quarta-feira, 11 de novembro de 2020

“Deveríamos ser parceiros complementares, e não substitutos”: Robô Sophia e as Inteligências Artificial e a Emocional no cotidiano




O video acima Robô Sophia: “Deveríamos ser parceiros, não substitutos”, descobri no YouTube e se trata de entrevista de uma robô, feita a uma humana, em que a s respostas espirituosas e supreendentes demonstram as possibilidades futuras.
É também um audiovisual que permite diversas reflexões e debates sobre Inteligência Artificial, Inteligência Emocional e as múltiplas inteligências envolvidas no cotidiano, seja na família, na escola ou na sociedade.
Concordo que não apenas os robôs devem ser vistos como parceiros complementares, ao invés de substitutos de humanos, mas que os próprios humanos precisam trabalhar mais coletivamente entre si, em casa, na sala de aula e no mundo afora.
Que é inevitável a incoporação da Inteligência Artificial no cotidiano, isso quase ninguém mais discute, até pelo fato que já está presente em situações corriqueiras que nem nos damos conta, basta ter um smartphone na mão. Já falamos com máquinas, seja via telefone celular, computador, como em caixas eletrônicos e tudo mais.
A questão é, os humanos só serão substituídos, se asim o deixarem, na medida que se tornarem seres robotizados, desumanizados, sem criatividade, autenticidade, autonomia, independência, iniciativa. E aí, se assim o fizerem, serão facilmente substituídos por robôs.
Entretanto, a pandemia de 2020 mostrou aos mundo que um bom professor é insubstituível e nenhuma IA poderá substituí-lo, por mais avançada que esteja a tecnologia, pois as máquinas replicam comandos, reproduzem algoritmos, simulam nossa humanidade.
Sempre digo aos amigos e colegas que nenhuma escola pública brasileira funcionaria minimamente, se caso professor, funcionário e equipe diretiva fizesse tão-somente o que está expresso no estatuto do Magistério ou do Funcionalismo Público, pois o educador acaba sempre fazendo além da conta para manter a escola em funcionamento, sendo muitas vezes pai substituto, enfermeiro, psicólogo, terapeuta, etc. Nenhuma máquina, por melhor que seja seu sistema operacional conseguirá incorporar na sua "existência" as vivências humanas, que são peculiares de cada um, valendo-se de sua bagagem sentimental, experiêcias, aprendizagems erros e acertos, maturidade, empatia, alteridade, solidariedade e muito mais.
Toda escola é uma pequena simulação da comunidade em que está inserida, e para conhecer o perfil do aluno é preciso conhecer a realidade local. Nisso a Realidade Virtual, a Realidade Aumentada, a Inteligência Artificial não bastam, é preciso ter sensibilidade humana para a resolução desse problema, que nenhuma equação matematica pode solucinar de antemão.
Pais deveriam ser parceiros da escola; escola não deveria ser substituta da família. Cada um tem seu papel social, ou deveria exercê-lo na completude, para não sobrecarregar o "sistema operacional" educacional.
E aí lembro de frase de Chaplim, extraída do filme O Grande Ditador (1940), quando seu personagem se dirige à plateia e comenta que:



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