sexta-feira, 31 de julho de 2020

Genial edição de vídeo em comercial esportivo com incrível sincronia que lembra o clipe "Black or White" de Michael Jackson



O vídeo acima You Can't Stop Us (Você não pode nos parar), descobri no Twitter e é uma genial campanha de publicidade que automaticamente me lembrou, de forma intertextual, o clipe revolucionário Black or White, de Michael Jackson, que mesclava diversas imagens sobrepostas de rosto diversos que se revezavam. No caso do comercial, há uma sequência de imagens de atletas dos mais variados esportes, numa junção de cenas entre dois espaço que parecem um só. Uma colagem digital impressionante que mostra a sincronia de cenas e ações.
Abaixo, o clipe fantástico de Michael Jackson, com técnica que depois apareceu no cinema, na série Exterminador do Futuro:



Conforme a Wikipédia: "lançada em 11 de novembro de 1991, para o seu oitavo álbum em carreira solo, Dangerous, de 1991. É uma mistura de hard rock com dance e rap. É o single rock mais vendido e bem sucedido da década de 1990, bem como o que mais permaneceu em primeiro lugar. A música foi escrita por Jackson, com exceção do rap que intercala a canção, e promove a unidade racial. A canção ficou em primeiro lugar em mais de 18 países, tornando-se o segundo maior sucesso do cantor, atrás somente de "Billie Jean". Alcançou o topo da Billboard Hot 100, dos EUA, onde permaneceu por dez semanas consecutivas".

Madame Bovary, do tempo de Flaubert aos dias atuais (literatura, cinema e sociedade)




O vídeo acima [com restrição de idade], é cena do filme Pecados Íntimos (2006), em que destaca um debate sobre o livro Madame Bovary, de Gustave Flaubert, um clássico da literatura mundial. Cena que encontrei no YouTube, após assistir ao referido filme que me remeteu a outro filme com a talentosa Kate Winslet, chamado Foi apenas um sonho (2008), com título original de Revolutionary Road, em que contracena com Leonardo Di Capprio, fazendo o mesmo par romântico como em Titanic.

Lembrei em seguida de  frase de Gustave Flaubert: - Ema Bovary, sou eu!, quando o escritor a proferiu  em sua própria defesa no tribunal, ao ser acusado de ofender a moral das mulheres francesas com seu romance escandaloso àquela época.
- Ema do planalto, sou eu!, diria o editor deste blog sobre os ataques da ave ao Estafeta do Capeta!
Fiquei também pensando se Machado de Assis, não pensava igual a Flaubert: - Capitu, sou eu!, ao criar a emblemática, misteriosa e das mais famosas mulheres ficcionais da literatura brasileira, com seus olhos de ressaca. Das intertextualidades entre a vida e a arte.
Pesquisando nos vídeos correlatos do YouTube encontrei essa preciosidade de palestra, proferida pela professora Margareth Rago, intitulada "Madame Bovary e as Tiranias da Intimidade", em que a mesmo trata da crítica que o romance faz ao capitalismo, à sociedade burguesa e à sociedade de massas, tudo isso no final do século XIX, durante o período da Revolução Industrial. Ema era uma mulher sonhadora que buscava a liberdade, lendo muito livros, se refugiando em folhetins e romances, desejando viver aquelas histórias de amor, sendo bastante criticada por isso, principalmente quando decide viver no mundo real suas histórias. Essa ótima palestra foi veiculada no Programa Café Filosófico, da TV Cultura, vinculada à Fundação Padre Anchieta, do Governo do Estado de São Paulo:



A seguir, apresentação do vídeo mencionado, do programa exibido em 01/05/2016:

"A historiadora Margareth Rago fala das mudanças do papel das mulheres na sociedade contemporânea. Na obra Madame Bovary de Gustave Flaubert mostra a vida de Emma Bovary, uma mulher que queria uma vida que fizesse sentido. Não estava sozinha: na segunda metade do século XIX, os homens também se entediavam com a vida regrada da sociedade burguesa, mas podiam sair, viajar e estudar. Por isso a questão de gênero é fundamental na obra. A desigualdade de relações, explica a professora, era referenda pelo saber médico da época. A figura da 'rainha do lar', que a burguesia defendia dentro do modelo de família nuclear, foi criada nessa época. As mudanças dessas ideias só viriam, anos depois, com o fortalecimento do movimento feminista. A história de Madame Bovary é construída neste contexto. Nos dias atuais, o mundo se transforma em alta velocidade, e a consequência é a perda da ideia de tempo e o tempo para reflexão. As mulheres, afirmou a palestrante, se emanciparam, mas a violência masculina ainda é comum. Mesmo assim, disse, é preciso reconhecer que os homens mudaram. Segundo ela, a sociedade hoje já não confina as mulheres ao lar, mas a papéis e identidades. Assustados com as mudanças, os indivíduos buscam proteção em uma ideia de normatividade, o que explica a ascensão de grupos de jovens conservadores no debate público".

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Educa Mundo: blog e portal educacional com cursos em Ambiente Virtual de Aprendizagem

 
A imagem acima é do EDUCA MUNDO
que, segundo apresentação do mesmo, "é um site de cursos online criado
há mais de 10 anos que utiliza a tecnologia da informação como
ferramenta para levar conhecimento a todos os locais do país".
O blog possui um "Ambiente Virtual de Aprendizagem (VAS) moderno e intuitivo que facilita o
acesso até mesmo daqueles que não têm tanto conhecimento em TI", com
"opções para quem deseja se capacitar, atualizar ou aperfeiçoar seus
conhecimentos, para se destacar em sua área de atuação".
Abaixo, link de acesso e vídeo explicativo sobre o portal educacional para visitação:

EDUCA MUNDO


quarta-feira, 29 de julho de 2020

Ideias e Palavras: blog de jogos educativos e de aprendizagem lúdica


A imagem acima é do blog IDEIAS E PALAVRAS, que é um ambiente virtual, criado por Carla Santana, professora, empresária e designer digital de Goiás, Brasil que, segundo apresentação do blog: "desenvolve jogos educativos para a sala de aula e para o ensino criativo, cujo objetivo é facilitar o trabalho do professor, contribuir com sua prática pedagógica, compartilhar boas ideias e facilitar sua prática diária, através de um material de apoio visual, pedagógico, lúdico e estruturado, que atuará como facilitador no processo de ensino e aprendizagem"; pois Carla acredita que através de jogos e aprendizagem lúdica a educação se torna mais divertida.
A ludicidade, a brincadeira, a arte e acultura devem atravessar todas as áreas do ensino e da aprendizagem.
Abaixo, link do blog (onde é possível baixar alguns jogos) e do site (onde é comercializado jogos e outros materiais):


terça-feira, 28 de julho de 2020

Plataforma Eleva: blog e portal educacional com recursos on-line e materiais educativos


A imagem acima, é da PLATAFORMA ELEVA, um portal educacional que está entre os melhores blogs educacionais do Brasil, segundo a TWINKL EDUCATION, editora e portal educacional com Recursos de Ensino (jogos, atividades, etc) para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I, com sede no Reino Unido.
Segundo apresentação da própria ELEVA: "Desde 2015, a Plataforma Educacional tem mostrado que é possível fazer as coisas de maneira diferente. Ao contrário de uma fria relação do sistema educacional e de um modelo arcaico de educação. É possível estar perto das escolas, entendendo que elas são feitas de pessoas e não de números. 'Acreditamos que a educação é construída através de uma constante troca de conhecimentos. Portanto, queremos alcançar o maior número possível de pessoas, contribuindo assim para o desenvolvimento de cada uma delas. É por isso que o Blog Eleva oferece artigos, e-books, kits, palestras e outros materiais sobre gestão escolar, tecnologia, práticas pedagógicas e muito mais! No final, o que queremos é construir ferramentas que façam a diferença. E assim, juntos, podemos transformar o futuro da educação'".
Visitem a plataforma, através do link abaixo, e conheçam seus recursos on-line, materiais educativos etc.:


Mediante inscrição na plataforma, é possível baixar alguns material em formato digital sobre temas como:Ensino Híbrido, Kit Liderança, Gestão Escolar Saudável, Como Reduzir a Inadimplência, BNCC, Projeto Político Pedagógico, Marketing Digital para Escola...

segunda-feira, 27 de julho de 2020

A Peste da Insônia: o sonho que vivemos [genial curta-metragem adaptado com trechos lidos de Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez]




O vídeo acima, A Peste da Insônia, descobri no Twitter, via postagem do professor e jornalista José Antonio Orlando, de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, e editor do ótimo blog Semióticas.
Trata-se de um curta-metragem inspirado no clássico da literatura mundial, "Cem Anos de Solidão", de autoria de Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel da Literatura em 1982. Segundo a Wikip[edia, é uma das obras mais lidas e traduzidas do mundo, e pertencente ao chamado realismo mágico latino-americano. Conforme dados do portal O Tempo, o livro foi publicado pela primeira vez em 1967, sendo adaptada para o cinema em 2000 e agora em 2020 readaptada no formato de curta-metragem, reunindo um elenco de grandes atores para lerem, durante a pandemia e o confinamento social, alguns fragmentos do clássico original sobre uma epidemia que assola a cidade imaginária de Macondo, a tal peste da insônia que com ela traz outra mais trágica: a do esquecimento.
De acordo com José Antonio Orlando, o referido curta foi produzido pela Fundação Gabo, criada pelo próprio escritor colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014), (...) "filme, com direção do venezuelano Leonardo Aranguibel e participação de atrizes e atores latino-americanos, entre eles a brasileira Alice Braga e o argentino Ricardo Darín, tem cenas dos atores lendo em suas casas trechos de 'Cem Anos de Solidão' e imagens de cidades da América Latina desertas durante a quarentena. A América Latina, e principalmente o Brasil, é uma das regiões mais afetadas pela pandemia de covid-19 no mundo, com números recordes de mortos e de contaminados. Em “Cem anos de solidão”, livro de 1967 de García Márquez, os habitantes da aldeia fictícia de Macondo também entram em quarentena porque são atingidos por uma epidemia de insônia e de esquecimento".
O filme pode ser assistido gratuitamente no site da Fundação Gabo, clicando AQUI.
Uma belíssima e genial ideia, fazendo jus a memória literária de Gabo. Um pequeno vídeo de 15 minutos com imensa amplitude, pois trabalha com o particular de atores em confinamento, com o universal, de boa arte da sociedade mundial, também reclusa a suas casas e a importância de cultuar nossas memórias, como feito desde a antiguidade, contando histórias uns aos outros para não perdermos a humanidade e mantermos a sanidade diante do esquecimento que tudo apaga... Enfim, para continuarmos com nossa a identidade, ao mesmo tempo que exercemos a empatia e a alteridade, que parece esquecida por certos grupos intolerantes, negacionistas, terraplanistas e outras figuras sombrias que esqueceram que fazem parte de uma imensa aldeia global.
Um projeto riquíssimo, de unir vozes, imagens e relatos ficcionais que parecem tão reais, transpondo a ficção para a realidade. Eis a genialidade de Gabo, preserva em seus livros, e que nos servem como literatura de autoajuda, num outro sentido, dentro deste contexto de pandemia, isolamento, confinamento, quarentena e tudo mais...
Um material para pais e filhos, professores e alunos assistirem juntos, se não de forma presencial, à distância, cada qual em sua habitação, para depois de refletir, debater uns com os outros como um livro vivo, escrito a cada dia...
A "Máquina da Memória", descrita no romance de Gabo, é o fabuloso mecanismo que cada um tem dentro de si, quando compartilha suas experiências de vida, que pode ser através da contação de histórias, do compartilhamento de ideias via redes sociais, digitais ou não, cada foto, cada vídeo, cada postagem que publica num blog, no instagram, no twitter, whatsapp, tik tok etc. Mas, mais que isso, cada vez que conta a si mesmo suas histórias, suas memórias, lembranças e recordações, preservando sua identidade, sanidade e humanidade...

domingo, 26 de julho de 2020

Convide os amigos: HQ sobre o coronavírus usando 1 lapiseira, 2 chaveiros, tela do notebook, câmera de smartphone e app que transforma fotos em cartoon's




A imagem acima é a capa da História em Quadrinhos, denominada CONVIDE OS AMIGOS, feita pelo professor Zé Roig, editor do blog Educa Tube Brasil e do canal EducAção 3D+, utilizando e parafraseando o método Glauber Rocha de cinema: "uma ideia na cabeça e um smartphone na não".
Apesar do resultado interessante, os recursos utilizados foram bem simples: 01 lapiseira com ponteira no formato de uma enfermeira, 02 chaveiros (stormtrooper e Lego piloto), o papel de parede da tela do notebook, com imagens servido de cenários, um smartphone para fotografar as personagens e o cenário e o app Comica que transforma fotos em cartoon's.
A ideia surgiu, depois de utilizar outros elementos de colecionáveis, miniaturas e enfeites que tenho em casa, e aproveitar esse momento de confinamento social para exercitar um pouco da criatividade, num projeto chamado A VIDA É UM CURTA (link a seguir), para produzir curtas-metragens amadores em casa:

A VIDA É UM CURTA: iniciativa individual que poderá tornar-se projeto audiovisual escolar (Cinema em Casa / Cinema na Educação)

Posteriormente, buscando novas linguagens, e vendo a lapiseira e os chaveiros, tive a ideia de criar uma HQ, ao descobrir o app Comica, fotografando uma sequência e depois editando em forma de cartoon a história infantil, inspirada nesse tempo de pandemia, distanciamento e confinamento social, que pode ser acompanhada em sua sequência, nas imagens abaixo, publicadas inicialmente no Instagram ( @jose.roig1 ):











sábado, 25 de julho de 2020

Mate Mágica: a magia da geometria e das matemáticas em curta-metragem de animação digital demonstrando a arte em toda parte



Maths Magic

La magia de la geometría y las matemáticas

Publicado por Ventura Divulgación em Segunda-feira, 23 de março de 2020


O vídeo acima, Maths Magic: La magia de la geometría y las matemáticas, é um fabuloso curta-metragem de animação digital, disponibilizado na página Ventura Divulgación e indicado por minha ex-aluna Sabrina Mogado, via Facebook e é de fato uma Mate Mágica, ao mostrar a magia presente na geometria e nas demais matemáticas, através de figuras geométricas presentes na natureza e nas obras arquitetônicas e demais produções humanas, com seus graus, ângulos, padrões, circunferências etc.
Um belo material, não apenas para professores de Matemática e Física, mas para os de Filosofia, Biologia, Artes, Literatura e outros mais, inclusive para alguma atividade integrada ou multidisciplinar, mostrando a "Arte em Toda Parte".
Um vídeo que dialoga com a Natureza dos Números, de Cristóbal Vila, já destacado neste blog educacional conforme link abaixo:

A Natureza dos Números e os números geométrica e matematicamente presentes na natureza

Toy Theater (Teatro de Brinquedo): Portal de jogos educativos para crianças e proposta de escrita criativa coletiva




A imagem acima, é do portal de jogos educativos para crianças, denominado TOY THEATER (Teatro de Brinquedo), que descobri ao visitar o blog da professora Luciana Trevisan, de Estância Velha, Rio Grande do Sul, Brasil, link AQUI, onde encontrei diversos recursos pedagógicos para uso na educação infantil e ensino fundamental.
O "Teatro de Brinquedo" ou TOY THEATER é muito interessante, pois da breve exploração que fiz de seus conteúdos e jogos, descobri preciosidades, como o da imagem abaixo, que se chama STICKER ou ANIMATION STATION e proporciona a criação de animações divertidas e criativas, a partir da inclusão de fundos, personagens e movimentos em vídeos de até 5 minutos (abaixo, imagem de um pequeno teste e brincadeira que fiz por lá):



A imagem acima, do teste e brincadeira feito AQUI, é sobre uma breve história fantástica envolvendo nave espacial, cavaleiro medieval e dinossauro, tudo junto e misturado num cenário de uma floresta desfolhada. E fiquei pensando nas possibilidades de professores criarem histórias animadas assim com seus alunos, ou apenas uma imagem estática, pedindo que alunos criem a partir dela uma história, coletiva ou individual, ou que alunos em duplas, um desenhe e o outro conte uma história a partir da imagem produzida pelo colega, nesse duplo olhar, que lembra experiência literária que fiz com a colega e amiga Elis Zampieri, professora de Curitibanos, SC, Brasil, num blog de escrita coletiva, chamado REM - Rapid Eye Movement, que é sigla para o rápido movimento dos olhos, quando num estado de sono é mais vivido como se estivesse acordado.
No blog mencionado, um escrevia e o outro ilustrava, num revezamento de postagens que chegou a confundir os leitores, de quem estava em cada história contando e quem ilustrando já que os estilos eram semelhantes, vejam link pro blog a seguir e as diversas histórias curtas que podem inspirar a escrita coletiva em sala de aula:

REM - RAPID EYE MOVEMENT (Rápido Movimento do Olhar)

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Como ver animais em 3D pela casa usando a realidade aumentada do Google Pesquisa para fazer criativas projeções e expedições entre o mundo real e o virtual




O vídeo acima, Como ver animais em 3D? - Google usa realidade aumentada para criar projeções, achei no YouTube no canal Tecnologia Descomplicada, depois de receber um outro semelhante, enviado por minha prima Rejane Klaes, via WhatsApp.
Trata-se de recurso do Google, através de seu instrumento de pesquisa, sem a necessidade de fazer download de nenhum, apenas o navegador, onde se coloca o nome de certos animais como tubarão, dinossauro, gato, leão cachorro etc, e dentre as opções, surge a "Veja em 3D" que permite projetar, girar ou aproximar essa imagem via câmera do celular em formato realidade aumentada, proporcionando a criação de fotos e vídeos criativos dentro de casa ou noutros ambientes, desde que o smartphone tenha sistema Android ou iOS compatível com RA da Google, nos formatos ARCore ou ARKit.
Conforme o Tecnologia Descomplica, a lista de animais em 3D que aparecem no Google inclui os seguintes animais:

terrestres: tigre, panda, leopardo, leão, guepardo, cabra, cavalo, urso, lobo, pônei, guaxinim, veado-de-cauda-branca, ouriço-terrestre, píton-real;
aquáticos: pato-real, jacaré norte-americano, tubarão-branco, tartaruga-verde, polvo comum, peixe-diabo-negro;
aves: arara, pinguim-imperador, águia;
domésticos: rottweiler, gato, buldogue francês, pug, golden retriever, zwergspitz;
dinossauros: Tiranossauro Rex, Velociraptor, Triceratops, Espinossauro, Estegossauro, Braquiossauro, Anquilossauro, Dilophosaurus, Pteranodon e Parasaurolophus.

Ótimo material para professores de Ciências em geral e de Biologia em especial, além dos de Artes, História, Literatura, para as contações de histórias com crianças e jovens e muito mais.
Observação: Caso em seu celular não apareça tal recurso, provavelmente seu equipamento não seja compatível com esse recurso.

Aproveitando o tema da Realidade Aumentada (elementos virtuais que aparecem em nosso mundo), trago um vídeo interessantíssimo de Heryk Slawski, do canal Sisqualis / Google for Education, sobre Realidade Virtual (experiência imersiva em outro mundo) que é proporcionada pelo Google Expeditions, em um minicurso, intitulado Da Lua ao Fundo do Mar, que permite expedições em sala de aula, usando o celular que tenha o giroscópio, um sensor de movimento, sendo possível baixar para o celular os app's Google Cardboard (para visualizar conteúdo) e Câmera Cardboard (para fotografar paisagens), sendo necessário ter o Cardboard para fazer o pareamento com o celular:



Duas formas, uma mais simples e outra que requer um equipamento adicional, mas ambas proporcionam expedições divertidas, criativas e relevantes ao mundo virtual e à realidade aumentada. Um ótimo recurso para utilização, tanto nesses tempos de confinamento e distanciamento social, como quando do retorno às aulas presenciais.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Educa Tube Brasil destacado pelo site Twinkl Education como um dos melhores blogues educacionais do Brasil




A imagem acima é do selo recebido pelo blog Educa Tube Brasil, através de pesquisa elaborada pelo portal TWINKL EDUCATION, com sede no Reino Unido. Uma satisfação enorme, já que a Twinkl é uma editora digital educacional, com sede no Reino Unido, possuindo site com versões em diversas línguas, disponibilizando inúmeros materiais e jogos educacionais aos professores em diversos países.
Na imagem e link abaixo da postagem do blog da TWINKL, o Educa Tube Brasil aparece em destaque, junto a outros sete blogues educacionais:



OS MELHORES BLOG EDUCACIONAIS DO BRASIL, via Twinkl

Para quem quiser conhecer um pouco mais da TWINKL, segue link abaixo, de postagem recentem neste blog:

Twinkl: portal educacional com Recursos de Ensino (jogos, atividades, etc) para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I

quarta-feira, 22 de julho de 2020

O Mais Desconhecido: documentário épico reunindo 9 cientistas, cada um explicando ao outro sua área de uma forma poética e filosófica




O vídeo acima, The Most Unknown - Nine Scientists Meet for the First Time / O MAIS DESCONHECIDO: Nove Cientistas Encontram-se Pela Primeira Vez (tradução livre do blog), que assisti no streaming Netflix e encontrei na íntegra no YouTube (ativem legendas e tradução), e trata-se de um monumental, genial e épico documentário, de Ian Cheney, com duração de 132 minutos, que reuniu 9 cientistas das mais variadas e complexas áreas do conhecimento humano para conversar entre si, tipo um revezamento, tentando explicar ao outro um pouco de sua área de pesquisa e atuação, como: microbiologia, neurociências, geobiologia, psicologia cognitiva, física quântica, astrobiologia, astrofísica, físico de partículas e ecobiologia.
Inicia com uma microbiologista conversando com um físico de partículas tentando explicar um ao outro suas áreas, vendo coisas em comum, como o termo "massa escura". Ambos veem o mundo ao seu modo, mas cada qual, em algum momento, precisa valer de recursos da linguística (analogia), da literatura (metáfora) e da filosofia (reflexões abrangentes) para descrever seu campo de atuação de forma inteligível para o outro. Os dois se encontram num laboratório sofisticado, no subsolo, para evitar radiação de prótons e elétrons do universo, fato que me lembrou poesia e filosofia pura a partir dos diálogos entre ambos... Ele, o físico de partículas, diz que estavam num "silêncio cósmico" e ela, a microbiologista, comenta que os cientistas tentam com suas lanternas colocar luz na escuridão. Algo que me fez, de forma intertextual, lembrar automaticamente naquele momento de "Gaia Ciência" e "Assim Falou Zarathustra!", de Friedrich Nietzsche. Pura metáfora, poesia e filosofia que não cessa por aí, e se assim o fizesse, já era fabuloso.
Mas esses "encontros consonantais" entre 9 cientistas segue, sendo que o segundo, recebe um terceiro, uma psicóloga cognitiva que estuda os elementos da consciência que depois irá se revezar com um neurocientista que estuda a autoconsciência, num movimento duplo: interno e externo, que se repete em cada encontro. Quando um astrobiólogo se encontra com um astrofísico, fica mais evidenciado esse diálogo entre quem estuda a terra e os micro-organismos com o que pesquisa o céu, as estrelas e o universo. A analogia entre o espaço, massa escura, logo me remete a questão da neurociências e a massa escura da inconsciência. O astrofísico que estuda a formação das estrelas, troca a noite pelo dia, pois diferente de outras áreas, ele precisa da escuridão do céu, da noite para concluir sue trabalho e o sol, nesse caso, atrapalha... A astrobióloga convida o astrofísico para conhecer uma ilha e um vulcão em erupção, pois pra ela é como ir ao espaço e conhecer um pouco a origem das estrelas. Algo poético e filosófica também. O micro e o macrocosmos estão interligados, como dois espelhos em escalas diferentes.
Com a geobiologia e a ecobiologia acontecem fenômeno semelhante entre esses diálogos quase platônicos, em pleno século XXI. Algo que me remeteu ao livro "O Visível e o Invisível", de Merlau-Ponty, sobre o que vemos e cremos, e sobre o que não enxergamos e é para nós desconhecido, que tem muito a ver com o conceito de "massa escura", "buraco negro" etc. Então, algo fabuloso acontece: os dois cientistas fazem pequena expedição de submarino à escuridão do mar, ao fundo do oceano, como uma pequena cápsula espacial, que me lembras os escritos de Júlio Verne: "20 Mil Léguas Submarinas" e "Da Terra à Lua". Lá no fundo, veem estrelas... mas do mar... A pequena esfera lembra o submarino Nautilus, sem o Capitão Nemo, logicamente.
Mais adiante, surge um físico quântico dizendo que se sente meio que dentro do filme "Intertestelar" e os conceitos da mecânica quântica, de levar luz à escuridão. Seu laboratório o próprio comenta, possui diversas entropias [função de estado cuja variação infinitesimal é igual à razão entre o calor infinitesimal trocado com meio externo e a temperatura absoluta do sistema, vide Wikipedia]. O físico usa câmeras de vácuo e luz, num formato de pêndulo e construiu um relógio atômico mais preciso do mundo para poder calcular a idade do universo. Um incrível laboratório que tem seus dados de pesquisa acessados numa quantidade impressionante, tanto quanto o buscador do Google, com bilhões de acessos diários. O físico diz algo que me remeteu imediatamente às "Confissões" de Santo Agostinho, sobre o paradoxo: "Não sabemos filosoficamente o que é o tempo, mas podemos medi-lo"; o que é algo intertextual com a fala do teólogo da filosofia Patrística: "Que é, pois, o Tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; mas se me perguntam, e quero explicar, não sei mais nada".
Do mesmo modo, lembrei de "A Máquina do Tempo", de H. G. Wells, enquanto o físico falava de matéria escura, energia escura, buraco negro etc.
A neurocientista faz também esse movimento entre o micro e o macrocosmos ao pesquisar as imagens do cérebro e tratar do tempo psicológico que é bem diverso do tempo cronológico dos relógios atômicos. A neurociência também estuda a percepção do tempo, filmando o cérebro do físico quântico, colocando sensores do tempo em sua cabeça. E lembrei dos "censores" do tempo da ditadura militar e o filme Agentes do tempo. A neurocientista brinca com o físico, ao dizer que o homem que construiu o relógio mais preciso do mundo, não tinha a percepção correta das imagens que lhe colocaram à frente dos olhos, pois não sabia medir, calcular o tempo psicológico. E logo me veio à mente a nave USS Enterprise, comandada pelo capitão Kirk, com apoio do Senhor Spock, Senhor Sulu, Checov, Tenente Uhura, o médico McCoy, o engenheiro Scott e aquela equipe multidisciplinar, que nem os 9 cientista desse fabuloso documentário, indo onde nenhum homem jamais esteve, nessa jornada entre as estrelas do céu e as do mar... Uma jornada do conhecimento cumulativo da Humanidade que fez os humanos chegarem às estrelas e ao interior da terra, dominar os mares, as terras e os ares.
Por fim, aparece a psicóloga cognitiva, falando sobre a cognição humana e um turbilhão de ideias me veio à mente, quando ela vai a uma ilha onde são realizadas pesquisas sobre o conhecimento com primatas, mais especificamente macacos. Lembro primeiro de A Caverna de Platão, em que vemos sombras e não imagens, e isso remete às cavernas reais e ao próprio universo infinito e tão desconhecido ainda, tanto quanto o fundo dos mares. Mas também lembrei de a ilha de José Saramago, em que dizia que para ver a ilha é preciso air da própria ilha. Nesse caso, em sentido inverso: pra pesquisar o conhecimento é preciso ficar ilhado. A ilha dos macacos, em Porto Rico, me lembrou o filme "O Planeta dos Macacos". E a questão que a psicóloga cognitiva fala sobre o ver e o não ver dos macacos, e também os humanos, que influenciam o conhecimento de mundo me trouxe de novo "O Visível e o Invisível", de Merlau-Ponty. A psicóloga diz que ser cientista é lidar com incertezas, pensar de outra forma e dali retornar ao início, fechando o círculo de encontros e revezamentos, ao visitar a microbiologista que iniciou o documentário, e pra variar, lembrei do clássico "O Tempo e o Vento", de Erico Verissimo, que conta a história de uma família e do Estado do Rio Grande do Sul, em tom épico, por duzentos anos, sendo que ao final do mesmo, descobrimos que quem narra a história é a personagem que iniciou contando a história da própria família, um descendente, remontando o quebra-cabeças e árvore genealógica, entrelaçada com a história de seu Estado: o microcosmos e o macrocosmos na literatura. Erico Verissimo se espelha em sua família e estado pra contar essa história num movimento de pêndulo, finalizando a trilogia com sete volumes, com a mesma frase que iniciara aquela epopeia familiar.
Enfim, "The Most Unknown" é um documentário em tons épicos, reunindo 9 cientistas que como num círculo se revezando, um entrevistando o outro, até que o círculo se fecha com o retorno à primeira das entrevistadas, nessa viagem científica entre o tempo e o vento... Mais que isso, esses "diálogos platônicos" nos fazem perceber muitas coisas em comum entre as diversas áreas científicas e elas se expressando muitas vezes por meio de instrumentos literário e filosóficos para poder tornar inteligível a leigos ou para não especialistas na área, que precisam valer-se de figuras de linguagem, por meio de analogias e metáforas. Muitas vezes, lembrei também de Carl Sagan a divulgação e popularização das ciências em geral, com sua série Cosmos e de Jacques Costeau, que formaram meu pensamento juvenil. Essa mistura de ciências com literatura com filosofia, Carl Sagan fez com maestria em sua "O Romance da Ciência" e "O Mundo Assombrado pelos Demônios: A Ciência Vista Como Uma Vela No Escuro" e "Pálido ponto azul: uma visão do futuro da humanidade no espaço" e "Os Dragões do Éden", entre outros livros e programas de TV, nos anos 1970, 80 e 90.
Um documentário que é possível de ser assistido na íntegra, nos links abaixo, na Netflix e no YouTube (ativem legendas e tradução), assim como na janela, no alto desta postagem, em meu blog educacional, e que todo educador - seja pai ou professor - do século XXI e seus filhos e alunos devem assistir, de preferência juntos, para debater ao final as inter-relações, intertextualidades, interdisciplinaridades, interdiscursividades e multidisciplinaridades...



THE MOST UNKNOWN - NETFLIX

O MAIS DESCONHECIDO - YOUTUBE

terça-feira, 21 de julho de 2020

Por que os humanos lideram o mundo? Fala impressionante de Harari sobre conceitos como: Cooperação, Flexibilidade, Inteligência Coletiva e Realidades Imaginárias




O vídeo acima, Por que os humanos lideram o mundo?, trata-se de conferência ao TED de Yuval Noah Harari, um dos grandes pensadores do século XXI, autor de bestsellers como Sapiens, Homo Deus e 21 Lições para o Século XXI que considero brilhante e tenho indicado a meus alunos para refletir sobre questões e provocações da e na contemporaneidade.
Harari mostra a importância da inteligência humana em relação aos demais animais, a partir de conceitos como "cooperação de forma flexível em larga escala" e "realidades ficcionais ou imaginárias".
Na primeira parte de sua fala, aborda a diferença entre nós, humanos, os chimpanzés e os demais animais. Para ele, essa diferença não está no nível individual, mas no coletivo, muito por conta da cooperação e flexibilidade em números muito grandes, coisa que os demais seres vivos não conseguem.
Para ele, insetos são também seres sociais: abelhas, formigas cooperam entre si, em colmeias e formigueiros, com sua engenharia social em menor escala, mas não de forma flexível... e sim, bem rígida. Digamos, que num algoritmo inflexível... Falta o conceito de reinvenção... E, se pararmos pra pensar, os humanos vivem reinventando conceitos como roda e fogo, nas mais variadas formas e artefatos sociais e tecnológicos.
Em contrapartida, Harari demonstra que existem animais que cooperam do forma flexível, como golfinhos, elefantes, pássaros, mas somente em pequenos grupos. Não atingem a larga escala; e o único animal que consegue combinar as duas habilidades, de cooperação e flexibilidade em grandes grupos é o homem. Com argumentos poderosos, Yuval Harari nos convence que os humanos aprenderam a fazer redes sofisticadas e eficazes de cooperação, e indica as grandes construções humanas, das pirâmides à viagem à Lua, como frutos dessa cooperação de forma flexível em grande número. O que podemos chamar de inteligência coletiva, e conhecimento agregado de geração a geração, usando um termo interessante: "troca global de ideias".
Porém, segundo ele, e não há como não concordar, tudo isso é possível graças a imaginação que nos faz acreditar em ficções e histórias fictícias. Que os demais animais se comunicam pra descrever a realidade, mas os humanos além de comunicarem suas realidades, utilizam a linguagem para inventar suas realidade ficcionais ou imaginárias: mitologias, religiões, convenções sociais e morais, moedas de troca baseadas em papel, metal ou digitais (bit coins); os sistemas legais são baseados em crenças de igualdade, liberdade e humanidade, são conceitos metafísicos, sem realidade concreta, nem comprovação científica; na política, existem as ficções chamadas de cidades, estados e países, com suas fronteiras imaginárias; no campo econômico, a mesma coisa com as empresas ou pessoas jurídicas, que são invenções sociais, e ficções legais, ficções jurídicas.
Por fim, Harari, conclui sua conferência de forma magistral, quando diz que "Nós, humanos, controlamos o mundo, porque vivemos numa realidade dupla e os demais animais vivem numa realidade objetiva." Mas isso foi construído ao longo dos séculos, tendo, inclusive, construído sobre a realidade objetiva uma camada objetiva, uma segunda camada de realidade ficcional, uma realidade feita de entidades fictícias: deuses, nações, corporações, dinheiro, leis etc. E assim, com o passar do tempo, a história ficcional se tornou mais poderosa que a real, tanto que hoje, as forças mais poderosas do planeta são entidades ficcionais, como EUA, Google, Banco Mundial e outras, entidades que só existem enquanto Imaginação.
Mais didático impossível, pois as grandes nações e as megacorporações chegaram a esse tamanho contando com a receptividade de uma vasta multidão que aderiram aos discursos, aos projetos, as histórias ficcionalizadas, imaginadas e ressignificadas a cada geração.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Drone vivo e o conceito da natureza nas ciências e tecnologias, como a Steadicam e outras mais



O drone mais moderno que existe! E ainda gira a cabeça em 360 graus! Tecnologia de primeira linha da natureza! Sempre...

Publicado por José Antonio Klaes Roig em Domingo, 19 de julho de 2020


O vídeo acima, que intitulei de, O drone mais moderno da natureza, por ter um sistema de movimentação por puro instinto, é uma brincadeira com esse vídeo que encontrei na rede social Twitter do TheSpaceAcademy.org, em portal do Reino Unido que pode ser acompanhado AQUI, e que trazia na postagem a seguinte legenda: "Estabilização de última geração da natureza".
De fato, a Natureza, sempre digo aos meus alunos de Literatura, é a Primeira Artista e Primeira Cientista, pois ela, tudo primeiro criou e nós, enquanto humanidade, observamos suas indicações e tentamos reproduzir suas invenções. Basta ver que o avião é uma simulação do voo dos pássaros, o barco, do movimento de certo peixes; as artes marciais e seus golpes, algumas delas, em grande parte, são simulações dos movimentos dos animais e por aí vai. Fundir uma atividade envolvendo Ciência e Tecnologia, Cinema e Biologia.
Dentro dessa postagem meio brincadeira, meio coisa séria, de envolver Natureza e Tecnologia, cabe comparar também a movimentação de cabeça do pássaro com o movimento da Steadicam, câmera desenvolvida pelo cinema para poder que sejam feitas filmagens sem tanta oscilação dos terrenos e caminhadas dos atores, como na imagem abaixo, em que é acoplada ao peito do cinegrafista:



Para complementar esta postagem, indico logo a seguir, um vídeo muito interessante, justamente sobre Steadicam e a Ciência dos Filmes do Cinema [ativem legendas e tradução, clicando nos ícones do canto inferior direito da tela do referido vídeo]:



domingo, 19 de julho de 2020

"Transformamos para descartar": crônica sobre o cotidiano de coisas e gentes promovendo o autoconhecimento por meio da autocrítica



Linda reflexão sobre valor do original e sua versão. Texto "Transformar para descartar" de Jonathan Araújo (@ojonathanaraujo) na voz de Viviane Rolemberg (@reviravivi).

Publicado por José Antonio Klaes Roig em Sábado, 18 de julho de 2020


O vídeo acima, cujo título é "Transformamos para descartar", de autoria de Jonathan Araújo, advogado criminalista e escritos de Salvador, Bahia, Brasil, descobri no Twitter e trata-se de bela reflexão sobre as receitas de bem viver, entre a versão e a original, com a bela e comovente interpretação de Viviane Rolemberg, que é comunicadora, locutora, contadora de histórias, apresentadora e mestre de cerimônia, de Recife, Pernambuco, Brasil.
"Transformamos para descartar" me proporcionou, como escritor, poeta e educador, múltiplas sensações e imagens poético-filosóficas. Primeiro, da encantadora contação de histórias de Viviane, dando vida ao texto, o que para um escritor é uma sensação única e provavelmente para Jonathan tenha sido. Segundo, que uma história aparentemente simples, sobre esses encontros e desencontros da vida, a partir de um fato pitoresco (a quantidade de goiabada em um sequilho), um diálogo entre pessoas no cotidiano, por conta de um fato prosaico: um doce nem tão doce assim, e a doçura além da conta em seguida, quando alguém tenta agradar ao outro. Por fim, a outra história por trás da história, que é a mensagem que o texto e a interpretação trazem: da defesa da autenticidade, da valorização das coisas simples da vida, da originalidade das coisas e gentes, do respeito ao indivíduo, do convívio em sociedade, da reflexão sobre o que vemos ao redor e, mais que tudo, sobre o AUTOCONHECIMENTO que essas pequenas expedições ao mundo real nos proporcionam, por meio também de uma AUTOCRÍTICA.
Estão de parabéns Jonathan, autor dessa crônica que nada deve às de Rubem Braga, Fernando Sabino e outros mestres desse gênero narrativo, e Viviane, que emprestou corpo e voz, dando vida ao que é narrado, sim, corpo, pois além da voz com perfeita dicção, entonação, sonoridade, melodia, harmonia, há a linguagem corporal, de caras, bocas, mãos que falam junto, conduzindo o ouvinte pelos labirintos da emoção, como faz o narrador ao leitor.
Ao ouvir a crônica "TRANSFORMAMOS PARA DESCARTAR", um filme passou em minha mente, lembrando de pessoas e personagens, cenas da vida real e dos filmes que já assisti, como "Sociedade dos Poetas Mortos" em que um pai autoritário impõe sua profissão ao filho que deseja ser ator, influenciado por seu professor de Literatura; "Escritores da Liberdade", em que a professora estimula seus alunos a relatarem seu cotidiano através de um Diário, semelhante a de Anne Frank; recordei daqueles relacionamentos amorosos ou amizades que não prosperam pois, como numa gangorra, um lado quer controlar o brincar, mas a vida é mais que um jogo.
Lembrei de professores rigorosos, que exigem de seus alunos iniciantes o mesmo conhecimento que os mestres adquiriram por décadas; mas que não possuem a autocrítica para ver que, quando estão em atividades de formação, como cursistas, parecem com seus alunos, conversando, chegando atrasado, dando mil desculpas, com a diferença que não são mais jovens ou adolescentes como seus alunos.
Diferentemente das coisas, que podem ser recicladas e transformadas; pessoas se transformam pelo autoconhecimento que vão adquirindo, e como bem destacada Jonathan: aqueles que se submetem às vontades e caprichos alheios, normalmente, deixam de ser o que são para ser uma personagem do outro, perdem sua autenticidade e acabam sendo descartados mais adiante, como aquele brinquedo que perdeu a graça e a novidade. Não somos peças, tipo Lego, de montar, nem tampouco "Transformers", que ora é carro, avião, caminhão e depois robô. Relacionamentos robotizados não prosperam, ou quando muito são substituídos por outros seres autômatos, que parecem ter uma IA - Inteligência artificial, sendo comandados à distância por algoritmos criados por terceiros.
Eis algumas considerações e reflexões que o texto de Jonathan e a interpretação de Viviane me proporcionaram e que resolvi compartilhar com os seguidores e visitantes deste blog educacional.
Toda crítica deveria ser precedida por uma autocrítica; todo conhecimento se ampliar diante do autoconhecimento.
Abaixo, indico o texto na íntegra, postado por Jonathan Araújo em seu Instagram e que fiz dois print's para postar neste blog educacional, mediante autorização do mesmo:





sábado, 18 de julho de 2020

Aulas Interdisciplinares na Prática: Aulão Edutuber's no canal F5HUMANAS




O vídeo acima, Aulas Interdisciplinares: Aulão Edutuber's - Contextualizando as Ciências Humanas, descobri através do grupo do WhatsApp PROFESSORES ONLINE e trata-se também do canal F5HUMANAS, do professor de História Hilton Rosas, da cidade de Paulista, Pernambuco, Brasil.
No vídeo em questão é mostrada na prática como funciona a interdisciplinaridade, a partir de exemplos claros, simples e diretos.
O professor Hilton explica de forma objetiva como funciona a interdisciplinaridade na própria prova do ENEM, para depois mostrar como as questões envolvendo conceitos de diversas disciplinas, dentro de uma área do conhecimento e de estudo, são elaboradas para formas as questões do ENEM. Partindo do tema cidade e cidadania, é demonstrado como isso se apresentada em História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Um canal bem interessante, tanto para professores como alunos, e que o Educa Tube Brasil recomendo aos seus seguidores e visitantes, vide imagem e link abaixo:



F5HUMANAS - CANAL EDUTUBER

sexta-feira, 17 de julho de 2020

A Odisseia em desenho animado: curta-metragem feito por professor de História com dublagem de seus alunos (cinema, literatura e educação)




O vídeo acima A Odisseia em desenho animado, descobri no YouTube, procurando alguma imagem sobre a Odisseia para servir de papel de fundo para um curta-metragem de meu projeto A VIDA É UM CURTA, e pra grata satisfação, descobri esse audiovisual de animação, em formato desenho animado, criado pelo professor de História Rodrigo Ayres de Araújo ou o Barão Pipapora que, segundo a apresentação do mesmo, trata-se de Aula da Fantástica Academia", que contou com a ajuda de seus alunos do 1º ano [ensino médio] da Escola Leonor Oliveira Martins (Piedade, São Paulo, Brasil), em 2019, que inclusive atuaram como dubladores.
Vídeo que é sequência da Ilíada e foi usado para início dos estudos gregos do período homérico. Uka criativa forma de unir arte, cultura, história, literatura, memória e sociedade, professor e alunos.
A seguir, a animação sobre a Ilíada:



O canal Barão Pirapora é destinado a exibição das produções de Rodrigo Ayres de Araújo, Presidente da ACME Araújo Comunicações Marketing e Editoração, que além disso é historiador, professor de história, produtor de games, animações e Cartuns e possui o blog BAÚ DO BARÃO, vide link abaixo, que possui diversas animações sobre temas da História:

BLOG BAÚ DO BARÃO

Vejam também o canal do Barão de Pirapora no YouTube:

BARÃO PIRAPORA - CANAL DE VÍDEOS

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Twinkl: portal educacional com Recursos de Ensino (jogos, atividades, etc) para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I




A imagem acima é do portal e editora educacional internacional TWINKL, com sede no Reino Unido, e que descobri pela rede social, em sua versão brasileira.
O Twinkl - versão Brasil, é um ambiente de aprendizagem digital remota que disponibiliza (alguns deles de forma gratuita) recursos de ensino (jogos, atividades etc), direcionados à EDUCAÇÃO INFANTIL e ao ENSINO FUNDAMENTAL I, como na imagem e link's abaixo:



TWINKL - BRASIL

TWINKL - RECURSOS DE ENSINO - BRASIL



TWINKL - EDUCAÇÃO INFANTIL



TWINKL - ENSINO FUNDAMENTAL I

terça-feira, 14 de julho de 2020

"Voca Pampa": Céu, Sol, Sul, Terra e Cor (grupo vocal gaúcho e bela apresentação com distanciamento social)



Para aquecer os corações, Neste friozinho de rachar, Só ouvindo uma bela canção, Do nosso Rio Grande do Sul, Tomando um bom chimarrão!

Publicado por Wilson Rosa da Fonseca em Quinta-feira, 9 de julho de 2020


O vídeo acima, Céu, Sol, Sul, Terra e Cor, é uma bela apresentação do grupo Voca Pampa, de uma das canções mais famosas da MPG - Música Popular Gaúcha, dessa feita, em tempos de pandemia e isolamento social, em que os integrantes do grupo vcal mantém certo distanciamento durante a tomada das cenas pelo pampa do Rio Grande do Sul.
Como este blog tem destacado, mais do que nunca, em tempos de pandemia, a arte e a cultura é que preservam nossa humanidade e mantém nossa sanidade mental. Arte e cultura são linguagens universais e atemporais.
Música, dança, poesia, literatura, história, memória são formas de manter essa humanidade e preservar a sanidade...
Uma belíssima apresentação e arranjo vocal nesta terra de O Tempo e o Vento.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

"Travelers": viajantes do tempo e as pandemias, entre a ficção e a realidade, a educação e a sociedade (Episódio 05 da 2ª Temporada)




A imagem acima, da série de TV canadense TRAVELERS, sobre viajantes do tempo, comecei a ver recentemente, em função de comentário de amigos no Facebook Elenara Stein Leitão (de Porto Alegre, RS) e Paulo Ricardo Correa (Rio Grande, RS). Elenara foi além, me sugerindo ver o episódio 05 da 2ª temporada, intitulado "JENNY" (cena abaixo), em que é tratado o surgimento veloz de uma pandemia muito semelhante a do COVID-19.



Jenny é referência à paciente zero, de onde prolifera o vírus gripal, uma também viajante do tempo.
Apenas um detalhe: o referido episódio foi produzido em 2017 e levado ao streaming em 2018, mas dadas as devidas proporções entre arte e realidade é bem curiosa a coincidência e recomendo pra quem quiser verificar na plataforma de streaming Netflix.
Todavia, é apenas isso, daquelas estranhas coincidências entre a vida e a arte... E um bom seriado sobre viajantes do tempo e as implicações éticas, históricas, morais e sociais dessa situação.
O roteiro conta a história de um grupo inicial de cinco "travelers" (viajantes) que vêm do futuro pós-apocalíptico para assumir os corpos de pessoas que já estão com a morte certa (uma espécie de invasores de corpo, outro clássico da sci-fi), mas seguindo rigorosos protocolos de cumprir uma missão específica, sem provocar outras transformações e vindo isso, confinados no século XX, assumirem o restante da vida do hospedeiro (alusão a outro filme de sci-fi).
Os cinco viajantes, que tem sua transferência do futuro para o nosso presente, requer a localização exata do alvo, possibilitada pelos smartphones e GPS do século XXI. Cinco "travelers" fazem parte de um grupo de elite multifuncional, pois há um líder que assume vida de um policial do FBI, uma médica, um engenheiro, uma estrategista e um historiador e especialista em tecnologias.
Algo interessante que, trabalha com os valores humanos (da inteligência coletiva desse grupo) em diálogo com a Inteligência Artificial, que é o "Diretor" (IA) que coordena essa expedição dos viajantes do tempo em missão especial.
Ficção científica à parte, é um bom seriado que recomendo àqueles que buscam entretenimento e também reflexão sobre os PROTOCOLOS, seja na questão da saúde, da ética e da moral.
A partir de postagem e comentário sobre o seriado e o episódio recomendado, destaco comentário da professora Flávia Landgraf lá no Facebook que trago fragmento aqui para o Educa Tube Brasil, para promover um diálogo intertextual, interdiscursivo e para favorecer a pluralidade de vozes em uma rede social e num blog educacional:

"A 'coincidência' com a realidade mostra o rigor na qualidade com que os criadores da série se utilizam para colocar esse episódio no ar.
Quanto maior for a semelhança entre ficção e realidade, significa que o autor se utilizou das melhores fontes sobre o assunto. Por que Star Trek, por exemplo, coleciona uma legião de fãs até hoje, mesmo após 50 anos que foi criada? Porque o Gene Roddenberry era um misto de nerd com visionário, e muito bem assessorado pelas pessoas mais informadas no assunto. A parte que eu menos gosto, por atuar na educação na área das ciências, é quando eu vejo um filme ou um série com riqueza nos detalhes científicos eu fico imaginando que nem todo mundo vai conseguir atingir e dimensionar o que está vendo, a não ser que passe por aquilo na vida real. Se as pessoas aproveitassem esse tempo pra estudar as melhores fontes sobre os vírus, certamente o Cassino* não estaria com a praia cheia todos os finais de semana. As pessoas evitariam de ficar amontoadas nas filas para entrar nos estabelecimentos comerciais. Se recusariam a sair na rua sem todo o equipamento de proteção, ao invés de apenas colocar um pedaço de pano na cara (e olhe lá).
Começariam a evitar abraços e proximidade, mesmo com as pessoas da casa ... e mesmo assim saber que não vão ter a garantia de não se contaminarem.
Hoje no planeta Terra só está livre do covid-19 quem precisa viver dentro de uma bolha que não admita nem 0,0001% de contaminação no ambiente.
(Desculpa pelo textão, mas é que está ficando cada dia mais difícil ver nesse pandemônio todo que estamos incluídos e ficar sem falar nada.)"
[Prof Flávia Landgraf, Rio Grande, RS, Brasil].

Um comentário que deixei na íntegra, pois traz dados relevantes e demonstra a intertextualidade entre a realidade e a ficção, entre a vida e a imaginação, como este blog tem trazido de forma recorrente, e que mais recentemente até produziu postagem sobre as tecnologias de Star Trek na educação e na sociedade (link abaixo):

Professor quântico: do teletransporte da ficção para a realidade da educação em tempos de pandemia

Enfim, um ótimo material para professores de Química, Física, Biologia trabalharem de forma inter e multidisciplinar e também intertextual com seus alunos, usando, seja um episódio de seriado, um filme, uma reportagem, um audiovisual para discutir temas da contemporaneidade. A própria questão dos PROTOCOLOS que os viajantes do tempo seguem é algo que pode ser discutido nas aulas de Filosofia, Sociologia e História, seja do ponto de vista da saúde, da ética, da moral, da política e da sociedade, ampliando os discursos, a interdisciplinaridade e intertextualidade.
Afinal, maior viajante do tempo é o professor, que já foi aluno e hoje diante de suas turmas é um "Diretor", promovendo essas viagens com seu alunado, seja na sala de aula, em saídas de estudo, em atividades virtuais ou presenciais, incentivando que informações se transformem em conhecimento.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

A VIDA É UM CURTA: iniciativa individual que poderá tornar-se projeto audiovisual escolar (Cinema em Casa / Cinema na Educação)




O vídeo acima, A PEQUENA VIAGEM INTERIOR, foi produzido por José Antonio Klaes Roig com seu smartphone dentro de sua residência em 09/07/2020, é um curta-metragem de 25 segundos e também o teste nº 1 do projeto A VIDA É UM CURTA, que elaborei e pretendo levar para a educação, a partir de inspiração decorrente de ter assistido a série FEITO EM CASA (Homemade), na Netflix, que mostra diversos curtas-metragens elaborados por cineastas durante o confinamento na pandemia do COVID-19, a partir de suas casas, seus móveis e utensílios, vide trailer abaixo:



Valendo-me dessa ideia, reuni, numa composição, diversos colecionáveis que tenho, além de "mimos" que recebi em minhas visitas ao Planeta Educação para compor cenário e personagens em pequena escala e curta duração e simular um pequeno drone sobrevando esse ambiente entre o terreno e o lunar.
Fica aqui registrada a ideia de que professores possam trabalhar com seus alunos a questão do audiovisual, a partir do confinamento social na pandemia e os conteúdos escolares. E me coloco como apoiador daqueles professores que quiserem adotá-lo em suas escolas, desde que com o devido crédito a este autor.
Parafraseando o grande cineasta brasileiro e baiano Glauber Rocha: "Uma ideia na cabeça e um smartphone na mão". Cinema em casa, cinema na educação. ;-)
Abaixo, o segundo curta que produzi de forma artesanal para o projeto A VIDA É UM CURTA, intitulado "O Trem da Leitura", reunindo justamente um livro pra ler e de montar, tipo quebra-cabeças, cujo título é "Uma Viagem de Trem", que se transforma em pequena trilha para um trenzinho movido a corda se movimentar. Além disso, como cenário, utilizei além da mesa de vidro da sala de minha casa, alguns enfeites como miniaturas de esculturas de Brasília, o Cristo Redentor e uma dupla de passistas do Carnaval carioca, todas peças de meu acervo pessoal:



A seguir, o terceiro vídeo produzido para o projeto A VIDA É UM CURTA, intitulado "A pequena odisseia em tempo de pandemia". Série de curtas-metragens inspirados no seriado FEITO EM CASA, da Netflix, em que diversos cineastas, de suas casas, em confinamento social, produzem seus audiovisuais.



Neste terceiro curta, resolvi acrescentar um cenário curioso: o papel de parede de meu notebook, com uma cena da Grécia antiga, juntamente de um desenho animado sobre A Odisseia, que encontrei no YouTube. Como personagens, adicionei uma bailarina que pertenceu à minha tia Lélia, como a Penélope; um soldadinho de chumbo, feito de pano, que comprei tempos atrás numa banca de artesanato no Mercado Municipal de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, além de um apontador em formato de soldado romano. Como materiais adicionais, utilizei duas caixas de músicas e porta-jóias que dei de presente à esposa Pen[éope, digo Elisabete: um no formato de máquina de costura, homenagem a minha sogra dona Nelci, que não cheguei a conhecer; outra em formato de câmera de cinema para o fechamento do curta e a menção à GrecoFlix. ;-)
Este projeto, A VIDA É UM CURTA, visa incentivar que professores e alunos possam, neste período de confinamento social, possam produzir audiovisuais os mais criativos, divertidos e simples possíveis, como um acervo digital que poderá ser resgatado e implementado quando do retorno às aulas presenciais.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Gamificação na educação: e se a cultura dos jogos invadisse o imaginário da vida real?




O vídeo acima, Subway Surfers In Real Life | Future Gaming, é uma forma criativa e divertida de mostrar a cultura dos games invadindo o imaginário da vida real. Como ótimo edição de vídeo e recursos visuais adicionados, esse material serve para uma breve reflexão sobre a gamificação na educação.
O termo "GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO" é referente ao uso de elementos de jogos nas aulas, tornando o aprendizado mais atraente, associativo e envolvendo, promovendo uma coautoria do professor com o aluno, ambos explorando as múltiplas possibilidades dos jogos (online, de tabuleiro, cartas etc) no ambiente escolar, seja em aulas de geografia, história e literatura, como nas de física, química, biologia e outras mais...
Incorporar a linguagem dos games, dos videoclipes, dos curtas-metragens, dos seriados online, de forma direta, produzindo material próprio ou indireta, valendo-se da produção de curtas, clipes, músicas, cenas de filmes é uma das formas metodológicas de tornar sua didática mais atraente, interativa e colaborativa nesse diálogo de gerações, pois todo o professor de agora, já foi um gamer, no sentido mais amplo do termo, não apenas eletrônico.
Eu, particularmente, dentro das possibilidades, já usei os jogos em meu fazer pedagógico: o vôlei literário foi uma forma de estimular o conhecimento revisional antes de uma prova, levando a turma pra quadra de esportes da escola, dividindo-a em dois grupos. Aquele que perdia o ponto na quadra, tinha a possibilidade de recuperá-lo ao responder uma questão da prova. E toda a turma se envolveu,seja os atletas em quadra ou a equipe de apoio fora dela, auxiliando nas respostas das questões formuladas com base no conteúdo da disciplina de Literatura. Em Produção textual, utilizei do basquete, da bola e da cesta pra tratar das distinções entre Memória e Diário. Cada aluno, em fila indiana teve 30 segundos pra contar uma recordação do passado e depois fazer um arremesso à cesta. E gostaram tanto que teve mais de uma rodada. Na segunda, eles tinham mais foco na memória do que no arremesso. E aí, comentei que escrever uma Redação, por exemplo, ao invés dos 30 segundos terão 30 linhas para focar no teve a argumentar. Que o diário pode ser um exercício de escrita ou de prática desportiva como aquela. Memória é algo passado, diário, algo presente.
Já vi o colega da matemática dar uma aula com um tabuleiro de xadrez e peças gigantes em que jogava com seus alunos, exercitando o raciocínio lógico e matemática a questão da geometria na disposição das peças e de seus movimentos, ângulos, graus e tudo mais.
O professor de Física pode usar o Subway Surfer para tratar das leis de Newton, da questão da inércia, dinâmica das forças e muito mais...
Entre os jogos de linguagem e a linguagem dos jogos, há mais coisas que podem supor nossas vãs tecnologias e metodologias. E muita coisa a ser explorada, adaptada, reinventada por professores e alunos. Conhecer o universo do outro, estabelecer esse dialogo entre gerações de jogadores do passado com os do presente, entre pais e filhos, professores e alunos é essencial, enriquecedor e relevante.
O Second Life (Segunda Vida) pode ser um ambiente de criação de ilhas por disciplinas, de forma inter e multidisciplinar, para interação em tempos de pandemia, ou extraclasse, quando da "nova normalidade".
É possível dar uma aula de Filosofia junto com História, usando o Assassin's Creed - Odyssey e a Festa dos Filósofos, como já indicado em outra postagem deste blog, vide link a seguir:

Mitologia, Filosofia e História através de Games como Origins (Egito), Odyssey (Grécia) e Sindicate (Era Vitoriana): criativos jogos de linguagem

Abaixo, texto da Revista NOVA ESCOLA sobre esse tema tão interessante e necessário à reflexão escolar:

Dicas e exemplos para levar a gamificação para a sala de aula

Surfermos nessa onda, nessa trilha, nesse trilho, nessa rede social, digital ou não, que é a escola...

terça-feira, 7 de julho de 2020

Projeto Meninas SuperCientistas, de Marcela Medicina, em bate-papo com o canal "Mas você só estuda?", de Joyce Casimiro




O vídeo acima, Projeto MENINAS SUPERCIENTISTAS, é um bate-papo com a Marcela Medicina, idealizadora do projeto Meninas SuperCientistas, que é também aluna do bacharelado em matemática aplicada e computacional da UNICAMP e que conversa com Joyce Casimiro, do canal "MAS VOCÊ SÓ ESTUDA?", já destacado anteriormente neste blog, AQUI.



Essas duas jovens talentosas e dedicadas à pesquisa científica, conversam nessa LIVE sobre esse projeto incrível, chamado Meninas SuperCientistas que, como consta na apresentação do referido vídeo no YouTube, "(...) é um projeto educativo e inspirador, que tem como objetivo incentivar meninas a seguirem carreira nas áreas STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O evento é organizado completamente por mulheres, para que as participantes sintam-se representadas e tenham em quem se espelhar, afinal toda menina pode ser o que ela quiser!"
Conforme vídeo e conversa, o projeto, antes da pandemia, era composto de uma programação variada como: visita ao Museu Aberto de Astronomia (MAAs) e ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), onde está o Sirius, o acelerador de partículas, a maior infraestrutura científica do país. Além de palestras, oficinas e muito mais.
Esse Protagonismo Jovem e Feminino é algo que tenho destacado muito com meus alunos (De Anne Frank a Malala, de Severn Suzuki a Greta Thumberg entre outras), divulgando diversas iniciativas promovidas por jovens como elas: talentosas, dedicadas, interessadas em fazer diferença e contribuir para um mundo melhor.
Abaixo, imagem da página do projeto e link para o mesmo:



MENINAS SUPERCIENTISTAS

Segue também imagem e link para a canal "Mas você só estuda?"



MAS VOCÊ SÓ ESTUDA?

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Frequências: cinema, música, física e filosofia entrelaçados em um filme criativo e genial




O vídeo acima, FREQUÊNCIAS - Frequencies ('OXV: The Manual'), descobri na íntegra no YouTube, trata-se de filme independente de 2013, com roteiro e direção de Darren Paul Fisher, nessa produção conjunta da Austrália com o Reino Unido que trata, entre outros assunto de livre-arbítrio, moral, entrelaçamento quântico, física, filosofia, linguagem, metafísica e muito mais.
O filme é muito criativo e genial, e fez sucesso em festivais de cinema fantástico, pois consegue proporcionar ao espectador vários planos de "leitura" de imagens, ideias, conceitos, situações e provocações que promove.
Segundo a ideia geral, cada pessoa nasce com uma frequência, alta ou baixa. Os de alta frequência, como os alunos Marie Curie Fortune são incapazes de se envolver amorosamente; já os de baixa frequência como Zak, de Isaac Newton Midgeley, possuem maior capacidade para amar. Entre eles, o amigo em comum, "Theo" (Theodor Adorno), que aproxima o possível casal, desde a adolescência quando todos frequentaram uma escola diferenciada.
Uma espécie de distopia, tendo com o protagonistas que têm nome de famosos cientistas e filósofos, numa espécie de história de amor física e filosófica e poder das palavras e da música, que inclusive possuem frequências que influenciam uns aos outros.
Durante o filme, sabemos sobre o tal "Manual OXV", que é subtítulo do próprio filme, que é uma "antiga tecnologia", justamente sobre a importância das palavras e as frequências que podem interferir nos padrões humanos, criando entrelaçamento quânticos, de alta ou baixa frequência, favorecendo ou não o amor. Algo bem mais amplo e complexo que emoção versus razão.
Sem criar "spoiler", o EducaTube Brasil recomendo a professores, não somente de Física e Filosofia, mas todos e seus alunos, assistirem ou indicarem esse filme, que é possível ser visto (por enquanto) na íntegra, no próprio YouTube e neste blog educacional e quem sabe, promover uma Live, unindo Física, Filosofia, Arte e outras áreas do conhecimento.
Não é um filme inicialmente fácil de entender, para aqueles que veem as coisas de forma literal, sem compreender a proposta metafórica, simbólica e criativa de propor reflexão sobre temas complexos. Mas a partir do conhecimento básico de sua proposta, o entendimento e o entretenimento passarão a se entrelaçar, de forma quântica ;-)
Para complementar essa postagem, segue matéria que dialoga com a mesma:

Saiba o que acontece em seu cérebro quando você lê poesia

domingo, 5 de julho de 2020

AnimaFlix e AnimaCriança: canal de vídeo e seriado com conteúdos de entretenimento infantil




A imagem acima é do ANIMAFLIX, um canal de vídeo no YouTube, destinado a reunir animações para entretenimento infantil, no estilo Netflix, desenvolvidos pela produtora de conteúdo infantil Animaking.
Vide link para o referido canal:

ANIMAFLIX - CANAL DE ENTRETENIMENTO INFANTIL

Lá também consta o ANIMACRIANÇA (imagem e link a seguir), onde as crianças são as contadoras de histórias sobre lendas brasileiras. Assisti alguns episódios e as imagens e vozes das crianças são encantadoras.



ANIMACRIANÇA - SÉRIE DE ANIMAÇÕES SOBRE LENDAS BRASILEIRAS

Abaixo, a compilação de todos os episódios do seriado AnimaCriança:



sábado, 4 de julho de 2020

Minhocas: Por que não pode cavar pra cima? (curta-metragem de animação no canal ANIMAFLIX e série ANIMACRIANÇA com Lendas Brasileiras)




O vídeo acima, Minhocas - Por que não pode cavar pra cima?, descobri via Twitter e é um curta-metragem de animação bem interessante, pois trata da perspectiva familiar e as perguntas que as crianças fazem, sob o ponto de vista das minhocas.
Um vídeo divertido, com direção de Paolo Conti, que localizei no canal ANIMATRIX (imagem e link a seguir), e que trata de uma minhoca criança e suas curiosidades sobre o mundo de cima e a aventura decorrente disso.



ANIMAFLIX- CANAL DE ANIMAÇÕES

Vejam também, logo abaixo, o ANIMACRIANÇA sobre Lendas Brasileiras, com 7 episódios completos: