quinta-feira, 29 de maio de 2014
O "homem banda" sueco e a banda larga do professor multifuncional
O divertido vídeo acima, que descobri no portal PavaBlog: singular.mente.plural, chama-se Swedish Street Musician, como o próprio nome indica, trata-se da curiosa apresentação de um músico de rua (Anders Flanderz, em Södermalm, Estocolmo, Suécia), que é uma verdadeira banda de um homem só, concentrando diversos instrumentos musicais, tocados através de seus movimentos corporais.
O músico parece até um estranho astronauta com capacete e mochila às costas, e mais irônico fica a situação se pensarmos que ele toca justamente o Tema do filme Star Wars (Guerra nas Estrelas), de John Williams.
Mais que uma diversão, considero uma boa oportunidade para uma breve reflexão sobre o papel social do artista e do educador - que devem ir aonde o povo está, parafraseando versos de Fernando Brant, cantados por Milton Nascimento em Nos Bailes da Vida -, ambas profissões que nem sempre têm o devido reconhecimento. Educar é uma arte, tocar uma música, uma aprendizagem...
Muitos educadores que conheço - a sua maioria, por sinal - são como o "homem banda" acima, pois por conta de sua multifuncionalidade, atuam muito mais do que professores em sala de aula, trabalhando apenas conteúdos educacionais. Boa parte dos professores que conheço desempenham diversas atividades além de educar, pois acabam sendo muitas vezes pais substitutos, enfermeiros, terapeutas, psicólogos e por aí vai... E digo mais: nenhuma escola pública que eu conheça funcionaria minimamente se não houvesse, tanto da parte dos professores de sala de aula como de suas equipes diretivas e funcionários esta multifuncionalidade, de fazer múltiplas funções - muito além do que o estatuto de servidor público -, apesar de nem sempre ter a devida remuneração e reconhecimento social.
Como o artista de rua, muito educador precisa ter dupla ou tripla jornada de trabalho, se revezando entre escolas públicas, particulares, cursinhos, aulas particulares etc. E quem sabe, no final do dia e do mês, sentir a mesma sensação do músico de rua quando olha o seu chapéu com algumas moedas.
Enquanto a arte, em geral, e a arte de ensinar, em particular, ainda que em sentido público e universal, não forem vistas e tratadas como uma profissão e não apenas uma vocação, uma atividade complementar, pouca coisa mudará em nossa sociedade.
Professor não é uma astronauta, mas precisa fazer expedições ao Planeta do Aluno, para conhecer seus usos e costumes, sua linguagem e sonhos. E uma das linguagens que promove esta interação é justamente a música, já que a atual geração é, acima de tudo, audiovisual.
E por falar em banda de um homem só, pensar a internet e as TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) no ambiente escolar requer repensar a própria questão da banda larga e da rede social. Há que se lutar para inversão de uma lógica perversa e inversa, de velocidade lenta e preço caro, ao invés de o contrário. Repensar o papel das tecnologias aplicadas à educação, como algo que requer justamente a conectividade, mobilidade, acessibilidade, interação e inclusão.
O professor do século XX é multifuncional em tarefas, funções e atividades analógicas e algumas meramente manuais, mas ainda encontra muita resistência em aderir ao Mundo Digital. Muitos atuam como um mestre Jedi temendo o Lado Oculto da Força, só para comparar com o filme Guerra nas Estrelas.
Nem 8 nem 80. As TIC não são um "bicho-de-sete-cabeças", tampouco uma varinha mágica que todo se realiza, apenas apertando alguns botões. Mas se servir de consolo, se bem utilizadas as TIC, em parceria com o aluno, pode proporcionar grandes descobertas, tão luminosas como as espadas dos Jedis.
Para ver, refletir e divulgar.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Imagens espetaculares de golfinhos e baleias, capturadas por drones no meio do oceano (educação, tecnologia e meio ambiente)
O vídeo acima Drones Over Dolphin Stampede and Whales off Dana Point and Maui (Drones sobre debandada de golfinhos e baleias entre Dana Point e Maui), trata-se de um destes momentos espetaculares e didáticos ao mesmo tempo, para mostrar o quanto a tecnologia que, às vezes é usada com fins bélicos, também pode ser utilizada com fins pacíficos e científicos, como no caso da expedição Dolphin Safari, do capitão Dave Anderson, que usando um drone (equipamento normalmente associado à guerra e a espionagem), para observar situações belíssimas no meio do oceano Pacífico (entre a Califórnia e o Havaí), como inúmeros golfinhos nadando juntos, que do alto até parecem com a revoada de pássaros, e de baleias, uma delas brincando com seu filhote.
Imaginem a possibilidade de um drone na educação para mostrar a alunos e professores locais que são de difícil acesso, evitando riscos desnecessários, e possibilitando a aprendizagem mútua?
Um ótimo material para tratar de educação ambiental, meio ambiente, tecnologia e sociedade.
terça-feira, 27 de maio de 2014
Inventando Futuros: "Têm muita gente querendo aprender muita coisa, e a escola querendo ensinar coisas que as pessoas não querem aprender"
O vídeo acima Inventando Futuros, descobri no Twitter da Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo, SP, Brasil e é uma produção do Núcleo de Pesquisa das Novas Tecnologias de Comunicação Aplicadas à Educação, da própria USP, e traz breves falas de diversas pessoas ligadas ao tema.
Inventando Futuros, conforme apresentação do vídeo, é um evento que "promoveu um encontro para troca de ideias e conhecimentos a respeito de temas intrínsecos aos impactos da sociedade na era da Internet, tendo como ponto de partida as transformações ocorridas nas duas últimas décadas, discutindo os impactos já estudados bem como propondo discussões acerca de tendências futuras.
O vídeo foi gravado após o evento com os convidados que compuseram a mesa de debates: Sérgio Rizzo (mediador), Sérgio Amadeu, Renato Cruz, Drica Guzzi, Fredric Litto e Brasilina Passareli".
Um evento da Escola do Futuro - USP e traz breves e interessantes falas de diversas pessoas ligadas ao tema, como o caso do sociólogo Sérgio Amadeu que declara que "Têm muita gente querendo aprender muita coisa, e a escola querendo ensinar coisas que as pessoas não querem aprender" e segue: "Ai tem um choque e desse choque quem perde somos todos nós. Então, o futuro exige que a gente faça coisas aqui e agora que sejam focadas na liberdade e na vontade" .
Quem trabalha com jovens percebe o quanto dá retorno atividades que levem em conta justamente isto, liberdade e vontade do aluno, a partir de projetos que trabalhem com a realidade local, com o conhecimento prévio do aluno, com sua visão de mundo, seus gostos e questões identitárias, em que o professor é um mediador entre o formal e o experimental, entre o teórico e o prático.
Há que se pensar o ato de educar como um jogo de interpretação de papéis, tipo RPG, em que cada aluno é uma personagem da própria história e que o Mestre é justamente o educador. Se cada aluno for coautor junto ao professor, as atividades desenvolvidas, utilizando as tecnologias aplicadas à educação, terão um resultado mais dinâmico e significativo a todos.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Violência é violência, não importa contra quem (campanha contra a violência doméstica)
O vídeo acima #ViolenceIsViolence: Domestic abuse advert Mankind (Violência é Violência: Anúncio sobre abuso doméstico), criado pela Fundação ManKind Initiative, do Reino Unido, que combate a violência, mostra de forma clara como as pessoas intervém quando o abuso é feito por homens contra mulheres, mas quando a situação e justamente o contrário, além da omissão de todos, há quem ainda ache graça de um homem apanhar em público de uma mulher.
Uma experiência feita com câmera escondida, diante de um público na cidade de Londres, com a participação de um casal de atores se revezando, ora a mulher sofrendo suposta agressão, ora o homem, cada qual se revezando no papel de vítima e agressor e que serve para uma reflexão no ambiente escolar e na comunidade em geral.
Ao final, fica a certeza que "violência é violência" mesmo, não importa contra quem que seja...
domingo, 25 de maio de 2014
Gi bike: bicicleta elétrica, dobrável e que recarrega seu smartphone (e projeto de financiamento coletivo)
O vídeo acima, GiBike Video for Kickstarter, descobri via Twitter do portal eCycle - que divulga iniciativas de consumo sustentável em conteúdos e soluções para descarte consciente de objetos, visando a reciclagem e a sustentabilidade.
No vídeo em questão, conforme apresentação da notícia no portal: "Na cidade de Córdoba, na Argentina, três amigos resolveram juntar várias funcionalidades que já haviam visto em bikes elétricas. Após dois anos de trabalho intenso, desenvolveram o protótipo Gi Bike - uma bicicleta que é dobrável, elétrica, recarrega smartphone, recebe comandos do aparelho e ainda brilha no escuro para trazer mais segurança ao ciclista.
Feita de alumínio, a bike pode ser dobrada muito rapidamente (o processo leva poucos segundos) e possui aproximadamente 17 quilos. A bateria tem autonomia de 64 quilômetros. Há também porta USB e sistema anti-roubo que trava as rodas assim que o usuário se distancia por 10 metros da magrela. Outra função é um app que disponibiliza estatísticas sobre a atividade física (medição de calorias, velocidade, tempo e distância percorrida).
Mas, para ser produzida em larga escala, a Gi Bike precisa de apoiadores. Os idealizadores pedem US$ 400 mil até o dia 12 de junho no site de financiamento coletivo Kickstarter (veja mais aqui)".
Uma ideia que vem ao encontro do que o Educa Tube sempre tem discutido: de que o futuro da educação e da sociedade é a troca de experiências, a colaboração e cooperação entre pais e filhos, professores e alunos, e a comunidade em geral.
Uma ideia de três jovens que já angariou uma parte dos recursos necessários a esta empreitada.
Associar-se a projetos tanto financeiros, como pedagógicos é o caminho para jovens empreendedores puderem tornar suas teorias em práticas sustentáveis. No caso destes jovens, algo que ajuda ao meio ambiente, não polui, é algo inteligente e permite novas soluções para a vida em sociedade.
Muitos jovens têm talentos natos e cabe aos educadores incentivarem estas aptidões, quando nos bancos escolares. Os projetos de ensino-aprendizagem deveriam contemplar estas possibilidades de dar vazão a toda essa criatividade no ambiente escolar.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
TecnoLógica: A lógica da tecnologia aplicada à educação
O vídeo acima Technologic, da dupla francesa Daft Punk é um interessante clipe que nos faz refletir sobre a questão da lógica da tecnologia e da rede lógica na educação.
Assistindo a este vídeo pensei de como a tecnologia aplicada à educação é (ou deveria ser...) muito mais do que o simples apertar de botões, de crianças, jovens e adultos, quase que hipnotizados, diante de uma tela qualquer.
Hoje assistimos nas casas, escolas, parques, shoppings, transportes coletivos, no trânsito, pessoas conectadas, tal qual hipnotizados diante de um espelho, espelho meu... Sempre com o dedo passando, clicando e os olhos vidrados... Quase que cegos, surdos e mudos a tudo que acontece ao redor. O digital tomou uma dimensão bem maior que o real para alguns...
Porém, sempre bom lembrar, principalmente aos educadores - sejam eles pais ou professores -, que deve-se humanizar o maquinário do que robotizar o usuário...
Talvez a imagem de um boneco bebê no videoclipe não seja mera casualidade, mas uma crítica a influência das tecnologias nas crianças, desde a tenra idade, nem sempre com o devido acompanhamento de pais e/ou responsáveis...
Há que se pensar, em um contexto educacional, formas menos reprodutivas de conteúdos já prontos, e saber utilizar as telas, câmeras e todo aparato tecnológico de forma menos mecanicista e mais criativa. Do contrário, apenas se fará uma troca de equipamentos antigos por novos, sem ter de fato uma inovação... Tipo: Prova e material feitos antes no mimeógrafo e agora digitados no computador e impressos numa impressora; o retroprojetor utilizado para passar slides de fotos e transparências pelas apresentações em Power Point no datashow, livro didático pela internet...
Da mesma banda Daft Punk há um outro clipe interessante (abaixo), intitulado Prime Time of Your Life (A melhor parte de sua vida), que mostra um mundo em que todos estão robotizados, usando uma espécie de capacete que uniformiza todos. Hoje as tecnologias se apresentam como algo fabuloso que aproxima as pessoas, mesmo distantes no espaço. Por outro lado, há quem critique essa suposta conexão, dizendo que as pessoas ficam aprisionadas em um mundo virtual que foge à realidade. Nem 8 nem 80, mas que tudo na vida exige um certo equilíbrio, isto é verdadeiro, e ficar muito tempo diante de seja qual for a tela (cinema, TV, celular, tablet, computador, internet) poderá comprometer toda a visão e a lógica do bem viver, deixando as pessoas cansadas, estressadas, alienadas, alheias ao que se passa ao redor...
Por fim, para complementar esta postagem, indico o videoclipe abaixo, da banda Pentatonix, com uma seleção de canções da banda Daft Punk, inclusive, ao seu início, a famosa música Technologic, numa versão mais pop.
Pentatonix é um grupo vocal que não se utiliza de nenhum instrumento musical, apenas a voz, modulando-a, de acordo com o timbre de cada um, imitando instrumentos eletrônicos. Criativo e original este trabalho coletivo, que depende do conjunto para obter um resultado singular. O visual adotado neste clipe, com lentes de contato azuis e pele pintada dá um ar futurista ao clipe.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Vai aparecer uma casquinha e Brincadeiras em dia de chuva: dois pequenos vídeos e duas grandes descobertas
O vídeo acima Vai aparecer uma casquinha, trata-se de animação de Marcus Correa, de Curitiba, PR, Brasil, que descobri via Facebook e conta a história de "Júlia e Marrie [que] são duas irmãzinhas gêmeas que adoram pular e correr. Até que, certo dia, a Marrie cai e machuca a mão. O que será que vai acontecer agora?".
Do mesmo autor, descobri no You Tube outra interessante animação, chamada Brincadeiras em dia de chuva (logo abaixo) que traz as mesmas personagens "Júlia e Marrie [que] são irmãzinhas gêmeas que adoram brincar no jardim num belo dia de sol. O problema é quando está chovendo. Como se divertir dentro de casa?:
Mais do que duas animações, é um ótimo material para lidar com crianças sobre as descobertas do mundo, no caso do machucado na mão, como sobre as possibilidades de aprender se divertindo, não apenas quando chove, mas quando também falta energia elétrica e a maioria dos brinquedos modernos, elétricos e eletrônicos tem seu desempenho comprometido, quando acaba a bateria.
Vejo inúmeras possibilidades educacionais de uso dos mesmos. Uma delas, na criação literária, já que o vídeo não possui diálogos e as crianças que o assistirem poderão criar uma narrativa oral e/ou escrita simples para aquela história feita apenas por imagens, e o professor pode registrar, seja por arquivo de áudio ou vídeo no próprio celular, ou apenas por escrita no caderno do próprio aluno. Há também a possibilidade de reflexão sobre como eram as brincadeiras de pais e professores e de alunos e filhos... Sem falar na questão da reciclagem que era feita pelos pais e avós das crianças de hoje, quando faziam seus próprios brinquedos com sucatas, como caixas de papelão, latas de óleo de cozinha e leite em pó, bambu, papel, linha etc.
Enfim, a criatividade do professor poderá incentivar seu alunado a fazer inúmeras descobertas a partir de dois pequenos vídeos motivadores.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Google Spell Up: um jogo que ajuda a melhorar o seu inglês
O vídeo acima, Google Spell Up, que descobri via redes sociais, trata-se de um jogo que ajuda a melhorar o seu inglês, aprendendo e brincando, ou seria brincando e aprendendo? Bom, a ordem dos fatores não altera o produto mesmo.
É um experimento do Google Discovery para o seu navegador Chrome, que conforme apresentação do mesmo: "(...) que oferece um jogo interativo para aprender inglês. Spell Up requer a interação do usuário através da voz e exige que o mesmo soletre palavras para conquistar novos níveis".
Ainda conforme o Google Discovery: “Nós trabalhamos com designers de jogos e professores para fazê-lo divertido e educativo. O objetivo do jogo está em soletrar corretamente as palavras que você ouve e empilhá-las para construir a torre mais alta que puder – letra por letra, palavra por palavra”, menciona a empresa em seu blog oficial. E complementa: “Quanto mais alta a torre fica, mais difíceis são as palavras: Você será solicitado a pronunciar corretamente as palavras, resolver palavras cruzadas e palavras misteriosas”.
Ótimo para educar jogando e brincando. :-)))
Abaixo, link para instalação em seu navegador Chrome:
Google Speel Up para Chrome
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Moto com rodinhas e a dependência mútua de pais e filhos
O vídeo acima Rodinhas, vi na TV e trata-se de um divertido comercial de 2014, mas que serve para uma reflexão social e educacional.
Em poucos segundo passou para mim, pelo menos, uma outra mensagem: de que pais devem sufocar menos os filhos, dando-lhes autonomia e favorecendo a aprendizagem pelo erro, pois assim como aprender a andar de bicicleta, a motocicleta requer equilíbrio, não apenas de quem aprende, como de quem ensina.
Nem sempre o familiar é o melhor professor, justamente por às vezes não saber se distanciar para que o aluno/filho tenha seu próprio espaço para ousar, seguir em frente sem amarras.
Tanto as rodinhas (de bikes como de motos) como os cordões umbilicais devem ser com o devido tempo retirado. Entretanto, às vezes são os pais que relutam em cortar seu cordão umbilical com os filhos, deixando-os inseguros, imaturos, sem iniciativa, dependentes dos pais próximos, ou de outros tipos de "rodinhas" para poder andar, seja de bike, moto, ou até a pé, no dia a dia...
Os filhos também (alguns deles), muitas vezes querem liberdade, mas não independência (econômica), vivendo às custas dos pais até sua terceira década de vida... Se os pais - como os primeiros educadores de uma criança - incentivarem aos filhos tirarem as rodinhas o quanto antes, tudo pode ser diferente...
As TIC mudaram essa lógica de dependência. Hoje são os filhos que ensinam os pais no que tange ao uso dos equipamentos elétricos e eletrônicos. São os pais que dependem das crianças para manipular simples fones celulares, DVDs, etc.
Entretanto, sempre bom lembrar um fragmento da autobiografia de Erico Verissimo, Solo de clarineta (1973), em que o autor ao falar sobre a morte e a expressão de respeito dos adultos, refere-se ao seu contraponto, justamente na postura dos jovens: "(...) pensei também nas crianças que, por nada saberem, tudo descobrem".
O importante não é um depender do outro, mas um ensinar e aprender com o outro... E incentivas estas descobertas das crianças, e neste ponto, tanto o comercial como a citação de Verissimo nos ensinam a ver o mundo com outros olhos, para podermos refletir sobre nossa postura enquanto educadores e formadores de opinião...
terça-feira, 13 de maio de 2014
O teste do marshmallow: O instinto já é digital
O vídeo acima e-Marshmallow Test, descobri no You Tube e trata-se, como o próprio nome indica, de um teste com crianças, que reproduz no Brasil uma experiência feita tempo atrás no exterior.
Produzido pela Media Contacts Brasil, o vídeo mostra um adulto apresentando para crianças um notebook com jogos, músicas e vídeos e dizendo a elas que se não mexessem no computador, ganhariam aquele prato ao lado, cheio de marshmallow, um dos doces preferidos da criançada.
Após alguns minutos, a dupla tentação começa a fazer efeito e as crianças - aparentemente sem saber que estão sendo filmadas -, se retorcem até que cedem a doce tentação, no caso, o computador.
Um teste conhecido para provar que "o instinto das crianças já é digital", enquanto seus pais e professores, digo eu, em sua maior parte, ainda continuam analógicos...
Cabe ao educador - seja pai ou professor - conhecer este novo mundo do aluno e filho, seus gostos, suas aptidões, talentos, sonhos e desejos, em que as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) devem ser tratadas não como uma tentação a ser proibida no ambiente escolar ou lar, como muitas vezes são (fone celular, mp3, tablet etc); e sim analisadas, acompanhadas e incorporadas dentro de um planejamento levando em conta a adaptação das mídias e redes sociais como facilitadores da interação dentro e fora da escola (e da casa), desde que incorporadas antes ao projeto político pedagógico da própria instituição de ensino como projeto coletivo e não apenas individual... A exceção deve tornar-se a regra...
O professor deveria fazer a "engenharia reversa", mostrando como ele convivia com as tecnologias do passado, da mesma forma que o aluno apresentaria aos educadores suas descobertas das tecnologias do presente... Deste diálogo, podem surgir propostas mútuas de projetos, atividades, tarefas etc.
Para pensar, refletir e repassar...
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Esperando pelo Super-Homem (música, educação e sociedade)
O belíssimo videoclipe acima Waiting for Superman (Esperando pelo Super-Homem), da banda Daughtry, descobri no You Tube e é para mim um curta-metragem sobre estes heróis anônimos que fazem o bem sem nada pedir em troca, mas às vezes são confundidos e mal interpretados por seus atos, muitas vezes pelas próprias pessoas que são ajudadas, enquanto esperam pelo Homem de Aço...
No vídeo mostra como uma ação vista sem toda a sua amplitude pode confundir o herói com o agressor. A mídia muitas vezes, em seu afã de construir super-heróis e/ou salvadores da Pátria, não raras vezes faz o que Malcolm X já dizia na década de 1960: "Se você não cuidar, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo."
Um clipe para refletir sobre o papel social de todo educador - seja pai ou professor - de ver todos os lados de uma questão, evitando o maniqueísmo binário da atual Idade Mídia, em que existe apenas um ponto de vista, nem sempre mostrando o contraponto, levando a uma condenação prévia, antes mesmo do devido processo legal e do amplo direito à defesa. Muitas vezes vemos até o linchamento midiático antecedendo ao linchamento de fato, como recentemente aconteceu com uma mulher confundida com suposta assassina, fruto tudo de um boato infundado, divulgado nas redes sociais.
Mais do que esperar super-heróis, há que se valorizar os heróis anônimos que fazem suas boas ações diariamente, sem precisar de super poderes, nem capa ou máscara, sem interesses econômicos ou políticos...
Eu conheço muitos destes heróis, entre diversos educadores, que jamais recebem o mesmo tratamento dado aos falsos heróis, sejam da ficção literária, da jurídica, da política ou da própria sociedade... Mas são estes heróis anônimos que fazem toda a diferença no cotidiano...
Abaixo, videoclipe da mesma canção, tema do filme Homem de Aço:
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Você se sente nu quando não está com o fone celular? Então veja este criativo comercial...
O vídeo acima O carro feito para os dias de hoje , trata-se, logicamente, de um comercial de automóvel, mas aborda a questão do uso do celular, ou melhor, da falta que as pessoas sentem dele, e da sensação de se sentir nu quando percebem que o esqueceram. Uma criativa e divertida propaganda que ao invés de apenas focar no próprio umbigo, utiliza-se do contexto social para expor seu produto.
Um ótimo material para uma reflexão social, que descobri indiretamente através do Twitter da colega e amiga Raphaella Marques, educadora do Rio de Janeiro, RJ, Brasil e editora do portal Raphaella Marques.
Um pequeno vídeo que serve para pensarmos o mundo atual em que o carro ainda é um dos sonhos de consumo das pessoas, mas que o celular é tão necessário para uns como o vestuário, e não estar com um é como sentir-se despido.
Conforme notícia da Revista Exame Online: "O veículo traz uma proposta diferenciada no segmento de carros de entrada. É o primeiro modelo da categoria a trazer o exclusivo MyLink, um sistema multimídia de conectividade com uma tela de 7” touchscreen com o qual o usuário emparelha seu smartphone e, além do GPS que traz em tempo real novidades que possam vir a surgir no trajeto percorrido, reproduz músicas, vídeos, fotos e faz ligações telefônicas, via bluetooth".
Como educadores, precisamos estar constantemente informados e conectados aos avanços tecnológicos e pensar em suas possibilidades educacionais.
Apesar de meu senso crítico, também sinto-me nu sem meu celular, pela questão da mobilidade, multifuncionalidade (ouvir música, tirar fotos, fazer vídeos, mandar mensagens e até ligar e receber chamadas, hoje algo secundário num telefone celular).
Transpondo este comercial para o ambiente escolar, cabe analisar que ao invés de centrarmos o foco mais no professor (o automóvel), precisamos reeducar nosso olhar para outros temas de igual importância (o aluno). E digo isto, pois, infelizmente, em algumas escolas o aluno não é o foco principal da instituição, mais preocupada com a opinião de professores e pais, do que ouvir a do aluno, conhecer seus gostos - dentre eles, o uso epiderme do celular, como uma vestimenta do cotidiano, na maioria das vezes proibido de utilização no ambiente escolar.
Tenho discutido no blog, em palestras, cursos e oficinas das múltiplas possibilidades do celular e breve farei um postagem especial sobre este tema. Com um telefone celular pode-se gravar áudios (fazer entrevistas com outros professores, com pais e alunos); pode-se fotografar e filmar uma atividade, projeto, saída de campo para depois editá-la em forma de pequeno documentário escolar; é possível fazer um curta-metragem (há inclusive festivais de vídeos escolares e outros como o Festival do Minuto, que como o nome indica, premia vídeos de até um minuto de duração, que atentem pela criatividade em curtíssima duração).
O mundo mudou, outras coisas passaram a ter novos valores... Há que se avaliar este novo contexto social para interagir num contexto educacional, caso se queira uma interação efetiva de uma turma. Como tudo na vida, há prós e contras, e o uso do fone celular na educação deve ser pensado dentro de uma proposta efetivamente educacional, de ensino e aprendizagem, e não de recreação. Pensar que com sua mobilidade e multifuncionalidades pode ser um grande aliado na construção do conhecimento coletivo, em que alunos ensinam aos educadores os recursos disponíveis e sua forma de utilização e os professore mostram aos alunos as possibilidades de utilização em projetos e atividades escolares, dentro e fora da sala de aula...
Há que despirmo-nos de alguns conceitos e pré-conceitos sobre coisas que desconhecemos, pesquisando outras possibilidades de uso das tecnologias, fugindo do lugar-comum, como bem mostra o comercial acima, que muda o foco de abordagem. Precisamos de educadores menos professorais e mais aprendizes, que utilizem sua bagagem sentimental em favor de ações diferenciadas, que motivem os alunos a pesquisar por contra própria, que tenham autonomia no próprio estudo, a partir de atividades fora do lugar-comum da sala de aula.
Um comercial de automóveis em que o protagonista é um fone celular mostra que é possível inovar, ser criativo e ainda atingir seus objetivos, instigando o pensamento de espectador. O aluno deve ser mais que mero espectador de uma aula expositiva entre quatro paredes...
Para se entender o mundo atual, só existe uma alternativa: conviver, fazer pequenas expedições ao mundo de quem se pretende interagir, conhecer seus hábitos, costumes, gostos, linguagens...
O mundo mudou e tanto professores e alunos precisam dar-se conta disso. Os professores foram educados num contexto em que respeito era sinônimo de autoridade (Magister Dixt - o mestre disse, e tinha sempre razão, mesmo que não...), e respeito era sinônimo de medo. Hoje o respeito é atingido pela empatia, criatividade, bom humor em sala de aula. Quem tem domínio de conteúdo e sabe mostrá-lo de forma diferenciada, chamando o aluno para participação, tem o domínio da classe.
Os valores e os limites de alunos e professores são diversos. Alguns alunos vêm pra escola sem ambos, o que causa transtornos no ambiente educacional, cabendo ao educador tentar propor a resolução de problemas, além da disciplina de Matemática, Física etc. Mas os valores podem ser discutidos através de conversa sobre o mundo de cada um: o professor contar aos alunos como era o seu tempo de aluno, numa pequena viagem no tempo, pesquisando na internet, por exemplo, cada aluno no próprio celular, haja vista que a conexão das escolas, em sua maioria, é lenta. Os limites de alguns professores ainda é a sua aldeia, e dos alunos é o espaço digital.
Enfim, se você se sente nu diante de seu alunado, sinal que sua prática é lugar-comum demais que não instiga mais sua turma, então mude o foco, eleja o aluno como sua meta de pesquisa, de descoberta de gostos, avalie o que faz parte da identidade da criança e do jovem, e siga em frente, sem precisar acelerar nada... A diferença entre uma escola convencional e uma Auto Escola que ensina pessoas a serem bons condutores de veículos automotores é que a primeira precisa saber atuar em colaboração, como a Auto Escola, em que o instrutor vai ao lado do aluno que conduz o volante.
O professor do século XXI precisa ser esse instrutor que deixa o aluno conduzir também o processo de ensino-aprendizagem, tendo o apoio de alguém qualificado, sua experiência de vida e velocidade de raciocínio diante das situações reais do trânsito e da vida...
Há que se pensar novas metodologias e didáticas para interagir com novas tecnologias aplicadas à educação.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Imagine um mundo sem ódio (Para refletir sobre a intolerância nossa de cada dia)
O vídeo acima Imagine um mundo sem ódio, descobri no portal Social Fly e trata-se de bela, criativa e comovente ideia. Imagine se pessoas como Martin Luther King, Anne Frank e outras personalidades, que perderam a vida por conta da intolerância, pudessem ter vivido mais tempo para contribuir com um mundo melhor? Um jogo de imagens que casam com a mensagem da canção Imagine, de John Lennon, também uma vítima do ódio... Quanta coisa poderia ter mudado. O mundo talvez fosse outro.
Apesar disso, vale a pena lembrar e não esquecer jamais do pensamento destes e doutros tantos que deram a vida, lutando por um mundo melhor para todos nós...
Como mostra o vídeo: "Se todos nós ficarmos de pé contra a intolerância, nós poderíamos mudar a história".
Respeitar as ideias alheias, sem fundamentalismos políticos, religiosos, esportivos; incentivar o debate, a crítica e a auto crítica são formas de proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos que vivem em comunidade.
Há muita intolerância e ódio no mundo, e em período eleitoral, as redes sociais tornam-se quase palco para batalhas campais (verbais), em que não se pode expressar a opinião sob pena de ser agredido verbalmente, bloqueado, por patrulheiros de plantão, que muitas vezes sequer dominam o conteúdo que querem criticar ou defender. Há pouca defesa de ideias e ideais e muita defesa e ataques de projetos políticos partidários. Percebo muita gente contra algo ou alguém, mas poucos a favor da defesa da opinião alheia, ainda que discordante da própria, dialogando com civilidade, respeito, cidadania.
Todos defendem a liberdade de expressão, mas inclusive a grande mídia, alinha-se a um grupo político em sua defesa, e ataque sistemático ao grupo adversário num maniqueísmo digital binário e brutal.
Como declarou Carlos Moreira Jr. (representante Twitter Brasil), em programa de esportes na TV, falando sobre possíveis erros de arbitragem no futebol e que remeto à vida em geral: "Há que separar fato de interpretação". A intolerância não permite este diálogo e análise de fatos sob os mais variados ângulos tridimensionais, promovendo a ampla interpretação dos mesmos. Às vezes há uma discussão rasteira sobre temas extremamente complexos.
Apesar disso, podemos semear ideias de solidariedade, de respeito, de cooperação uns entre os outros. Para isso existe as redes sociais, sejam elas digitais ou não... Mas desde que tenham de fato e de direito o sentido social de convivência saudável com o diverso, com o contrário, com a defesa do direito a todos terem sua opinião sem que isso seja visto como um fato agressivo.
A família é a primeira rede social, depois vem a escola, em seguida a sociedade em geral... E cada uma delas deveria incentivar o amplo debate de ideias até esgotá-las, sob todos os pontos de vista...
terça-feira, 6 de maio de 2014
Como Lobos Mudam Rios: Um Mal Necessário ao Ecossistema (Parece fábula mas é realidade)
O espetacular vídeo acima Como Lobos Mudam Rios foi-me indicado por e-mail pelo professor Robert Betito, do IFRS - Campus Rio Grande, RS, Brasil e trata-se de um fato real que parece até uma fábula, pois conta a incrível história ocorrida com o Parque Yellowstone (EUA), na década de 1990, quando biólogos resolveram reintroduzir lobos na área da floresta, haja vista que estavam em fase de extinção.
O que poderia parecer apressadamente aos leigos um ato impensado, temerário, tornou-se a prova real de que na vida, na sociedade e nos ecossistemas, principalmente, há que se conviver com o chamado "mal necessário", no caso, os lobo, predadores naturais de várias espécies, mas que com sua reintegração àquele meio ambiente, ao invés de promover o caos, trouxe de novo o equilíbrio à região.
Muitas surpresas ocorreram, após este ato, inclusive para os biólogos que puderam observar e acompanhar a ação dos lobos, afugentando a imensa manada de cervos que pastava em toda parte, sem predador natural e que precisou fugir para áreas mais remotas do parque, devolvendo com isso o pasto às planícies, e consequentemente, evitando o açodamento dos rios, a erosão e tudo mais...
Impressionante, maravilhosa, espetacular e fabuloso... Prova de que para toda ação há mesmo uma reação... Neste caso, uma bela reação da Mãe Natureza à intervenção - nem sempre - saudável do bicho chamado Homem.
Compreender o meio em que se vive, promover saudáveis interações, avaliar suas ações e reações, coisas que todo educador deveria se espelhar, ao assistir este vídeo... Afinal, nossas ações promovem sempre reações - positivas ou negativas - no meio em que convivemos...
segunda-feira, 5 de maio de 2014
A arte em três dimensões à beira-mar, unindo geografia e matemática
Os incríveis vídeos acima Timelapse Stairs e Mind-Bending 3D Beach Art, descobri no You Tube, depois de ver no Facebook uma imagem destes artistas que fazem arte em 3D nas areias de uma praia na Nova Zelândia, entre o Monte Maunganui e a Ilha Matakana.
Munidos apenas de pás, linhas e muita criatividade, os artistas Jamie Harkins, Lucia Lupf, David Rendu e Constanza Nightingale brindam os banhistas com obras de arte tridimensionais.
Segundo notícia do PavaBlog: singular.mente.plural: "Desenhos de giz na calçada inspiraram Jamie a levar o conceito para a praia. 'Temos visto pessoas fazendo de tudo nas areias: desenhos geométricos, formas planas, sempre com um padrão, então pensamos em algo 3D', assinala o designer ao The New Zealand Herald. 'Gosto de pensar que tudo vai desaparecer no final do dia, com a maré. Torna o trabalho não-permanente', destaca".
Algo para professores de artes visuais, geografia, matemática (por conta da geometria, dos ângulos, da perspectiva) e outros educadores se inspirarem e levarem seus alunos para à beira-mar num belo dia de sol, para uma atividade além da sala de aula, em contato com o meio ambiente.
domingo, 4 de maio de 2014
A evolução da bicicleta em um minuto
Evolution of the Bicycle from Visual Artwork on Vimeo.
O vídeo acima A evolução da bicicleta em um minuto, encontrei nas redes sociais e trata-se de ótima animação que justamente apresenta todas as transformações que a bicicleta sofreu desde a sua invenção.Conforme apresentação no portal de vídeos Vimeo: "Projeto de artista visual Thallis Ville von Holck mostra como a bike se adaptou ao longo dos tempos.
A bicicleta é o meio de transporte mais sustentável do mundo, mas também é uma grande diversão. Mas será que sempre foi assim? A animação do artista visual Thallis Ville von Holck mostra que a bike sofreu diversas mudanças desde sua concepção, há mais de dois mil anos. Certamente, andar de bicicleta não devia ser tão divertido naquela época como é hoje".
Um ótimo material para refletir sobre conceitos, pois ainda que tenha sofrido diversas mudanças nestes 2 mil anos, a bicicleta ainda continua sendo um veículo sobre rodas, movido pela força motriz humana, que requer apenas equilíbrio, velocidade e exercício...
Em um mundo dominado pela alta tecnologia, a bicicleta também sofreu uma grande evolução quanto aos materiais utilizados, deixando-a mais leve e veloz, mas seu conceito inicial de transporte ainda é o mesmo... Muitas coisas do mundo atual, do parafuso à roldana, da alavanca (seja hidráulica ou manual) à fotografia, ainda continuam fiéis ao seu princípio inicial, sofrendo apenas evoluções.
Não devemos ser refratários ás tecnologias, mas devemos reconhecer a contribuição de nossos antepassados na evolução tanto dos meios de transporte, como das tecnologias em geral. Todos conhecimento é fruto destes conceitos sofrendo adaptações, transformações...
Como educadores, precisamos refletir e apresentar sempre um contexto histórico e um conceito a respeito dos conteúdos que repassamos...
sábado, 3 de maio de 2014
Garotinha envia mensagem para a avó falecida em um balão e recebe resposta pelo Correio
O vídeo acima Garotinha envia mensagem para a avó falecida em um balão e recebe resposta pelo Correio, descobri no portal Eu Te Amo Hoje e trata-se de história da menina Bella Hosford que sentiu muito a perda de sua bisavó, e por isso decidiu enviar uma mensagem a ela, dentro de um balão (Diga a Bisa que eu a amo!). Tempo depois, recebeu a resposta pelo correio.
A mensagem dizia: "Dearest Bella, Mawmaw is always with you. Just close your eyes and you will see her. Love, your guardian angel" (Querida Bella, a Bisa estará sempre com você. Basta fechar os olhos e você vai vê-la. Com amor, seu anjo da guarda) e vinha acompanhada de um pingente.
Este pingente e a mensagem são dos presentes mais valiosos que a menina diz ter recebido.
Algo que lembra muita aquelas mensagens encontradas dentro de uma garrafa, que atravessam o oceano e vez em quando são respondidas por quem as encontra.
Mais que isso, em tempos de mensagens de correio eletrônico e celular, tudo digital, é emocionante e comovente saber que mensagens enviadas e correspondidas por meios como balão e papel ainda têm espaço em nosso cotidiano. E como é bom também saber lidar com o imaginário infanto-juvenil. O tal anjo da guarda - que encontrou o balão e se solidarizou com a dor da menina - é uma pessoa conectada com a sociedade e com o espírito universal de compaixão.
Saber lidar com a morte - algo inevitável - e com a vida - algo cotidiano -, também é fundamental a todo educador, seja pai ou professor. Saber lidar com as perdas - de entes queridos - e ganhos - de ilustres desconhecidos que retribuem, como na referida resposta -, também um exercício de comunicação e de humanidade...
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Arrisque tudo. Quem ganha fica: a vida é mais que um jogo e o mundo mais que uma bola
O vídeo acima Arrisque Tudo, assisti na TV e achei no You Tube, e trata-se de um incrível, criativo e divertido comercial de famosa marca de material esportivo que demonstra de forma didática a identidade entre o fã e seu ídolo no campo de futebol. E é um ótimo material para falar do espelhamento social que artistas, seja da bola, do cinema, música, dança etc têm nos jovens. Do cuidado que celebridades devem ter e dos valores que podem passar.
No caso do vídeo, que é um belo curta-metragem, trabalha também com o imaginário infanto-juvenil, contando a história de meninos que se reúnem num campo dos sonhos, em que cada um brinca com o outro, imitando e se transformando literalmente em seu ídolo.
Há partes hilárias como o menino na pele do Neymar Jr, faz uma jogada que outro o desmascara dizendo que o original jamais faria isso. Ou seja, a crítica, a análise, a avaliação... Noutra cena há a duplicidade do jogador Davi Luiz, em que dois garotos se identificam com o mesmo jogador, mas veem cada um como a sua versão mais fiel.
Enfim, neste campo dos sonhos, desfilam craques do futebol (evidentemente patrocinados por esta marca), como: Cristiano Ronaldo, Neymar Jr., Wayne Rooney, Zlatan Ibrahimović, Gerard Piqué, Gonzalo Higuaín, Mario Götze, Eden Hazard, Thiago Silva, Andrea Pirlo, David Luiz, Andrés Iniesta, Thibaut Courtois, e Tim Howard.
O Educa Tube muitas vezes já comentou que "o futebol é a grande metáfora da vida", pela questão esportiva de haver vitória, empate e derrota, e da superação de limites, do recomeçar, da bola como uma imagem do globo terrestre, e das voltas que tanto o mundo do futebol, como a própria vida dão...
Quando se arrisca tudo o possível, no jogo da vida, quem ganham é o esporte e o próprio viver. Quando se ousa, se aprende a driblar os problemas e os adversários, com criatividade, objetividade e simplicidade, tudo fica mais fácil.
Por fim, uma bela mensagem, quando surge um menino que cobra um penálti, diante de uma multidão idealizada e se inspira em seu próprio talento para realizar seu sonho e fazer um belo gol.
Aproveito esta postagem para mostrar outro vídeo cujo tema é futebol, estrelato pelo genial Leonel Messi, patrocinador por outra marca de material esportivo, mas que se trata de comercial de telefone celular, intitulado The Developer (O desenvolvedor). logo abaixo, e que é um outro belíssimo curta-metragem (musical, ao som a canção "Royals", do grupo Lorde), contando uma história sob ponto de vista de um menino que vê o campinho de seu bairro de moradores de baixa renda ser adquirido por um grande empresário, supostamente para ser demolido tudo para algum empreendimento imobiliário. Mas vejam a surpresa ao final do mesmo.
Esta geração não conheceu os campos de várzea do passado, onde os bons jogadores de futebol cresceram jogando as famosas "peladas" com bola de pano, de meia, de couro... Hoje, quem deseja aprender futebol, na maioria, na falta de um campo em seu bairro, num terreno baldio ou não, precisa ir para as chamadas "escolinhas de Futsal".
O vídeo com Messi fala de um tempo perdido na memória e da reconstrução do passado através justamente do resgate deste passado pela memória sentimental de cada um... No caso de Messi, ele também viveu num bairro de baixa renda em Buenos Aires, Argentina, até ser descoberto pelo seu incrível talento esportivo e tornar-se um dos maiores ídolos do futebol atual. O esporte o fez superar seus limites.
Segundo apresentação do vídeo no You Tube: "Os acontecimentos desta história são uma releitura dramática de projetos reais concluídos pela Fundação Messi. O filme foi dirigido por Adam Hashemi".
Outro belo vídeo para tratar de esporte, educação e sociedade.
Abaixo, o videoclipe da canção Royals, da banda Lorde, que tem como pano de fundo também o mundo dos esportes e a figura central de um jovem:
Abaixo, link para tradução da referida canção:
ROYALS - LORDE (TRADUÇÃO)