quinta-feira, 30 de junho de 2016

Educadores Transformers: motorista transforma ônibus escolar em galeria de arte expondo desenhos dos alunos que transporta



O vídeo acima Motorista transforma ônibus em galeria de arte expondo desenhos de alunos em Rio Grande (RS), descobri na página Projeta Rio Grande RS, no Facebook e trata-se de interessante matéria da TV Rio Grande, da cidade de mesmo nome, no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil, que mostra a iniciativa do motorista Márcio Medina e da monitora Rosane Costa que transportam 80 crianças em transporte escolar público da casa para escola e que encontraram uma maneira simples, divertida e relevante de transformar aquela viagem.
O motorista transporta e transforma os desenhos das crianças em galeria de arte móvel. Em parceria com a monitora escolar, Márcio tornou-se um educador transformador, fazendo de sua profissão também um meio de interação e integração, além da simples transposição de alunos de casa para a escola e vice-versa.
Iniciativas simples mas eficientes, pois valorizam o convívio social, estimulam a autoestima, promovem a descoberta de talentos, além de transformar a viagem em pura alegria para todos.
Como bem disse Márcio> "Educação é a base de tudo", e ele poderia ser apenas um bom transportador de pessoas, mas acabou tornando-se um transformador de sonhos. Parabéns a todos por essa bela viagem pela imaginação, com criatividade, simplicidade e motivação.
Somos todos educadores transformadores e cada um pode contribuir para um mundo melhor com pequenas ações, como essa e outras mais que este blog educacional sempre destaca pela sua relevância.
No caso do motorista Márcio Medina, podemos dizer que ele seja também um quase Transformers - isso mesmo, como no filme de ficção científica em que robôs se transformam em automóveis. No caso específico dele, um motorista que se transformou num educador, um educador Transformers. :-)

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Pipa Bike: a simplicidade e a criatividade dando asas à imaginação




O vídeo acima, que intitulei de Pipa Bike, encontrei na página Catraca Livre no Facebook e é uma ideia genial, pela simplicidade e criatividade.
Por envolver materiais de fácil aquisição, adaptando uma ideia já preexistente, e envolvendo noções de física, como a construção da pipa, o movimento simulando um personagem (pássaro) pedalando uma bicicleta levíssima, a arte e beleza das imagens a serem captadas por câmeras, enfim, algo extremamente prático, de fácil execução e manutenção, dando literalmente asas à imaginação.
Os grandes projetos educacionais precisam levar em conta esses conceitos de simplicidade, criatividade e continuidade que permitem a sustentabilidade das teorias à prática escolar.
Um projeto que pode ser inter e multidisciplinar, envolvendo todos os saberes de uma escola e sua comunidade, como arte, cultura, história, memória, ciências humanas e exatas... E permite que em determinada época, seja exibido como uma mostra ou um festival a toda a comunidade. :-)
Afinal, como o Educa Tube Brasil e seu editor sempre dizem: Inovação significa Transformação. Inovar não é apenas o novo pela novidade, mas o novo para transformação do que já existe, em um fato novo e diferenciado...

terça-feira, 28 de junho de 2016

SlowKids e A importância de brincar sem brinquedo: Em busca do tempo e da infância perdidos




O vídeo acima Video Conceito SlowKids, foi captado no Evento do Parque Burle Marx (maio de 2015) e descobri via artigo "A importância de brincar sem brinquedo" da revista Carta Educação.
SlowKids "é um conceito criado por Tatiana Weberman e Juliana Borges para tratar de questões relacionadas à criança com base na desaceleração, maior contato com a Natureza e pensamento sustentável. Nossa programação conta com piquenique, música e brincadeiras". E que visa o desenvolvimento da criança de forma saudável, respeitando o "tempo de descobrir, observar, experimentar. É preciso dar a elas espaço para que se conheçam, investiguem seus interesses, capacidades, emoções". E mais: "(...) que o brincar é coisa séria. Que pular etapas e apressar fases do desenvolvimento da criança é encurtar o seu potencial e, com ele, sua sensibilidade e inventividade. Defendemos que o tempo livre da criança seja valorizado e garantido".
Ou seja, pelo direito da criança ser criança e ter seu devido tempo de crescer, se divertindo, aprendendo e ensinando, sem pressa, nem se tornando precocemente um adulto em miniatura.
O vídeo institucional, que apresenta o tema SlowKids (movimento que visa "Criança, brincadeira, desaceleração, troca, natureza, amor"), parece um curta-metragem em forma de conto infantojuvenil, de forma poética, estética e lúdica. As cenas são encantadoras e os versos que vão surgindo, mais ainda, ilustrados pela imagem de um menino com uma coroa na cabeça, passeando por um lugar desconhecido, que parece as paredes de um castelo mágico: "Houve um tempo em que ninguém tinha tempo.../ ... Era um tempo acelerado, preso, ocupado./ Um tempo repleto de vazio por todo lado."
"Você tem tempo de quê?", eis a questão que todos devem pensar, refletir e debater, seja na escola, na família, no trabalho, na sociedade.
Na segunda parte do vídeo, com cenas de brincadeiras de pais e filhos em um parque, surge um convite: "Dê um tempo para.../ Sentir,/ Sonhar,/ Brincar,/ Amar,/ Rir.../ Desacelere./ Tudo tem seu tempo natural".
Enfim, dar tempo ao tempo, fazer significativo esse tempo de convívio social, tão necessário a todos, sejamos crianças de qualquer idade. Reaprendermos a brincar sem brinquedo, inventando as brincadeiras, sejam imaginárias ou utilizando qualquer tipo de coisa, de sucata a material reciclado, de brinquedos prontos ou inventando os próprios brinquedos com as coisas e gentes ao redor. Recuperar brincadeiras antigas dos pais com os filhos e os filhos ensinarem suas brincadeiras e brinquedos com seus pais, avós, tios, amigos...
Há uma necessidade de desacelerarmos esse Tempus fugit (expressão latina que significa "O tempo foge", mas que é normalmente traduzida como "o tempo voa". É uma expressão que aparece em muitos relógios).
Para complementar esse vídeo e conceito, o Educa Tube Brasil recomendo a seus seguidores e visitantes, a leitura do artigo da revista Carta Educação "A importância de brincar sem brinquedo" (link abaixo), que defende que as "Crianças podem e devem transformar qualquer objeto em brincadeira para estimular a criatividade, a imaginação e a capacidade de construir":

A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR SEM BRINQUEDO

Vejam também a plataforma de brincadeiras, denominada MASSACUCA, destacada pelo referido artigo, que é "projeto de duas mães que acreditam na riqueza de um brincar simples, feito com afeto e objetos do dia a dia. Mas também capaz de oferecer um imenso aprendizado e conectar adultos e crianças". A ideia nasceu do prazer que as duas mães sentiam em fazer atividades em casa, com seus filhos. E que passaram a "compartilhar suas descobertas, registrando as atividades de um modo livre, sem resultados planejados e respeitando a espontaneidade de cada criança":

MASSACUCA. É SIMPLES BRINCAR


segunda-feira, 27 de junho de 2016

O balé da vida: entre o físico e a física, o movimento e a dança




O vídeo acima Dancer Cast, encontrei no Facebook do colega e amigo José Henrique de Freitas, educador do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de belíssimo espetáculo de dança, em que o movimento coletivo simula uma ondulação.
Mais que um material para mostrar a beleza da arte da dança, serve também para refletir sobre a engenharia social, quando pessoas singulares se tornam plurais, em que cada um é peça de uma engrenagem, de um mecanismo físico, humano que se transformar em algo maior. Parece às vezes uma estilizada estrutura da molécula de DNA (o famoso Ácido desoxirribonucleico). Somos feitos de cromossomos e como somos artistas, além de educadores, vemos o belo, o poético, o estético em toda parte. Há um balé da vida ao nosso redor e nem sempre nos damos conta disso... Balé esse genético e hereditário, passando de pais para filhos algumas de suas características, físicas e comportamentais...
A dança parece também uma onda, como a "Ola", que surgiu espontânea nos estádios de futebol. Mas aqui, possui toda uma encenação, uma organização, uma interpretação de papeis, de ensaio para obter essa sincronia no espetáculo... No espetáculo da vida também precisamos ensaiar, planejar, organizar e interpretar papeis...
A arte e a cultura devem ser pensadas pelo educador do século XXI, como uma estrutura molecular (que inicia na família, segue na escola e continua na sociedade). Seja ele arte educador ou mídia educador, juntamente com a tecnologia, como temas transversais, requer perceber a estrutura molecular dessa geração que é audiovisual, pois dança, canta, pratica esportes, vê vídeos, baixa aplicativos, que está conectada ao mundo digital de forma quase umbilical...
É uma geração que, se estimulada por esses temas transversais, bem como a educação ambiental, o cuidado com o meio ambiente, pode retribuir coletivamente, em projetos de ensino e de aprendizagem...
Para isso, o educador e o gestor escolar devem se integrar, não em um MRU - movimento retilíneo uniforme, mas um movimento mais dinâmico, além das leis da física, da ação e reação, mas das leis da arte e cultura, estimulando talentos natos, ainda não descobertos no ambiente escolar, e com esses integrados a diversas propostas educacionais, inter e multidisciplinares...
Se o professor não é um arte educador, se associe a um, convide um amigo artista para algum projeto pedagógico que possa trabalhar música, dança, teatro, cinema, rádio, esportes, jornal, livro etc em seu fazer pedagógico, documente a atividade e depois nos conte o resultado pelas mídias e redes sociais.

domingo, 26 de junho de 2016

Pixar oferece curso de animação online e gratuito via Khan Academy (com aulas em português)




O vídeo acima Pixar in Box - Khan Academy, descobri na rede social e trata-se de iniciativa da Pixar oferece curso de animação online e gratuito via portal da Khan Academy.
A Khan Academy é uma plataforma online e gratuita que "oferece exercícios, vídeos e um painel de aprendizado personalizado para ajudar estudantes a aprenderem no seu próprio ritmo, dentro e fora da sala de aula. [Com] conteúdos de matemática, ciências e programação, do jardim da infância ao ensino superior, com tecnologia de ponta.
As aulas estão disponíveis em português. E as inscrições abertas.
Conforme o portal Adoro Cinema: "Patrocinado pela Disney, o curso chamado Pixar In a Box foi desenvolvido em 2015 e inclui aulas básicas de animação, modelagem de personagens, modelagem de ambientes, criação de multidões virtuais e renderização, para a obtenção do produto final. Todas as lições são interativas, mas algumas necessitam de maior conhecimento de conceitos técnicos.
Com aulas ministradas por alguns dos próprios profissionais do estúdio de animação da Pixar, o curso está disponível na plataforma de ensino grátis Khan Academy e pode ser acessado
clicando aqui ".
Se você é professor comece por aqui, em que há uma apresentação aos educadores sobre o "Pixar in a Box" [que] "foi desenvolvido para ajudar os alunos a responder uma questão antiga: por que preciso aprender isso? Nossa resposta para essa pergunta é uma série de lições interativas, na qual cada uma demonstra como um conceito introduzido na escola é usado em benefício da criatividade na Pixar".
Basta fazer um cadastro na Khan Academy para inscrição no curso, podendo usar o email do Gmail ou o do facebook e inscrevendo os alunos também.

Abaixo, destaco outro interessante vídeo do curso, referente a Introdução à Animação, intitulado MATEMÁTICA ENCONTRA A ARTE:



Somos todos primos uns dos outros, uns mais próximos e outros mais distantes (experimento social)



O vídeo acima "Somos primos uns dos outros" , foi indicação via Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de comovente e instigante experimento social, divulgado pelo portal E-Dublin, que "é o maior site de ajuda a brasileiros vindo fazer Intercâmbio na Irlanda".
O experimento do Momondo consistiu em uma viagem baseada no DNA, primeiro imaginária, e depois em convidar a essas pessoas extremamente nacionalistas e com um discurso até xenofóbico a descreverem seus antepassados, falarem de países e povos que não gostam, e depois se submeterem a um teste de DNA para ver o resultado (duas semanas depois), que é surpreendente, comovente e emocionante. Sem falar em instigante, pois mostra justamente que do ponto de vista genético, somos todos aparentados, e de certa forma todos primos uns dos outros, alguns mais próximos, outros mais distantes...
Como a própria apresentação do vídeo declara: "Pra começar a entender as outras culturas do mundo, às vezes só precisamos fazer uma jornada dentro de nós mesmos". E esse breve e profundo vídeo mostra justamente isso, ou como também demonstra: "O seu lugar não é seu... é nosso". Devemos ser menos singulares e mais plurais em nossas vidas, pois muitas vezes os mais variados discursos mais afastam do que unem as pessoas mundo afora...
Muitos dos preconceitos são frutos de pré-conceitos que nem sempre são baseados em comprovações mas em desinformações...
E cabe sim a devida distinção entre povos e governos, pois muitas vezes são governos radicais, extremistas e/ou imperialistas é que causam conflitos entre povos, que causam criam estereótipos, que promovem aculturação de uns pelos outros... Há que se promover a pluralidade respeitando a singularidade de cada um, há que se distinguir a universalidade de direitos e não a globalização das misérias. Muitas vezes governos, e não povos, socializam os prejuízos e privatizam os lucros.
E uma constatação: se todos se submetessem a testes de DNA, talvez, de fato, não existisse mais extremismos no mundo, ou não dessem ouvidos a discursos extremistas, racistas, xenófobos etc, estimulando, muitas vezes, por determinados governos, partidos políticos, grupos reacionários, pessoas intolerantes etc. Essa história de raça pura, de raça superior, de povo eleito etc, cedessem lugar a um ecumenismo, nem tanto religioso, mas sociológico... De todos nos vermos como seres humanos únicos mas comuns à espécie humana... Seres humanos com humanidade, respeitando a dignidade humanos de todos os primos e irmãos...
Muitas vezes, talvez, essas pessoas preconceituosas estão discriminando, sem saber, suas próprias origens, ou seja, a si mesmos!!! O exame de DNA pode ser considerado esse mágico espelho, espelho meu...
"Você tem mais em comum com o mundo do que imagina", e somos ou deveríamos ser uma grande comunidade global, apesar das diversidades culturais. "Um mundo aberto começa com uma mente aberta", sem tantos muros, nem discursos que fomentam o ódio entre os povos, estimulados por grupos que não se interessam por um mundo em paz.
Vivo a dizer que vivemos um tempo em que mega corporações são mais ricas e poderosas que qualquer Nação (qualquer uma!!) na face da Terra, e que além de estimularem a guerra fratricida entre povos, lucram vendendo remédios, armas, se apropriando das riquezas naturais de muitos povos e promovendo ondas de refugiados mundo afora, que causam indiretamente os discursos de ódio a essas pessoas que fogem da terra em guerra.
Muitos dos conflitos, mundo afora, aos desinformados não interessa saber, mas são frutos da cobiça de corporações transnacionais, ou seja, que estão acima de qualquer nação, que constituem verdadeiras empresas-0estados, como foram na antiguidade as cidades-estados, antes do surgimento das Nações...
Mais do que um exame de DNA, faz-se necessário também incentivar a pesquisa, a reflexão e a criticidade históricas para evitar que discursos de ódio imperem, mesmo com sua rasa superficialidade. Para isso, aprender a ler o mundo, mais do que livros é papel social de todo educador, seja pai ou professor.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Cada Estrela: delicado curta-metragem de animação produzido por estudante chinesa


Every Star_Yawen Zheng from Yawen Zheng on Vimeo.


O vídeo acima Every Star (Cada Estrela), descobri no Facebook do colega e amigo Jarbas Novelino Barato, educador de São Paulo (SP), Brasil e editor do blog Boteco Escola, que intitulou lá esse vídeo de "Uma estrela de amor".
Trata-se de premiado curta-metragem de animação, produzido por uma estudante da China, chamada Yawen Zheng e mostra com beleza e delicadeza uma inusitada comunicação entre um menino de zona afastada com uma menina da cidade, ambos, aparentemente sós. Ainda que o céu seja o mesmo para ambos, cada um em seu mundo vive sua realidade. Cada um aqui na Terra é, de certa forma, uma pequena estrela que às vezes precisa do apoio do outro para brilhar...
Conforme apresentação do vídeo no vimeo, feita pela própria Yawen: "No coração de todos, lá vive um menino e sua estrela". E lá ela comenta que esta foi sua primeira animação ano na USC - Escola de Artes Cinematográficas e que a fez sozinha. Segundo ela "A história mostra esse encontro entre as cidades e natureza. Um rapaz misterioso da natureza recolhe estrelas e as envia para todas as crianças da cidade, pois estas são incapazes de ver as estrelas através do céu nebuloso". Na China, algumas cidades tem um nível de poluição doa r bem elevado e daí talvez a inspiração para o curta-metragem.
Every Star é um desses vídeos em linguagem visual que serve para trabalhar com alunos sobre interpretação e criação literária, estimulando essa leitura de imagens. Provavelmente, sob o foco e a perspectiva de outros olhares, alguns detalhes que passam despercebidos ao adulto, serão percebidos pela criança e jovem.
Que tal apresentar esse vídeo a sua turma e pedir que cada um escreva a sua história, podendo ser em prosa ou verso, ilustrado com folha de papel, lápis de cor, giz de cera, aquarela.
Um vídeo que pode promover uma atividade integradora e interdisciplinar entre os professores de Língua Portuguesa e Artes e estes usarem o meio ambiente e a educação ambiental como temas transversais.
Every Star: Cada estrela pode ser cada aluno que temos que espera uma carta, uma mensagem de apoio, um carinho, um incentivo para brilhar...
Cada educador, seja professor ou pai, pode ser uma estrela-guia para ser aluno e filho...
Algo que me lembrou a uma antiga postagem neste blog, sobre um belíssimo filme indiano, chamado justamente de Como estrelas na Terra: Toda criança é especial (vide link abaixo), em que um criativo professor usa de música, dança, brincadeiras, jogos etc. para cativar seu aluno e se identifica com um em especial, com problemas de aprendizagem. Um filme que utiliza-se de cenas de animação em uma linguagem dinâmica e eficiente e que indico a todos os educadores.

Como estrelas na terra: toda criança é especial (cinema e educação)


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Somos Quem Podemos Ser: Sonhos Que Podemos Ter (Edição de vídeo = a poesia visual + proposta de projeto pedagógico)




O video acima Somos Quem Podemos Ser, descobri no YouTube e trata-se de criativa edição de vídeo em formato de videoclipe, adaptando canção homônima da banda Engenheiros do Hawaii em uma verdadeira poesia visual, graças o lirismo e beleza das imagens.
Mais que isso, de dar uma nova roupagem a uma canção antiga, de 1988 (vide abaixo vídeo de outras versões da mesma canção pela banda), é uma forma de pensar como a edição de vídeo para ser uma pequena obra de arte, mesclando som e imagem, e que muitos jovens fazem isso de forma recreativa que pode ser incorporada ao universo educacional, em parceria com professores e outros alunos, dentro de um conteúdo formal aliado à arte e à cultura de uma comunidade.
Abaixo, versão original da canção Somos quem podemos ser, incluída no disco "Ouça o que eu digo: Não ouça ninguém", que traz versos poéticos que ainda se mantém atuais, como "Um dia me disseram/ Quem eram os donos da situação/ Sem querer eles me deram/ As chaves que abrem esta prisão/ E tudo ficou tão claro/ O que era raro ficou comum/ Como um dia depois do outro/ Como um dia, um dia comum"; ou estes mais emblemáticos - quase proféticos - que servem como motes para uma aula de História, Filosofia, Sociologia e muito mais: "Quem ocupa o trono tem culpa/ Quem oculta o crime também/ Quem duvida da vida tem culpa/ Quem evita a dúvida também tem".



E o mais interessante são esses versos que falam algo que é essencial ao educador do século XXI, seja ele pai ou professor, saber: "A vida imita o vídeo/ Garotos inventam um novo inglês/ Vivendo num país sedento/ Um momento de embriaguez". Sim, "a vida imita o vídeo" e essa geração audiovisual imita tudo que vê em vídeos, clipes, filmes, animações, games e outras produções em tela pequena, média ou grande. Mas cabe ao educador também inverter essa lógica, apropriando-se do ferramental do cinema, da música, da arte em geral e da tecnologia em especial, em parceria com essa geração audiovisual para produzir seu material pedagógico, fazendo também "o vídeo imitar a vida". Ou seja, produzir material educativo a partir de sua realidade local, em parceria com seu alunado, e disponibilizá-lo via blogs, mídias e redes sociais.
Afinal, "Somos quem podemos ser/ Sonhos que podemos ter" e somos quem permitimos aos outros conhecer... Contar nossa história ou pesquisar sobre a história de uma banda, de uma música, seu contexto de criação e o mundo atual já é uma verdadeira aula ou motivo para um bom projeto pedagógico intertextual e interdisciplinar.
Abaixo, versão acústica da canção Somos quem podemos ser, mostrando outra roupagem para os mesmos versos noutro ritmo, diferente do feito em estúdio, que também pode ser a metáfora da própria didática que todo professor deve ter, seja em estúdio (na sala de aula) ou acústico (ao ar livre, em saídas de campo com seus alunos, mesmo que seja pelo entorno da escola).



Música, videoclipe, arte, cultura, educação e tecnologia podem dialogar além do tempo e do espaço e esta postagem é um pequeno exemplo dessa interdisciplinaridade (História, memória, Filosofia, Sociologia, Artes, etc) e intertextualidade (arte, cultura, tecnologia e educação).

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Tempo de Criança: Curta-metragem sobre o cotidiano de uma menina quando a mãe está fora de casa




O vídeo acima Tempo de Criança, descobri no You Tube e trata-se de curta-metragem (2010), do diretor Wagner Novais, do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e aborda "Uma construção poeticamente dramática sobre o cotidiano de uma menina que tem que ser grande quando a mãe não está em casa".
O elenco é composto por Ketellen Coutinho, Luciana Bezerra, Manoela Rosa, Pablo Vinícius, Roberta Valente, Rodrigo Cardoso.
Mais que uma obra de arte é um pequeno reflexo da sociedade em que boa parte das crianças não têm mais o direito ser criança, apenas e tão-somente criança, enquanto criança, mas passam a ser tratadas e se portar como adultos em miniatura.
Nessa Terra de Gigantes (parafraseando antigo seriado de TV dos anos 1970) e canção homônima da banda Engenheiros do Hawaii (anos 1980), as crianças ora são tratadas como hiperativos (e tomam remédio para isso) ora diagnosticadas com a síndrome do pensamento acelerado (que é uma espécie de reação as estímulos que sofrem via clipes, músicas, jogos, filmes etc).
Nem 8 nem 80. Muitas vezes, até mesmo especialistas esquecem que criança é criança, e como tal, possui uma agitação natural, uma curiosidade e busca por descobertas. Exemplo disso é a fase dos "porquês"... Por que a Terra é azul? E o sol amarelado? E as nuvens brancas? E a água incolor? E etc etc etc...
Muitas crianças que crescem sozinhas, muitas vezes com pais ausentes ainda que de corpo presente. Crianças que precisam trabalhar cedo, que são exploradas até por grandes empresas, que sofrem abusos emocionais e sexuais, que não podem estudar, que tem alienação parental (impedimento por um dos progenitores de conhecer e conviver com o outro).
Existem pais conscientes e outros que delegam à escola a educação de seus filhos. Pais que antes depositavam o futuro dos filhos na escola e hoje apenas depositam os filhos nela...
Existem crianças que passam sofrem violência doméstica, outras que passam boa parte do dia sozinhas, pois os pais precisam sair cedo para trabalhar fora e só voltam tarde... Crianças que acabam sendo educadas pela TV, internet, sem a mediação de pais ou professores...
Crianças que não apenas ajudam na lida da casa, mas que são responsáveis por ela e que acabam sendo pais substitutos de seus irmãos menores...
Enfim, há que se discutir Limites e Valores, sem esquecer de destinar um "Tempo de Criança", que deveria ser um tempo mágico e não tão trágico, como algumas crianças padecem, e envelhecem precocemente ao invés de amadurecer gradualmente...
Há, então, a necessidade urgente e permanente de um tempo reservado para todos sermos crianças com outras crianças... sejam eles filhos ou alunos...

terça-feira, 21 de junho de 2016

Valores da Escola: Criativo curta-metragem realizado por alunos de escola primária de Barcelona


"VALORS D'ESCOLA" (VALORES DE ESCUELA) from JAUME MARTIN on Vimeo.


O vídeo acima “VALORS D’ESCOLA” (Valores de Escuela) trata-se de 4 curta-metragens realizados pelos alunos da escola de primária Sant Josep Oriol, de Barcelona (Catalunha, Espanha), divididos em quatro grupos por quatro temas distintos (paz, acolhida, pomar ou horta escolar e sobre a menina Malala), tendo como mote "Os valores da escola" e suas reflexões sobre sua experiência cinematográfica em sala de aula e pelos corredores e demais ambientes da escola.
Como os próprios alunos declaram: "Um aventura maravilhosa em câmera acelerada" destes pequenos cineastas.
Os alunos dirigiram, atuaram, escolheram as músicas, editaram as imagens, fizeram toda a produção e mais que isso "viveram a experiência de fazer cinema na escola".
O primeiro curta chama-se Camisetas Brancas: Grupo de alunos que lutam pela paz e viajam ao mundo para difundir esses valores a outras crianças. Curta que mescla cenas de sala de aula com imagens de noticiários de TV. Um menino sentado em sua cadeira tem visões em flashes de imagens de guerra e sau de aula ligando para um amigo... Alguns valores são destacados na tela: "Mudar o mundo", "dizer não à violência", "um desejo de paz", em que o grupo dá simbolicamente a um dos meninos que briga com os demais, uma camiseta branca, unindo as mãos em busca da paz para todo o mundo.
No segundo curta Um Mundo para Malala: É uma mensagem para a menina Malala, que recebeu o prêmio Nobel da Paz, que tornou-se símbolo mundial por defender o direito das mulheres à educação e a defesa da própria educação. Pelo direito à educação, as crianças deitam-se no pátio da escola, em forma de estrela, unindo as cabeças... Mostram livros de Malala e cenas com a menina falando nas Nações Unidas. Entre todas as mensagens, os alunos destacam o exemplo de Malala para o mundo. Também simbolicamente os alunos juntos cédulas e moedas em um vidro e imprimem supostas passagens aéreas para viajar, saindo pela porta da escola carregando suas malas, finalizando com "A História de Nosso Sonho", um sonho de liberdade.
Em A Horta de Sant Josep Oriol, terceiro curta, os alunos apresentam imagens do pomar da escola e do processo que eles próprio fazem nele. A história é sobre novos alunos que chegam a escola e resolvem criar também um horto. O vídeo destaca o valor do trabalho em equipe e da beleza que um pomar traz a uma escola e da necessidade do respeito ao meio ambiente.
Por fim, o quarto curta Somos Todos Iguais, sobre a acolhida de outras crianças que chegaram de fora do país, que não conhecem o local e da importância de fazer novas amizades. Da aprendizagem que ocorre entre ambos, aprendendo e ensinando a cultura, o idioma, a arte um do outro... E o lema: Não importa de onde vens pois somos todos iguais. Todos os quatro curtas tem em comum, primeiramente os próprios "Valores da Escola", depois, todos possuem uma introdução em que os alunos falam sobre o que o vídeo trata e em seguida a história é contada em cenas curtas, mas criativas que trazem uma mensagem de valorização do próprio convívio social e escolar.
Uma grande ideia ainda que em pequenos vídeos, o que demonstra que para ser criativo não faz-se necessário grandes recursos nem tempo longo, mas que envolva planejamento, organização, trabalho em equipe, divisão de tarefas, objetivos em comum etc. E ao final, a reflexão dos alunos, da junção dos quatro curtas num vídeo único que promove essa interação de saberes, de trocas, de valorização do cinema e da educação.
E como disse um dos alunos: "Uma boa ideia para fomentar a criatividade" e promover a experimentação, não apenas da câmera, mas da atuação diante dela. Ao criarem o "storyboard", o roteiro, todos se integram a uma ação conjunta, sendo o educador esse mediador de saberes, adaptando ao conteúdo, valores e realidade da sua escola. E se a escola não possui câmera de filmagem, pode se valer das câmeras dos telefones celulares e smartphones dos próprios alunos e professores. O meio não importa, mas a finalidade em si...

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Incomum: Websérie escrita, dirigida e editada por grupo de estudantes do 3º ano do ensino médio




O vídeo acima, é o episódio 1 (Piloto) da Websérie INCOMUM, disponível no YouTube, trata-se de projeto escrito, dirigido e editado por um grupo de estudantes do terceiro ano do ensino médio, em que o roteiro da mesma "Produzida no estilo mockumentary – documentários fictícios que se confundem com a realidade – a websérie é repleta de histórias malucas e anormais, que contam o dia a dia de estudantes lidando com temas diversos, de maneira bem descontraída" e que "acompanha o dia-a-dia de um grupo de [nove] estudantes em uma escola na Grande São Paulo enquanto eles são gravados para um documentário. O que talvez a produtora ainda não saiba é que esses estudantes não são nem um pouco comuns…"
Na verdade, um falso documentário com ares de comédia e criatividade e que serve de inspiração a outros jovens e estudantes para pensarem com seus professores as possibilidades do uso de fones celulares, smartphones, câmeras digitais e filmadoras para produzir webséries, que podem ser temáticas e vinculadas a disciplinas ou manifestações de arte, disponibilizadas em um canal de vídeos no You Tube.
Segundo dados, "A ideia do projeto surgiu de uma conversa com os amigos do colégio, que se tornaram personagens e produtores na websérie, sobre o crescimento de canais no Youtube. 'O pessoal adorou a ideia e todos acabaram me apoiando e se envolvendo diariamente para concretizar a produção. Saímos em busca dos atores e recursos e tudo foi acontecendo'", comenta Pietro Lago, estudante de cinema, jovem cineasta e empreendedor, que "mora na França e cursa a Universidade de Cinema 3is – Institut International Image & Son, em Paris, conta que se inspirou nas famosas séries Community, The Office e Modern Family. Para viabilizar parte de seu projeto, investiu em recursos próprios, levantados com serviços de fotografia, e recebeu adesão de amigos do colégio que estudava".
Conforme notícia: "No início, o grupo pensou em fazer vídeos curtos (sketchs) e independentes, mas como o entusiasmo de todos foi crescendo, o projeto foi tomando outro corpo. 'Tínhamos muito mais histórias, personagens e atores do que precisávamos e ainda contamos com a participação de alguns professores e funcionários do colégio, onde gravamos algumas partes e fazíamos as reuniões de pauta', conta Vinicius Romero, ator e um dos produtores da websérie, que também lembra que alguns diretores e professores ficaram preocupados com o tempo que as gravações estavam tomando dos envolvidos. 'Podemos dizer que deixamos a diretoria do colégio de cabelo em pé, se diverte o ex-aluno do colégio, que hoje cursa administração na Unicamp, SP'.
Segundo Pietro, o primeiro capítulo demorou dois anos para ficar pronto. 'Levou muito tempo e dedicação, porque não estávamos totalmente preparados. Muita coisa deu errada e tivemos que regravar vários materiais diversas vezes. Já o segundo capítulo demorou apenas um mês, porque já tínhamos aprendido o que funcionava e o que não daria certo', explica Pietro que também foi responsável pela edição da websérie.
Antes de realizar Incomum, Pietro estudou teatro. Em 2014, venceu o San Luis Obispo International Film Festival, nos Estados Unidos, com o curta 'O Grande Mágico', que levou o prêmio de Melhor Filme Internacional Feito por um Jovem".

Em princípio dois episódios estão no canal que a Flit Pictures mantém no Youtube. Novos capítulos serão lançados ao longo de 2016. Abaixo o segundo episódio da Websérie INCOMUM, intitulado O Reitor:



domingo, 19 de junho de 2016

Crônicas do Meu Silêncio: curta-metragem que parece documentário sobre violência contra a mulher




O vídeo acima Crônicas do Meu Silêncio(2015, descobri na rede social e trata-se de um curta-metragem usando a técnica do documentário em off de "Histórias que se cruzam. Silêncios que se reconhecem. Um manifesto sobre a violência contra a mulher retratado em três depoimentos baseados em situações cotidianas".
Com Direção de Beatriz Pessoa, e produzido pela Academia Internacional de Cinema, conforme demonstra a apresentação do vídeo no You Tube, "O Crônicas é um curta metragem feito por mulheres para mulheres".
Criativo vídeo por mostrar uma jovem no ônibus que é sucedida por outra que passa por ela na rua e entra em um apartamento e que depois desce novamente à rua e se cruza com outra num bar que acaba indo para uma estação de trem... Inicia em um ônibus e finaliza num trem, como algo que não é passageiro, mas constante, que circula na sociedade, transita entre nós... A simbologia de mostrar que a violência contra a mulher está em toda parte e que o silêncio das vítimas, neste curta, age como um fio condutor da narrativa, feita em off. Há que se quebrar esse silêncio e denunciar esses abusos...
Somos todos culpados quando silenciamos diante da violência que temos conhecimento e nada fazemos...

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Por uma Filosofia Poética: Professora surpreende alunos em exercício de alteridade e experimento social




A imagem acima, descobri na rede social e trata-se de experimento social realizado por Edenise Guedes, professora de Filosofia do IF-Sertão PE, Brasil, que surpreendeu seus alunos na aula inicial de Filosofia para sua turma de Agronomia do campus Petrolina, Zona Rural de Pernambuco.
Conforme notícia do portal Preto no Branco, da jornalista Sibelle Fonseca:

"Os estudantes esperavam pela professora substituta que ministraria sua primeira aula para turma. Na sala, uma pessoa limpava mesas e cadeiras atenta aos burburinhos dos alunos que comentavam sobre a demora da professora.
Edenise Guedes resolveu provocar. A docente vestiu-se de servidora da limpeza e se colocou por tempos diante dos estudantes, limpando e organizando o ambiente. Até que parou diante deles e questionou: o que é filosofia? A turma se surpreendeu. Então aquela mulher que limpava seria a professora?
Para espanto deles sim. Edenise estava ali o tempo todo, mas se sentiu invisível. 'Andei pelos corredores e as pessoas não olhavam para mim. E quem olhava e me reconhecia, olhava espantado. Você vê como a gente precisa olhar o mundo. Tem uma parte da filosofia que eu sempre digo: leiam o mundo em sua volta', afirmou a professora.
Para ela, ir para a aula caracterizada de outro profissional teve como objetivo chamar atenção e mostrar que o conhecimento está em qualquer lugar. 'A ideia é pensar como seria ter um professor invisível por alguns momentos na sala. Será que eles olhariam o outro? Essas pessoas colaboram para o ensino, são fundamentais para o funcionamento da instituição e muitas vezes nós não percebemos isso', explicou. Além disso, Edenise quis incomodar. 'Fazer eles sentirem esse incômodo é o que faz as perguntas surgirem. E questionar as coisas é muito importante', disse.
As estudantes Micaele Bagagi e Letícia Souza estavam na aula e confessam: não prestaram atenção na pessoa que estava ali até se apresentar como professora. 'Ela só estava limpando a sala. Se ela tivesse entrado como professora nós teríamos tido outro comportamento, outra atitude', disse Micaele. 'Foi uma experiência diferente, que fez a gente refletir. Pensar em notar mais as pessoas, olhar mais para os lados', considerou Letícia.
Segundo a percepção de Edenise, o objetivo foi alcançado. 'Eles pararam para ver que estavam meio cegos na instituição. A minha função como professora de filosofia é fazer como que vocês saiam daqui melhores', concluiu"
.
Fonte: Inês Guimarães / Ascom IF-Sertão

Um interessante experimento social, que considero uma filosofia poética, que promoveu no aluno um exercício de alteridade, do olhar para o outro, do perceber o outro. Algo essencial do educador provocar no aluno. Algo que faz-se necessário numa "engenharia reversa" do professor também colocar-se no lugar do aluno, de se autoavaliar, de se sentir um eterno aprendiz para justamente poder estabelecer estratégias eficientes de interação como o outro, com o mais jovem, a partir de múltiplas perspectivas de diálogo, de comunicação.
Algo que me lembrou cena emblemática do filme Sociedade dos Poetas Mortos, em que o professor convida os alunos a arrancarem página de um manual de análise poética e sentir a poesia em sua essência e nem tanto em sua métrica, levando-os para o hall da escola (a famosa cena do carpe diem) e depois para o pátio da instituição (vide abaixo), promovendo uma aula que une de fato teoria e prática em uma verdadeira Filosofia Poética, além de uma belíssima aula de Literatura e de filosofia de vida, como todo o filme (nas cenas escolhidas que se seguem mais abaixo):



Aproveitem o dia, tornem suas vidas extraordinárias, um lema que deveria ser levado a pé da letra por todos, sejam professores ou alunos, pais ou filhos. Carpe diem colham as rosas enquanto é tempo (renda-te a extraordinária vida! A primeira aula, o momento do professor cativar seu alunado).



Acima, vídeo editado de cenas do mesmo filme nos pergunta Porque lemos e escrevemos poesia? E bem que poderia ser feita a mesma pergunta: Porque estudamos filosofia? Pois, "Que a poderosa peça [a vida?] continua e você pode escrever um verso! Qual seria o seu verso?
E mais: A linguagem serve para associar, não apenas literatura ao imaginário do cinema, da música, do humor, um olhar diferente sobre as coisas e pessoas, ao subir sobre a mesa e convida alunos a fazerem o mesmo subindo sobre as classes. "Quando lerem, não tenham apenas em mente o que o autor pensa. Pensem no que vocês pensam. Esforcem-se por achar sua voz própria". Descobrir a própria voz, seja na escrita, como no cotidiano, através do senso crítico, da análise dos discursos (políticos) etc.



Na primeira aula, nada de ficar preso a manuais rigorosos ou receitas de bolo rígidas, cadernos mofados, livros repetitivos, analisar poesia não requer uma fórmula matemática (que alunos mais limitados copiam à exaustão, mas incentivar a fórmula mágica da observação, sensibilidade e criticidade, sem tantas regras rígidas, estejamos resolvendo um exercício matemático ou uma análise sintática. Na primeira aula devemos estabelecer um receituário de convivência entre professor e aluno, estabelecendo as regras básicas de convívio social e educacional, qual a proposta pedagógica e filosófica que será levada em curso, durante aquele período.

Afinal, "parole e idee possono cambiare il mondo" (Palavras e ideias podem mudar o mundo) e todo professor vive e sobrevive das palavras, independente da disciplina que ministre, sejam humanas ou exatas:



O educador deve promover primeiro seu próprio Autoconhecimento, para depois levar essa proposta e prática à sua turma, estabelecendo como na Poesia dos Dias e na Filosofia de Vida, passo e ritmo, ora marcial, ora mais ameno, como o exemplo de aula de poesia no pátio da escola, em que o professor, primeiro que conhece o ritmo de sua turma... Para depois estabelecer as estratégias de interação.



Todos somos educadores, sejamos pais ou professores, e nesta grande poesia dos dias, não custa repetir: Qual será seu verso? Qual seu objetivo de vida?



Enfim, todo educador deve, não querer ser o melhor no que faz, mas justamente fazer o seu melhor onde passe. Ser relevante na vida dos outros e por conta disso ter um papel relevante para si mesmo. Eis a grande Filosofia Poética que se pode legar a filhos e alunos, e também a colegas de profissão (independente de qual seja), de darmos sentido ao que fazemos a partir de nossa filosofia de vida, surpreendendo primeiramente a nós mesmo, depois aos outros, seja com experimentos sociais, como a professora real Edenise, seja como o uso de cenas de filmes de professores fictícios, mas tão necessários como o professor Keating de Sociedade dos Poetas Mortos (1989), de Peter Weir, que retrata uma escola tradicional dos EUA, nos anos 1950, e a cena final, a seguir, que é comovedora, pois demonstra que todos temos um papel social nesse grande Teatro da existência humana, influenciando e sendo influenciados (por filmes, livros, músicas, etc) ainda que sejamos passageiros na vida uns dos outros. Professores passam por nós, e nós passamos pela vida de professores, e dessas trocas, ambos podem sair lucrando e aprendendo mutuamente. Muitas vezes com pequenos gestos de sensibilidade, de provocação, de desafio, de autoconhecimento e autoavaliação, como o promovido pela professora Edenise e outros mais, mundo afora. Carpe diem!



Todos os dias assistimos cenas, sejam em telejornais, como nas ruas e em toda parte, de pessoas inovadoras digladiando-se com outras conservadoras. Nãos e trata de disputa entre o novo e o tradicional. Há muita coisa boa em cada um desses polos que devem ser valorizadas sempre. O próprio conhecimento atual deve muito aos clássicos da antiguidade, a poesia e a filosofia, a matemática e o direito, etc. Não se trata disso. Nem toda a novidade é de fato inovação. Inovar é acima de tudo, promover a transformação das coisas e das pessoas, E neste caso, o que importa não é a tecnologia mas a metodologia dessas inovações, para que de fato promovam transformações...
Para complementar essa postagem, recomendo o texto (link abaixo) de Eduardo Beltrão de Lucena Córdula, Mestrando (UFPB), especialista em Supervisão Escolar (IESP) e pesquisador do Gepea (UFPB), que vem em parte ao encontro dessa publicação e da promoção de práticas inovadoras:

O rigor da educação tradicional: a Sociedade dos Poetas Mortos

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Realidade Aumentada e Meus Monstrinhos: literatura, educação e tecnologia ampliadas




O vídeo acima Realidade Aumentada, trata-se de interessante matéria de 13.06.2016, veiculada no Jornal Futura, do Canal Futura em que mescla tecnologia de ponta com literatura e educação.
"Tenho Monstros na Barriga" é uma obra de Tonia Casarin, escritora e educadora, que une de forma criativa a literatura e a educação (socioemocional), e que foi publicada através de financiamento coletivo via internet; e que este blog educacional participou com postagem especial e divulgação nas redes sociais, pois considera algo relevante.
Ao saber do livro ser adaptado para a realidade aumentada, mais interessante ficou a ação de Tonia, incorporando novos elementos ao projeto inicial, dinamizando a própria leitura à uma geração eminentemente audiovisual.
Hoje, a maioria das crianças e jovens possuem telefones celular e boa parte deles, um smartphone que permite baixar aplicativos e ampliar a própria relação entre a tecnologia e a educação, em que a arte e a cultura devem ser meios (ferramentas, recursos, possibilidades) atingir um objetivo.
Neste contexto, em que crianças e jovens se apropriam das TIC, Mídias e Redes sociais digitais, fora da sala de aula, a escola do futuro precisa pensar o conceito de "realidade aumentada", não apenas com recursos digitais, mas todas possibilidades tecnológicas que permitam a interação, como outras mídias (TV, rádio, revistas, livros impressos) em diálogo com a tecnologia de ponta.
Como demonstra a apresentação do vídeo do Canal Futura no You Tube, que reproduzo abaixo:

"Todos os dias surgem novas tecnologias. Algumas chegam rapidamente ao mercado. Outras precisam de um tempo maior para se adaptar aos consumidores. De um jeito ou de outro, elas transformam o dia a dia de pessoas e empresas. Um exemplo é a realidade aumentada, que permite ver e interagir com produtos e serviços, antes mesmo de tê-los em suas mãos. Estas novas experiências acontecem por meio de imagens geradas em um computador, que ganham dimensão no ambiente real. Garantem os especialistas que a realidade aumentada é uma das três tecnologias de maior impacto para as vendas feitas no varejo e também feitas pela internet nos próximos anos. Mas não é só o comércio que pode se beneficiar pelo uso: medicina, manutenção de equipamentos complexos, publicidade, educação e treinamento militar também entram nessa lista. Melhor do que descrever é mostrar e por isso a nossa equipe foi conferir alguns usos e avaliar o potencial econômico e social que os investimentos nessa área podem trazer".

A realidade aumentada e a realidade virtual permitem outras formas de linguagem, calcadas não apenas no visual, mas na mobilidade, na interação, na perspectiva etc.
Um pequeno passeio pelo entorno da escola, usando ou não TIC e Mídias, pode ser uma "realidade aumentada" sobre o próprio contexto histórico, artístico, cultural e social em que esta insere-se... E se forem utilizados telefones celulares, smartphones, câmeras digitais, ou um prosaico caderno de desenho, lápis de cor, e muita imaginação. Ampliados ficam os pontos de vista sobre um tema...
Mais do que a tecnologia, o importante é que o carro-chefe do processo de ensino-aprendizagem seja a metodologia, e como este blog e seu editor (José Antonio Klaes Roig) sempre destacam: "Novas tecnologias requerem novas metodologias para que o novo não seja apenas novidade, mas promova a inovação; e inovação neste contexto significa acima de tudo a transformação, não apenas dos equipamentos mas dos atores sociais envolvidos, ou seja, professores, pais, alunos e comunidade escolar".
Abaixo, um outro exemplo de manifestação artística e cultura, a pintura genial de Vincent van Gogh, que permite ao espectador um passeio virtual em realidade aumentada por suas obras pós-impressionistas, no vídeo intitulado The Night Cafe (O café da noite). Algo espetacular e motivador que me foi indicado pela colega e amiga Carla Kalindrah, educador do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, através do portal B9:



E como bem disse o pensador Osho: "La vida no es una tecnología, ni una ciencia. La vida es un arte, has de sentirla. Es como el caminar por una cuerda floja". Cabe ao educador, seja pai ou professor, em saber integrar ao universos do filho e aluno sua bagagem sentimental a partir de suas vivências, mas também aprender com crianças e jovens sobre as múltiplas possibilidades dos multimeios, unindo arte, cultura, tecnologia e educação, mediados por uma intervenção pedagógica. Afinal, todos os educadores, sejam professores ou pais, possuem a pedagogia do exemplo que é visível nos espelhamentos (positivos ou não) em suas salas de aula ou de casa. :-)

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Textos e texturas: contextos e pinturas, luzes e sombras (intertextualidades)




O vídeo acima Landscape Painting Maxim Grunin Part 2, encontrei no Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
Trata-se de belíssima pintura de paisagem, feita pelo artista canadense Maxim Grunin, com incrível definição de luz e sombra, escolha de cores, textura, perspectiva e tudo mais, acompanhada passo a passo pelo vídeo.
Já dizia a meu pai, artista plástico autodidata, que "pintar é como escrever com tinta e que escrever é como pintar com palavras", cada qual com sua linguagem, magia, criatividade e imaginação.
Um ótimo material, não apenas para professores de artes, mas de história, geografia e outros mais para observando o detalhe discutir o todo. Textos (pictórios ou escritos) precisam de análise também de contexto e suas texturas artísticas, culturais, políticas e sociais...
Ótimo material para refletir também sobre textos, linguagens, intertextualidade, metodologia e didática na educação.

terça-feira, 14 de junho de 2016

"O Melhor Lugar": Curta-metragem finalista do 4º Concurso Causos do ECA (entre o educacional e a realidade local)




O vídeo acima "O Melhor Lugar", descobri por acaso no You Tube e trata-se de ótimo curta-metragem, rodado em apenas três dias, que "foi baseado em uma história real de autoria de Andréa Damasceno Raupp, que foi uma das finalistas da 4ª Edição do Concurso Causos do ECA, promovido pelo Porta Pró-Menino da Fundação Telefonica, em parceria com a ANDI - Agência de Notícias do Direito da Infância".
Um curta é realização do projeto Oficinas Querô, produzido pela Querô Filmes, e dramatiza situações reais que acontecem em quase todas as escolas e que dependem de adequada intervenção de professores, gestores e demais entidade de auxílio à criança e ao adolescente para a resolução desses problemas que ocorrem fora da escola, mas repercutem dentro dela.
Segundo dados: "O Concurso Causos do ECA é um concurso de histórias reais em que a correta aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente promoveu um a transformação social positiva em uma criança ou adolescente. Sua história também está no livro Causos do ECA: Uma História Puxa outras".
Um ótimo material para refletir com pais e alunos sobre o ECA e sua aplicação na sociedade. E para perceber que o cotidiano da escola pública, independente do local em que esteja situada, não difere muito uma da outra, respeitando as peculiaridades e a realidade local.
Somente quem não convive com essa realidade que pode palpitar sobre a educação, como se fosse um reality show, sem de fato compreender sua complexidade e a importância do papel social do educador, indo bem além das atribuições de formação escolar.
Para muitos alunos, a escola é o segundo lar, para alguns é o primeiro, visto a situação que estão expostos. E a escola precisa dar conta de problemas que não é causa, mas a consequência. A escola é o reflexo da sociedade. Mas por si só não é capaz de resolver problemas estruturais desta, apenas de cumprir sua função primordial de instruir e, sim, encaminhar aos órgãos competentes fatos que tenha conhecimento e que afetam a integridade física e moral do aluno...
Como educadores, sejamos pais e/ou professores, somos todos responsáveis por acolher, educar e proteger crianças e jovens, que estão em processo de formação, e que a educação (de casa e da escola) tem papel fundamental no referido processo.

Uma ótima iniciativa que merece ser divulgada, incentivada e repassada.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Mães autônomas, o trabalho infantil e a consciência social




O vídeo acima, Conheça Manoela Gonçalves e o que ela pensa sobre o trabalho infantil, descobri na rede social, no perfil da Fundação Abrinq e trata-se de depoimento de uma mãe de 32 anos, que mora na Zona Oeste,de São Paulo (SP), Brasil, que dedica parte de seu tempo a acolher outras Mães Solteiras = Mães Autônomas, em espaço chamado Casa das Crioulas, que além de acolhimento, promove geração de renda, empoderamento, como Manoela diz: "de nós conosco e com os nossos".
Manoela que trabalha com mães autônomas há 5 anos, ouve, acolhe, dá atividades as mulheres que procuram este espaço, e como ela conta: muitas vezes as coisas são resolvidas tomando "um café e comendo um pedaço de bolo". As mulheres chegam com um problema e a Casa pensa uma solução.
Mães autônomas que trabalham em pontos de ônibus, em farol e diz que enquanto estiver mulher (mãe) trabalhando em situações como essas e outras mais, haverão crianças expostas também ao trabalho infantil, até por que sabemos que estão ali como forma de complementação da renda familiar, e que prover a essas mães a possibilidade de uma renda mínima que evite tais casos, em contrapartida tirarão as crianças da exposição ao trabalho infantil.
E a parte mais relevante deste depoimento de Manoela é quando a mesma expõe sua consciência social, quando diz que (embora seja sua função de acolher), não gostaria de ver mais mulheres nessa situação, sujeitas à violência e diz que o dia que isso acontecer, ela terá cumprido seu papel. Uma grande consciência da necessidade de seu papel social e a torcida para que este se encerre, em prol de um mundo melhor para todos.
Nem todos tem essa consciência e filosofia de vida. Muitos usufruem de uma demanda social e até torcem para que essa realidade não mude, para que sua função e necessidade de seu trabalho permaneçam. Manoela é daquelas pessoas que de fato colaboram para a mudança social e que não ficam dependente dessa situação.
Um grande exemplo que todo educador, seja pai ou professor, deveria conhecer, de quem exerce um relevante papel na sociedade, que acolhe e transforma a sua comunidade.
Conhecer a realidade de sua comunidade, de seu alunado é essencial para buscar estratégias de interação.

Abaixo, recomendo outros vídeos institucionais da Fundação Abrinq, em seu canal de vídeos no You Tube, destacando a seguir um de seus vídeos institucionais, "Você com o poder de transformar":

FUNDAÇÃO ABRINQ NO YOU TUBE



domingo, 12 de junho de 2016

A corrente do bem na legítima rede social da solidariedade e da multidisciplinaridade




O vídeo acima Resgate de Cão, descobri, primeiramente no Facebook do amigo Fernando Luis, músico e poeta de Rio Grande (RS), Brasil e posteriormente o encontrei no You Tube.
Trata-se de um resgate de um cão, em Sayrane, Rússia, quando uma ação entre pessoas que passavam pelo local foi registrada por uma câmera ou telefone celular e depois compartilhada na rede social.
Mais que uma ação entre amigos, em que cada um segura o outro para criar um cabo humano para poder alcançar o cachorro e trazê-lo para cima, longe daquele canal de água, é um extraordinário ato de solidariedade e humanidade, de fraternidade, diante de notícias tão cruéis e desumanas que povoam os noticiários.
Infelizmente é um vídeo que viralizou apenas nas redes sociais, mas que na grande mídia televisiva não tem espaço para ações solidárias. Vemos poucas notícias assim, e existem muitos casos mundo afora. Mas a lógica perversa e inversa dos meios de comunicação, em sua maioria, é o do sensacionalismo, de destacar as tragédias, a violência, o caos, que até existem, mas que proporcionalmente não são em maior escala.
Pensando nessa corrente do bem, lembrei da importância de ações educativas que ocorrem dentro das escolas serem também publicizadas. Em minhas andanças pelo planeta educação, tenho conhecido muitas ações entre colegas e seus alunos, mas que muitas vezes ficam restritas à sala de aula e ao interior dos muros da escola. Este blog foi criado, inclusive, como um espaço para divulgação dessas ações individuais e coletivas entre professores e alunos.
O vídeo acima pode ser pensado como uma metáfora da inter e da multidisciplinaridade, quando dois ou mais professores unem forças, dão-se as mãos, entrecruzam seus saberes em um projeto, atividade ou ação educativa para resgatar os valores e conteúdos que suas disciplinas têm em comum e alçá-las ao devido patamar acima das questões superficiais...
Mas como demonstra o vídeo, a inter e multidisciplinaridade é uma ação coletiva que requer em sua execução, um planejamento, uma ideia inicial, um objetivo, que proporcione tentativas, algumas que poderão não ter o resultado esperado no início, mas que pela persistência, pela avaliação de tempo e espaço e a autoavaliação do potencial coletivo, poderão atingir o sucesso, como a rede social que se instalou lá naquele local e conseguiu, após algumas tentativas, resgatar o cão...
Nossas ações, enquanto educadores, poderão resgatar não somente um professor desestimulado, como um aluno, uma turma, até uma escola, se for pensada de forma coletiva e souber envolver a todos no mesmo objetivo. Eis a lição que aquela ação social me fez refletir sobre uma ação educacional.

Para promover a intertextualidade entre este vídeo e seu título, remeto a outra postagem (mais antiga) deste blog, que remete ao filme de mesmo nome:

Corrente do Bem - a conta que muda o mundo (cinema, educação e rede social)

sábado, 11 de junho de 2016

O Outro Par: cativante curta-metragem egípcio sobre um Outro Olhar (inspirado no jovem Gandhi)




O vídeo acima The Other Pair (O Outro Par), foi indicação via Facebook da colega e amiga Josane Batalha Sobreira, educadora de Campinas (SP), Brasil e editora do Josobreira's Blog.
Trata-se de um belíssimo, comovente e premiado curta-metragem do Egito, dirigido por Sarah Rozik e com roteiro de Mohammed Maher que, inspirado em situação de vida de Gandhi, de forma cativante, conta a história de dois meninos que se encontram numa estação de trem. Um deles com um par de chinelos surrados, outro com um par de sapatos novos e bem lustrados. O brilho do sapato de um e os olhos brilhantes do outro.
O Outro Par, mais do que tratar do simples par de sapatos, encaro com um outro olhar, do par que se forma na solidariedade entre os dois meninos. Aquele que perdeu um pé e que doa aquele que sequer sapatos tem, mas que correu ao seu encontro, tentando devolver o sapato caído na estação. Uma linda mensagem de colocar-se no lugar do outro, de saber compartilhar, de ajudar um ao outro, na medida do possível ou do imponderável da vida... Uma pequena preciosidade, ainda mais em tempos tão desumanos, de diários "ultrajes a rigor" à dignidade humana...
Um curta egípcio (2014) que lembra um longa-metragem iraniano, chamada Filhos do Paraíso (1997) em que um casal de crianças (dois irmãos) dividem o mesmo par de sapatos para poder ir à escola e que recomendo postagem antiga no Educa Tube Brasil. conforme link abaixo:

Filhos do Paraíso: cinema e educação

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Iracema e o Oscar Bovepa: Alunos da rede pública se preparam para o vestibular produzindo curtas




O vídeo acima Iracema e o Oscar Bovepa, descobri na rede social e é uma interessante iniciativa de um professor e seus alunos da rede pública estadual de São Paulo, Brasil, que se preparam para o vestibular produzindo curtas-metragens, adaptando clássicos da literatura brasileira.
Conforme notícia o projeto Oscar Bovepa foi ideia do "professor de artes, Gerson Cordeiro, da E.E. Jardim Bopeva, em Praia Grande. Para ajudar os alunos a compreenderem melhor as obras literárias obrigatórias para o vestibular e tornar a leitura mais prazerosa, o docente inovou na maneira de lecionar e incluiu no conteúdo programático da disciplina de Artes o 'Oscar Bopeva', que vai avaliar e premiar os alunos que se destacarem na produção de curtas-metragens baseados nos livros".
A metodologia é simples e eficiente: "O conteúdo da leitura foi dividido entre as três turmas de terceiro ano da escola, cada uma com dois grupos. As seis obras foram escolhidas pelos alunos: Iracema, Vidas Secas, O Cortiço, Capitães da areia, Memórias Póstumas de Brás Cubas e As Cidades e as Serras. Gerson explica que na divisão da releitura houve um sorteio para saber qual grupo ficaria com determinada obra, com possibilidade de troca entre os alunos".
O aluno Leanderson Mota, de 17 anos, que pretende prestar vestibular para o curso de engenharia da computação na USP e na UNICAMP, escolheu Capitães de Areia, influenciado pela avó que adora este livro. Para ele, esse projeto auxilia não apenas no desempenho escolar: “A gente passa a enxergar as coisas de um outro ângulo. Eu não vejo mais um filme como eu via antes. Tenho uma visão mais crítica”.
Já a aluna Kristal Puzuki, também de 17 anos, que dirige e é a personagem principal do romance Iracema, de José de Alencar, destaca a importância do trabalho em equipe dos alunos engajados no projeto: “Antes de qualquer coisa, fizemos reuniões, dividimos as atividades, conversamos e estudamos a obra. Foi muito interessante a caracterização dos personagens, ver a transformação dos colegas e ver todo mundo participando junto”. Kristal se prepara para o vestibular em medicina em universidades públicas dentro e fora do país. "Nas provas, em literatura, não tenho dúvidas de que estou preparada", disse. Por fim, para o professor Gerson, o trabalho em equipe, não somente dos alunos, mas de toda a equipe gestora é fator decisivo para a eficácia da boa prática: “Toda a diretoria acreditou no meu projeto e deu subsidio para que ele acontecesse”, concluiu.
Para maiores informações e a notícia na íntegra, recomendo clicar no link abaixo:

Alunos da rede se preparam para o vestibular produzindo curtas

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O urso mestre e a menina aprendiz: curta-metragem de animação e metáfora da educação




O vídeo acima, que intitulei O maestro e a aprendiz, descobri via Facebook da colega a amiga Marisa Barreto Pires, educadora de Rio Grande (RS), Brasil.
Trata-se de lírica e belo curta-metragem de animação russo da série Marsha e o urso, que considero uma pequena metáfora da educação, pois mostra o inusitado encontro de um urso e uma menina, sendo que o primeiro é um mestre, um professor de piano, e a outra, sua aluna, sua aprendiz.
Encontrei a versão original (em russo) no You Tube, e mostra como O Urso encontra na floresta um piano e leva para sua casa.
A menina se interessa em aprender a tocar e o Urso, como um mestre, mostra a Marsha um livro, um manual que ela deve seguir rigorosamente. O interessante é que o Urso é um exímio pianista que exige de sua pupila o mesmo conhecimento, sem a devida paciência e sem a percepção de que as mãos da menina era diminutas para executar os mesmos movimentos de um imenso urso. Educar exige disciplina mas nem tanto rigor, ainda mais quando se trata de executar atividades artísticas em que a criatividade não deve ter tantas limitações...
Todo bom professor não deve exigir de seu aluno o mesmo conhecimento e desempenho, pois tudo é adquirido com o devido tempo, mas deve saber adaptar, como o Urso faz, ao invés de tocar inicialmente com todos os dedos das mãos, apenas um de cada, para obter quase o mesmo resultado.
Feito isso, Marsha dá vazão a sua criatividade e tem um devaneio de que a transforma numa orquestra inteira, tento o primeiro mestre e maestro o Urso.
Um bom material para trabalhar noções de didática, metodologia, utilizando esse curta como uma metáfora da própria educação, afinal, todo aluno tempo o seu tempo próprio de aprendizagem. E a sensibilidade do professor poderá promover uma melhor interação com sua classe...
A palavra maestro vem de mestre, ou seja, daquele que ensina a um aprendiz...
Abaixo, o primeiro episódio da série de curtas de animação de Masha e o Urso - Como Eles se Conheceram:



A seguir os demais episódios que são veiculados nos canais Cartoon Network e Boomerang e podem ser assistidos no You Tube:

MARSHA E O URSO NO YOU TUBE

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O menino que fugiu sozinho da Síria conta em desenhos sua viagem até a França e o Projeto Drawfugees




O vídeo acima Menino que fugiu sozinho da Síria conta em desenhos sua viagem até a França , como o titulo indica, trata-se de reportagem da BBC Brasil e mostra a história de Omar, que vive sozinho em um campo de refugiados e através da arte, conta a própria história de sobrevivência, fugindo da guerra em seu país.
Assim como Omar, outras crianças refugiadas têm contado um pouco de suas histórias de vida e seus sonhos, como no link abaixo, que divulga esses desenhos, iniciativa e projeto Drawfugees, de um voluntário brasileiro, chamado André Naddeo, que "revela como se sentem menores que chegaram à Europa fugindo de guerra e perseguição em seus países":

Desenhos mostram sonhos de crianças refugiadas

O desenho é uma forma universal de expressão, e um recurso de interação além das diferenças de cultura, idioma, etc.
Desenhar é escrever com imagens... E pode ser um estímulo a projetos de aprendizagem que envolvam, primeiramente narrativas visuais, depois escritas...

Observação: Caso não consiga ler as legendas completas, clique no link abaixo:

Menino que fugiu sozinho da Síria conta em desenhos sua viagem até a França

terça-feira, 7 de junho de 2016

Figuras de ação: fotógrafo e fã de Star Wars dá vida a brinquedos através da arte imitando a realidade


Galactic Warfighters from Joseph DiGIrolamo on Vimeo.


O vídeo acima Galactic Warfighters (Combatentes galácticos), descobri na rede social e é uma criativa e interessante forma de unir realidade com ficção, o macrocosmo com o micro, arte com sociedade e que pode ser adaptado a outras possibilidades, inclusive na educação.
Trata-se de iniciativa do fotógrafo Matthew Callahan, que também é fuzileiro naval dos EUA e fã da série Star Wars de transpor as imagens que fotografa de suas missões mundo afora.
Ferido no Afeganistão há 5 anos atrás, Matthew descobriu a paixão pela fotografia e como correspondente, começou a clicar seus colegas em missão e depois recriar essas imagens com action figures (figuras de ação) de Star Wars em escala menor (6 : 1). Foi aí que surgiu o projeto TheDroids, dando vida a seus brinquedos, numa espécie também de Toy Story e o resultado é um efeito extremamente realista, justamente por se inspirar em situações reais em maior escala.
Há toda uma produção para cada fotografia, como é visto no vídeo acima, numa representação que usa também após, efeitos de Photoshop, embora a maioria de suas imagens sejam criadas pela câmera.
Como educador, o editor deste blog educacional tem se valido de suas memórias sentimentais, sejam clipes, curtas, desenhos, propagandas, filmes, etc para desenvolver projetos pedagógicos e crê que usar a imaginação é o grande efeito especial que um educador poderá alcançar.
O que Callahan fez, outras pessoas fazem ao seu modo, unindo arte e sociedade, ficção e realidade, não apenas com a fotografia, mas com o teatro, a dança, o esporte, a música, a pintura, etc. Existem inúmeras possibilidades, desde que usada a criatividade e a imaginação.
Um educador de história com seus alunos pode criar maquetes históricas, aliado a professores de matemática, ciência, arte, geografia, unindo esses saberes, bem como poderão usar os mais variados materiais, sejam brinquedos prontos ou criar bonecos com massa de modelar etc e depois fotografar tudo e produzir um vídeo em stop-motion dando a impressão de movimento, por exemplo.
A imaginação é o limite, sempre...

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O jardim das palavras: curta-metragem de animação que é uma poesia em imagens




O vídeo acima O jardim das palavras é uma preciosa indicação via Twitter da amiga Ymara Ribeiro, artista de Presidente Wenceslau (SP), Brasil e trata-se de belíssimo curta-metragem de animação japonês, com uma fotografia, diria, etérea, que lembra uma pintura em aquarela, só que quadro a quadro em movimento. Uma poesia visual, tanto pela beleza das imagens, como a mensagem de superação.
Nem todas as palavras são mágicas, diria o poeta, mas algumas palavras ditas na hora certa podem causar um efeito terapêutico nos outros, quando tocam fundo sua alma.
O jardim das palavras conta a história do jovem estudante "Takao, que está treinando para ser sapateiro, matou aula e está desenhando sapatos em um jardim japonês. Ele conhece uma misteriosa mulher, Yukino, que é mais velha do que ele. Então, sem marcar os horários, os dois começam a se ver periodicamente, mas somente em dias chuvosos. Eles aprofundam sua relação e se abrem um para o outro, mas o fim da temporada de chuva logo se aproxima…"
Certa vez poetei que "nada é por acaso na vida, nem mesmo o acaso", e o curta lembrou-me vagamente aquela canção Eduardo e Mônica, de Renato Russo e sua Legião Urbana, justamente primeiramente por essa diferença de idade entre Takao e Yukino, ela mais madura e ele ainda aprendiz, mas ambos descobrindo um novo mundo, um com o outro...
Os ricos detalhes dos desenhos dos sapatos, da chuva, dos reflexos nas poças d'água, tudo de uma delicadeza e beleza sem par... O tal "jardim das palavras", no fundo é qualquer lugar onde, mais do que nos encontrarmos com alguém, é um tempo e lugar onde nos reencontramos conosco, com nossos sonhos... Que aprendemos com os erros a acertar na vida, quando temos uma segunda chance, a partir de nossa resiliência...
Um ótimo material para professores de arte, bem como de história, filosofia e sociologia debaterem com seus alunos sobre história, cultura, sociedade etc. Os de língua portuguesa tratarem de narrativa e suas linguagens...
Abaixo, já que citei a canção da Legião Urbana que me lembrou este vídeo, segue o devido link para comparação, em postagem que fiz sobre a mesma adaptada ao mundo digital e atual:

Eduardo e Mônica nos tempos atuais e as variações sobre o mesmo tema

domingo, 5 de junho de 2016

Educação vertical: alunos de povoado na China descem penhasco de 800 metros para estudar




O vídeo acima Children climb rattan ladder on a vertical cliff to get home from school (Crianças sobem escada de galhos de videira em um penhasco vertical para chegar em casa da escola, tradução livre), descobri via rede social, através do portal Blue Dot Magazine.
Como o título indica, mostra a rotina de crianças que moram na província de Sichuan, China, e para ir de casa à escola precisa descer e subir uma altura de aproximadamente 800 metros, por moraram num penhasco, em utilizando uma escada gigante composto por 17 escadas menores, trançadas com galhos de videira.
São em torno de quinze alunos, entre seis e quinze anos de idade, que vivem na aldeia Atuler, localizadas no alto das montanhas, e que conforme o China Daily, fazem essa perigosa viagem diariamente, sem nenhuma rede de segurança, às vezes, juntamente com outros moradores da descem até cidade vizinha para a venda de seus produtos, como nozes e pimentas.
Os ancestrais daquelas crianças se refugiaram naquele local tão isolado por conta da guerra e conflito tribal, porém, atualmente essas descidas e subidas se revelam problemáticas. Segundo dados, os "aldeões em Atulan, que vivem com menos de US $ 1 por dia, estão relutantes em se mover como eles vão perder suas terras".
A notícia dá conta também que "Devido a falta de financiamento, um elevador elétrico que estava operando ao longo da borda do penhasco foi desligado, mas o chefe do partido da região, Lin Shucheng, prometeu tomar medidas para eliminar a escada antiga".
Como noutro post do Educa Tube Brasil, que mostra um professor indiano que há 20 anos atravessa um rio a nado para poder dar aula numa vila bem distante de sua casa, este desafio dos estudantes chineses só demonstra o poder da educação que se não faz mover montanhas, como dizia um ditado popular, faz superar o desafio de subir e descer a uma delas, em busca de formação.

Educação vertical, a que se refere o título que dei a esta postagem, é mais do que a questão espacial, do subir e descer algum relevo, mas de uma didática e uma metodologia relevantes que deem significado ao ato de educar e promovam significação ao estudante, levando em conta a realidade local e o saber universal... A metáfora da verticalização do ensino, deve-se ao fato de que o bom professor deva sempre promover uma profunda reflexão de seu alunado, seja para este conhecimento formal, tanto como para a realidade local em que aquela comunidade escolar está inserida. A imersão ao meio, seja ambiente intra ou extraclasse, usando meios (ferramentas) digitais, analógicas, impressas ou saídas de campo, tanto faz... O que importa é que a imersão seja via criticidade e emancipação do aluno pelo estudo, viva ele numa grande metrópole ao nível do mar ou uma vila, aldeia sobre uma montanha...

sábado, 4 de junho de 2016

CINEstória: Cinema + História (Canal no You Tube ensina história e atualidades através de filmes)




A imagem acima é do CINEstória, um canal de vídeo no You Tube que ensina história e atualidades através de filmes, e que descobri via portal CANAL DO ENSINO.
De acordo com o Canal do Ensino: "O programa CINEstoria foi criado pela produtora do Grupo Arto na vontade de unir a paixão pelo cinema com os conhecimentos de história e atualidades do professor Orlando Stiebler.
Com o objetivo de auxiliar milhões de pessoas que querem fazer uma boa prova para vestibular, Enem e mesmo para concurso público, traz temas atuais e relevantes para se entender o Brasil e o mundo – ou outros planetas se o filme for de ficção científica.
A partir de um título da sétima arte, Orlando traça o panorama histórico e os fatos verdadeiros e falsos sobre o tema da semana. E ainda, no final, faz um link com o contexto atual. A seleção do filme da semana seguinte é feita pelo público através de uma enquete nos próprios comentários do vídeo.
O professor Orlando Stiebler, além de trabalhar em cursinhos preparatórios para concursos públicos também leciona para turmas do Enem, e durante muitos anos esteve em sala de aula de várias escolas do Rio e de Petrópolis (RJ), Brasil"
.
De fato, os vídeos do professor Orlando tratam de forma divertida, temas complexos, mostrando no que os filmes correspondem à história e o que é mera ficção. Sua forma de conduzir as aulas digitais é bem criativa e irreverente, e dá vontade de assistir outra e outra.
Abaixo, um dos vídeos do referido canal, Nelson Mandela. A história por trás do filme Invictus, e link para o mesmo:



CINEstória: canal de vídeo

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Educação audiovisual e o uso de audiovisual na sala de aula




O vídeo acima, Uso de audiovisual na educação, descobri nos correlatos do You Tube e trata-se de material "produzido para a disciplina Tecnologias Educacionais, do 7º semestre de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC", produção essa feita pelos alunos, e destaca a importância da produção audiovisual na sala de aula, não apenas como receptora, mas emissora, produtora, e não somente pelos professores, mas em coautoria com os alunos, destacando ainda o "Cinema como recursos pedagógico na escola".
O referido vídeo teve como base o texto "Promídia: produção de vídeos digitais no contexto educacional", de Ariel Vargas, Heloísa Vieira da Rocha e Maria Pereira Freire.
A produção audiovisual na escola, além de tudo isso, cria um acervo digital, didático, metodológico do que já foi elaborado, servindo de suporte e referência a outros educadores, ainda mais se compartilhado nas redes sociais, em blogs escolares etc.
Muitos alunos já produzem seus audiovisuais de forma autodidata e experimental, numa perspectiva mais recreativa, cabendo ao professor pensar na perspectiva pedagógica.
Dentro deste tema, indico outro vídeo correlato, da Univesp TV, entrevista sobre Educação Audiovisual com Moira Toledo, professora e cineasta fala sobre os resultados da sua tese a respeito da educação audiovisual oferecida nas periferias no estímulo do pensamento científico:



Moira destaca que mais do que a produção em si, de animações, vídeos, entrevistas, etc, a própria perspectiva da oficina de produção audiovisual, o professor (mais que o cinema em si) pode também abordar questões metodológicas como trabalho em equipe, pesquisa, roteiro de atividades, criatividade, distribuição de papéis nessa produção, pois o cinema tem espaço para todas essas inteligências múltiplas na sala de aula, cada um se encaixando no perfil de uma das atividades da equipe de produção de um audiovisual.
Por fim, aos interessados de Cinema na Educação, indico a seguir o "documentário Luz Câmera EducAção [que] é um registro sobre as diferentes atividades desenvolvidas pelo Programa de Alfabetização Audiovisual ao longo de 2012. O Programa de Alfabetização Audiovisual insere o trabalho com imagens no processo de aprendizagem, envolvendo alunos e professores da rede municipal de ensino em uma estimulante investigação em torno das possibilidades pedagógicas da experiência cinematográfica", material realizado pela Modus Produtora (alfabetizacaoaudiovisual.blogspot.com.br):



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Ameaça profunda: curta-metragem de animação sobre questões ambientais


Deep Threat Zlatko Grgic , National Film Board of Canada


O vídeo acima Deep Threat (Ameaça profunda) foi indicação via Facebook do colega e amigo Jarbas Novelino Barato, educador de São Paulo (SP), Brasil e editor do blog Boteco Escola e trata-se de curta-metragem de animação (1977) de Zlatko Grgic, divulgado pelo National Film Board of Canadá, e que "mostra como os seres humanos evoluíram a partir do mar e os problemas que se seguiram. Usando humor, ele mostra como a indústria leva ao desperdício e à poluição, que por sua vez causam estragos no delicado equilíbrio dos nossos ecossistemas."
Como o próprio Novelino destaca: "Lindo filme sobre questões ambientais. Bom ponto de partida para atividades educacionais sobre o assunto".
De fato. Ótimo material, com apenas narrativa visual, que serve e muito para a conscientização sobre a importância de preservar o mundo em que vivemos...