quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O Retorno das Ondas: curta-metragem de animação reflexivo sobre memória, história e sociedade numa pequena viagem no tempo




O vídeo acima LE RETOUR DES VAGUES (O retorno das ondas) é mais uma bela animação de curta-metragem, produzida em 2020 pela GOBELINS, l'école de l'image, de Paris, França e indicação preciosa de minha aluna do ensino médio Ursula Marques, de Rio Grande (RS), Brasil. Ursula, por sinal, uma ótima artista e desenhista e seus trabalhos podem ser visitados no Instagram.
Sinopse da animação:
"Voltando para sua cidade natal na esperança de se reconectar com seu passado, um jovem encontra o lugar completamente parado no tempo. Movendo-se pelas ruas familiares, as memórias o desorientam enquanto ele enfrenta o que ele deixou para trás e os reais motivos de sua partida".
A animação possui legendas automáticas em inglês, no YouTube, podendo ser ativada a tradução para o português ou outro idioma, clicando no ícone da engrenagem, no canto inferior direito da janela de exibição.
Escolhi esta postagem para finalizar 2020, pelo duplo sentido do título "O Retorno das Ondas", seja no sentido memorialístico, seja no de saúde públic, em plena pandemia do Covid-19, e muitas pessoas se aglomerando nas praias, como Ipanema, no Rio de Janeiro (vide imagem abaixo, de 30/12/2020), e outras, pelo Brasil. Pessoas que não se importam com a comentada e provável Segunda Onda do coronavírus:



O país, parece que, como na animação, parou no tempo, reproduzindo discursos e teorias conspiracionistas que não cabem mais no século XXI, diante dos avanços da Ciência e da Tecnologia. Por sinal, tais teorias negacionistas e paradoxais, parecem "evoluir", incoprorando elementos de sci-fi em delírios sobre base realista, lógica e científica. São viagens no tempo que muitos julgavam perdido e ultrapassado, mas que outros desejam retornar: um tempo em que vigorava ao final do século XIX e início do século XX, ideias deterministas, conceitos como eugenia, higienismo, negacionismo, além de muito preconceito, discriminação e desconhecimento científico.
Em plena pandemia, parece que estamos em uma distopia, por conta de incidentes desprovidos de razão, pelo "Retorno das Ondas" do fanatismo religioso (messianismo, como no clássico Os Sertões, de Euclides da Cunha, publicado em 1902); a questão da imigração e xenofobismo (como em Canaã, de Graça Aranha, publicado em 1902); do ufanismo e de patriotismo exagerado (como em O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, publicado em 1911); a questão do racismo e da discriminação (em O Cortiço, de Aluizio Azevedo, publicado em 1890). Marx já dizia que "A História se repete, primeiro como tragédia, depois farsa".
Enfim, uma bela animação que permite diversas interpretações, dentre elas que as memórias estão vivas dentro de nós, e como tal, podem ser nossa pequena máquina do tempo, através das lembranças e recordações que guardamos no baú sem fundo do peito.
Abaixo, endereços dessa maravilhosa escola de arte Gobelins, nas redes sociais:
Facebook : facebook.com/gobelins.ecole
Instagram : instagram.com/gobelins_ecole/
Twitter : twitter.com/gobelins_paris

Fotografias são imagens congeladas do tempo, que num futuro nos revelam memórias que nem mais nos recordávamos. O cinema é a fotografia em movimento. O educador do século XXI precisa incorporar imagens, vídeos, fotografias, clipes, curtas, cenas de filmes etc em seu fazer pedagógico, nessa pequena viagem no tempo entre o professor e o aluno. Nesse diálogo atemporal e intertextual entre a Arte e a Vida, entre o artefato real e o artifício cultural.
Como bem lembrou Eduardo Galeano, em O Livro dos Abraços:



terça-feira, 29 de dezembro de 2020

"Onde vivem os monstros": audiolivro em formato de vídeo de curta-metragem, adaptado de texto e ilustrações da obra de Maurice Sendak




O vídeo acima, "Donde viven los monstruos" (Onde vivem os monstros), trata-se de belíssimo audiolivro (audioconto) em formato de curta-metragem com ilustrações, adaptado do livro de Maurice Sendak (escritor e ilustrador), tedo como narradora Paola Hermosin, da Espanha e música de Karen O. & The Kids.
Este vídeo precioso foi indicação do colega, amigo e xará José Antonio Orlando, jornalista e professor de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, e editor do incrível blog Semióticas, que sempre recomendo visitação àqueles amantes de leituras de livros e de mundos, por conta do material de excelência lá armazenado.
Este livro, Onde Vivem os Monstros, já foi adaptado de forma preciosa à tela grande do cinema, mais conhecido como Sétima Arte, através de filme do diretor Spike Jonze, vide trailer abaixo:



Uma belíssima obra, em livro, curta e filme de longa metragem para todos os educadores, sejam pais ou professores, refletirem com seus filhos e alunos sobre o universo infantil, sobre as viagens da imaginação, sobre a bagagem cultural que temos e muito mais. Arte em toda parte. Literatura que tudo cura! Uma bela metáfora visual sobre as múltiplas formas de ver e entender o mundo, através da arte e cultura.
No audiolivro acima, podem ser ativadas as legendas e a tradução, nos recursos disponíveis no canto inferior direito da janela de exibição do YouTube.
Tenham todos um bom proveito com essa pequena obra-prima da Literatura e do Cinema.

domingo, 27 de dezembro de 2020

História do Lego - Uma lição de persistência, resistência e resiliência: animação, memória, história, inovação e motivação




O video acima, História do Lego (Lego Story), foi produzido pela Lego para comemorar seus 80 anos, contando a história e trajetória da empresa que se tornou referência na área de brinquedos, primeiro feitos de madeira e depois de plástico.
Material para refletir sobre a arte do brincar e sobre a arte de construir brinquedos de montar, dando asas à imaginação. Por sinal, em dinamarquês, Leg godt (brinque bem) e em latim Lego significa (eu junto). Uma grande inovação no campo dos brinquedos e da própria educação, pois uma coisa é oferecer, como no vídeo indica, "soluções prontas às crianças" e outra é permitir que elas interajam, criem, reinventem, modifiquem, construam suas próprias brincadeiras e brinquedos. Um sistema de brincar foi criado a partir disso, assim como o sistema de ensino precisa se reconstruir periodicamente.
Como o vídeo demonstra, há que incentivar as crianças a explorarem, viverem, imaginerem e criarem seu próprio mundo, seja com peças coloridas de montar,s eja com as trocas e interações uns com os outros. Uma empresa que passou de pai para filho e o grande empreendimento educacional que é a criação dos filhos para o mundo.
Esta indicação preciosa foi feita, via Facebook, pela colega e amiga Josane Batalha Sobreira da Silva, educadora de Campinas, São Paulo, Brasil.
Abaixo a versão dublada para português brasileiro feita pela equipe da Voice Union Fabdubs, que professores podem usar com seus alunos da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental:



Eu, José Roig, educador, escritor e professor, em 2011, vendo meu filho brincar com os brinquedos Lego, tive a inspiração para criar um projeto de multiletramento, intitulado Lego Poema ou poesia em blocos de montar, vejam link abaixo, onde conto um pouco dessa experiência lúdica e educativa, que levei de forma diletante para diversas escolas da região aqui do extremo sul, do Rio Grande do Sul, Brasil, algumas vezes, acompanhado pelo meu filho:

Lego Poema ou Poesia em Blocos de Montar: Oficina de Criação Literária e o Multiletramento

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

AEscola Legal: canal de vídeos e portal educacional sobre Educação, Ciências, Sustentabilidade com foco na multi e transversalidade



A imagem acima é do canal de vídeos no YouTube AESCOLA LEGAL que é, segundo a própria apresentação do mesmo: "um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve".
Além do canal, possui um portal educacional de mesmo nome, conforme imagem e link abaixo:



AESCOLA LEGAL - SITE

AESCOLA LEGAL - CANAL YOUTUBE

A seguir, vídeo de apresentação do canal AEscolaLegal Conversa, com entrevistas, lives e paineis sobre Ciências, Sustentabilidade, Educação etc.



domingo, 20 de dezembro de 2020

O Ponto Futuro: futebol, educação e sociedade (jogada antológica da seleção tricampeã e uma breve reflexão)




O vídeo acima, Gol de Carlos Alberto em 1970 com narração do rádio - Brasil 4 - 1 Itália, como o próprio titulo indica, trata-se de uma jogada antológica da Final da Copa do Mundo de Futebol de 1970, entre Brasil e Itália.
Um lance genial que sempre me causou impacto pela beleza plástica, estética, poética da cena, bem como pela questão filosófica, desde que ouvi um comentarista de futebol [se não me falha a memória, Armando Nogueira], em uma de suas belas crônicas, referir-se aquela movimentação toda e o passe final que Pelé dá ao capitão Carlos Alberto Torres, como o "Ponto Futuro".
O "Ponto Futuro" é aquele passe feito no espaço vazio, sem marcação, esperando a aproximação de quem vem de trás, para chutar forte a gol.
Recentemente, em cerimônia de passagem das turmas de segundo ano do ensino médio para o Terceirão, como regente de uma das turmas, mostrei essa cena para que todos refletissem sobre a importância naquele momento de transição, de pensarem justamente nesse ponto futuro, já que Jairzinho na ponta, como uma metáfora do 1º ano, passa a bola para Pelé no centro (o hipotético 2º ano) que vislumbra a aproximação do Terceirão (personificado) pelo "Capita" do Tricampeonato Mundial, para fazer o gol. O gol que encerrou aquela magistral goleada. Por sinal, segundo consta, foi em 1970 que os jogos da Copa do Mundo passaram a ser televisonados a cores.
Educação e futebol possuem algumas coisas em comum, além da questão da educação física, da prática esportiva escolar. Há que se pensar na organização, no planejamento, no treinamento, na ocupação de espaços e tempos, na visão do todo, no trabalho em equipe, na superação de limites e muito mais.
O Futuro é algo que ainda está lá adiante, mas é um ponto que é preciso ter a consciência da existência no movimento diário de ir de casa para a escola e vice-versa. O "Ponto Futuro" é um posicionamento ético, poético, estético, filosófico e educacional.
O professor do século XXI precisa ter essa consciência do ponto futuro em seu fazer pedagógico, valendo-se de sua babagem cultural do passado em diálogo com a geração do presente. O professor, que já esteve naquela situação, quando foi aluno, é um dos mais qualificados para promover essa transição, propondo sempre uma reflexão para a importância da escola, da educação e do próprio viver em sociedade.

sábado, 19 de dezembro de 2020

O "fêmur cicatrizado": a origem da civilização através do estudo da História entre um pai e suas filhas




O vídeo acima, "Um ano de colo", de Marcos Piangers, foi indicação do colega e amigo Kepler Bastos, via grupo de WhatsApp da escola onde atuamos e trata-se de uma interessante reflexão sobre fatos do cotidiano e o poder da memória, da história, da arte de contar histórias uns aos outros.
Através de um insight que Piangers teve a partir da descoberta científica de uma pesquisadora, ele vale-se de uma ótima argumentação para validar suas ideias. Um bom exercício para a Redação do ENEM, por sinal, que recomendo àqueles que desejamo fazer associações entre história, arte, cultura junto ao tema indicado.
Um pai estudando com as filhas e uma entrevista com uma antropólogo e a origem da civilização.
Uma aula de civilidade, empatia, alteridade, cidadania, de história, sociologia, filosofia e muito mais.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

"Brasil no Olhar dos Viajantes": série da TV Senado em 4 episódios tratando do olhar estrangeiro sobre o Brasil




O vídeo acima Brasil no Olhar dos Viajantes - Episódio 1 faz parte de série de 4 episódios veiculada pela TV Senado do Brasil e foi indicação indireta do amigo Fábio Paiva Fagundes, via Twitter.
Um riquíssimo material, não apenas para professores de História, mas para se discutir esse olhar do outro, do estrangeiro sobre nós. Mas para professores de Geografia, Literatura, Sociologia, Artes, Filosofia etc.
Segue sinopse do Episódio 1:
"Documentário sobre os relatos estrangeiros das primeiras viagens feitas ao país, entre os séculos XVI e XIX, e a influência que tiveram na construção da imagem do Brasil no exterior e entre os próprios brasileiros.Testemunhos de homens que viram um país ainda desconhecido, primitivo e exótico."
Publicado na internet em 11/12/2019.

A seguir, Episódio 2 de Brasil no Olhar dos Viajantes:



Sinopse do Episódio 2:

"A imagem do Brasil perante o mundo e entre os próprios brasileiros pode ter sua origem nos relatos de estrangeiros que vieram para o país séculos atrás. Segundo episódio da série “Brasil no Olhar dos Viajantes”, uma produção sobre História do Brasil e a construção da nossa identidade."
Publicado na internet em 21/10/2019.
Logo abaixo, Episódio 3: Brasil no Olhar dos Viajantes:



Sinopse do Episódio 3:

"O terceiro episódio da série Brasil no Olhar dos Viajantes apresenta viagens e expedições científicas dos estrangeiros que percorreram o país no século XIX e mostra a influência que seus relatos tiveram na construção da identidade nacional."
Publicado na internet em 21/10/2019.


Por fim, Episódio 4: Brasil no Olhar dos Viajantes:



Sinopse do Episódio 4:

"O quarto episódio da série Brasil no Olhar dos Viajantes apresenta as viagens e expedições científicas dos estrangeiros que percorreram o país no século XIX e mostra a influência que seus relatos tiveram na construção da identidade nacional."
Publicado na internet em 21/10/2019.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

"O futuro não é mais como era antigamente": imagens, textos, intertextos e a importância das referências e alusões na Redação do ENEM




A imagem acima, encontrei em postagem do site ILLUMEABLY e me chamou a atenção pelo design futurista de uma máquina de cortar grama que se assemelhava a uma nave espacial e também a um drone.
Ao compartilhar tal imagem nas minhas redes sociais digitais, recebi alguns comentários interessantes associando o equipamento futurista ao imaginário cinematográfico, como na imagem a seguir, do filme A Máquina do Tempo, clássico da ficção científica, adaptado da literatura de H. G. Wells, feito por um pai de minha aluna, já que o visual é semelhante mesmo:



No dia seguinte, um aluno comentou na mesma postagem, relacionando ao filme de animação Uma Família do Futuro, e outra imagem intertextual:



Por fim, noutro dia, um amigo também ampliou as referências e alusões visuais, mencionando o seriado de animação Os Jetsons, um clássico dos desenhos animados dos anos 70 e 80, que também dialoga com a imagem inicial:



Ou seja, o imaginário coletivo é essencial em uma duscissão sobre arte, cultura, tecnologia e sociedade. E no que tange à Produção Textual, mais especificamente, a Redação para o ENEM, há que se pensar sobre as alusões, as referências, as múltiplas visões sobre um tema, a evolução tecnológica, as visões de futuro de cada geração, o imaginário, a bagagem cultural e social etc.
Toda escrita pressupõe uma leitura de mundo. E a cada geração a ideia de futuro se transforma, como nos versos da canção ìndios (1986), da banda Legião Urbana, que já utilizei em produção textual, quando menciona que "O futuro não é mais como era antigamente" e noutro verso diz "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente".
Fato! Assim como o futuro não é mais como pensando no século XX, pois conceitos como drone, internet, nuvem etc eram bem diferentes na scifi e hoje estão incorporados no cotidiano, a própria ideia de espelho no passado, das trocas que colonizadores faziam com nativos, em troca de riquezas naturais por peças artificiais, se transformou. Hoje os espelhos são digitais e vemos um mundo doente em plena pandemia.
Saber trabalhar com essas intertextualidades (música, letra, literatura, cinema, tecnologia, história, memória, filosofia, sociedade etc) é algo essencial para a boa escrita redacional. Usar de sua bagagem artística e cultural idem. Um verso de canção, uma citação de filósofo, um trecho de livro, uma cena de filme etc, podem qualificar a profundar a argumentação, contextualização e criticidade de um texto.
"Palavras e Imagens" (2013, vide trailer abaixo) é o título de um ótimo filme envolvendo a relação de um professore de Literatra com uma professora de Artes em uma escola, mobilizando seus alunos para um debate sobre a importância da imagem e do texto no cotidiano. Algumas imagens por si só falam mais que um livro inteiro, pelo seu poder de síntese e de reflexão. Alguns textos, pela sua riqueza, beleza e profundidade são impossíveis de serem transpostos em uma única imagem.
A Redação ideal é aquela que produz imagens e reflexões através de palavras.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A Evolução do Cinema: Cinematografia com a seleção de filmes de 1878 a 2017 em 81 minutos




O vídeo acima The Evolution Of Cinema, trata-se de Cinematografia produzida por Alex Day, que selecionou filmes mais populares da história (entre 1878 e 2017), baseando-se, conforme indica na apresentação do referido no YouTube, "em seu sucesso comercial e relevância".
Alex ainda pede que antes de verem o vídeo de 81 minutos, que os espectadores considerem algumas questões, como: trata-se de escolha pessoal, e, portanto, alguns filmes poderão não ser mencionados e listar todos seria um trabalho improvável; ele tambpem coloca-se á disposição para que citem nos comentários tais esquecimentos e correções de títulos, datas e dados; os filmes não foram selecionados por gênero ou sequência, mas sim, por serem os mais populares e mais conhecidos pelas pessoas, dando preferêcia por filmes norte-americanos, em função da própria indústria do cinema de Hollywood.
Mais que escolhas pessoais, cabe ressaltar as influências mútuas da Arte e da Tecnologia, e dos avanços de ambas. A sci-fi muitas vezes foi o "laboratório" para a Ciência e os futuros cientistas, antes de tudo leitores, e estes, já cientistas e suas pesquisas e teorias inspirando os escritores de ficção.

domingo, 13 de dezembro de 2020

"As redes sociais e a saúde mental" (palestra) e "O Dilema das Redes" (documentário): dois materiais que tratam de temas atuais para a Redação do ENEM




O vídeo acima, As redes sociais e a saúde mental, trata-se de conferência de Flavio Milman Shansis ao TEDxUnisinosSalon, que assisti recentemente e recomendo pela atualidade do tema e pelo link que pode ser feito com o documentário, com cenas dramatizadas, denominado "O Dilema das Redes", que é possível de ser visto no streaming (Netflix).
Ambos, conferência e documentário, pela temática semelhante podem ser assistidos como uma forma de preparação para a Redação do ENEM, pois contém diversas referências e alusões à cibercultura, às tecnologias, mídias e redes sociais, além de questões como saúde mental, equilíbrio político e social, cidadania, senso crítico, valores e limites etc.
O fenômeno das redes sociais requer uma análise profunda por conta de sua cada vez maior influência no mundo real, seja no comportamento social, seja nas eleições, no comércio, na economia, na política e muito mais.
Estes dois materiais, certamente, darão suporte ao aluno que for prestar o ENEM, para melhor argumentar na Redação, a partir de situações concretas do cotidiano, valendo-se de dados e fatos que nos dois vídeos são apresentados.
Além disso, podem servir como material de apoio às aulas de Filosofia, Sociologia e de Tecnologia.
A própria estrutura do TED, com suas conferências em torno de 15 minutos, é um formato que professores podem usar em suas aulas, para debater com os alunos temas instigantes e relevamtes, abrindo após o debate com a turma, ou selecionando temas e grupos no formato de seminário, em que os próprios alunos apresentam sua opinião sobre temas relacionados à disciplina.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Mapa da leitura: aplicativo facilita a conexão entre leitores e bibliotecas comunitárias no país




A imagem acima é do MAPA DA LEITURA, aplicativo facilita a conexão entre leitores e bibliotecas comunitárias no país e que descobri vida rede social, através de notícia do portal Biblioo.
Uma bela iniciativa de aproximar leitores e literatura, a partir de cadastro no aplicativo para localizar bibliotecas comunitárias próximas.
Conforme a notícia: "Já as bibliotecas comunitárias podem ingressar no aplicativo, cadastrar seu endereço, suas informações e suas atividades. Um dos objetivos do mapa da leitura é dar visibilidade a essas bibliotecas, que são espaços de incentivo à leitura que entrelaçam saberes da educação e da cultura. Elas são criadas e mantidas por suas comunidades e os seus frequentadores são atuantes e participam ativamente nos processos de gestão e planejamento das ações".
De acordo ainda com o Biblioo: "O mapa da leitura é uma iniciativa da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias (RNBC), que é um coletivo de bibliotecas comunitárias para a democratização do acesso ao livro, à leitura e à literatura e a promoção da leitura como um direito humano. A Rede Nacional acredita no potencial do aplicativo para dar visibilidade ao trabalho desses espaços de leitura e assim contribuir para que eles sejam conhecidos e considerados no âmbito das políticas públicas da área do livro, da leitura e das bibliotecas".
Abaixo, imagem e link para cadastro da biblioteca comunitária ou cadastro coomo leitor:



MAPA DA LEITURA

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A educação do cidadão no século XXI: educação e cidadania por Fernando Savater ao Fronteiras do Pensamento




O vídeo acima A educação do cidadão no século XXI trata-se de Conferência de Fernando Savater, filósofo espanhol, feita em 2015 no projeto Fronteiras do Pensamento, que é destacado pela Revista Prosa e Verso, indicação via Twitter do meu colega e amigo Robson Garcia Freire, do Rio de Janeiro, residindo em João Pessoa, Paraíba, Brasil e editor do blog educacional Caldeirão de Ideais.
Educação e cidadania estão umbilicalmente ligadas e é muito importante refletir sobre essas relações sempre. Algumas reflexões de Savater são profundas e merecem destaque, como:

1. "A educação é uma revolução não sangrenta".

2. “Os pais educam por identificação, por amor, por seu exemplo. O professor não tem essa identidade, mas traz outras referências. Os valores para a vida não podem ser só familiares. Eles precisam ser sociais. Nenhuma relação é mais educadora do que as relações que acontecem na escola. Esse espaço é educador em si mesmo.”

3. “É preciso trabalhar a capacidade de persuadir e de ser persuadido, de discutir se uma opinião tem raiz na realidade”.

4. "A boa educação é cara, e quem mais necessita dela é sempre quem não pode acessá-la. São pessoas que não tem livros em casa, não tem acesso a oportunidades culturais. A educação é a arma contra a fatalidade social”.

5. “Instrumentos não educam. A educação passa sim pela relação entre as pessoas. O professor tem um papel primordial. Mas não podemos ensinar sempre a mesma coisa. É preciso ter tempo para estudar e isso também tem um custo. A boa educação custa caro, mas a educação ruim tem um custo ainda mais alto para a sociedade.”

6. “Formar pessoas completas, capazes de utilizar a democracia de uma maneira crítica e positiva”.

Essas seis citações serem para um amplo debate entre escola e comunidade sobre as prioridades da própria sociedade:
A primeira, que de fato, a revolução silenciosa é aquela promovida pela educação e os investimentos nela.
A segunda, indica o papel social de cada um (família e professores) e o papel socializante da própria escola.
A terceira, refere-se a essência do viver em comunidade, unindo teoria com praticidade.
A quarta, fala de valores e limites, valores a serem destacados, limites a serem ultrapassados.
A quinta, remete justamente ao ensino remoto, a pandemia, o home office, a educação a distância, o avanço das tecnologias, mas acima de tudo, da importância de valorização do humano numa relação entre humanos. Nenhuma máquina consegue substituir o bom professor e a pandemia está aí para comprovar isso. Porém, professor mecânico, robitizado, esse sim, será substituído facilmente por um robô, um algoritmo, um software ou app.
E a sexta citação, sibre a importância da formação crítica e emancipatória que a boa escola proporciona e que será para qualificar a própria sociedade".
Seis tópicos para promover um debate, uma roda de conversas, um projeto educacional, envolvendo professores, alunos e comunidade escolar.
Abaixo, segue link para a reportagem sobre o pensamento de Savater:

A educação do cidadão no século XXI