domingo, 31 de julho de 2016
Aquarela: curta-metragem de animação inspirado em canção que é pequeno hino à imaginação
O vídeo acima Aquarela, descobri via Facebook da colega e amiga Egui Branco, educadora de Curitiba (PR), Brasil e trata-se de linda, lírica, poética curta-metragem de animação do Laboratório de desenhos, da Editora Delta, a partir de ilustração da letra e música de Antonio Pecci Filho, mais conhecido como Toquinho, que é cantor, compositor e violonista brasileiro, além de eterno parceiro musical do poeta Vinícius de Moraes.
Um pequeno hino à imaginação, aos seres imaginantes, ao colorir da imaginação e o descolorir da memória...
Um pequeno vídeo para refletirmos sobre a importância da arte e da cultura na educação, no cotidiano escolar, como elemento integrador de todas as coisas, todas as disciplinas.
Como educadores, precisamos aprender a recuperar e repintar nossas memórias descoloridas, que podem servir desde recursos didáticos e metodológicos em nossa prática escolar, bem como incentivo àqueles que mais jovens, ainda estão começando uma trajetória escolar e que ainda têm o professor como um espelho.
A música é uma linguagem universal, cheia de acordes... e despertares...
Abaixo, a mesma animação Aquarela, na versão legendada:
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Homenagem genial a Michael Jackson com luzes sincronizadas por boy band sul-coreana
O vídeo acima Homenagem de Luz, descobri no Facebook do amigo Leandro Groba, psicólogo e tatuador de Salvador (BA), Brasil e trata-se de performance incrível da "boy band" sul-coreana de k-pop iKON prestou como tributo ao Rei do Pop Michael Jackson em um genial show de luzes sincronizadas ao som do sucesso "Billie Jean".
Uma ideia luminosa e genial, simples e ao mesmo tempo complexa, que requer um trabalho em equipe, tanto dos dançarinos como das luzes, mas o resultado é surpreendente e inovador. Nãos e tarta apenas de uma dança, mas uma dança tecnológica...
Michael Jackson renovou o pop e a própria dança, introduzindo em seus shows e clipes, passos de outras danças, e criando o Moon Walker, conforme vídeo abaixo:
quinta-feira, 28 de julho de 2016
PARA EDUCAR: site educativo que é diversão e informação de qualidade para crianças, pais e educadores
A imagem acima, trata-se do site educativo PARA EDUCAR, criado pela colega e amiga Christiane Angelotti, de São Paulo (SP), Brasil e que é por ela apresentado como "diversão e informação de qualidade para crianças, pais e educadores".
De fato, conheço o trabalho relevante da Chris, sempre dedicado à educação e às crianças, em outros projetos que já executou, sempre valorizando o que este blog destaca como ideias e projetos em que "a simplicidade permite a continuidade".
O Para Educar promete apresentar ideias, atividades, que divirtam e promovam a aprendizagem entre pais, educadores e alunos.
Abaixo, link para o referido site educativo:
PARA EDUCAR
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Zap: Como fazer uma luminária de garrafa de vidro com criatividade, simplicidade e sustentabilidade
O vídeo acima, Como fazer uma luminária de garrafa - Faça Você Mesmo, descobri nos vídeos correlatos do You Tube, enquanto assistia a outro e achei incrível, por mostrar uma "idea luminosa" em apenas 50 segundos. Algo que remete aquele quadro da TV: Se Vira nos 30, justamente propondo mostrar algo criativo e diferenciado em poucos segundos.
No caso do vídeo em questão, posso dizer que é mais um para a série informal que este educador e blog têm destacado, de "a simplicidade que permite a continuidade", ou seja, a reciclagem de ideias e produtos.
Uma ideia luminosa, sim, a de transformar uma garrafa de vidro em uma luminária sustentável, que além de eficiente é de uma beleza surpreendente. E tudo que é preciso: uma garrafa, tinta spray de uso geral, fita crepe, rolha e "pisca-pisca".
Um vídeo da série "Faça Você Mesmo" que permite iluminar a casa com muito mais estilo mesmo!
Na educação, as coisas podem ser assim, ideias luminosas reutilizando materiais, reciclando ideias, sendo criativo e sustentável com poucas coisas, sucatas, descartes, adaptando-os, seja numa oficina de reciclagem, numa aula de educação ambiental, ou outra atividade.
O meio ambiente agradece e outros educadores idem, pelas ideias luminosas que proporcionam uns aos outros.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
"Sim, Eu Posso!": vídeo motivador sobre jogos paraolímpicos do Rio 2016
Vídeo acima We're The Superhumans | Rio Paralympics 2016 Trailer (Nós somos super-humanos), descobri via Facebook da colega e amiga Fátima Campilho, educadora do Rio de Janeiro (RJ), Brasil e trata-se de publicidade para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016, produzido pelo britânico Channel 4, com o lema: "Sim, Eu Posso!", demonstrando a força, velocidade, habilidade de pessoas esportistas que superando os próprios limites, apesar das limitações físicas.
Um ótimo material para destacar o valor do esporte, não apenas como prática física, mas de integração entre pessoas e povos, como são os objetivos dos Jogos Olímpicos, desde sua criação na antiguidade - interrompendo até guerras entre nações - e depois sua recuperação na modernidade.
Pesquisar sobre a origem e história dos Jogos Olímpicos, e dos esportes em geral é um grande projeto, não apenas para professores de educação física e história, mas para toda a escola se integrar ao espírito do "mais do que vencer, o importante é competir", saber vencer e perder...
Outro belo vídeo, que até gerou uma falsa polêmica, é sobre as Olimpíadas do Rio 2016, feito também no exterior, pela BBC Sport de Londres, que mostra animais competindo na floresta, simulando a maioria dos esportes olímpicos. Mas que não vejo de forma pejorativa, como alguns viram, mas de agregar o elemento esporte à natureza, no que chama de "Maior Espetáculo da Terra". Se fosse assim, então golpes de certas artes marciais que simulam movimentos dos animais também seriam pejorativos a quem os pratica, e logicamente que não o são:
Vídeo acima que lembra em parte a um fantástico curta-metragem de animação, chamado Pajerama (postagem antiga do Educa Tube Brasil, vide link a seguir), que conta a história de um indígena imortal, que também remete ao livro As Aventuras de Tibicuera, de Erico Verissimo:
Pajerama: vídeo animação sobre viagem no tempo de um menino índio
domingo, 24 de julho de 2016
O futuro, a caneta iluminada e as ideias luminosas que ainda nem existem (educação e tecnologia)
O vídeo acima Futuro com caneta iluminada, descobri no Facebook de Lu Ferraz, consultora em educação de São Paulo (SP), Brasil e o que parece apenas uma animação digital, segundo o site Catraca Livre, é real: uma inovadora e incrível "caneta com uma tinta que conduz eletricidade, desenvolvida no Japão".
No vídeo em questão, uma pequena maquete de cidade é construída a partir de traços no papel, iluminando janelas naquele espaço artístico.
Na educação, de certa forma, o professor é um arquiteto daquele tempo e espaço, um designer instrucional, que organiza as atividades, através de seu plano de aula, com os recursos didáticos e metodológicos que possui à disposição, e outros que ele elabora, cria, adapta à sua realidade local, ideias luminosas de outros educadores, de pensadores, de projetos diversos que tenham conhecimento... Quando o educador ver o brilho nos olhos de seus alunos, percebe que está no caminho correto, nessa pequena cidade que se transforma a sua sala de aula e a escola...
Um pequeno audiovisual para que os educadores reflitam sobre ideias luminosas que sequer existem e que demonstram o quanto o futuro poderá fazer jus a versos da canção Índios, da Legião Urbana: "O futuro não é mais como era antigamente".
Diante disso, mais do que nos preocuparmos com as tecnologias que existem ou venham a existir, precisamos, como professores, termos ideias luminosas do ponto de vista didático e metodológico, que promovam a integração e interação do tecnológico ao pedagógico. Que o novo não seja mera novidade. Que inovação seja de fato sinônimo de transformação.
O futuro virá, isso é a coisa mais certa na vida. A educação sempre será uma necessidade, outra constatação. E que o professor só será substituído por máquinas se agir mecânica, de forma robotizada consigo mesmo e com seus alunos. Do contrário, como bem expressa notícia a seguir, de que as tecnologias avançadas substituirão a maioria das profissões atuais, mas que uma delas está entre as três mais necessárias é a do "contador de histórias", por conta da criatividade, inventividade, da imaginação criadora.
E o bom educador é justamente esse que com simplicidade, elabora atividades e projetos educacionais, usando tecnologias digitais ou não, mas que proporcionam a continuidade dessas ações.
Vejam a notícia, antes mencionada:
Conheça as primeiras profissões que serão substituídas pela inteligência artificial
sábado, 23 de julho de 2016
Equilíbrio: curta-metragem de animação que serve como metáfora da tecnologia na educação
O vídeo acima "Balance" (Equilíbrio, em alemão), trata-se de formidável curta-metragem de animação, um tanto quanto minimalista, que descobri no Twitter de Brian Brushwood, de Austin, Texas, EUA.
O curta, em linguagem visual, dirigido por Christoph e Wolfgang Lauenstein, conta a história de uma curiosa plataforma que flutua no espaço neutro, onde cinco homens estranhos e idênticos, exceto pelo número que trazem às costas, convivem num mundo distópico, até que surge um dia misteriosa caixa com um mecanismo, tipo de dar corda, que provoca um novo convívio naquele ambiente antes acomodado, interferindo naquele trabalho em equipe, que começa a querer se tornar individualizado, cada um deles querendo inspecionar a tal caixa sozinho.
O interessante é que o equilíbrio entre os cinco seres é obtido através de pequenos passos em que um dá e os demais precisam se ajustar para que a plataforma continue estabilizada, um movimento mecânico, sistemático, padronizado, uniformizado, sem muito tempo nem espaço para inovações.
23, 35, 51, 75 e 77 são os números de cada um, e não sei se há alguma questão matemática envolvida nessa escolha ou é aleatória...
Os cinco homens tiram de dentro do casaco curiosas varas de pescar, ajustáveis, e cada um arremessa a linha numa direção, até que um deles consegue algo pescar e os demais ficam todos posicionados no sentido contrário para manter o balanço, o equilíbrio da situação.
E o que é pescado é a estranha caixa hermeticamente fechada com uma argola exterior.
O peso da caixa descompensa aquele equilíbrio medido e calculado.
A argola é uma espécie de corda para mecanismo musical...
Todos recolhem suas varas de pescar e começam a disputar a misteriosa caixa, tentando utilizar seu peso para trazê-la para perto de si... E a caixa passa a ser motivo de discórdia entre 35 e 77.
Um a um, acaba sendo expulso daquele ambiente. Até que só sobra um, precisando ficar imóvel na outra extremidade da plataforma, para manter a estabilidade do local.
A breve reflexão que o Educa Tube Brasil faz, saindo do campo artístico para o educacional, é que , primeiramente, há que se buscar o equilíbrio entre teoria e pratica, entre tradicional e moderno.
Que a cada geração existe uma caixa misteriosa sendo introduzida no ambiente educacional, como uma nova plataforma, capaz de maravilhas. Assim já foi considerada "caixa" da TV, do computador, do retroprojetor e depois do datashow, do notebook, e agora as "caixas" são o tablet, o smartphone e o que virá depois...
Há também que pensar outros conceitos como o novo, a novidade e o inovador; o pontual e o estrutural; o ideal e o possível; a mobilidade das coisas e das gentes; a convergência de máquinas e pessoas, etc.
Afinal, nem tudo que é novo, de fato é inovador, transformador; há que se lutar pelo ideal mas também saber lidar com as possibilidades no ambiente de trabalho, com a simplicidade que pode permitir a continuidade de ações (como este blog sempre destaca); de que alunos e professores móveis e converGENTES no ambiente escolar como muitos o são fora dele...
Enfim, a tecnologia em geral e a tecnologia educacional, em especial, podem ser caixas que para uns são mágicas e para outros trágicas. Mágicas pois muitos pensam que basta apertar botões e tudo se resolve num passe de mágica. Trágicas quando a encaram como uma bomba-relógio prestes a explodir em seu colo se ao apertar uma tecla, ou algo semelhante, estarão cortando o fio errado e detonando um artefato explosivo. Nem 8 nem 80...
Precisamos de equilíbrio no uso das tecnologias, sejam elas digitais ou não... Mas não um equilíbrio mecânico, robotizado, como no vídeo acima, mas um equilíbrio que seja atingido graças ao planejamento, a organização, a didáticas e metodologias adequadas ao que se propõe, seja usando tablets, internet, smartphone, lousa digital ou livros impressos, rádio, TV, giz e quadro...
sexta-feira, 22 de julho de 2016
A evolução da tecnologia através dos videogames: uma breve reflexão
O vídeo acima A evolução dos games de F1, encontrei no Facebook do amigo Savio Machado, de Pelotas (RS), Brasil e trata-se de ótimo material audiovisual para discutir os avanços tecnológicos .
É inegável o quanto a tecnologia deu um grande salto, desde os anos 1970, quando muitas das ideias que vagavam pela ficção científica e hoje vagam pelo cotidiano. Seriados de TV, filmes, desenhos animados, HQs etc, traziam ideias incríveis para o futuro, pós ano 2000. Muitas delas já existem e foram até superadas (como os jogos eletrônicos acima), outras estão a caminho, algumas precisarão de mais tempo.
Lembro-me de nos anos 1970, em programa televisivo dominical, uma reportagem falava de estudos em universidades norte-americanas de digitalizar ruas de cidades, algo que hoje é corriqueiro em videogames como GTA, Driver e outros. Naquela época era algo ainda incipiente, coisa de ficção científica. Imaginem então pensar tamanha tecnologia para a época ser pensada em jogos eletrônicos em que se pode visitar cidades sem sair de casa, jogos de estratégia que restauram ambientes históricos com incrível precisão, sem falar em todas essas possibilidades, através da VR (realidade virtual e a realidade aumentada).
Abaixo, um outro vídeo "Top 20 NEW PlayStation VR Games You NEED To Look Forward To look forward to in 2016 and beyond", que mostra as novas possibilidades a partir de um incrível realismo das imagens que confundem o espectador desavisado, tomando a cópia pelo original:
Os jogos eletrônicos e a tecnologia da realidade virtual poderão revolucionar a educação, seja na forma presencial como à distância, permitindo uma comunicação entre professores e alunos, simulando qualquer ambiente pedagógico e conteúdo educacional, proporcionando expedições virtuais e estudos de casos em tempo real, online ou não.
Alguns céticos dirão que tudo isso é idealização, sonho, como eu pensei, quando menino, nos anos 1970, até tornar-se realidade virtual, aumentada e real no cotidiano dos jovens da atualidade. Entretanto, a tecnologia avançou demais, e a educação precisa acompanhar esse desenvolvimento, pois se a TV, o telefone, a própria internet mudaram demais dos anos 1970 para cá, a educação em si, continua ainda muito vinculada a "dogmas" e "tradições" do século XIX, tanto na estrutura física como em metodologias e didáticas. Lógicos que existem educadores e escolas que já estão no século XXI, em didáticas e metodologias avançadas, usando ou não as TIC, mídias e redes sociais, mas são casos pontuais e nem tanto estruturais.
A Finlândia é ainda a exceção à regra... O aluno deve ser o centro da escola, mas muitas vezes o universo jovem é desconhecido pelos educadores e gestores escolares, que na dúvida, preferem proibir fones celulares e outros aparatos tecnológicos corriqueiros para o alunado, fora do espaço escolar. Conhecer este mundo, estabelecer um diálogo do passado com o presente, destacar o que cada geração tem de melhor, debater possibilidades de ações coletivas são caminhos que podem transformar as pessoas mais que seus equipamentos.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Muro de escola inovador em formato de livros imita biblioteca gigante e incentiva à leitura
A imagem acima, da reportagem "Colégio rondonense inova ao fazer muro em forma de livros" , foi indicação da colega e esposa Elisabete Brasil Roig, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de criativa ideia de inovação do espaço escolar, promovida pelo Colégio Evangélico Martin Luther, de Marechal Cândido Rondon, de Rondônia, Brasil.
Segundo Ildemar Kanitz diretor do educandário, a ideia surgiu ano passado e foi levada à reunião do Grêmio Estudantil, e o mais interessante, quando os alunos aprovaram a ideia e junto com direção e professores escolheram os títulos e autores que seriam pintados no muro da escola.
Conforme o diretor da escola, o objetivo era além de embelezar o espaço escolar, também valorizar o próprio LIVRO, segundo ele: "(...) um instrumento de crescimento do ser humano". Fato! E por conta dessa arte ocorreu também o incentivo à leitura.
O resultado, além da valorização do livro e do muro escolar e da importância da leitura, foi provocar diversas curtidas e compartilhamentos da ideia nas redes sociais. Afinal, como o Educa Tube Brasil sempre destaca: "É a simplicidade de projetos que permitem a continuidade das ações". E trabalhar com o imaginário, o tempo e o espaço escolar é também uma forma de inovação. A própria decoração desse espaço pode influenciar e incentivar alunos e professores a outros projetos em comum, bem como servir de modelo a outras escolas.
O responsável pela arte no muro da escola é o artista Alexandre Schwingel, mais conhecido como "Trilha", que segundo consta na matéria, link abaixo da foto do mesmo, já possui diversas obras e desenhos em gratife espalhados pela cidade.
Vejam a notícia na íntegra, no link a seguir:
COLÉGIO RONDONENSE INOVA AO FAZER MURO EM FORMA DE LIVROS
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Acessibilidade na Prática: cão surdo, após adoção, aprende linguagem de sinais
O vídeo acima Deaf dog learns sign language , descobri na rede social, no portal Acessibilidade na prática , e trata-se de comovente história sobre cão surdo, [que] aprende língua de sinais e recomeça a vida ao lado de Rosie Gibbs, que adotou Horus com seu animal de estimação, ensinando-o mais de 50 comando em linguagem de sinais.
Antes de Rosie, Horus teve como donos casal viciado em heroína, depois outros mais que o devolveram por causa da deficiência auditiva.
Após 18 meses trancado em canis à espera de um novo lar, eis que surgiu Rosie, uma entusiasta da língua de sinais, que provou que cães surdos podem aprender essa linguagem, fazendo-o levar uma saudável e inteligente com ela.
Um grande exemplo de aprendizagem pelo afeto, apesar das possíveis limitações.
Apesar de estar legendado em inglês, é possível traduzir as legendas, alterando a configuração das mesmas, nas opções da barra, no canto inferior direito da janela do vídeo.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Uma caixinha de surpresas: Projeto Bola na Rua (esporte, lazer e rede social não digital)
O vídeo acima Projeto Bola na Rua, foi indicação via Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora do Rio Grande (RS) e trata-se de iniciativa do Grêmio Esportivo Brasil, clube de futebol, da cidade de Pelotas )RS), Brasil, em parceria com empresa de biscoitos, aproveitando o início das férias de inverno, para estimular as crianças para um movimento que na geração anterior era constante, do futebol nas ruas.
Como consta na descrição do referido vídeo, "Hoje o futebol de calçada vem perdendo espaço para o virtual e as brincadeiras na rua perdem espaço para as digitais. O 'Bola da Rua' aproxima crianças de um mesmo bairro e/ou mesma rua, resgatando o gosto de jogar bola na calçada".
No dia 19 de julho de 2016, Dia do Futebol, foi a data perfeita para o lançamento do movimento e a estrutura com uma caixa, semelhante aquelas para guardar extintor de incêndio, com cadeado e chave foi instalada no bairro Fragata, em Pelotas.
Algo que vem ao encontro do que o Educa Tube Brasil sempre destaca, de projetos em que a simplicidade permite a continuidade.
E parafraseando aforismo, cunhado pelo ex-jogador e treinador Dino Sani: "O futebol é uma caixinha de surpresas". Neste caso, mais ainda: uma caixinha com uma bola disponibilizada às crianças da rua, que abrem, pegam a bola, usam e devolvem para que outros possam usá-la.
Simples, bela e motivadora ideia. Uma chance das crianças jogarem futebol nem tanto no videogame e mais nas redes sociais não apenas digitais, mas na rede social formada pelos vizinhos da mesma rua.
Máquina Lúdica, Educação audiovisual e a Sonata para Orquestra Mágica
A imagem acima é do portal MÁQUINA LÚDICA que descobri no Twitter de Edu Abad", que traz sua bagagem do cinema, incorporando o universo da educação audiovisual. Abad pensa "na máquina como uma extensão dos sentidos e no lúdico como um dispositivo que liberta, diverte e revela emoções", criando então a produtora de vídeos "Máquina Lúdica". Segundo ele: "Hoje, a investigação sobre linguagens e narrativas que desenvolvo como educador audiovisual caminha em paralelo ao meu ofício de cineasta – onde sigo sempre inventando novos projetos de diferentes formatos, seja para cinema, internet ou televisão".
Um exemplo disso, de unir cinema, educação, o lúdico e o criativo é o documentário Sonata para Orquestra Mágica, que "sobre a intervenção do grupo de percussão corporal Barbatuques no parque lúdico “Orquestra Mágica” do SESC Itaquera, em 2007.
O documentário dirigido por Edu Abad e com roteiro de Valesca Dios, mostra que "O Parque desperta a criatividade com brinquedos em forma de instrumentos musicais gigantes, onde as crianças podem ao mesmo tempo brincar em escorregadores, trepa-trepas e labirintos e tocar instrumentos de sopro, cordas e percussão, sob a batuta do grupo Barbatuques", trazendo no elenco: Abel Vargas, Barbatuques, Christina Mello, Mauro Calixto e os educandos do Centro Dom Bosco e do SESC Curumim / Consolação, Santana e Vila Mariana, de São Paulo (SP), Brasil.
"Sonata para Orquestra Mágica" mostra como o lúdico e o espaço convivem juntos com o imaginário, não importa a idade. Como bem diz Christina Mello, arquiteta do projeto Parque Lúdico, do SESC Itaquera: "A criança inventa o tempo inteiro" em seu processo da descoberta que gera o conhecimento, em que o tempo e o espaço são fundamentais, aliados às brincadeiras, jogos, invenções. O parque em questão, parece como aquele seriado antigo de TV (anos 60/70), chamado Terra de Gigantes, em que viajantes rompem a barreira do espaço-tempo e entram num universo paralelo, em que tudo é gigante e eles diminutos, como se bonecos de brinquedo de uma criança imensa. Neste documentário o que se vê é semelhante, quando crianças adentram a um universo lúdico, formado por peças imensas, como num parque de diversões mágico. Uma belíssima ideia que com certeza deve fazer até adultos se sentirem de novo crianças, se puderem participar daquelas brincadeiras. Uma ação que envolve arte, cultura, educação, cinema, música, mas que também o Tempo e o Espaço são atores sociais dos mais destacados.
De fato, como é demonstrado, um projeto deste, tão criativo e inovador, envolve não apenas a questão do espaço, mas o tempo, o corpo, a mecânica dos movimentos, a parte física, motora, o imaginário e muito mais. Um belo material para conhecimento de professores de todas as áreas, pois envolve a descoberta que gera o conhecimento. E o mais sensacional de tudo, uma orquestra mágica que usa o próprio corpo como instrumental musical. E como diz Abel Vargas, arquiteto e luthier, citando outros pensadores: "A diferença entre barulho e música é só uma questão de organização, se você tem um barulho organizado ele passa a ser música..." O que remete ao próprio ato de educar que precisa dessa organização de materiais e e conteúdos, chamados metodologia e didática para que tudo isso faça sentido ao ouvido e aos demais sentidos do alunado.
Veja abaixo o link para assistir ao referido documentário e a seguir link para o portal de educação audiovisual:
Sonata para Orquestra Mágica
MÁQUINA LÚDICA - PORTAL DE EDUCAÇÃO AUDIOVISUAL
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Didatics: canal sobre teorias de aprendizagem, neurociência cognitiva e design em tecnologia educacional
A imagem acima é do DIDATICS que é canal de vídeos no You Tube e página no Facebook, dois espaços para discutir teorias de aprendizagem, neurociência cognitiva e dicas de design em tecnologia educacional, criados por Amanda Costa, educadora de Recife (PE), Brasil.
Abaixo, Por que estudar a memória humana?, do acervo digital do didatics, "vídeo [que] fala um pouco sobre os diferentes sistemas de memória que todos temos":
domingo, 17 de julho de 2016
"Por que nos odiamos?" e a ótima resposta da educadora, ativista e humanista Jane Elliott
O vídeo acima "Por que nos odiamos?", descobri no Facebook da colega e amiga Ana Beatriz, educadora de João Pessoa (PB), Brasile trata-se de entrevista com a educadora, humanista e ativista anti-racismo Jane Elliott que precisa de apenas um minuto para dar uma aula de humanismo.
O racismo de fato é filho da desinformação e da ignorância, que gera a intolerância, o preconceito e a discriminação. Não nascemos racistas e intolerantes, mas a convivência e/ou criação com e por pessoas intolerantes gera um comportamento espelhado.
De fato mais do que raças, existe a espécie humana, que geneticamente falando já foi provado que somos todos primos uns dos outros...
Interesses escusos é que rotulam pessoas como se fossem coisas e como bem diz Jane Elliott: ninguém nasce intolerante, mas aprende a ser intolerante. E diz mais: que é uma educadora e que seu trabalho é tirar as pessoas da ignorância. Outro fato essencial, e por isso mesmo alguns temem tanto a educação e os educadores, tentando cerceá-los em sua liberdade de expressão, em sua criticidade e autonomia em sala de aula.
Em pleno século XXI, concordo com Jane, que já está na hora de superarmos essa ignorância de acharmos que somos uns superiores a outros, por causa de cor da pele, orientação sexual, classe social, crença religiosa etc.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
"Pequenos Filmes": curta-metragem feito por alunos (jovens cineastas) a partir de seus fones celulares
"LITTLE FILMS" des del meu Móbil --- "LITTLE FILMS" desde mi móvil from JAUME MARTIN on Vimeo.
O vídeo acima “LITTLE FILMS” desde mi móvil (Pequenos Filmes desde o meu celular), recebi por e-mail do professor Jaume Martín, da Escola Sant Josep Oriol, de Barcelona, Catalunha, Espanha.
Mais uma grata surpresa para este editor deste blog educacional, pois tinha descoberta através das redes sociais outro trabalho do professor Jaume e de seus alunos, chamado Valores da Escola, que deixo link para outra postagem que fiz neste blog, ao final desta matéria.
Little Films (falado em catalão, mas com legendas em espanhol) inicia com apresentação dos jovens cineastas, mostrando o que se faz necessário para criação de pequenos vídeos, como: um guia, atores, efeitos especiais (divertida cena com duas meninas simulando a chuva com guarda-chuva e um regador de plantas), "storyboard", trabalho em grupo, mensagem, "alma tecnológica" (termo interessantíssimo, pela simbologia), câmera e um plano de sequência.
Eis algumas regras básicas que não regem apenas o cinema, mas deveria servir de referencial à própria educação, na questão de que todo educador deve pensar estes elementos cinematográficos aliados aos pedagógicos, ou seja: o professor é o guia ou diretor, os alunos os atores, efeitos especiais são todos os recursos tecnológicos e metodológicos que podem ser usado no fazer pedagógico (mídia impressa ou digital, etc), "storyboard" ou roteiro a ser pensado na condução de sua didática, o trabalho em equipe, seja com outros educadores e suas turmas ou com seu alunado, mensagem é o conteúdo a ser ministrado em sala de aula ou saídas de campo, câmera para documentar a prática escolar, plano sequencial que o próprio plano de aula do professor e, por fim, essa "alma tecnológica" que é significante no sentido que todo tipo de tecnologia, seja giz e quadro, livro, rádio, TV, internet, etc deva ter um sentido vinculado aquele saber a ser ministrado e não apenas um "verniz" de modernidade, uma simulação de inovação...
Em "Little Films", os alunos utilizam um telefone móvel e um suporte para selfie, com o objetivo de criar um vídeo para ensinar inglês a outros alunos, valendo-se do próprio espaço escolar para as tomadas, sequências e tudo mais. Depois de breve introdução, começa as cenas de dramatização de uma história, com estes alunos caracterizados com roupas e falando em inglês com legendas. Além de belíssima trilha sonora com canções dos Beatles ao fundo.
Unir cinema e educação é algo que permite a socialização de alunos, estimulando a autoria, a independência, o trabalho em grupo, a iniciativa, além da simples memorização de conteúdos de forma tradicional. A associação da teoria com a prática fica mais evidenciada em ações que utilizam-se da arte e da cultura em seu fazer pedagógico.
Como comenta uma das jovens cineastas e aluna da Escola Sant Josep Oriol: manipular um fone celular é mais simples para eles do que uma câmera. Até pelo fato que a maioria dos jovens usam atualmente mais telefones que qualquer outro equipamento. A TV passou a ser apenas um monitor para jogos, sites de filmes, rodar filmes em DVD e blu-ray. Um smartphone congrega em si TV, rádio, câmera, central de jogos, redes sociais e tudo mais.
Como tenho destacado em minhas visitas às escolas públicas, aqui da região sul do Brasil, se o maquinário traz em si os conceitos de mobilidade, portabilidade, convergência, os usuários (professores e alunos) precisam buscar em si e em ações com tais equipamentos a mobilidade de ações e a convergência das pessoas, mais do que das máquinas. Pois, novas tecnologias requerem igualmente novas metodologias.
Como em Valores da Escola, Little Films une o curta-metragem ao documentário, a partir de cenas curtas e reflexões sobre o próprio fazer cinematográfico na educação, e isso, por si só, já é relevante, criativo e original. Um exercício de metalinguagem. E de autorreflexão, como faz outra aluna, ao dizer que o telefone móvel não serve apenas para fotografar e acessar redes sociais, mas que pode ser usado para fazer um filme como este; ou seja, permite a colaboração entre professor e aluno e a coautoria entre todos os envolvidos na elaboração da ideia, no desenvolvimento e na edição final.
Parabéns aos alunos do 6º ano da Escola Sant Josep Oriol e ao professor Jaume Martín pela produção e divulgação deste valioso material na internet, e à referida escola, proporcionando que outros professores mundo afora se inspirem nesse exemplo de união do cinema com a educação.
O papel social do professor é esse de transformador, não apenas do conteúdo programático em formato criativo e inovador, mas de transformador do próprio alunado, permitindo que este se torne ator protagonista e não mero coadjuvante do processo de ensino-aprendizagem, que atue também como coautor com o seu professor, produzindo ambos material audiovisual relevante não apenas para a escola, mas para a comunidade. E como dizia Tolstói: "Queres ser universal, canta a tua aldeia".
Abaixo, link para postagem sobre outro vídeo da Escola:
Valores da Escola: Criativo curta-metragem realizado por alunos de escola primária de Barcelona
A Escola do Rock: da ficção à realidade no Japão (cinema e educação)
O vídeo acima Deka Vs Deka é uma apresentação da banda de rock japonesa Maximum The Hormone, feita em uma sala de aula do Japão e me foi indicado via Facebook pelo colega e amigo Fernando Luís, músico e poeta de Rio Grande (RS), Brasil. Um vídeo que me lembra aquele filme ESCOLA DO ROCK (vídeo ao final da postagem, com "cena épica"), com o ator Jack Black, que forma uma banda de rock em uma escola tradicional de música. No caso japonês, não consegui ainda identificar a escola, mas pela faixa etária dos alunos, acredito que trata-se de alguma faculdade, quem sabe de música, até por perceber que os alunos, pelo estilo "headbanging", são 100% rock in roll.
Na cena acima, do filme Escola do Rock (2003) considerada por fãs de épica, Dewey Finn é um guitarrista irreverente que se torna professor em uma escola de música clássica, e transforma seus alunos em músicos de uma banda de rock, visando levar aquele grupo a uma Batalha de Rock com outras bandas locais.
Eis ai um dos papéis sociais do educador, de propor uma transformação do aluno, mostrando outras possibilidades de aprendizagem, utilizando não apenas música, mas a arte e a cultura em geral, algo que o Educa Tube Brasil defende desde sua criação, em 2009. O educador do século XXI precisa ser um arte educador e um mídia educador, sabendo valer-se da arte, cultura e das TIC, mídias e redes sociais como elementos integradores, múltiplas linguagens com seus alunos que as usam fora da sala de aula. E se este educador não domina esses recursos, que se associe a outros professores, convide artistas, proponha projetos em parceria com alunos que usem tal ferramental.
Assim como a música, o teatro, a dança, o esporte, a literatura, o cinema e qualquer outra manifestação artística e cultural podem ser incorporadas ao cotidiano escolar, desde que feita com autenticidade, criatividade, organização, planejamento, adequação ao tempo e espaço.
Abaixo, vídeo documentação a reunião dos integrantes do filme Escola do Rock, dez anos depois:
O bom professor é aquele que passados anos, décadas, reencontra seus alunos, que vêm comentar o quanto alguma atividade (que o próprio educador acho prosaica) influenciou sua vida. O bom professor não é aquele que quer ser o melhor, mas faz o seu melhor, a partir de suas crenças, seus sonhos, sua bagagem sentimental e experiência de vida, e que repassa ao aluno, adequando-a ao conteúdo programático e ao currículo escolar.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Escultura 3D em bloco de gelo, usando furadeira e tinta, e criando obra de arte
O vídeo acima, Fatos Desconhecidos, foi indicação de meu filho Allan, através de sua descoberta via Facebook e trata-se de impressionante escultura feito em bloco de gelo, usando apenas uma furadeira e tinta para preencher as cavidades, gerando uma imagem em 3D de duas flores magníficas.
Algo feito em grande velocidade e aparente simplicidade, mas que requer apurada técnica, perícia, criatividade, pois diferentemente da escultura tradicional, que de um bloco gera um trabalho, este o bloco permanece e a obra fica "aprisionada" em seu interior num efeito poético, estético e visual incríveis.
O vídeo, aparentemente produzido no Japão, possui 4 cortes, mas que não comprometem o resultado nem evidenciam qualquer tentativa de edição para manipulação. Mas indicam apenas seu uso para dinamizar o tempo. Nele dá pra se perceber também que há uma broca em formato especial, para proporcionar aquele efeito, quando a mesma é introduzida no bloco de gelo para produzir aquele desenho em 3D.
A arte e a criatividade quando se dão as mãos geram obras-primas de engenhosidade, originalidade e sensibilidade, pois o escultor usa artefatos inesperados para causar um belo efeito na obra e no público, como se fosse um mágico que tira um coelho da cartola. :-)
Muitos educadores, usando também artefatos inusitados conseguem motivar o aluno para as belezas de sua disciplina em especial, e da educação em geral.
terça-feira, 12 de julho de 2016
Zumbi Cat: criativo curta-metragem que parodia seriado de TV usando atores felinos
O vídeo acima Zumbi Cat, descobri na rede social e é um divertido curta-metragem que com poucos recurso e muita criatividade permite fazer uma curiosa e original paródia de famosos seriados e filmes sobre zumbis.
A ideia é simples: um gatinho em cima do telhado de uma casa, cercado por dezenas de zumbis humanos é resgatado por outros dois gatos pra lá de preparados para o combate. Vídeo com ótimas cenas curtas de ação, adicionando efeitos digitais de sangue, tiros e explosões que são incorporados à história.
Mais um exemplo de como a simplicidade permite a concretização de pequenos e grandes projetos, e que a criatividade aliada ao humor, é uma linguagem que contagia o público de qualquer idade.
Mais que isso, uma possibilidade de que o espaço escolar possa se apropriar do universo do cinema, fazendo curtas-metragens, sejam de ficção, documentário etc.
Fiquei vendo e pensando na adaptação de contos como curtas, em atividade interdisciplinar com professores de artes e língua portuguesa/literatura. Cinema, literatura, arte e educação.
E melhor de tudo é o final surpreendente, que permite continuação e que os fãs de séries logo perceberão menção a The Walking Cat, digo, Dead :-)
segunda-feira, 11 de julho de 2016
'KasBrella': O guarda-chuva invertido (tão simples, depois que alguém reimagina a roda!)
O vídeo acima KasBrella, encontrei no Facebook da colega e amiga Solange das Graças Seno, educadora de São Paulo (SP), Brasil e trata-se de guarda-chuva invertido, ideia tão simples, depois que alguém reimagina a roda!
O genial nessa "engenharia reversa" é que seu inventor apenas inverteu o princípio do abrir e fechar e dinamizou seu uso. Reinventou o objeto a partir dele próprio!
E isso que, como educadores, muitas vezes fazemos, ressignificando as coisas, principalmente as metodologias, diante das tecnologias. É a engenharia reversa que precisamos pensar no ambiente escolar, quando transformamos a câmera de um smartphone, tanto num scanner para digitalizar imagens e textos, como usar a câmera frontal como um espelho para pentear o cabelo, retocar a maquiagem, etc. A criatividade de cada um dando outras funções, não previstas de fábrica, mas possíveis, pela simplicidade percepção de outras possibilidades.
Como este blog sempre reafirma: "Novas tecnologias requerem novas metodologias".
KasBrella, pela pesquisa que fiz na internet é um projeto de financiamento coletivo, e que já existe para a venda online. O preço unitário é baixo, mas o valor do envio pelo correio é caríssimo, por conta das taxas internacionais (vide link AQUI).
Mais que o guarda-chuva em si, esta postagem destaca justamente o conceito nele existente, de inverter a lógica de seu funcionamento sem mudar muito a estrutura do mesmo. Algo que a educação precisa pensar para se reinventar, dinamizando seus procedimentos sem ser preciso transformar tudo, apenas aquilo que requer uma nova dinâmica.
Uma postagem para provocar reflexão, debate e quem sabe, ideias reversas no ambiente escolar...
domingo, 10 de julho de 2016
"Infelizmente para alguns, a fantasia é a única maneira de escapar da realidade" (campanha em defesa das crianças refugiadas)
O vídeo acima Warchild - Batman, descobri na internet via portal B9, e é um comovente e surpreendente vídeo institucional da Warchild, uma ONG internacional que se dedica a ajudar crianças afetadas pela guerra, sejam refugiadas ou não. Neste comercial, ao som da linda canção “For Once In My Life” de Stevie Wonder, o super-herói Batman salva o dia de um garoto refugiado, fazendo diversas brincadeiras para que o mesmo não sinta tanto aquela situação caótica e desumana, algo que lembra o filme de Roberto Benigni "A Vida é Bela", em que um pai num campo de concentração nazista, esconde do filho a tragédia daquela prisão.
O comercial que parece um curta-metragem (e de certa forma o é), encerra com uma bela, profunda e poética mensagem: "Infelizmente para alguns, a fantasia é a única maneira de escapar da realidade..."
Na vida real, seja num campo de refugiados, numa favela, em qualquer parte, muitos pais (ou responsáveis) são heróis aos olhos de seus filhos, assim como professores aos olhos de seus alunos, por tornarem o mundo trágico em algo mágico, com afeto, carinho, atenção, cuidado, ensinando e os fazendo reimaginar a vida, sem escapismos, mas com criticidade, inventividade, mitologia, simbologia,imaginação e dedicação, usando música, dança, esportes, teatro, etc.
Entre o amigo imaginário que toda criança tem, idealiza, há que, como educadores, sejamos pais ou professores, contribuirmos para o imaginário infantojuvenil com pequenas viagens no tempo sem sair do lugar, relembrando a eles brincadeiras, sonhos, desejos, que tínhamos quando também crianças e jovens, num dialogo atemporal e universal.
Abaixo, cena do filme "A Vida é Bela" para comparação, em que o pai traduz ameaças de oficiais nazistas aos prisioneiros, mas dirigindo=se ao filho, como se fossem regras de um jogo, em que chorar e pedir comida perderiam pontos e outras coisa mais, numa tradução impagável e improvável, mas como arte, nos faz refletir sobre a própria existência neste imenso Teatro do Absurdo em que vivemos:
sábado, 9 de julho de 2016
The Floppotron 2.0: Usuário transforma sucata de informática em orquestra sinfônica ao som de Star Wars
O vídeo acima The Floppotron 2.0, descobri via Facebook da página Aprendendo Linux, de Viamão (RS), Brasil e trata-se de uma ideia sensacional - que mostra quanta a criatividade humana é capaz - de reciclar sucata de informática (64 floppys de drivers - disquetes-; 08 hard disks, 02 scanners, 01 main hub, 02 impressoras matriciais), transformando tudo numa fantástica Orquestra Sinfônica Digital, interpretando a trilha sonora da série de cinema Star Wars.
Coisa de Nerd mesmo, pois esse usuário criativo promove de fato a inovação; pois inovar não é apenas usar algo 100% novo, mas transformar o antigo (e sem uso) em algo novo e diverso do original também. Reciclando não apenas coisas, mas ideias.
Algo que me lembra pensamento de Lavoisier, de que "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" e levando pro pensamento ambiental de que nada se deva perder e tudo transformar, ainda mais quando se tratam de componentes eletrônicos, com metais pesados que podem contaminar o meio ambiente e as pessoas.
Pensado isso, do ambiente da informática em geral e da reciclagem para o ambiente educacional, há que se olhar as coisas sem uso com outras possibilidades, adaptando-as a outras situações. Pensar o todo pelo particular e vice-versa é um grande exercício de criatividade que pode ser usado em qualquer área do conhecimento.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
A autêntica banda de Heavy METAL (em todos os sentidos) formada só por robôs e a robótica na educação
O vídeo acima de Banda de Robôs tocando a música "Iron Man" do Black Sabbath, descobri via Facebook do colega e amigo Fábio Beilfuss, educador de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se da banda Compressorhead, formada por gente, digo, robôs, de peso, peso pesado, para ser mais preciso.
Uma autêntica banda de Heavy METAL, muito metal e circuitos integrados, e que serve para mostrar a inventividade humana, tocando Iron Man (neste caso um icônico e irônico "Homem de Ferro"), criando simuladores de bandas de rock famosas como a Black Sabbath, sem o emblemático ex-vocalista Ozzy Osbourne, que chegou a morder um morcego vivo em show no Rock in Rio, décadas atrás.
Imaginem um baterista com quatro braços, um guitarrista e um baixista com 78 dedos etc.
Que a robótica tem cada vez mais ampliado seu espaço no cotidiano, até mesmo na educação, é uma constatação, e aprender programação estimula o raciocínio lógico, mas desde que não percamos o foco em nossa humanidade. Em se tratando de educação, o ensino não deve ser robotizado, mecanizado, mas deve pensar a robótica como uma atividade integradora entre professores e alunos, como deveriam ser também a arte, a cultura, e outras áreas do conhecimento humano. A metodologia deve ser o carro-chefe (a locomotiva) principal e a tecnologia seus inúmeros vagões de possibilidades...
A robótica e a programação podem ser usada de diversas formas na educação esse termo no pesquisar do Google e inúmeros projetos se tem acesso. Façam sua pesquisa: "Robótica e programação na educação" e vejam os resultados.
A seguir uma batalha de gigantes entre robôs e humanos:
Apesar da simulação de banda de rock, nada como os originais, com Ozzy Osbourne de vocalista ou em carreira solo, como nos videoclipes abaixo de Iron Man e Dreamer:
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Desistir Jamais! Curta de animação e breve reflexão sobre a metáfora da educação (profissional ou não)
O vídeo acima Desistir Jamais! (título alternativo e motivacional), descobri via Facebook da amiga via Rosângela Moll de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de curta-metragem de animação de John Lasseter, mago da Pixar.
Uma bela animação que encaro como pequena metáfora do amor à profissão em geral, e do professor em especial à educação, como quem transporta sonhos, apesar dos pesares, enfrentando todas as dificuldades e resistindo, se adaptando às situações mais adversas de falta de estrutura etc. Um ser resiliente.
Um vídeo para refletirmos sobre aquele olhar de observador que todo educador deve ter, pois animais selvagens e perigosos muitas vezes são a primeira impressão que podem ter professores iniciantes diante de alunos rebeldes, que agressivos, irritantes, tentam testar seus limites... Até mesmo professores experientes às vezes se sentem intranquilos, intimidados diante de novos desafios como novos alunos, novas turmas, novas escolas em seu viver.
O bom professor não escolhe suas turmas e alunos, mas procura transformá-las por meio da educação.
O bom profissional, que possui domínio de conteúdo, didática e metodologias criativas, planejamento de atividades significativas, organização de recursos a serem utilizados em projetos e ações coletivas, consegue obter o domínio da classe.
Bons profissionais e bons pais conseguem transportar filhos e alunos rebeldes para outra realidade, através da pedagogia do espelho... É um caminho árduo, complexo, polêmico, mas se enfrentado como a cegonha da fábula digital nos mostra, se adequando aquela profissão e aos desafios que ela requer, poderá dominar seus próprios medos e compartilhar suas descobertas. Afinal, as aparências às vezes enganam...
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Projeto de aluno da rede pública facilita diagnóstico do câncer de pele a partir de simples exame de sangue
O vídeo acima da TV Brasil, descobri na rede social e trata-se de relevante iniciativa de Lucas Coutinho, aluno de 17 anos, da 3ª série do ensino médio da rede pública estadual de Vitória, no Espírito Santo, Brasil, que desenvolveu projeto, com apoio inicial da professora, para facilitar diagnóstico do câncer de pele através de um simples exame de sangue (usando biomarcadores e mapeamento genético), e teve reconhecida sua linha de pesquisa pela universidade de Harvard (EUA), sendo pré-selecionado para bolsa de estudos em programa de intercâmbio que estimula o empreendedorismo jovem.
Um exemplo de como, se incentivado, o aluno interessado ou despertado o interesse para a pesquisa pode, com dedicação e criatividade, superar limites e realizar grandes desafios... Como Lucas, existem outros alunos desenvolvendo diversas ideias criativas e relevantes, nem todas divulgadas, nem todas incentivadas...
Cabe ao educador e ao gestor escolar esse olhar de descobridor e incentivador de talentos em sala de aula, para projetos que vão além do tempo e do local de ensino e aprendizagem.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Quando a matemática se apaixona, o resultado é pura poesia
O vídeo acima Quando a matemática se apaixona foi indicação via Facebook da colega e esposa Elisabete Brasil Roig, educadora de Rio Grande (RS), Brasil.
Quando a matemática se apaixona, o resultado só pode ser pura poesia, como neste vídeo demonstra através de fórmulas, cálculos, equações que geram formas poéticas. Algo que me lembra os desenhos que se pode criar no SuperLogo, que é uma linguagem de programação, em que a partir de ângulos e graus que direcionam uma tartaruga na tela, formando qualquer tipo de imagem que a imaginação do usuário permitir criar.
Um belo material para professores de matemática mostrarem a magia da disciplina, com estética e poética próprias. :-)
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Reciclando ideias e materiais: jovem realiza o sonho de ter uma bateria com sucata doada por amigos
O vídeo acima, encontrei na página no Facebook do Grandes Bateras do Brasil e trata-se de depoimento de jovem que com 5 anos de idade aprendeu a tocar bateria com casca de coco, depois assistindo programas da TV, e que cresceu querendo ter sua bateria. Quando tinha 12 anos, um amigo dele fez uma bateria caseira, e emprestou-lhe um pedal, e este fez o seu próprio pedal com canos de PVC, mola de bicicleta, um pedaço de madeira e a partir daí foi desenvolvendo os demais elementos, valendo-se da doação de sucata de amigos, com custo zero. Bateria montada com coroa de bicicleta da oficina, baldes de tinta jogados fora, canos, tambor que conseguiu e o resultado é um sonho de menino realizado.
Um jovem desempregado, mas criativo e resiliente, que com simplicidade, engenhosidade, sustentabilidade, reciclagem e solidariedade... Esses são alguns dos elementos que identifiquei neste vídeo, em que um jovem usa sucata doada para realizar seu sonho: ter uma bateria! E tocar vários ritmos com seu invento.
Um material para discutir sobre autodidatismo, compartilhamento de saberes, criatividade, reciclagem de materiais e de ideias; além de possibilitar uma dinâmica de grupo em alguma oficina de reciclagem de sucata ou de criação de brinquedos e outros objetos a partir de sucata recolhida.
Uma mensagem comovente e relevante que esse jovem nos oferece, que é: "Não desista de seus sonhos".
domingo, 3 de julho de 2016
Textos e contextos, imagens e mensagens, singulares e plurais, particulares e universais
O vídeo acima, achei no Facebook da página da Awebic, e à primeira vista, segundo alguns comentários na página, alguns, vendo apenas as imagens, as acharam assustadoras e realmente parecem. Entretanto, ao ler o texto abaixo, que explica tudo aquilo, descobre-se tratar-se do Haka, uma dança tribal neozelandesa, dança tradicional da cultura maori, um ritual, feito como grito de guerra para intimidar o inimigo, mas também usadas em celebrações de boas-vindas a convidados especiais. Neste caso, foi uma surpresa que os convidados dos noivos fizeram ao casal, emocionando muito a noiva com traços dos nativos e o noivo com traços de imigrantes europeus. Uma bela união de culturas e tradições.
Em tempos globalizados, padronizados, aculturados, muito bonito ver Haka, dança tribal neozelandesa em ritual de casamento, que lembrou dança viking da seleção islandesa na EuroCopa 2016, do Waka Waka sul-africano etc. Somos seres humanos plurais mas também singulares; universais e particulares; comuns e diferenciados; nativos e imigrantes, passageiros e tripulantes dessa Nave-Mãe chamada Terra.
Este vídeo serve também para uma reflexão sobre textos e contextos, imagens e mensagens nas redes sociais e a necessidade de uma adequada observação antes de curtir, repassar e comentar de forma apressada e/ou inadequada, como muitos fazem de apenas ler a manchete sem ler todo o texto, gerando falsas polêmicas onde não existe polêmica alguma, mais por desinformação e preconceito do que outra coisa.
O próprio preconceito, o racismo e a discriminação são frutos da desinformação e/ou de uma leitura apressada de textos e imagens, seja na rede social digital ou não...
Como educadores, sejamos pais ou professores, precisamos estimular a criticidade, a partir da leitura de textos e imagens na íntegra e não apenas em sua superficialidade.
Garanto que sem um texto explicativo, esse vídeo poderia inicialmente passar como um ataque intolerante e carregar dezenas e centenas de comentários apressados e superficiais. Educar é justamente esclarecer, ampliar horizontes, derrubar muros e estender pontes entre culturas diversas da nossa. Se queremos ser entendidos, precisamos também entender o outro...
Abaixo, dois links com o grito viking da seleção islandesa e postagem sobre o Waka Waka sul-africano:
Jogadores da Islândia comandam festa na arquibancada com "gritos vikings"
Por trás do Waka Waka, no História Digital