muito do que sou ao seu Zeméco, artista plástico autodidata, meu primeiro educador, que me ensinou a acreditar em meus sonhos e a voar, além da imaginação. Educação a distância começou bem cedo em minha vida. Se todos os pais tivessem consciência de que estão sendo observados e que são a pedagogia do exemplo para seus filhos, talvez muita coisa mudasse e muitos dos conflitos que ocorrem na escola, pudessem ser evitados... Para refletir, enquanto experiência de vida, para não refletir tanto, como espelho do abandono, a postura de certos pais...