sábado, 15 de fevereiro de 2020

Quando a RV supera a ficção científica: mãe ‘revê’ filha falecida através da imersão tecnológica




O vídeo acima, publicado em 06/02/2020 no canal MBC Life, descobri na internet, via portal Pensar Contemporâneo e é uma experiência imersiva comovente, de reencontro entre uma mãe e sua filha falecida, proporcionado pela Realidade Virtual.
Um vídeo que parece com um episódio do seriado Black Mirror, que trata por meio da ficção científica das possibilidades da tecnologia no cotidiano. Algo que também lembra um jogo virtual, como o Second Life (Segunda Vida).
Conforme matéria do referido portal: "Um programa de televisão coreano ["Meeting You"] usou a tecnologia para reunir uma mãe [Jang Ji-sung] com sua filha falecida de sete anos [Nayeon], completa com luvas sensíveis ao toque e áudio". Porém, há um componente filosófico e ético em um experimento psicológico tão radical. A mãe, munida de luvas especiais, sensíveis ao toque pode sentir e tocar a imagem da sua filha e com os óculos de VR e fones de ouvido, pode ver e ouvir.
A notícia ainda informa que a "empresa coreana Munhwa Broadcasting Corporation, ou MBC, trabalhou no design do rosto, corpo e voz de Nayeon", o que favoreceu a interação.
Um vídeo que mostra as possibilidades da tecnologia ser incorporada a vida, simulando os mais variados ambientes, pessoas, numa espécie de Máquina do Tempo. Imaginem só, unir Second Life, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Holodeck, Google Earth, Google StreetView, Google Map, e outros bancos de dados e recursos para que escolas e professores possam emular e simular tempos e espaços diversos. O impacto série imenso, embora experiências imersivas em museus livrarias, bibliotecas e outros locais públicos possam causar também impactos benéficos aos alunos, dependendo da criatividade da escola e do educador.
Abaixo, link para a publicação na íntegra, com alguns questionamentos éticos e filosóficos:

Mãe ‘revê’ filha morta há 4 anos com ajuda de realidade virtual

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