segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

"Sparks: uma história de amor robótica" é curta-metragem de sci-fi [comédia romântica] que trata da paixão digital de um androide por sua supervisora de códigos




O vídeo acima, Sparks: a robotic love story [Centelhas: uma história de amor robótica], encontrei nos vídeos correlatos do YouTube e trata-se de curta-metragem de animação, de 2018, com direção de Robert Benjamin, e que narra a vida de um androide, uma avançada Inteligência Artificial que trabalha com códigos em uma empresa de tecnologia e vem a se apaixonar pela sua bela supervisora. Porém, há um problema a ser resolvido: toda vez que ele a vê, seus circuítos entram em curto e seu processador [coração digital] explode.
De certa forma, o amor ou a paixão, são tipos de centelhas que aquecem à mente e ao coração... Os "algoritmos" do amor são diferentes dos algoritmos das redes sociais digitais..., "pois há mais coisas entre a conexão da nuvem até o equipamento que possa supor nossa vã tecnologia"...
Uma pequena comédia romântica de ficção científica que deve ser vista como tal, como uma metáfora e não literalmente, não como um possível amor entre humanos e máquinas, mas pelo contrário, da humanização das máquinas contra a robotização das pessoas.
O androide, depois de quatro panes no sistema, é descartado no lixo, ficando largado no estacionamento. De lá ainda consegue gravar com seus olhos/câmeras o assedio moral e sexual à supervisora. Esta, quando o encontra no estacionamento, com dificuldades o coloca no carro e em sua residência o conserta, colocando literalmente o camafeu de seu colar [em forma de coração] no peito do androide trazendo-o à vida novamente. Outra simbologia.
A supervisora imagina diversas formas de vingança contra o assediador, usando esse andróide, mas é com as imagens gravadas do assédio que ela promoverá a verdadeira e justa vingança, aliás, justiça.
Como sempre digo, humor é coisa séria, pois é preciso saber lidar com situações em formato de exagero, de caricatura e, como tal, o espectador deve interpretar a proposta dessa forma também, para evitar problemas de entendimento. Uma piada, embora sendo coisa séria, não é para ser levada a sério, de forma literal.
Um material que recomendo também assistir às duas cenas pós-créditos que são hilárias.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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