terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Barreira ecológica e caseira retira uma tonelada de lixo de rio: tecnologia artesanal e social feita por criativo vendedor de frutas
O vídeo acima Ecobarreira, descobri no Twitter do portal Autossustentável e trata-se de uma criativa e relevante iniciativa de um jovem vendedor de Colombo, Paraná, Brasil, que conforme reportagem da TV, "Cansado de pedir ao poder público solução para as constantes cheias do Rio Atuba, [esse] morador de Colombo se virou sozinho. Ele construiu uma barreira no rio e retira quase que diariamente os entulhos que acumulam no trecho".
De acordo com o portal Autossustentável e com a reportagem da TV: "Diego Saldanha, então, improvisou essa eco barreira com galões plásticos de 20 litros, rede e cordas para recolher garrafas plásticas, latas e até sofás e fogões correndo pelas águas poluídas do rio que passa nos fundos de sua casa, em Colombo (Região Metropolitana de Curitiba), Diego Saldanha resolveu agir. Criou uma ecobarreira caseira para segurar o lixo flutuante e com isso já retirou mais de 1 tonelada de resíduos do rio, inclusive capacete e até um fogão."
A barreira ecológica, feita de material reciclável, funciona como dique flutuante, que é atado entre as margens do rio, retendo o lixo para posterior limpeza e recolhimento do entulho duas vezes por dia. Segundo a matéria: a primeira, "antes de ir para o seu trabalho, de vendedor de frutas nos semáforos da cidade, e outra já no final da tarde".
Uma ação que Diego conta que visou demonstrar ao seu filho a importância de preservação do rio e da natureza. Uma belíssima e digníssima ação de um cidadão e trabalhador que deveria ser valorizada pelo poder público.
A iniciativa de Diego, no rio Atuba, influenciou o Adonai em outros dois rios, na região metropolitana de Curitiba: os rios Belém e Barreira, conforme essa outra reportagem a segui, intitulada Ecobarreira: invenção fácil e barata pode ajudar a despoluir rios :
Educação ambiental, como a Educação propriamente dita, não pode se ater apenas às escolas, é preciso que as famílias e a sociedade colaborem, preservando o meio ambiente, evitando a colocação de lixo em local inadequado, recolhendo adequadamente o lixo caseiro nos locais de coleta etc. O meio ambiente agradece.
O que Diego Saldanha fez, de forma autodidata, mostra a força da cidadania, influenciando sua comunidade. Afinal como vendedor de frutas ele sabe o quanto dependendo meio ambiente e da natureza para viver. Iniciativa inestimável que deve ser valorizada sem esquecer de cobrar do poder público pelas suas responsabilidades também.
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