segunda-feira, 31 de maio de 2021
"Daddy" [clipe da banda Coldplay] e "A terceira margem do rio" [conto de Guimarães Rosa]: a intertextualidade entre cinema, música e literatura
O vídeo acima, Daddy [Papai], encontrei no YouTube e trata-se de bela animação e videoclipe da banda Coldplay que me fez lembrar do conto "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa, principalmente em relação a vídeo produzido por alunos, adaptando a literatura ao cinema, conforme audiovisual já divulgado neste blog educacional, tempo atrás, e que trago de volta pela questão intertextual:
Aproveito a oportunidade para relembrar o conteúdo da postagem sobre o conto, através da produção de um vídeo estudantil, que dialoga com o clipe da Coldplay:
"O vídeo que tem participação de Gabrielly Victorino, conta com a música A Terceira Margem do Rio, de Milton Nascimento e Caetano Veloso, cuja intérprete é Victória Bertoldo. O professor orientador deste trabalho audiovisual, conforme indicação de Gabrielly, chama-se Renato. Um vídeo escolar que une as linguagens cinematográfica e literária, o conto e o curta-metragem.
A terceira margem do rio é um dos contos mais belos da literatura brasileira, pois trata de uma viagem pela memória que é a terceira margem do rio da imaginação. Um ótimo material para trabalhar a questão audiovisual no ambiente escolar, não é apenas reproduzir material de terceiro, mas adentrar a essa "terceira margem do rio" da Educação que é a produção de sentidos, de novos olhares e de curtas, contos, vídeos diversos com alunos e orientação do professor. Adaptar um conto, uma música, um causo, uma lenda etc., poderá proporcionar momentos de trocas de saberes entre professores e alunos."
Segue abaixo a interpretação de "A terceira margem do rio", feita por José Miguel Wisnik, que é conhecido e reconhecido músico, compositor e ensaísta brasileiro, além de professor de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo [USP]:
Indico também a canção "A Terceira Margem do Rio", na voz de Milton Nascimento e Caetano Veloso, que compõe o curta-metragem estudantil, acima mencionado:
Trabalhar com múltiplas linguagens [cinematográfica, musical, literária etc], faz parte do fazer pedagógico do editor deste blog educacional, desde seu início na educação. Inclusive um de seus projetos chama-se justamente CLIPES QUE PARECEM CURTAS, link AQUI.
Múltiplas linguagens permitem um diálogo mais aberto e franco com os jovens, sejam filhos ou alunos, e propiciam, além de leituras de mundo, escritas criativas.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
domingo, 30 de maio de 2021
Tutoriais de "Como usar o Powerpoint para Fazer uma Vídeo Aula Animada - Para Iniciantes", adicionando outros recursos criativos e divertidos às aulas presenciais e virtuais
O vídeo acima, Como usar o Powerpoint para Fazer uma Vídeo Aula Animada - Para Iniciantes, descobri no YouTube e é um ótimo recurso para o professor deixar suas aulas mais criativas, divertidas e animadas em diversos sentidos, principalmente em tempos de aulas virtuais.
O audiovisual produzido pelo canal NESPOL, é um breve tutorial mostrando como utilizar imagens e texto de forma organizada e simples, dirigido a iniciantes no tema.
Primeiro é preciso criar um slides animado para depois construir a animação propriamente dita. Os recursos indicados são para criar textos animados e imagens animadas que poderão deixar as aulas virtuais mais diversificadas.
O vídeo destacado pelo blog é uma espécie de minicurso de quase meia hora que poderá auxiliar aos educadores que desejem adaptar seu conteúdo ao formato de animação.
No mesmo sentido, recomendo o vídeo a seguir, intitulado "Aula Animada para Educação Infantil com Powerpoint - Como Fazer", que como o nome indica, é um passo a passo simples que permite a criação de uma animação para o público infantil:
O canal Nespol indica tambpem usar o site PIXABAY, que permite encontrar diversas imagens para ilustrar uma animação.
Por fim, para quem quiser adicionar aquela famosa "mão desenhando ou escrevendo", segue outro tutorial básico:
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
sábado, 29 de maio de 2021
Quando a vida imita a arte: rede neural poderá ligar cérebro a computador sem usar fios [cinema, ciência e tecnologia]
O vídeo acima, trata-se de cena Mais uma chance, relativa ao filme A FAMÍLIA DO FUTURO, longa-metragem de animação em que um menino cientista que vive num orfanato tenta construir um "Scanner de memória", utilizando peças recicláveis para justamente tentar descobrir que era sua mãe. Uma obra de ficção que lembrei de imediato quando sobre a notícia abaixo, via Instagram e Facebook de Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer, São Paulo, SP, Brasil.
NOVA REDE NEURAL MOSTRA QUE É POSSÍVEL LIGAR O CÉREBRO A COMPUTADOR SEM USAR FIOS
O link acima leva a texto de Oscar Júlio Burd, CEO da Success e consultor em TI, que trata justamente de "[...] nova técnica desenvolvida por cientistas da Universidade Brown, nos EUA, promete melhorar a tecnologia usada atualmente para conectar o cérebro humano a dispositivos eletrônicos. Em vez de cabos ligando corpo e máquina, será possível criar uma interface neural sem fios, aproveitando a velocidade das conexões de banda larga."
Ler sobre essa técnica me remeteu imediatamente às referências artísticas e culturais, promovidas pelo cinema, e, em especial, ao filme A Família do Futuro, numa intertextualidade entre o cinema, educação e tecnologia.
Uma amostra de como a vida imita a arte, e de como as relações entre Arte e Tecnologia existe desde sempre, uma inspirando a outra. Muitos avanços tecnológicos surgiram a partir de teorias e de histórias ficionais; muitas ficioções se inspiraram em terorias científicas ainda sem tecnologia suficiente para colocá-las em execução.
Um "Admirável Mundo Novo" poderá se abrir com a banda larga em 5G, a própria relação com a internet e a tecmologia, poderá superar inclusive a ficção científica, afinal, como os versos da canções Índios, da banda [larga] Legião Urbana, "[...] O futuro não é mais como era antigamente". O que imaginávamos como futuro, hoje, em algumas situações, ainda são uma expectativa, noutras realidade,e noutras, superaram até a mais doida imaginação. Da mesma forma, como provocação reflexiva, podemos pensar noutro verso da mesma canção: "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente", quando analisamos fenômenos digitais como selfies, alienação digital etc. Nem 8 nem 80. As tecnologias em si não causam problemas, mas sua utilização é que deve ser sempre pensada e repensada.
Para complementar esta postagem, indico a Live "O que aprendemos com esse momento e quais as perspectivas de futuro?", em que Luciana Allan, do Instituto Crescer, que participou do evento e assunto que dialoga com o tema em questão, pois envolve tecnologia e educação:
EM TEMPO: Dias após a publicação desta postagem, meu colega e amigo Robson Garcia Freire, via Twitter, me indicou uma leitura, de uma reportagem que trata de tema que complementa a notícia, e que compartilharei no link a seguir:
Chip no cérebro permite escrever com pensamento
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
sexta-feira, 28 de maio de 2021
Biblioterapia: os livros podem curar? A terapia através do hábito da leitura de livros
O vídeo acima, Os livros podem curar? 🤔 Conheça a BIBLIOTERAPIA, a cura através do hábito da leitura, encontrei no ótimo canal ANTOFÁGICA, que sempre produz materiais relevantes sobre Literatura, em especial, e sobre Artes, em geral.
Como o referido vídeo indica: "O termo só foi criado no século XX, mas essa é uma prática milenar. Já nas antigas civilizações grega, egípcia e romana, a biblioteca era chamada de 'casa de cura para a alma'.
Hoje em dia, vários profissionais se dedicam a estudar mais sobre a biblioterapia e pesquisar os benefícios que o hábito da leitura podem trazer para o nosso bem estar psíquico e emocional. E os resultados são poderosos: a identificação com os personagens e os sentimentos evocados durante a leitura (seja leitura individual ou roda de leitura) são formas potentes de distinguir angústias e tratá-las. Importante dizer que para a biblioterapia, os melhores livros para ler são os de ficção".
Toda literatura, principalmente a clássica, é uma espécie de autoajuda, que aponta caminhos ao leitor. É uma terapia e regressão a vidas passadas, em uma mesma vida, a partir do múltiplo olhar e vozes que um livro pode conter. O leitor é um coautor enquanto segue o narrador. Existem livros que são manuais de sobrevivência e lições de vida, ainda que obras de ficção sem ter essa intenção.
Outro vídeo interessante da Antofágica, que dialoga com esse tema é "Como o HÁBITO DE LEITURA age no cérebro e pode salvar a humanidade":
A frase, na imagem a seguir, foi extraída do vídeo anterior e refere-se a texto de Maryanne Wolf, de "O cérebro no mundo digital", livro citado por @antofagica.
Observação:
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quinta-feira, 27 de maio de 2021
A arte da retórica em "O Grande Desafio", filme inspirado na trajetória real de um professor e seus alunos como grandes debatedores
A cena acima [editada] é do filme O GRANDE DESAFIO, que o editor deste blog educacional assistiu tempos atrás e já usou essa e outras em suas aulas, tanto de Produção Textual, Língua Portuguesa e Filosofia para tratar de linguagem, argumentação e retórica que é justamente a arte da oratória, da defesa de ponto de vista. Cena e filme que servem também para tratar de temas diversos em História, Sociologia, Inteligência Emocional etc.
O referido filme já foi resenhado por mim, aqui no Educa Tube em 2013, e aproveito para republicar nesta postagem, minhas observações àquela época, que ainda permanecem atualíssimas:
"Trata-se de filme sobre a vida de "Melvin B. Tolson (Denzel Washington), um brilhante professor e amante das palavras. Embora tenha convicções políticas que possam atrapalhar sua carreira, ele decide apostar nos seus alunos para formar um grupo de debatedores e colocar a pequena Wiley College, do Texas, no circuito dos campeonatos entre as universidades norte-americanas. Mas o seu maior objetivo é enfrentar a tradição de Harvard diante de uma enorme platéia. Inspirado em fatos reais." Um belo filme para tratar de temas complexos e sempre atuais como racismo, discriminação, preconceito, bem como abordar a questão da defesa de ideias e ideais, ainda mais em tempos de redes sociais em que há certa intolerância por parte de alguns usuários, que querem fazer valer seu ponto de vista sem uma boa argumentação.
Denzel Washington, que interpreta o professor e dirige o filme, nos lega um ótimo material, que embora artístico e cultural, pode ser histórico, pedagógico e social.
Em uma das cenas, o aluno Lowe diz ao professor Tolson: "Só na escola pode-se ler o dia todo, ou na cadeia". Infelizmente esta realidade não tem ocorrido, nem em casa, tampouco na escola e muito menos na prisão. A leitura deveria ser essencial para todos, pois é justamente o ato de ler que nos dá a devida argumentação para sustentar um ponto de vista. Sem leituras, têm-se uma visão e discurso superficial de mundo.
O professor Tolson soube reunir um grupo de alunos e com eles enfrentar as melhores universidades negras dos Estados Unidos, até conseguir disputar e vencer o grande desafio contra uma das melhores universidades do mundo: Harvard. Tolson dizia: "No debate, suas armas são as palavras", indicando que sempre há que se partir de uma proposição, afirmativa ou negativa, um fato ou conjectura, e sustentar sua opinião, amparado em pesquisa, retórica e bom humor. Tenho assistido, às vezes, entre incrédulo e estupefato, a manifestação de pessoas aparentemente esclarecidas, que replicam ideias sem a devida checagem, como se fossem papagaios. No Fake book (fake, de falso mesmo), há muita coisa que não procede, mas que as pessoas curtem, compartilham, comentam sem o menor cuidado, mais incentivando a desinformação do que outra coisa. Cabe ao educador, seja pai ou professor, a contextualizar as notícias e informações, estimulando o contraditório (que é o ponto de vista diverso), seja nas redes sociais, no ambiente escolar, em casa e na sociedade, checando fontes, incentivando a réplica e tréplica cordial entre as pessoas.
Vejo muitas pessoas dizendo-se democratas, mas que ao serem contrariados em seu ponto de vista, levam para o lado pessoal a crítica, sem tentar sequer sustentar sua opinião, e em certas vezes, até bloqueando e ameaçando pessoas que pensam diferente. Há que se debater sempre os temas relevantes, e debater também a falta de debate atualmente, seja na escola ou na sociedade. Um filme como The Great Debaters é uma ótima oportunidade para reflexão e motivação escolar".
Abaixo, resenha sobre o referido filme:
The Great Debaters – O Grande Debate
Observação:
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José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
terça-feira, 25 de maio de 2021
Luz Verde: curta de animação que é mais que uma história de robôs, mas uma ideia luminosa, redentora e encantadora
O vídeo acima, Green Light, é um curta de animação, com direção de Seongmin Kim que vai cativando e supreendendo o espectador a cada cena.
A narrativa conta a história de uma menina, chamada Mari, sobrevivente de uma guerra nuclear que destruiu o ecossistema e que faz tudo para reconstruí-lo com a ajuda de um soldado robô danificado, encontrado em cidade abandonada.
Quando ela o conserta, acaba contando com seu apoio para abrir portas trancadas onde encontram preservadas espécies de plantas dentro de recipientes iluminados pela luz verde. A cor, justamente é uma soimbologia com a cor da esperança, da vida, da renovação.
Um curta que mostra inicialmente, na mansão abandonada e encontrada por Mari, além do soldado robô, um cartaz de uma outra menina de mãos dadas, justamente com um robô.
Interessante a forma como o robô gigante, perto da menina, consegue com seus dedos enormes estabeleceruma forma de comunicação com Mari, usando chaves de fenda para digitar no teclado de uma antiga máquina datilográfica. Um novo meio de comunicação se estabelece entre ambos.
Um audiovisual paar refletir sobre o uso indevido da tecnologia científica e a esperança na renovação da natureza, através do plantio que Mari e o robô fazem.
O final da animação é lírico, emblemático e reconfortante. Um vídeo belo e fundamental nesses tempos sombrios.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
segunda-feira, 24 de maio de 2021
Amor, Morte + Robôs: seriado de animação da Netflix com curtas sobre um mundo futurista e existencialista [cinema e filosofia]
A imagem acima, trata-se de um dos episódios da série da Netflix "Love, Death + Robots", que recomendo e que já possui 2 temporadas, com curtas de animação entre 7 e menos de 20 minutos, tratando de um mundo futurista, em que o amor, a morte e os robôs fazem parte direta ou indireta do contexto.
Cada episódio traz uma técnica de animação, dirigida a um público adulto. Não é recomendável às crianças. Mas muitos deles podem ser indicados a jovens do ensino médio.
A equipe de produção e direção é bem conhecida do cinema, com diversos diretores e produtores premiados.
Já assisti "Era do Gelo" [sobre um mini universo encontrado dentro do congelador de uma geladeira] e "Gigante afogado", este [imagem acima] adaptado de conto de J.G. Ballard, e que me foi indicado por minha prima Sara Ezedin.
Esse gigante - adormecido eternamente - lembrou-me terrivelmente o Brasil atual: um imenso país continental se deteriorando de forma terrível [ética e moralmente] à beira-mar, em que a banalidade do mal vai se institucionalizando no cotidiano, pois nada mais parece chocar, indignar, tirar as pessoas de seu torpor.
Os curtas, além dessa visão futurista, traz também um mote existencialista a cada episódio. Lembra, em parte Black Mirror, mas o universo cinematográfico parece ir além, envolvendo filosofia, mitologia, tecnologia e muito mais.
São muitas as referências ao proprio cinema a cada animação e o cinéfilo perceberá facilmente...
Indico também a resenha do canal Refúgio Cult, que complementa essa impressão:
Clipes, curtas, cenas de filmes são ótimos recursos para o proefssor trabalhar questões como filosofia, sociologia, linguagens, ciências etc, no ambiente escolar.
O referido seriado, pela sua duração curta dos episódios, permite sua utilização direta em sala de aula, ou indireta, com o educador sugerindo que os alunos vejam alguns dos episódios que possam ser abordados temas apropriados para o ensino médio, por exemplo, para depois promover um debate, seja online ou presencial. Fica a dica então... ;-)
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
domingo, 23 de maio de 2021
WiNDUP: premiado e comovente curta de animação que destaca a natureza frágil da vida, do amor e o significado de nunca desistir
O vídeo acima, WiNDUP [Conclusão, tradução livre], descobri nos vídeos correlatos do YouTube, quando estava ouvindo uma canção e é um premiado, belo e comovente curta de animação, produzido pela Unity, e como consta na apresentação da sinopse do mesmo: "WiNDUP destaca a natureza frágil da vida, do amor e o que significa nunca desistir".
O curta, com direção e roteiro de Yibing Jiang, conta a história de um pai e sua filha, permeada por flashback's, mostrando as causas e consequências e a relação de amor e amizade entre ambos.
A menina está hospitalizada em coma e o pai, sempre ao seu lado, não se cansa de ativar o mecanismo da caixinha de música, dia após dia, até que a mesma cai no chão e se espatifa, sem que seja possível seu conserto.
Diante do inevitável, eis que surge a força da própria natureza humana e o pai começa a cantarolar a mesma cantiga e a menina desperta, finalizando o curta com uma mensagem e dedicatória motivacional: "àqueles que estão lutando bravamente contra a doença e aqueles que nos apoiam para curar". Resistência, resiliência, sobrevivência...
Confirme dados descritos na sinopse: "Este filme foi criado em 3D em tempo real no Unity 2019.2 pronto para uso. O WiNDUP foi criado em computadores padrão definindo regras estritas sobre poli-contagem e quais recursos eles podiam usar. Exemplos incluindo o uso de deslocamento de pixel em vez de sombreador de mosaico; usando animação de juntas em vez de caches de animação".
Além dessa mecânica e tecnologia, é um audiovisual que traz em si um outro mecanismo: o da emoção.
Um belo material para promover uma reflexão entre pais e filhos, professores e alunos sobre esses mecanismos que mantém uns ligados aos outros, além dos algoritmos l[ogicos e matemáticos, e das mecânicas das máquinas...
Observação:
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sábado, 22 de maio de 2021
Conversa de Cinema: iniciativa de dois professores de Literatura, compartilhando suas leituras de mundo [cinema, educação e sociedade]
A imagem acima, refere-se ao blog CONVERSA DE CINEMA, uma iniciativa de dois amigos e colegas [por parte de amor à Literatura] do editor deste blog educacional, os professores Mauro Nicola Póvoas (professor de Literatura da FURG - Universidade Federal do Rio Grande) e Daniel Baz dos Santos (professor de Literatura e Português do IFRS/Campus Rio Grande), ambos na cidade do Rio Grande, extremo sul do Rio Grande do Sul Brasil.
Conversa de Cinema, como consta no banner do blog, "tem a intenção de publicar textos sobre cinema, comentando tanto a produção contemporânea quanto os clássicos, de todas as temporalidades e espacialidades".
Arte e cultura no ambiente escolar ou universitário, cada vez mais se fazem necessárias, pela universalidade e atemporalidade do Cinema, em especial, e da arte, em geral. O que ficou mais evidente durante a pandemia.
O que seria de nós sem a literatura, a música, o cinema etc, nesses tempos pandêmicos e distópicos? São elas que preservam nossa humanidade e mantém nossa sanidade mental.
Além disso, filmes, cenas de filmes, clipes, documentários e outros audiovisuais derivados da Sétima Arte têm sido usados por diversos educadores como aliados ao seu fazer pedagógico.
Todos as leituras de mundo são válidos, ainda mais quando elaboradas por professores de Literatura, estusiastas do cinema e da própria educação.
Abaixo, link para o referido blog:
CONVERSA DE CINEMA
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sexta-feira, 21 de maio de 2021
Milhares de drones criam diversas imagens luminosas no céu noturno de Shangai: tecnologia, publicidade e criatividade
O vídeo acima, Massive Drone Display! - Guinness World Records, é um espetáculo de tecnologia e publicidade, envolvendo marca de carros da China que bateu um novo recorde mundia na utilização de drones, valendo-se de impresisonantes 3.281 desses equipamentos teleguiados para formar no céu noturno de Shangai diversas imagens luminosas, indo para o Livro dos Recordes novamente.
Essa indicação foi feita via Twitter por minha amiga Fernanda Amaral, jornalista que vive em São José, Santa Catarina, Brasil e é um exemplo de como a tecnologia poderá impactar o futuro, a partir da criatividade.
Um drone poderá ser uma ótima ferramenta de documentação de saídas de estudos de uma escola; para a produção de imagens incríveis para documentários, publicidade e vídeos diversos. Minidrones, de baixo custo e boa resolução e autonomia de voo, podem proporcionar muitas inovações no fazer pedagógico e social.
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quinta-feira, 20 de maio de 2021
Borboletas [na barriga]: encantador curta-metragem de animação em linguagem não verbal que envolve também a Inteligência Emocional
O vídeo acima, "Butterflies" [Borboletas] é uma bela e encantadora animação de Abby Boyce, produzida na Ringling College of Art and Design, com sede em Sarasota, Flórida, EUA, contendo música de Ben Van De Water.
Um curta-metragem de animação que trata em linguagem figurada sobre as coisas belas da vida, como essa sensação de ter "borboletas na barriga", associada ao amor...
Conforme sinopse, no YouTube: "Quando Peter vê uma garota, Robin, ele acha que é lindo dirigir o carrinho de café local, e fica nervoso, com 'frio na barriga', o que só parece aumentar sua ansiedade ao longo do filme. Enquanto ele tenta afastar as borboletas, sem saber, o jovem demonstra sua persistência e força para Robin em sua busca para falar com a sua amada". [tradução livre e adaptada].
Audiovisual em linguagem não verbal, permite seu uso em aulas que envolvam a área de Linguagens, tanto em Língua Portuguesa, Produção Textual, Literatura e até em Inteligência Emocional, já que trata justamente de emoções e como saber lidar com essas "borboletas" que acompanham a vda das pessoas, não apenas em relação ao amor, mas ao estudo, ao trabalho, a vida social e muito mais.
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quarta-feira, 19 de maio de 2021
CatMat: Menina de 12 anos cria canal no YouTube sobre Matemática para ajudar alunos e professores na pandemia
A imagem acima, é do canal CATMAT: aprendendo e me divertindo, criado pela menina paulista Catarina Xavier, de 12 anos, que, apaixonada por Matemática, criou esse canal em abril de 2020, com o objetivo de tratar e assuntos relativos à disciplina que ele é apaixonada, promovendo "lives" com professores e especialistas da área. Seu canal já acumula quase 30 mil inscritos e seu conteúdo tem sido acessado por alunos e professores.
Segue abaixo link para acesso ao referido canal:
CATMAT: aprendendo e me divertindo
Indico a seguir um dos vídeos que consta no canal, intitulado "Fração: aprenda brincando":
Para saber mais sobre Catarina Xavier e seiu canal, recomendo o link abaixo:
Menina de 12 anos cria canal no YouTube sobre matemática e ajuda alunos e professores na quarentena
Observação:
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terça-feira, 18 de maio de 2021
"Que é o amor? Esta é a resposta!" [experiência real e comovedora de um casal que está junto há 66 anos e foi afastado pela pandemia]
O vídeo acima, ¿Qué es el amor? Esta es la respuesta [Que é o amor? Esta é a resposta] é um audiovisual que reúne Samir e Carmen, casal que está casado há 66 anos, em Madrid, Espanha, idosos que estão separados por causa da pandemia. Carmen possui também Alzheimer, mas a visão do marido e de seus netos Mariona e David causa um efeito comovedor.
Esse material foi indicado por meu ex-professor de Direito Constitucional Péricles Gonçalves, de Rio Grande RS, Brasil, através de grupo de poetas em que participamos.
O vídeo é uma iniciativa do canal El Hormiguero, e contou com apoio da "Residencia Resigestion Bacumar Tres", onde Carmen reside atualmente.
Um audiovisual que dispensa maiores comentários, pois as imagens falam por si e que servem para manter nossa humanidade e preservar nossa sanidade em tempos de Covid-19.
Uma prova de quem o amor resiste, não apenas à pandemia, mas ao próprio esquecimento, marcado pelo Alzheimer. #ResistênciaÉtica #ResidênciaPoética.
Observação:
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segunda-feira, 17 de maio de 2021
"Mostra de Cinema Infantil" de Florianópolis e "Circuito de Cinema Infantil" no YouTube: canal gratuito, 100% online e acessível [Cinema, Educação e Sociedade]
A imagem acima é do canal do YouTube MOSTRA DE CINEMA INFANTIL de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil que, conforme apresentação do mesmo, "[...] tem como principal objetivo exibir filmes que traduzem a multiplicidade cultural do Brasil e do mundo. A diversidade é fundamental para o desenvolvimento da consciência e, consequentemente, da cidadania. É no contato com as diferenças que nos enxergamos. As imagens exercem um grande poder na formação das crianças. A qualidade do conteúdo que apresentamos a elas, sejam filmes, programas de TV ou estímulos artísticos ajudam na construção de valores e saberes."
O canal da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, realizará de 14 a 19 de junho de 2021 sua 10ª edicação do CIRCUITO DE CINEMA INFANTIL, podendo ser acessado de forma gratuita, online e acessível nesse período.
O editor do EDuca Tube Brasil já assistiu diversos vídeos desse acervo cinematográfico e recomenda a visitação dos educadores, sejam pais ou professores, para que indiquem a seus filhos e alunos, por conta da variedade de temas disponíveis.
Como o referido canal expressa: "O cinema é uma expressão que incorpora a música, a literatura, as artes cênicas e plásticas, além de outras áreas do conhecimento, como história, geografia, ciência. A sétima arte pode ser um suporte para a formação cultural de um indivíduo mais crítico e consciente. A Mostra acredita que o cinema que valoriza a cultura (a “nossa” e a do “outro”), incentiva a autoestima, gera curiosidade e, acima de tudo, que diverte as crianças, pode ser a chave para um mundo melhor."
Ou seja, um repositório muito interessante de audiovisuais, como o filme abaixo, intitulado Colmeia, com direção de Karinna de Simone, envolvendo tecnologia e educação, em que, conforme sinopse, "Às vésperas da mais importante competição de robótica do ano, Sophia e seus colegas passam a noite escondidos na escola para tentar terminar seu robô a tempo do campeonato":
O Educa Tube Brasil indica a seguir o link para acesso ao canal de vídeos:
MOSTRA DE CINEMA INFANTIL DE FLORIANÓPOLIS
Observação:
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domingo, 16 de maio de 2021
"Coisas que o professor deve fazer no fim de semana": criativo vídeo motivacional e essencial em tempos de pandemia e quase distopia
O video acima, Coisas que o professor deve fazer no fim de semana, foi indicação via grupo de proefssores no WhatsApp, por conta de meu colega, amigo e compadre Vágner Nunes, mais conhecido como professor Xiru, aqui de Rio Grande, RS, Brasil e que achei extremamente criativo, pois usa termos presenets no cotidiano de cada professor, como "Ficar conectado", "Planejar", "Fazer uma busca ativa", "Despertar", "Escrever", "Pesquisar", "Viver", mas num outro contexto, além da sala de aula, seja presencial ou virtual, além do esnino híbrido ou remoto, para que o educador lembre-se dessas sete atividades e de outras tarefas que preservem sua humanidade e sanidade diante de um tempo pandêmico e quase distópico.
Algo fundamental pensar, pois desde que começou a pandemia, a maioria dos professores, independente da modalidade de ensino, tem se desdobrado em atividades, além da sala de aula, se reinventando, se readaptando e adaptando, convertendo material impresso em digital, criando slides, podcasts, vídeos, preenchendo planilhas, etc.
A carga horária do professor tem sido muito além dos tempos antes da pandemia, embora alguns alienados digam que professor não trabalha ou que não querer trabalhar, por exigir condições mínimas sanitárias para enfrentar um vírus, num período ainda sem vacinação que inclua o próprio professor. Governos tornam a atividade escolar ESSENCIAL, mas não colocam o professor como prioridade nem grupo de risco, deiando-os como soldados desarmados no front, diante de um inimigo invisível ainda poderoso. Tudo isso abala a resistência física e mocional do educador.
Materiais como esse, servem para que lembremos que temos direito a descanso, lazer, convivência familiar, a aprovetar finais de semana, feriados, dias santos e tudo mais... Embora a imensa maioria não tenha podido aproveitar a essas situações.
O vídeo em questão, encontrei numa "busca ativa" no YouTube, no canal "Professor, Profissão Amor e Coragem", e recomendo, não apenas a assistir o audiovisual, como a visitar o referido canal.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
sábado, 15 de maio de 2021
"Quem é você?" [premiada e encantadora animação chilena para refletir sobre a vida, a arte, as relações sociais e existenciais presentes no cotidiano]
O vídeo acima, "Who are you?" [Quem é você?], descobri no YouTube, nos vídeos correlatos, e trata-se de uma premiada animação chilena, dos mesmos criadores de outra animação conhecida, chamada "The Gift", ao final desta postagem. [Antes, recomendo que ativem as legendas e a tradução, clicando nos ícones da folha com 3 linhas e da engrenagem, respectivamente, no canto inferior direito da tela de exibição do vídeo no YouTube].
"Quem é você?" é um interessante audiovisual, com direação de Julio Pot e produção de Cecília Baeriswyl, para discutir questões do cotidiano, numa perspectiva filosófica e também sociológica, além de situações como sorte, destino, coincidências...
A história encantadora entrelaça a vida de dois personagens: um escritor famoso e em crise de criação e uma atriz amadora iniciante e entregadora de pedidos, no outro turno. Uma história que trata de forma criativa e sutil sobre o ter e o ser; sobre pessoas que entram em nossa vida, às vezes, com algum propósito, como no filme "Comer, Rezar, Amar" (vejam vídeo a seguir), cada uma com um sentido, de aprendizagem, de esnino, de inspiração; sobre as redes sociais que se formam entre essas pessoas com quem convivemos; sobre sucesso, fama, dinheiro, poder e os eternos recomeços, além de saber aproveitar oportunidades, quando aparecem.
"Who are you?", demonstra que quando uma porta se fecha e abre uma janela, trata-se de mais que um lugar-comum. É algo que muitos levam a sério literalmente. Um curta que trata também sobre as aparências que enganam, e as múltiplas identidades que as pessoas adquirem através da existência.
Um curta que nos faz refletir sobre a condição humana, sobre a vida em sociedade, sobre o eu e o outro e, acima de tudo, sobre a caixa vazia quem contém a inspiração, quando ela é trazida por alguém que possui justamente essa missão.
Inspração essa que se apresenta na animação como uma via dupla: entre o escritor que inspira sem saber a jovem atriz, e ela que retribui a ele com uma caixa vazia. Quantas pessoas nos trazem em nossa vida caixas vazias para que possamos recuperar nossa inspiração? Conheço muitas... ;-)
Muitas vezes o autoconhecimento nos chega através de pessoas que nos fazem reconhecer o melhor que temos em nós...
Um ótimo material para dinâmica de grupo debate e reflexão, além de uma proposta para um exercício de leitura e interpretação de imagens e de escrita criativa.
A seguir, dos mesmos criadores de "Who are you?", outro curta-metragem criativo, chamado "The Gift":
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
quinta-feira, 13 de maio de 2021
Força estranha: mais que letra de canção, pura poesia, filosofia, sociologia, aliada a cena emblemática do cinema brasileiro [Pixote e a intertextualidade entre a vida e a arte]
O vídeo acima, Caetano Veloso, Moreno Veloso, Zeca Veloso - Força Estranha (Ao Vivo) ft. Tom Veloso, descobri no YouTube e é um momento único para a MPB - Música Popular Brasileira, essa reunião de gerações em torno de uma das canções mais belas, profundas, poéticas, filosóficas que conheço.
Força Estranha possui letra de Caetano Veloso e foi imortalizada na interpretação do cantor Roberto Carlos [veja versão deste ao final desta postagem].
Uma letra escrita em 1978, cheia de paradoxos e de versos simbólicos, metafóricos, poéticos e filosóficos que promovem no ouvinte ou leitor muitas reflexões, como: "Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista/ O tempo não para e no entanto ele nunca envelhece/ Aquele que conhece o jogo, do fogo das coisas que são/ É o sol, é o tempo, é a estrada, é o pé e é o chão".
Logo a seguir, link para a letra completa:
FORÇA ESTRANHA - LETRA
Trabalhar com música, cinema, literatura, arte em geral, no fazer pedagógico, é uma ótima forma de promover o diálogo entre gerações, a intertextualidade, a troca de experiências, além de uma escrita criativa, a partir das referêcias entre textos e contextos históricos.
A seguir, outro exemplo intertextual é a poderosa e comovente cena do filme Pixote: a lei do mais fraco, de 1982, dirigido por Hector Babenco, em que a personagem Lilica questiona sua condição humana: "O que pode esperar uma bicha da vida?"; e, logo em seguida, canta alguns versos de Força Estranha [1978]. Uma cena que trata de questões filosóficas e sociológicas. Um filme terrivelmente atual por conta de diversas questões que contém. Algumas delas que ainda não foram resolvidas pela sociedade brasileira, principalmente no que tange a desigualdade social, a violência policial, de pessoas levadas à marginalidade, entre outras situações drásticas. Ainda mais quando sabemos que o menino que protagonizou Pixote, Fernando Ramos da Silva, tempos depois, acabou sendo morto num confronto com a polícia, após se envolver com o mundo do crime e de cometer assaltos, numa triste coincidência entre Arte e Realidade [vide reportagem a respeito AQUI]:
Estes versos iniciais de "Força Estranha" continuam ecoando pelos corredores do tempo, de uma forma estranha e com uma força renovada: "eu vi um menino correndo;/ eu vi o tempo.../ brincando ao redor do caminho daquele menino./ eu pus os meus pés no riacho,/ e acho que nunca os tirei./ o sol ainda brilha na estrada / e eu nunca passei./ eu vi a mulher preparando.../ outra pessoa./ o tempo parou para eu olhar para aquela barriga.[...]"
Força Estranha, arranjo e interpretação de Roberto Carlos:
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
quarta-feira, 12 de maio de 2021
História em quadrinhos plurilíngue retrata língua indígena terena de sinais de forma inédita, produzida por pesquisadores da UFPR no projeto “HQ’s sinalizadas”
O vídeo acima, História em quadrinhos plurilíngue retrata língua indígena de sinais de forma inédita, descobri nas redes sociais e é uma interessante iniciativa da UFPR - Universidade Federal do Paraná, Brasil, como trabalho de conclusão do curso de licenciatura em Letras Libras, com produção de Ivan de Souza, "quando o estudante pesquisava a história dos surdos no Paraná, na iniciação científica", conforme notícia no portal da universidade, vide link a seguir:
História em quadrinhos plurilíngue retrata língua indígena de sinais de forma inédita
O audiovisual é produzido por pesquisadores da UFPR e traduzido em língua terena de sinais, e retrata as lendas indígenas.
Para conhecer o material, recomendo o acesso ao link acima indicado, conforme imagem logo abaixo:
A UFPR possui um projeto chamado “HQ’s sinalizadas”, que de acordo com o próprio portal da entidade, "trabalha com temas transversais dos artefatos da cultura surda – história, língua, cultura, saúde. O objetivo é criar, aplicar e analisar histórias em quadrinhos sinalizadas como uso de sequências didáticas bilíngues para o ensino de surdos. Além da elaboração de materiais bilíngues capazes de auxiliar na aprendizagem, a proposta permite aprofundar os estudos linguísticos como prática social em contexto de superdiversidade."
Algumas dessas HQs é sobre "A mulher surda na Segunda Guerra Mundial", conforme imagem e link abaixo, onde é possível fazer downloas, assistir on-line ou em material impresso:
A MULHER SURDA NA SEGUNDA GRANDE GUERRA
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
segunda-feira, 10 de maio de 2021
Janela Noturna: cena emblemática do filme 1917, em plano sequência fabuloso, que faz a noite parecer clara como o dia [e reflexão sobre a educação]
O vídeo acima, 1917 - The Night Window, Flares, and Burning Church Scene [Cena da janela noturna, chamas e da igreja em chamas, tradução livre], trata-se de cena emblemática e fabulosa do filme 1917, que retrata com incrível realismo as batalhas de trincheira da Primeira Guerra Mundial.
Um filme impressionante pela reconstituição de época e pelo ângulo de filmagem, que lembra muito o de um videogame, com o espectador acompanhando o soldado pelo campo de batalha, por entre trincheiras, explosões e tudo mais.
No plano sequência em questão, destacado acima, chamado de Night Window [janela noturna], da vez que assisti o filme, confesso que não entendi bem o que estava acontecendo, quando a noite escura, entre as ruínas da igreja, tornou-se clara como o dia. Aqueles clarões, custei a perceber que se tratavam de sinalizadores iluminando a noite funda, vide imagem a seguir...
Recentemente, por conta de uma reflexão na rede social Facebook, relembrei essa cena emblemática, incorporando-a ao universo da educação em tempos de pandemia, dos professores indo para o front ainda sem vacina. Texto que compartilho a seguir:
"Professor, talvez, seja das profissões mais paradoxais por ser subestimada por uns e superestimada por outros [principalmente no que se refere à realidade do educador público]. Para uns, somos invisíveis; para outros, precisamos salvar o mundo a cada dia, o mundo deles, logicamente. E somos soldados indo para o front [quando no ensino público] com armamento, muitas vezes antigo e sem munição nem remuneração adequada diante de uma grande batalha. Mas todos acham que a Educação [diga-se de passagem, escola] poderá resolver tudo, se a escola [pública] não consegue sequer resolver seus problemas, por falta de infraestrutura, recursos humanos e financeiros. Mas sempre tem algum estrategista ou especialista em logística que nunca pisou numa escola pública para, em seu determinismo e terraplanismo, comentar com suposta propriedade sobre o que desconhece... Dos 30 anos que dedico à educação, 20 deles foram na escola pública, e sei o quanto meus ex-colegas se viram nos 30 para fazer seu melhor, e mais fariam se tivessem apoio efetivo e não apenas boas intenções e discursos para inglês ver. O mundo real não é um reality show nem se transforma apenas com um datashow. Mas acredito no poder da educação, desde que seja uma tomada de consciência da sociedade, em que cada um, seja pai, aluno, professor, funcionário de escola, gestor escolar e gestor público tem seu papel social bem definido e o executa dentro do que deveria ser. No dia que político negacionista que se refere aos professores públicos como "essa corja" não for mais eleito, talvez a Educação, no sentido mais amplo que envolva toda a sociedade, possa, enfim, transformar o mundo... Uma das cenas mais impactantes do cinema, que vi recentemente, é a da imagem abaixo, do filme 1917, em que um soldado foge entre as ruínas dos prédios, quando de repente a noite escura fica clara como o dia. Custei a entender o que estava acontecendo, até que percebi que eram os sinalizadores que estavam sendo disparados na escuridão... A educação e os educadores são, muitas vezes, esses sinalizadores, iluminando a escuridão do tempo...", Rio Grande, RS, Brasil, em 08/05/2021.
Educação é uma espécie de janela para o mundo, assim como a arte e cultura.
Indico a mesma cena do filme 1917, de Sam Mendes, dessa feita em resolução 4K:
E os bastidores e os efeitos visuais por trás de cada cena do filme 1917:
Ao publicar a reflexão no Facebook, um amigo me fez lembrar de outro plano sequência do cinema, na brilhante cena inicial do filme "Once Upon A Time In The West" (Era uma vez no Oeste), um clássico do cinema, de 1969, cujo diretor foi Sergio Leone:
Observação:
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sábado, 8 de maio de 2021
Mãe: lindíssimo curta-metragem iraniano de pouco mais de 1 minuto, profundo, sensível e comovente
O vídeo acima, Mother [Mãe], é uma lindpissimo curta-mentragem de pouco mais de um minuto, em que um home de meia-idade começa a desenhar com giz no asfalto, alguns traços que só vão ter a devida dimensão uando a imagem do alto abre mais o ângulo de visão. O desenho de uma mãe, enquando o filho se deita no chão, como que sendo embalado por aquela imagem sensível, impactante e comovente.
Uma preciosa indicação via WhatsApp de minha prima Rejane Klaes, de Porto Alegre, RS, Brasil.
O cinema iraniano tem belíssimos filmes de longa e curta-metragem, e alguns deles estão aqui neste blog, como Filhos do Paraíso, A Cor do Paraíso, 2+2=5 entre outros, atraves do marcador #CinEducação.
Mãe [Mother] pode ser visto também como uma pequena homenagem ao Dia das Mães, que é cada dia, de cada ano. ;-)
Observação:
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Seeds: aplicativo para guardar e compartilhar trechos de livros e funciona em estrutura de rede social [um "círculo do livro" em versão digital]
A imagem acima, refere-se ao SEEDS, um aplicativo criado para guardar e compartilhar trechos de livros e funciona em uma estrutura de rede social, em que leitores trocam entre si fragmento de suas leituras variadas. Uma espécie de "círculo do livro" em versão digital e que descobri via Twitter.
Conforme notícia veiculada no Diário do Nordeste, em sua edição virtual, que indica que, dentre as funcionalidades do aplicativo, "A plataforma recém-lançada permite aos usuários guardarem e organizarem de maneira prática os trechos mais importantes das leituras para que possam encontrá-los com facilidade sempre que precisarem. Tudo funciona em uma estrutura de rede social, permitindo assim, que as pessoas compartilhem entre si seus trechos favoritos e interajam com eles."
A baixo imagem e link para baixar o aplicativo:
Seeds - baixe na AAp Store e na Google Play
Conforme um dos idealizadores do projeto, “Para livros físicos, por exemplo, é só tirar uma foto do trecho e, em seguida, selecionar apenas a parte que você quer guardar. Também é possível utilizar fotos de trechos que já existam em sua galeria de fotos, colar trechos copiados de outros lugares (como sites) e até mesmo escrever um trecho”.
Para maiores informações, recomendo a leitora da integra da reportagem no Diário do Nordeste, conforme link a seguir:
Seeds: Cearense lança aplicativo para guardar e compartilhar trechos de livros
Observação:
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sexta-feira, 7 de maio de 2021
"Sorry": premiado curta-metragem que traz mensagem simples, profunda e provocadora ["Overload": a vida passa dentro de um elevador]
O vídeo acima, Sorry, recebi indicação indireta em grupo do WhatsApp que reúne poetas e é um curta-metragem que desacomoda, pois trata de empatia e falta de...
Segundo consta, a palavra "Overload" indica quando algo está acima da capacidade de carga, o que justamente demonstra no audiovisual, na cena do elevador lotado e quem tem que sair para ele se elevar é justamente uma deficiente física, em muletas, pois se ninguém sair ele jamais irá se mover.
Assim ocorre na sociedade, quando cada um só pensa em si e não no coletivo, quando quem deveria ter consciência, não o tem. Falta empatia, alteridade, solidariedade...
Um ótimo material para reflexão, debate e produção textual.
Segue abaixo outra versão:
Observação:
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quinta-feira, 6 de maio de 2021
Cordel de Braulio Bessa para Juliette: pequena declaração de amor ao Brasil brasileiro [Poesia Com Rapadura / #LiteraturaTudoCura]
O vídeo acima, Bráulio Bessa Declama Cordel Inspirado em Juliette | Encontro com Fátima Bernardes, encontrei primeiro no Twitter e procurei no YouTube para carregá-lo para este blog educacional, que valoriza demais a arte e cultura no fazer pedagógico.
Trata-se de belíssimo Cordel do poeta Braulio Bessa, dedicada à Juliette Freire, vencedora de programa de reality show da TV brasileira. Uma jovem que por sua autenticidade, representa, não apenas o nordestino, mas todo brasileiro alegre, solidário, irreverente, divertido, crítico e cidadão. Assim entendo esse cordel, como uma declaração de amor ao Brasil brasileiro, não àquele Brasil descaracterizado, o que contém o complexo de vra-lata de só valorizar o que é estrageiro e desmerecer a cultura nativa e a população humilde.
Os versos de Braulio, ao destacarem a cultura nordestina, ao mesmo tempo, estão valorizando o que o Brasil tem de diferenciado: sua arte e cultura. E como ele diz: se o país fosse dividido, quem perderia seria o próprio Brasil, pois é nítida a presença nordestina, não somente na arte e cultra, mas no esporte, no turismo, na história e na sociedade brasileira.
Uma pequena declaração de amor ao Brasil e aos brasileiros...
Versos de uma lindeza e delicadeza, sem perder a gentileza em sua crítica a situações vexatórias como xenofobia, preconceito, discriminação, tentativas de separacionismo de certas figuras de outras regiões.
O Brasil precisa redescobrir o Brasil... O melhor do Brasil é o brasileiro, independente de sua etnia, regionalidade, espiritualidade... O verdadeiro brasileiro é aquele alegre, solidário, artístico e não aquele desumano, egoísta, totalitário. Viva o Povo Brasileiro! Abaixo esse Brazil com Z de zumbi, reacionário, intolerante, perverso e desumano.
Este blog educacional não se cansa de mostrar o melhor do Brasil e continuará fazendo, destacando a arte e cultura como aliados ao processo de ensino-aprendizagem.
Observação:
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quarta-feira, 5 de maio de 2021
Enem Action: perfil do Instagram com simulados, videoaulas, curso de redação, teste vocacional etc
A imagem acima, trata-se de perfil no instagram, denominado ENEM ACTION, que foi indicado por uma aluna em grupo da turma do Terceiro Ano do Ensino Médio, como um interessante recurso de apoio aos estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio [ENEM].
Abaixo, link para acesso ao referido:
ENEM ACTION
Enem Action é composto por simulados, videoaulas, curso de redação, teste vocacional e outras possibilidades e tem sua versão, enquanto portal, no endereço a seguir: www.enemaction.com.br.
terça-feira, 4 de maio de 2021
História das Tecnologias para Aprendizagem Como a Monstra da Tecnologia tem assustado as pessoas: resgate história no portal Ousada Mente
O vídeo acima, História das Tecnologias para Aprendizagem Como a Monstra da Tecnologia tem assustado as pessoas, do portal educacional Ousada Mente, de Sol Corregio, trata-se de pequena viagem no tempo, como a própria indica, para "fazer esse resgate [...] e entender como a Tecnologia invadiu as Salas de Aulas e agora coloca a Educação pra pensar o que fazer com tudo isso".
Um ótimo material sobre esse percurso histórico e memorialístico da História das Tecnologias na Educação, que é bem mais antiga do que o advento dos multimeios na sala de aula.
Um divertido, criativo e original audiovisual para debate e reflexão sobre as tecnologias, das antigas as contemporâneas.
Abaixo, outros espaços do Ousada Mente nas redes digitais:
Site Oficial:
www.ousadamente.org
www.facebook.com/ousadamente2020
www.instagram.com/ousadamente2020
Observação:
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domingo, 2 de maio de 2021
"Querelas do Brasil" em tempos de pandemia: "O Brazil não conhece o Brasil / O Brasil nunca foi ao Brazil" [música, literatura e sociedade]
O vídeo acima, Querelas do Brasil [1978], trata-se de canção e versos de Maurício Tapajós e Aldir Blanc, imortalizados na voz de Elis Regina: "O Brazil não conhece o Brasil/ O Brasil nunca foi ao Brazil".
Lembrei desta canção emblemática, quando vi no Twitter duas imagens representativas desses tempos de pandemia que parecem uma distopia.
O primeiro, uma fotografia, logo abaixo, que não consegui identificar a autoria, mostra os contrastes entre o Brasil com S e o Brazil com Z, em que um entregador de refeições fica lado a lado com um jovem com um cartaz dizendo que está com fome, e mais atrás, um carríssimo carro esportivo importado, aparentemente um Audi:
A legenda que imediatamente pensei para esse fotografia foi: "iFood e há fome!", justamente por estes terríveis contrastes.
Num segundo momento, justamente no 1º de Maio, Dia do Trabalho, encontrei outra imagem simbólica, uma charge que traz a figura de Karl Marx, com uma de suas citações mais famosas, adaptada a esses tempos de "uberização" da sociedade, em que os trabalhadores já não conta mais com certos direitos históricos, como férias, folga, repouso remunerado, fundod e garantia, previdência social, etc. Vejam a seguir:
Nas Querelas do Brasil, nesses tempos pandêmicos e distópicos, muitos desconhecem a ralidade da saúde pública, da educação, do trabalho, precarizando tudo e demonstrando o total desconhecimento do Brasil com S. E cabe à arte esse papel social de provocar reflexões, de desacomodar pensamentos superficiais, de tirar da zona de conforto àqueles que analisam o mundo apenas a partir de seu umbigo, de sua perspectiva de vida, sem empatia, alteridade e solidariedade.
No dia que o Brazil descobrir toda a riqueza artística, cultural e social do Brasil, talvez muita coisa se transforme, e essa estrutura secular possa se modificar.
A pandemia tem demonstrado como alguns são incapazes de ver o verdadeiro Brasil, apegados ao Brazil aculturado, padronizado, massificado. A multiculturalidade do Brasil faz desse país continente algo sem igual que requer muito ser estudado.
Com letras de músicas dos anos 60, 70, 80, 90 é possível promover uma aula integrada entre História e Literatura, Filosofia e Sociologia, Artes e Produção Textual.
Observação:
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sábado, 1 de maio de 2021
"Fred Astaire e Rita Hayworth, dançando forró": incrível e encantadora edição intertextual de áudio e vídeo [arte, cultura e sociedade]
O video acima, Fred Astaire e Rita Hayworth, dançando forró, encontrei no YouTube, após recebê-lo através de grupo de poetas no WhatsApp e achei fantástico, não apenas pela beleza dos grandes dançarinos do passado, mas a tremenda intertextualidade entre culturas diversas como a norte-americana e a brasileira, e , em especial, ao forró nordestino.
A cena, me indicou internauta no Twitter, é do filme de 1942 "You Were Never Lovelier" (Você nunca foi mais adorável, tradução livre), com o número musical "The Shorty George" [vejam cena completa a seguir]. Um exemplo da riqueza cultural que proporciona a edição desse audiovisual. O filme de 1942 e a edição de 2021. Quase oito décadas se os separam e ao mesmo tempo os aproximam nessa criativa edição.
A sincronia entre dança e música, díspares, demonstra a sensibilidade de quem editou áudio e vídeo, pela bagagem cultural de seu autor, tornando o plural em algo singular. A singularidade das coisas e das gentes está aí presente, em momentos atemporais e universais em que a arte e acultura se entrecruzam, se abraçam, bailam e promovem diálogos além do tempo e do espaço.
Uma belíssima edição de áudio e vídeo que serve para professores e alunos dialogarem entre passado e presente, entre as referências de cada geração, neste encantador itinerário mundial.
No video abaixo, a versão original da canção Feira de Mangaio [vídeo de 1978], na voz da cantora Clara Nunes, uma das grandes intérpretes da MPB - Música Popular Brasileira, nos anos 70 e 80, acompanhada do arcodeonista Sivuca, outra lenda da arte e cultura brasileiras:
Um ótimo material para professores entre si promoverem a interdisciplinaridade.
Mais que isso, para divulgar a rica diversidade cultural que o Brasil possui, de Norte a Sul, unindo Geografia e Língua Portuguesa, História e Sociologia, Arte e Educação Física e muito mais nessa memória nacional, que precisa ser preservada, em audiovisuais, como um belo acervo digital de uma videoteca escolar, destinada àqueles que por ali passarem.
EM TEMPO: Após a publicação desta postagem, encontrei outra edição fantpastica, envolvendo múltiplos ritimos num "algoritmo" criativo e sincrônico apesar de serem vídeo e áudio de épocas tão distintas. Genialidade de seus autores, reunindo cenas de diversos filmes com estrelas do passado dançando a canção Uptown Funk, de Bruno Mars:
Por fim, esta edição de Footloose é igualmente genial:
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
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