sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
Do giz ao digital: um guia para o uso de plataformas digitais em sala de aula [metodologias ativas, inovação educativa e tecnologias digitais]
Encontrei essa interessante produção textual no Linkedin de Francilma Everton sobre "Guia para uso de plataformas digitais em sala de aula", com o título original e interessantíssimo de "DO GIZ AO DIGITAL", um e-book composto de 31 páginas, produzido pelo curso Ativar: Novas Arquiteturas Pedagógicas, da USP - Universidade de São Paulo.
Do giz ao digital, do mimeógrafo ao multimídia, todo um percurso que a educação e os educadores devem compartilhar nessa troca de saberes entre gerações de professores e alunos, professores que já foram alunos, alunos que serão professores.
Um ótimo material envolvendo palavras-chave como: #Educação #EscolaPública #Professor #EscolaPública #Aprendizagem #MetodologiasAtivas #InovaçãoEducativa #TecnologiasDigitais, e que o Educa Tube Brasil recomendo àqueles que seguem este blog educacional sem fins lucrativos.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
Como impedir que as pessoas criem IAs não seguras? [fragmento de palestra de Stuart Russell ao Fronteiras do Pensamento]
O vídeo acima, "Como impedir que as pessoas criem IAs não seguras?", palestra de Stuart Russell, é fragmento de palestra dele ao FRONTEIRAS DO PENSAMENTO, apontando os cuidados e caminhos que se deve ter com as intelig~encias artificiais no cotidiano, e me foi indicado via WhatsApp por minha prima Rejane Klaes, bibliotecária aposentada.
O audiovisual em questão traz dúvidas e inseguranças que anteriormente era campo da ficção, mais especificamente da literatura e do cinema, ou seja, do mundo da imaginação e da sci-fi. Entretanto, com o avanço rápido deas IAs, tal preocupação ingressa no campo da realidade e requer debate, proposições, controle e fiscalização.
Há que se trazer pro debate áreas como a Filosofia, a Sociologia, a História, além do Direito, da Tecnologia, da Economia. Promover uma ética robótica, a exemplo das indicações do livro "Eu, Robo", de Isaac Asimov e suas Três Leis da Robótica e muito mais.
Um bom material para se utilizar como tema de redação dissertativa-argumentativa, nas aulas de produção textual.
Sobre o evento que Stuart Russell participou, cabe salientar que "Desde 2006, o Fronteiras do Pensamento reúne pensadores influentes em ciclos de conferências para debater grandes temas da atualidade", reunindo "os mais diversos pontos de vista de reconhecidos filósofos, artistas, cientistas, atores sociais e líderes políticos em mais de 500 horas de conteúdo exclusivo", "resultado de uma trajetória com mais de 300 conferências internacionais realizadas, além de entrevistas antológicas, documentários inéditos e curadoria de artigos, vídeos e conteúdos especiais." E que podem ser acessados em parte, vide link abaixo, junto ao site do referido evento:
FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
A origem do termo "Urbanauta"
Observação: Imagem acima, saída de estudos do Terceirão do Colégio São Pedro, de Rio Grande [RS} ao Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS, em Porto Alegre, RS, Brasil [outubro, 2024].
Nunca Me Sonharam: série documental sobre a educação em 20 episódios com produção de Maria Farinha Filmes
O vídeo acima, Nunca Me Sonharam, fragmento de documentário educacional, com produção de Maria Farinha Filmes e Instituto Unibanco, veiculado no Instagram da TV Senado, foi me indicado pelo colega e amigo Robson Freire, e encontrei a série completa com 20 episódios no YouTube.
Um material relevante para conhecer todas as nuances do planeta educação, o mundo dos alunos, a realidade local e muito mais.
Logo abaixo, o episódio 1, da referida série documental:
Pesquisando no próprio YouTube, encontrei o documentário na íntegra, e compartilho aqui também:
Observação:
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Redes sociais digitais: o lugar mais perigoso que crianças e jovens podem estar sem acompanhamento de adultos
O vídeo acima, é fragmento de entrevista de Vanessa Cavalieri, juíza da Vara da Infância, ao Programa Sem Censura, da TV Brasil, no YouTube fpi indicação de Alephy Brown, em grupo do WhatsApp que reúne professores online, e foi divulgado no Instagram pelo perfil Ativamente Tec Br. O referido audiviosual trata do que é denominado de O LUGAR MAIS PERIGOSO PARA CRIANÇAS E JOVENS sem acompanhamento dos responsáveis: as redes sociais digitais, os jogos online e a internet.
Um vídeo que deveria ser assistido por professores e alunos, pais e filhos, pois traz dados alarmantes e necessários de serem debatidos, pois envolve superproteção e exposição sem controle a todo tipo de contatos, muitos deles delicados e/ou perigososo às crianças e jovens que vivem numa terra sem dono e sem lei, expostos a todos tipo de situações e pessoas, muitas delas se passando pelo que não são, dando golpes, assediando e muito mais.
Cabe o alerta e o cuidado! Uma questão de segurança e saúde mental, pelos impactos que certos contatos podem ocasionar às crianças e jovens sem o devido acompanhamento de pais e/ou responsáveis.
É notório que, para alguns adultos, smartphone, internet, redes sociais, jogos eletrônicos etc se tornaram "babás eletrônicas" para pais e/ou responsáveis que passam boa parte do dia fora de casa trabalhando. Porém, existem recursos, como filtros, aplicativos para monitoramento a distância. Pais devem notar as mudanças de temperamento de crianças e jovens, submetidos ao bombadeiro de informações e outras situações. É responsabilidade da família cuidar disso. Fica a dica!
Em tempo: Posteriormente à publicação desta postagem, pesquisando na playlist do Programa Sem Censura da TV Brasil, no YouTUbe, encontrei a íntegra da entrevista da juíza Vanessa Cavalieri e do programa completo, com duração de 1 hora e 52 minutos. A participação da juíza ocorre logo na apresentação do vídeo e depois, quando o programa já está com sua 1 hora e 29 minutos em curso; Abaixo a íntegra do referido programa:
Recomendo esse outro link relevante e ótima tema para produção etxtual [redação dissertativa-argumentativa para o ENEM 2025, quem sabe]:
Entrevista: 'A rede social é uma praça pública escura e cheia de estranhos', diz juíza da maior Vara de Infância do país
Observação:
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terça-feira, 10 de dezembro de 2024
A sociedade contemporânea e a prevalência de dispositivos digitais na vida dos adolescentes [dependência tecno e psicológica]
O vídeo acima, que trata da dependência dos dispositivos digitais na vida dos adolescentes, agindo muitas vezes como uma "droga" e que encontrei no Instagram de Beto Guimarães, é algo que precisa ser discutido pela escola, família e sociedade, e o audiovisual em questão traz dados importantes de ume xperiemnto social feito com jovens que ficaram alguns dias privados de seus equipamentos eletrônicos.
Tudo que é em excessoo poderá causar transtornos, como ansiedade, depressão, desatenção, estresse etc.
Atualmente, alguns jovens, por conta própria, já estãos e afastando um pouco de redes sociais digitais e uso excessivo dos meios eletrônicos. A questão vai além da proibição, mas do uso consciente e adequado, sem excessos.
O certo é que cada vez mais, crianças, jovesn e adultos estão superestimulados e hiperconectados, seja na escola, no trabalho, no lazer aos multimeios e isso interfere nas relações sociais, de trabalho, de estudo, na própria saúde mental.
Um tema necessário a ser debatido na sociedade.
Como destaca Beto Guimarães: "É fundamental que educadores, pais e os próprios jovens estejam conscientes desses riscos e busquem estabelecer um equilíbrio saudável entre o tempo online e atividades fora da esfera digital."
Recomendo a seguir links de outras postagens neste blog sobre tema semelhantes:
A era da fragmentação da percepção e a sociedade do cansaço: muitos estímulos e pouca concentração
A geração ansiosa: o livro e o vídeo de professora que comprova o uso excessivo do celular entre crianças e jovens
A psiquiatra Analice Gigliotti explica sobre a dependência em jogos virtuais de aposta, muito incentivados pelas redes sociais digitais [Programa Sem Censura / TV Brasil]
Observação:
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
O por trás das câmeras do cinema e o "making of" pedagógico de um professor além do trabalho em sala de aula
O vídeo acima que mostra todo o movimento da equipe de produção de cinema por trás das câmeras [diretor, cinegrafista, equipe de apoio etc], encontrei no Instagram de Como Se Graban Películas e é bem didático, além de estabelecer um paralelo entre o "making of" [esse fazer por trás das câmeras] e do olhar de alunos e pais, sobre o trabalho pedagógico de um professor que prepara aulas e avaliações, corrige provas, pesquisa, monta materiais didáticos e muito mais, além do horário pré-estabelecido para adentrar no palco da sala de aula e interpretar seu papel social nesse grande teatro escolar, em que a plateia é o alunado, que pode atuar como coadjuvante do espetáculo chamado ensino-aprendizagem.
Muitos alunos e pais não têm a ideia do que ocorre nos bastidores da educação até que a aula começa.
O audiovisual acima é uma boa analogia para levar em conta que o trocar de um profissional deve-se a toda uma equipe ao redor, responsável por cenários, sequência de ações e muito mais. O resultado é a soma de todos esses fatores, pois o show deve continuar. No vídeo em questão é um quadro verde [chroma key], onde são projetadas imagens, na sala de aula tem o quadro verde com giz, o quadro brancos com caneta colorida, o projetor multimídia, que é uma espécie de pequeno cinema, em que o educador poderá projetar curtas-metragens, clipes, cenas de filme, materiais diversos, dando o seu pequeno show.
Cinema e educação têm muitas coisas em comum, e ambos podem ser considerados uma arte, quando atingem o público-alvo.
Observação:
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domingo, 8 de dezembro de 2024
E se a moça do avião fosse professora de Português: incrível paródia promovendo intertextualidade e aprendizagem significativa
O vídeo acima "Se a moça do avião fosse professora de Português", encontrei no Instagram da professora Heliane Miscali, de quem o editor deste blog educacional sem fins lucrativos se tornou fã de carteirinha, por conta da incrível paródia, envolvendo criatividade e humor na dose certa, além de mesclar a realidade com o conhecimento formal, no caso, as normas da Língua Portuguesa.
Considero genial essa junção entre educação e mundo, promovendo a associação entre o conhecimento prévio que o aluno traz pra escola e o conhecimento formal que o professor sobrepõe, numa intertextualidade entre a vida vivida e a formação para a vida.
Vi no referido audiovisual dos conceitos do construtivismo, que estão presnetes nos ensinamentos de Carl Rogers e David Paul Ausubel: flexibilidade cognitiva e a aprendizagem significativa; ou seja, levar em conta os saberes que o aluno já possui em paralelo com os conteúdos programáticos, dando sentido ao que é proposto em sala de aula.
Genial também a ideia de Heliane e sua arte minimalista, ao usar como cenário o quadro branco e caneta para desenhar uma janelinha e ali interpretar seu papel social de educador. Educar é muito mais do que ensinar regras, normas, exceções, fórmulas, equações, datas e figuras históricas, nomes científicos etc. Educar é emancipar o aluno, permitindo que as informações se tornem conhecimento, de preferência, significativo, pois o que a memória retém é aquilo que proporcionou ao educando algo que jamais esquecerá. O que é apenas decorado, memorizado temporariamente, e que não é tornado relevante, logo será esquecido.
É tornando significante o conteúdo trabalhado no ambiente escolar que se ressignifica o próprio papel social do professor.
Por isso que, em tempos de Inteligências Artificiais - cada vez mais sofisticadas, que simulam quase tudo -, dominar as figuras de linguagem como o humor, a ironia, metáforas, entre outras, é estar um passo adiante das máquinas que, por enquanto, apenas imitam a criatividade, genialidade, irreverência humanas. São como eu denomino de Cavernas de Platão 5,0, pois conseguem criar a partir do que está na base de dados.
Estimular e desenvolver as habilidades dos alunos é um desafio e um compromisso do professor do século XXI.
Observação:
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
"Brain Rot" [cérebro podre]: expressão escolhida como termo do ano e que significa a perda de cognitividade por consumo excessivo de conteúdos superficiais
O vídeo acima, "Brain Rot", foi indicação do professor Rafa Barba, de produção própria em seu canal de vídeos no YouTube, destacando termo considerado a expressão do ano e que "significa a perda de cognitividade por consumo excessivo de conteúdos superficiais", ou seja, a substituição do conhecimento geral pela cultura inútil, pela banalidade, pela "modernidade líquida", diria Bauman.
A superexposição aos meios eletrônicos, em geral, e às redes sociais digitais, em especial, têm levado não apenas crianças e jovens, mas adultos e idosos a sofrenrem de transtornos e déficit de atenção, além de outros problemas de ordem de saúde mental. Tudo que é em excesso poderá ser nocivo à saúde.
O referido audiovisual é um ótimo material para um debate entre educadores, sejam pais ou professores, com seus filhos e alunos, sobre esse mundo extremamente conectado e o impacto no cotidiano familiar, escolar, profissional e social.
Já se percebe a diminuição drástica nos hábitos de leitura e de escrita, o que causa problemas de cognição, de organização de ideias, de argumentação e, inclusive, da brutal falta de interpretação textual, ocasionando desvios de conduta e o aprisionamento de alguns nas modernas Cavernas de Platão que são os grupos de WhatsApp em que proliferam fake news em massa, configurando-se em locais de realidades paralelas totalmente desfocadas do plano real.
Um vídeo essencial para se ver, rever, divulgar e debater sobre esse "Admirável Mundo Novo" e suas implicações no indivíduo e na sociedade.
Observação:
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A Teoria "Let Them", de Mel Robbins e a forma de se relacionar com os outros: "deixe eles"
@adrianodicarvalho Você conhece a teoria ‘Let Them’ da Mel Robbins? 🤯 Ela pode te ajudar muito na sua forma de se relacionar. #desenvolvimentopessoal #letthem #conselhos #adrianodicarvalho ♬ Shield of Faith - Spiritual Warfare Music Epic
O vídeo acima, sobre a Teoria "Let Them" [Deixe eles], inspirada na obra da escritora e apresentadora Mel Robbins, considerada uma das maiores referências no campo do desenvolvimento pessoal, e que encontrei no TikTok de Adriano Di Carvalho. Um audiovisual que ilustra esse conceito interessante, sobre a forma de nos relacionarmos com os outros, a bem da nossa saúde mental, seja em relacionamentos afetivos na família, escola, trabalho, amorosos etc, evitando muitas vezes desgastes desnecessários a ambas as partes. Há que se ter uma pedagogia do afeto, mas também do espelho. De gerenciar, mediar, e deixar ir aqueles que não compartilham os mesmos valores, ideias e ideais...
Faz-se, cada dia mais, necessário saber lidar com grupos, com diferenças, envolve liderança, empatia, alteridade, mas também gerenciamento de crises, resolução de conflitos, maturidade e muito mais.
Lembrou-me inclusive o Poeminha do contra, do poetinha Mario Quintana: "Esses aí, que estão atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho"... Mais "Let Them" impossível. ;-)
Vídeo que me inspirou a escrever a poesia DEIXE IR, publicada em meu blog de experimentações literárias, denominado CONTROL VERSO, link abaixo:
DEIXE IR - CONTROL VERSO
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domingo, 1 de dezembro de 2024
A propaganda que nunca foi produzida: entre a ideia genial e os princípios [valores e limites na produção textual]
O vídeo acima, encontrei no Instagram de Daniel Haddad, Chief Investment Officer da Avenue, e trata-se de fragmento de entrevista com o genial e multipremiado publicitário Washington Olivetto que conta uma de suas maiores frustrações entre as campanhas que ele produziu e que não chegou a ser veiculada, já que o cliente do setor de alimentos adorou a ideia criativa, original, mas que ia de encontro a seus princípios éticos e morais, pois envolvia o incentivo à bebida, o que ele era radicalmente contra.
Um ótimo material para a introdução de uma aula de Filosofia para tratar de ética e moral, valores e limites. Para falar sobre sociologia, publicidade, sociedade, mundo. Sobre produção textual e a coesão e coerência entre as ideias e o texto em uma redação dissertativa, sobre utopias e distopias, sobre o ideal e o possível e muito mais.
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sábado, 30 de novembro de 2024
Ada Lovelace: filha de poeta, primeira programadora e a poesia feita com números e algoritmos
O incrível vídeo acima, encontrei no Instagram de SIGATRINCA e é um relevante material, denominada de TRINCA LITERÁRIA para se falar de poesia, programação, ciência, tecnologia, informática, poética e muito mais...
Nele, conhecemos um pouco dessa figua impressionante que foi Ada Lovelace [1815-1852], filha do grande poeta do Romantismo Lord Byron, e que é considera a primeira programadora, pelas suas contribuições à ciência e tecnologia.
Um belo material para uma aula integrada de poesia, filosofia e tecnologia, já que a poética e estética tratam de ritmos, rimas, métricas. E a informática, a programação, a internet e a inteligência artificial tratam de códigos, algoritmos, prompts...
De certa forma, o algoritmo é uma poesia escrita com números, enquanto que a poesia é um algoritmo feito com sensações, palavras, emoções...
Para complementar esta postagem, segue logo abaixo o episódio dedicado à Ada Lovelace na série "A mulher na ciência", que em ilustrações e animação de projeto do profesor de bioquímica Iñigo Izal Azcárate, da Universidade de Navarra, Espanha, contando com do grupo Women for Science and Technology e outros.
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sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Ciência e ficção científica se retroalimentam a cada geração: Asimov e a visão do futuro em 1988
O vídeo acima, que encontrei zapeando no Instagram, mais precisamente no perfil Spritz AI, destaca fragmento de entrevista do escritor de sci-fi Isaac Asimov, autor de clássicos como "Eu, Robô!" e "As Três Leis da Robótica" etc, quando tudo isso era mera perspectiva ficcional, lá em 1988, e hoje, no século XXI, tornou-se realidade concreta como buscadores, indexadores e mineradores de informações gerando dados complexos em segundos, ou seja, Google, Internet, Inteligência Artificial e muito mais.
Cabe salientar, antes de tudo, que a ficção científica sempre se inspirou na ciência e esta foi provocada pelas teorias científicas e pelos devaneios de autores de ficção. O que seria de Julio Verne, antes dele Edgar Allan Poe, depois Lovercraft e tantos mais sem alguma base ou inspiração em leituras científicas ou de divilgação científica para produzirem seus clássicos da literatura? Um depende do outro. Ciência sem imaginação é burocrática, imaginação científica sem base científica é delírio.
Jorge Luis Borges, em "Funes, o memorioso", trata de alguém que não esquece de nada e, portanto, tudo passa a ser desimportante, algo semelhante ao que vivemos na contemporaneidade, com o excesso de informações a um toque de dedo numa tela. Borges previu a Biblioteca Ideal, que seria um local que pudesse armazenar todo o conhecimento humano, de fácil acesso e preservação. Não! Ele jamais imaginou Google, IA, Internet. Estava se referindo num contexto filosófico e não tão tecnológico.
Porém, Asimov notabilizou-se por escrever histórias, narrativas que podem ser rotuladas no gênero sci-fi, e dentre as possibilidades e teorias científicas correntes ao seu tempo, assim como Verne, que previu o submarino nuclear Nautilus e outras parafernálias tecnológicas, eram possibilidades remotas, ainda sem tecnologia avançada para sua confecção.
Por isso que ciência e imaginação, cinema e tecnologia estão umbilicalmente ligados faz tempo. Clipes, arte narrativa visual, precisaram de tecnologia avançada para construir efeitos visuais deslumbrantes. Efeitos visuais deslumbrantes só foram criados por haver demanda e financiamento artístico para tal fim. Então, que essa união estável entre Ciência e Ficção continue duradoura. Quem sabe um dia tenhamos o teletransporte, já que o telemóvel foi pensado no seriado Star Trek [Jornada nas Estrelas, 1966], quando a telefonia móvel [celular] era pura imaginação. O SmartWatch aparece lá em Dick Tracy, nos anos 1930, em HQs. Em "Os Jetsons", animação dos anos 60, é mostrada a teleconferência, robôs domésticos etc.
Vida longa à ciência imaginativa e à imaginação científica.
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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Fahrenheit 451, versão 2.0: da distopia madura à paródia juvenil
O vídeo acima, que intitulei de Fahrenheit 451, versão 2.0, é uma inteligente parodia juvenil de uma das grandes distopias promividas pela ficção científica, que remete a filmes como Idiocracia 2006, vide vídeo ao final desta postagem], pelo teor da crítica social, e me foi indicado pela colega e amiga Carla Kalindrah, via Instagram.
No mundo contemporâneo, em que cada vez mais o conehcimento geral é substituído pela cultura inútil, paródias e distopias deixam o plano do ficcional e adentram perigosamente ao mundo real. Por isso, faz-se necessário sua divulgação, debate, reflexão.
Abaixo, cena emblemática da conversa de uma professora com um bombeiro sobre os livros, em Fahrenheit 451, um clássico da literatura de ficção científica de 1953, adaptado para o cinema, em 1966 [para vê-lo, basta clicar na opção "Assistir no YouTube"]:
Veja a resenha sobre Idiocracia, o filme:
Observação:
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domingo, 24 de novembro de 2024
Limites e valores, educar e instruir: os papeis sociais dos educadores, sejam pais ou professores
O vídeo acima, Quem dá limite para seu filho é você, encontrei no Instagram do perfil Alfabetização Oficial, e trata-se de manifestação de ..., sobre a responsabilidade da família e da escola em relação a filhos e alunos, algo que ultimamente, cada vez mais, é nítido e requer um amplo debate com a sociedade. Valores e limites são responsabilidades e iniciais e principais dos pais, enquanto que à escola e seus educadores cabe instrução escolar. Quando esses papeis não estão definidos ou misturados, a tendência é que a escola fique sobrecarregada, além do que já está.
Professores são profissionais da educação, formados para lidar com diversas áreas do conhecimento, proporcionando ao alunado a troca de saberes. Porém, esse alunado precisa vir de casa com limites e valores bem definidos. Não cabe a escola ensinar atribuições que são inerentes do pátrio poder, da família. E justamente, alunos sem limites, transformam a escola num ambiente tóxico, não apenas pra outros alunos, como para professores e funcionários.
O que muitos professores têm percebido que a falta de limites decorre de famílias que, pelos mais variados motivos, delegam aos multimeios eletrônicos o "ensino" de valores às crianças, antes mesmo de adentrarem na escola. Essa omissão promove um impacto na própria sociedade, com a infantilização de uns ou adultização de outros, em decorrência da falta desse acompanhamento e balizamento que pais ou responsáveis precisam apresentar àqueles que estão em processo de formação ético e moral, espelhados no que veem ao redor.
Em contrapartida, percebe-se que o aluno chamado modelo, de ótimo rendimento, de liderança positiva, geralmente, é alguém com bons valores e limites dados pela família. O que chamo de a pedagogia do exemplo ou do espelho.
Um debate que urge e ruge, diante do cada vez maior desgaste profissional, social e financeiro, e o decréscimo de pessoas querendo ser professor, pelos mais variados motivos, dentre eles: a falta de interesse, por conta da falta de limites e valores. Um círculo e um ciclo vicioso.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
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