domingo, 27 de abril de 2025

Quando a regência verbal e a musical [em versão cover] podem se tornar uma metáfora da educação




O vídeo acima é uma versão cover do grupo Scala & Kolacny Brothers da canção Creep, da banda Radiohead, que descobri ao ver o curta-metragem I'm A Not a Robot [vencedor do Oscar 2025] que, de certa forma, é uma versão do curta brasileiro homônimo "Eu não sou um robô" [Link AQUI para postagem sobre as semelhanças entre os dois].
A versão do grupo vocal me impressionou, principalmente pela "regência verbal" de vozes tão etéreas e angelicais, por conta do regente, e seus movimentos suaves e delicados, coordenando a apresentação, o que me provocou a seguinte reflexão a seguir:

O grande paradoxo da educação: o professor é o mestre, e, mal comparando-o, age como um maestro diante de uma Orquestra Sinfônica em que o único que não toca um instrumento é ele, mas sem ele, a harmonia, a sequência de acordes e os talentos de cada um no seu devido tempo não são descobertos e valorizados.

O papel social do professor em sala de aula, mais do que transferir informações que gerem conhecimento, promover a socialização, a empatia e a alteridade é também a da valorização e descoberta dos talentos que existem naquele grupo heterogêno, constituindo sua atuação, enquanto educador, numa regência não apenas de classe, mas orquestrando essa diversidade numa sinfonia em que cada um respeito seu tempo e espaço dentro do processo de ensino-aprendizagem. E educar não é apenas instruir, ensinar, mas provocar reflexões, estimular a participação e emancipação crítica do aluno, reger egos, culturas, conhecimentos prévios que os alunos trazem de sua moradia, bairro, outros locais. E nesse processo educativo, a metodologia e didática do regente faz toda a diferença com um grupo motivado, inspirado, com uma partitura [planejamentoe scolar] adequada, que pode e deve se inspirar noutras propostas criativas, adequanado-as à realidade local.
Logo abaixo as versões original e legendada de Creep, da Radiohead:





Para complementar esta postagem, indico outra voz maravilhosa, etérea e angelical de Ambre Ciel e a canção The sun, the sky [O sol, o céu]:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Cinema Científico: playlist do canal de vídeos do Instituto Principia no YouTube que promove debate sobre filmes e conteúdos científicos




A imagem acima é do canal de vídeos do Instituto Principia, que possui uma playlist interessantíssima, chamada CINEMA CIENTÍFICO, que trata da promoção de debate e análise de filmes na perspectiva científica, que podem ser acessados nos links logo abaixo:

INSTITUTO PRINCIPIA

CINEMA CIENTÍFICO - PLAYLIST

O referido canal me foi indicado via Bluesky, pelo colega e amigo Robson Freire, e reproduzo a apresentação e objetivos do canal: "O Instituto Principia é um centro de produção e difusão do conhecimento científico e de conexão da ciência com a sociedade. É uma Fundação sem fins lucrativos com atividades científicas desde 1951. Tem atualmente os seguintes programas de atuação: a Escola de Talentos para jovens com altas habilidades e com interesse em ciência, eventos internacionais de pesquisa científica com renomados pesquisadores e eventos de divulgação científica e culturais, como os que estão aqui anunciados. Além disso, o Instituto Principia produz o podcast Ombros de Gigantes e faz publicações nas suas redes sociais".

Destaco, dentre os diversos vídeos debates do canal, o sobre o documentário da Netflix O DILEMA DAS REDES:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

"Educação não começa na escola, começa em casa. Não é uma questão de governo, mas de compromisso familiar" por Walter Longo




O vídeo acima, Educação não começa na escola, começa em casa. Não é uma questão de governo, mas de compromisso familiar, de Walter Longo, pensador, especialista em inovação, publicitário, administrador de empresas e escritor, trata-se de uma urgente e necessária reflexão sobre os papeis sociais de educadores, sejam eles pais ou professores, além dos gestores escolares e os gestores públicos. Não se pode confundir educação com escolaridade, e os papeis de pais na educação, com valores e limites aos filhos e o dos professores na socialização, instrução e escolaridade. Alguns pais terceirizaram a educação, primeiro pra escola, depois para as babás eletrônicas [videogame, smartphones, internet etc].
Walter Longo [link AQUI para seu site], com sua experiência de vida e de trabalho, coloca o dedo na ferida aberta da sociedade, que está adoecida e adoecendo alunos e professores. Como o título indica, educação precisa começar em casa e mais que compromisso governamental, deve ser dever e compromisso familiar.
O referido vídeo me foi indicado pela colega e amiga Marisa Barreto Pires, professora em Rio Grande, RS, Brasil.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

sábado, 19 de abril de 2025

Parece episódio do seriado Black Mirror: tecnologia 6DoF + IA que prometem imersão entre ficção e realidade




O vídeo acima encontrei no Instagram de Bubows IA e trata-se da tecnologia 6DoF, da V-Nova PresenZ que promete quebrar as barreiras entre a ficção e a realidade, permitindo que o espectador entre literalmente para o interior do filme, vendo cada detalhe das cenas, personagens, cenário etc. Uma junção de videogame, IA e cinema em três dimensões, usando óculos VR mais sofisticados, permitindo uma imersão total no filme, quem sabe no futuro em jogos. Segundo o texto, a tecnologia é compatível com óculos Meta Quest, PC-VR e em breve no Apple Vision Pro e fazem oarte do projeto Sharkarma e Weightless.
Algo revolucionário que lembra o episódio Hotel Reverie, da 7ª temporada do seriado Black Mirror [vídeo abaixo, COM SPOILERS], que mostra o lado sombrio e avançado das tecnologias, com o uso da IA favorecendo a interação entre uma atriz do presente e uma personagem do cinema do passado. A vida imitando a arte, em estilo high tech? Um episódio que lembra muito Casablanca e A Rosa Púrpura do Cairo, em sentido inverso, já que não é a personagem que sai da tela do cinema, apaixonada por uma espectadora, mas uma atriz do presente que se adentra à película digital e se apaixona por uma personagem do passado. Um episódio que trata de amor entre humana e IA e que serve para diversas reflexões sobre interações entre humanos e IAs e seus desdobramentos éticos e psicológicos.



Para complementar esta postagem segue cena do filme clássico A ROSA PÚRPURA DO CAIRO [1985], de Woody Allen, que é uma das referências do episódio Hotel Reverie. No filme de Allen que, conforme sinopse no YouTube: "Nos anos 30, uma garçonete de Nova Jersey tenta fugir de sua triste rotina assistindo filmes. Até que um dia, o impossível acontece e o herói de seu filme predileto sai da tela para declarar seu amor por ela, provocando uma verdadeira confusão".



Indico também outra referência do episódio de Black Mirror que é o outro clássico cinematográfico CASABLANCA [1942], com a cena final, que é aludido no Hotel Reverie, com uma das frases mais famosas do Cinema: “Nós sempre teremos Paris”, proferida pelo personagem Rick Blaine (Humphrey Bogart).



Como educador, fico sempre pensando nessas possibilidades no ambiente escolar. Imaginem uma saída de estudos "high tech" sem sair de fato da escola, apenas na sala de aula adaptada pra isso, em que professor e alunos podem ter aulas de história, geografia, artes, literatura, filosofia etc, in loco [nos ambientes retratados, antes em livros didáticos, vídeos do YouTube, filmes, jogos etc e que poderão ser acessadas mediante óculos VR, IA e imersão digital]. Uma pequena máquina do tempo a serviço da educação, da arte e da cultura.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Professor em campo hostil: educar não deveria ser um ato de coragem. Nem sempre foi assim [reflexão pedagógica, tecnológica e social]




O texto e imagem acima, intitulado "Professor em campo hostil: educar não deveria ser um ato de coragem. Nem sempre foi assim", encontrei no Linkedin do professor Marcos Morais e é um breve relato para reflexão sobre o contexto educacional que bom parte dos educadores, não apenas da rede pública, estão vivenciando, diante das diversas denúncias e notícias de ameaças e agressões, de falta de infraestrutura, plano de carreira adequado, valorização salarial, reconhecimento social, excesso de atividades extraclasse que comprometem seu lazer e descanso: metas, planilhas, levantamentos, cobranças etc.
Muitos professores perdem mais tempo preenchendo formulários do que preparando boas aulas, e esses levantamentos, se ainda servissem para investimentos, planejamentos de médio e longo prazo, mas tudo indica que amontoam-se sem a devida análise conjuntural. Muitos professores se tornaram burocratas do saber, dispendendo tempo precioso que poderia estar planejamendo, organizando materiais, descansando, curtindo a família, pra cumprir prazos, metas, diretrizes de quem nunca entrou na sala de aula como educador, que nunca foi mestre de 40 alunos ou mais. O que parece um contrasenso, pois sem a prática, a teoria é mera ficção, às vezes científica, se apenas dotarem a escola de meios tecnológicos [computadores, internet, IAs etc] sem a devida discussão, qualificação, capacitação continuada para lidar com esses recursos que podem ser pedagógicos, se bem utilizados, de forma adequada.
Parafraseando Chaplin [vide imagem abaixo], em O Discurso do filme "O Grande Ditador", lá nos anos 40, ou seja, há mais 8 décadas:



Mais do que tecnologia, precisamos de uma pedagogia que seja valorizada pelos recursos humanos e pedagógicos, mais do que os tecnológicos de última geração. ChatGPT jamais substituirá o bom professor, até pelo fato de ele ser um simulador, um parafreaseador de toda a produção humana em rede, minerando o conhecimento e a inteligência coletiva, com alto processamento de dados.
Como disse, certa vez, noutro blog educacional, o LETRA VIDA DO ROIG: "Precisamos humanizar as máquinas e não robotizar as pessoas". E isso foi dito num contexto de quase 2 décadas atrás, quando as IAs eram mera ficção científica... Que a informática na educação engatinhava...
Para complementar esta postagem, segue vídeo com O discurso de Chaplin na íntegram:



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

domingo, 13 de abril de 2025

Buscador Machado de Assis: plataforma de pesquisa que contém toda a obra literária do bruxo do Comes Velho




A imagem acima é do BUSCADORMA, plataforma digital desenvolvida por Rodrigo Leite Caldeira para pesquisas sobre a obra do grande escritor brasileiro Machado de Assis, apelidado de o bruxo do Cosme Velho, referência ao bairro onde morou, na cidade do Rio de Janeiro.
No link a seguir é possível pesquisar sobre a obra dele, receber dados estatísticos na tela e ainda baixar arquivos em formato word:

BUSCADORMA - BUSCADOS MACHADO DE ASSIS

Fica essa dica valiosa para professores e estudantes, não apenas de Literatura.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

sábado, 12 de abril de 2025

Redes sociais, cibercultura e jogos online: a "skin" da cantora Sabrina Carpenter e a paz mundial, no Fortnite!



Nem sabia, até agora quem era Sabrina Carpenter, do videoclipe Please, please, please, acima, e só descobri graças à indicação via Instagram da amiga Fernanda Amaral, jornalista, comunicóloga e revisora de São José [SC], Brasil que me indicou a matéria logo a seguir, sobre o que acontece no jogo online Fortnite, em que os jogadores que usam a "skin" da cantora, ao invés de tentar se eliminar no jogo, passam a dançar e confraternizar.
Brincadeiras à parte, mas agora creio que [ironicamente] Sabrina Carpenter até poderá salvar a humanidade, mais que John Connor, promovendo a paz mundial, pelo menos no Fortnite. Observem o hilário da situação, e como a cibercultura sempre surpreende, sendo um campo de investigação, pesquisa e articipação que o educador do século XXI precisa observar melhor:



Observação:
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Consertá-lo [o mundo?]: cover de clássico pop que se torna um exemplo de "regência verbal" em sentido amplo




Impossível não se emocionar com o vídeo acima, que trata-se de maravilhosa apresentação cover de Jacob Collier, de clássico pop da banda Coldplay, repaginando a canção Fix You [Consertá-lo, tradução livre], em que conta com a participação especial de Chris Martin, vocalista da referida banda que sai da plateia direto pro palco e participa de uma experiência imersiva na arte e na regência de vozes do público presente, que se torna um imenso coro, numa versão comovente e impressionante.
Não via um artista reger uma plateia assim, desde 1986, no Rock In Rio, em que Freddie Mercury, vocalista da banda Queen literalmente regeu uma multidão de mais de 100 mil pessoas, obtendo um feito que foi para o Livro dos Recordes.
Jacob, como menor público e espaço, consegue outra façanha, mais intimista, mas igualmente poderosa e emocionante, a partir do minuto 4 do vídeo.
Uma prova de que a beleza pode mover montanhas e movimentar multidões, consertar o mundo. O bem ocorre ao natural, bastando incentivá-lo, já o mal requer linhas de financiamento bilionárias, e vemos o quanto as fake news em massa, ondas de ódio e intolerância requerem o envolvimento de recursos financeiros estratosféricos.
Um outro mundo é possível, valorizando as belezas da vida, da arte e da cultura. Aquilo que nos torna humanos.
Diz a gramática que a regência de clássica " é a relação entre um verbo e seus complementos, ou seja, a forma como o verbo se liga aos seus objetos, adjunções ou complementos", em que o verbo, a ação é o regente e os demais termos da oração são os regidos. Numa sala de aula, nuam família, no trabalho, na sociedade, precisamos cada vez mais de maestros [mestres] que saibam reger multidões, não com ódio e ira, mas com amor, arte, cultura, valorizando as habilidades e competências do grupo, descobrindo novos talentos, incentivando aqueles que guardam pra si preciosidades.
Um clipe que me proporcionou um breve reflexão sobre a educação em sentido amplo.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Um professor cansado não está cansado de ser professor: reflexão muito além da sala de aula




A reflexão acima, Um professor cansado não está cansado de ser professor, é algo que boa parte da sociedade ainda não tomou consciência, do excesso de burocracia, e da desvalorização profissional daquele que é determinante na formação intelectual, social e profissional de cada geração: o professor. Um profissional que tem um currículo muito superior à devida remuneração.
O verdadeiro professor não se cansa de ser professor, mas está cada vez mais exausto de tudo que envolve o ato de ensinar numa sociedade cada vez mais descolada da realidade da escola e da própria sociedade.
O professor, atualmente, é quase um burocrata do saber, envolvido em diversos levantamento de dados, preenchimento de planilhas e outras ferramentas que muitas vezes impedem desse profissional elaborar melhor uma aula e a colocá-la em prática. Metas, cobranças, "prestação de contas", tornando a sala de aula e a escola numa educação bancária, numa linha de produção de fábrica.
Um material da Professora Jessica que serve para uma reflexão muito além da sala de aula, mas sobre o papel social de cada um nessa equação que envolve educadores, sejam eles pais ou professores, alunos, gestores escolares, gestores públicos e a sociedade civil.

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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Você trabalha pra viver ou vive pra trabalhar? Provocação sobre o tempo vendido e/ou perdido, e os desafios da vida




O vídeo acima, que encontrei no Instagram de Alexandre Pellaes, professor, palestrante e pesquisador, e trata-se de uma grande provocação de alguns poucos minutos sobre o valor do tempo e do trabalho. Lembram-me vagamente cenas do filme O PREÇO DO AMANHÃ, e essa relação entre o tempo de alguns, vendido, e o de outros comprado. Das trocas que uns e outros fazem. Por isso, o empregador que representa aquele que pode comprar, de certa forma, a eternidade, não muda a aparência, enquanto que o jovem torna-se um idoso, trocando apenas espaços pequenos e fixos, por outros um pouco maiores no transcorrer da vida. Alguns se acomodam, outros não se incomodam.
Além disso, vários comentários na postagem original no Instagram trazem outras provocações, como aquela que lembra a citação de Henry Thoreau de que “O preço de qualquer coisa é a quantidade de vida que você troca por isso.”
Para complementar esta postagem, seja link para outra postagem em meu blog educaiconal, sobre o filme mencionado anteriormente:

O Preço do Amanhã e a metáfora do cotidiano (cinema e educação)

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Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

domingo, 6 de abril de 2025

"As caixas invisíveis que carregamos" pela vida e a surpresa em cada uma: poesia visual, memória e autoconhecimento




O poético e filosófico vídeo acima, As Caixas Invisíveis Que Carregamos, encontrei no Instagram de Eliz Psicanalista e é uma pequena obra de arte, de uma delicadeza e beleza que toca fundo a alma do vivente, pois as tais caixas são metáforas das memórias, histórias, vivências que acumulamos numa mesma existência: infãncia, adolescência, fase adulta, terceira idade, velhice; família, escola, trabalho, sociedade; caixas com lembranças de brincadeiras, viagens, amores, desamores, alegrias, decepções que são armazenadas dentro de nós, no almoxarifado da mente e do coração. Abrir essas caixas invisíveis é um granne exercício de autoconhecimento. De libertar-se de certos traumas de infância e muito mais.
Um belíssimo audiovisual para tratar da importância da arte no cotidiano, bem como sobre inteligência emocional, interação, comunicação, produção textual, sociologia, filosofia, literatura etc.
Uma boa forma de apresentar um texto visual, pedindo a alunos que o leiam com os olhos e a mente, e o transcrevam em palavras num texto expositovo qual o sentido, o significado que cada um percebeu ao vê-lo. Que cada um abra as suas pequenas caixas...

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sábado, 5 de abril de 2025

Sobre árvores, florestas e a vida: provérbio africano e reflexão sobre professores, alunos, escolas e sociedade




O video acima, “Quando uma árvore cai, ela faz barulho. Mas a floresta que cresce em silêncio, ninguém ouve”, trata-se de provérbio africano e audiovisual que encontrei no Instagram de Eu Sou o Marcello e é um material riquíssimo pra dinamicas de grupo, seja com alunos, professores, pais, trabalhadores, gestores, pois fala ao coração de uma forma única. Sobre árvores e florestas, barulhos e silêncios, crescimentos e conhecimentos, decepções e descobertas e muito mais.
A educação, seja a fmailiar, ou a instrução escolar é permeada de silêncios e barulhos, árvores e florestas, conhecimentos, crescimentos, descobertas, decepções também, pois tudo tem o seu tempo. Tempo de maturação, de amadurecimento, de plantio e colheita, no sentido metafórico e simbólico desse processo de ensino-aprendizagem. Certos momentos são de silêncio, para aprendizagem, noutros de barulho pra divulgação de projetos. Muito de produtivo que o professor faz em sala de aula é silenciado, não aparece em destaque na mídia. Entretanto, quando ocorre algum incidente na sala de aula ou na escola, há muito barulho, muita divulgação, muito sensacionalismo.
De fato o progresso é um processo silencioso, já o fracasso escolar é algo retumbante, compo uma árvore tombando. Uma analogia bem apropriada para a educação e a sociedade.



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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Corpo Preto: curta-metragem sobre a jornada de um homem negro enfrentando a indiferença em busca de atendimento médico




O vídeo acima, Corpo Preto | Um filme sobre o viés racial na medicina, é curta-metragem que trata do racismo na saúde, a partir da história de um homem negro enfrentando a indiferença em busca de atendimento.
O referido curta, com divulgação da Agência Brasil, me foi indicado via Bluesky, pelo colega e amigo Robson Freire, e é um ótimo material para tratar, não apenas de racismo, mas de saúde, indiferença social e muito mais.
Curta que demonstra o racismo estrutural em nossa sociedade. Com direção de Nany Oliveira é produzido pelo IDOMEC e Instituto YDUQS, como parte do projeto Mediversidade que é considerado "um programa pioneiro no Brasil, criado para enfrentar o racismo na saúde por meio da educação médica".
Parafraseando o "Black Lives Matter", vidas negras importam, sim, e é preciso combater o racismo com medidas, não apenas jurídicas, mas educativas, como este curta-metragem.

Observação:
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terça-feira, 1 de abril de 2025

Vamos falar sobre transtornos mentais? [animação sobre saúde mental e o novo "Mal do Século"]




O vídeo acima, Vamos falar sobre transtornos mentais?, trata-se de relevante animação de Albert Einstein - Sociedade Beneficente Israelita Brasileira que trata dos diversos transtornos que afetam a saúde mental, e que são cada vez mais necessários serem analisados, abordados e tratados em todos os ambientes sociais, pois impactam a vida de milhões de pessoas, sobrecarregam o sistema de saúde e que precisam ser conhecidos e reconhecidos por todos.
O transtorno mental não é o novo "Mal do Século", exclusivo de uma única classe social, está presente em todas as áreas e os sinais, geralmente, são notados por outros e nem sempre pela pessoa abalada. Por isso, conversar sobre isso é fundamental na família, na escola, no trabalho e na sociedade.
No século XVIII, o chamado "Mal do Século" era vinculado a poetas e escritores do Romantismo, que tinham depressão e outros transtornos relativos à idealização da vida, do amor, da sociedade em plena transformação, vide Revolução Industrial. Atualmente, em plena 4ª revolução tecnológica, rumo à 5ª, com o avanço da Inteligência Artificial, novos sintomas estão presentes na indústria, na escola, na família, em toda parte, pelo processo de aceleração da sensação da passagem do tempo, em razão da hiperconectividade, dos algoritmos das redes sociais digitais, a pressão constante para cumprir metas e tudo mais.
Indico o clip abaixo [legendado], da banda Imagine Dragons, em que seu vocalista canta uma canção inspirada na sua própria experiência com problemas de saúde mental:



Para complementar esta postagem, segue vídeo sobre um autodiagnóstico preliminar, intitulado "COMO SEI SE TENHO UM TRANSTORNO MENTAL?":



Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

segunda-feira, 31 de março de 2025

Animação estilo Ghibli do filme Interestelar: inventividade e criatividade humanas versus apropriação cultural pela inteligência artificial




O vídeo acima, TREND VIROU POLÊMICA! Studio Ghibli contra ChatGPT, tomou conta das redes sociais por dois fenômenos distintos: o primeiro, quando muitas pessoas passaram a usar um filtro do chatGPT que permite que fotos e vídeos lembrem os traços do famoso estúdio de animação japonês; no segundo momento, a declaração de Hayao Miyazaki, criticando o uso da IA para copiar o trabalho de dezenas, centenas de profissionais para criar um padrão reconhecido mundialmente que é, justamente, o do Studio Ghibli.
Miyazaki, produtor de obras incríveis como "A Viagem de Chihiro" e outras, do mesmo estúdio de animação, veio a público criticar o uso da IA sobre suas obras que ele considera tal situação como um insulto à vida humana e à criatividade.
No vídeo, logo abaixo, há uma animação no padrão Ghibli, em cima das imagens do filme Interestelar que pode ser, de alguma forma, considerada uma apropriação artística e cultural que a IA está normatizando e naturalizando. Fácil é adaptar ideia genial usando filtros e lucrar em cima disso. Quero ver, sem plagiar a criatividade humana, fazer algo de fato original. IAs não inventaram a roda, nem descobriram o fogo! Pra mim, IA é um mega banco de dados com um super processador. Sem acesso à produção humana, nenhuma IA deixará de ser apenas um cãozinho esperando comandos básicos, pra ser adestrado. O tal "aprendizado de máquina" é, dadas as devidas proporções, um sofisticado control C + control V, aceleradíssimo, diga-se de passagem. Podem imitar Shakespeare, Cervantes, Homero, Kafka, Poe, Woolf, mas jamais, do nada, serão gênios da palavra, da arte. Simulações apenas, podendo fazer em microssegundos operações digitais que as operações mentais dos humanos levaram séculos. Inteligência coletiva humana versus processamento avançado do conhecimento humano em segundos. Cópia sobre original. Filtro sobre ideas alheias. Paráfrases sobre conceitos já existentes.
Ainda que o resultado seja deslumbrante [vejam vídeo logo a seguir], é, de fato, desconfortável sabwr que nossa produção, em qualquer área, poderá ser livremente copiada e nada se ganhar, sequer reconhecimento por seu uso indevido.



Para complementar esta postagem, recomendo a leitura das reportagens logo abaixo:

O FIM DA CRIATIVIDADE

STUDIO GHIBLI DO CHATGPT VIRALIZA NAS REDES; SAIBA O QUE É A TREND E COMO FAZER

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.

domingo, 30 de março de 2025

Série "Adolescência": a saúde mental de jovens diante dos algoritmos das redes "antissociais" e o plano-sequência da vida real




O vídeo acima, Adolescência: Série mais vista na Netflix gera debate nas redes, é uma interessante reportagem que destaca a série mais vista na Netflix e, tudo indica, no mundo, neste início de 2025, impactando pais e professores pelo realismo do tema e pela excelência de questões técnicas como o plano-sequência que cada um dos quatro episódios nos brinda.
O referido seriado é um alerta a pais sobre uma realidade que muitos professores já percebem nas salas de aula, mundo afora, muitas vezes por fatores como alienação parental direta ou indireta, quando pais convivem na mesma casa com seus filhos, mas estão totalmente alheios ao que ocorre nos quartos fechados de seus filhos; trata também dos riscos que os algoritmos das Big Techs [megacorporações de tecnologia] expõe crianças e jovens aos discrusos de ódio, de intolerância, fake news; os riscos à saúde mental dessas crianças e jovens que ficam presas fáceis de todo tipo de pessoas, escondidas atrás de avatares, em supostos jogos eletrônicos inocentes como roblox, tigrinho etc; o ciberbullying e tudo mais que leva a uma masculinidade frágil e tóxica de alguns meninos que aderem às ideias dos chamados redpill's e incels, que são jovens frustrados que desenvolvem um ódio às meninas e mulheres que os rejeitam, tornando-se misóginos, machistas e violentos. Entre o plano-sequência cinematográfico do seriado e a falta de planos-sequência familiares e sociais para lidar com esse assunto, surge no vácuo de tudo isso, o discurso extremista de direita que visa capturar, abduzir, sequestrar, arrebatar corações e mentes infantis e juvenis para sua causa, que nada mais é que um projeto de poder, visando viralizar, engajar, fidelizar e monetizar à base de fake news em massa e distorções da realidade.
O seriado mostra como pais que foram vítimas de abusos, na infância e adolescência, de pais violentos e intransigentes, podem, tentando não ser a mesma coisa, tornarem-se permissivos demais, o que leva a um vácuo nas relações humanas, pois crianças e jovens criados sem limites nem valores são um terreno fértil a todos tipo de "sementes" em sua mente plantadas. Nem todos, mas sempre alguns youtubers, tiktokers, influencers que possuem milhões de seguidores - em sua maioria, crianças e dolescentes -, movimentam a rede antissociais com todo tipo de vídeos, muitoas vezes descolados da realidade, com o intuito de gerar polêmica pela polêmica, já que perceberam que tal Mecanismo os torna celebridades e milionários. As Big Techs já foram investigadas por escritotes sérios que desvendarem essa engenharia social presente nos algoritmos em livros como "A Máquina do Caos", de Max Fisher e "Engenheiros do Caos", de Giuliano da Empoli. Um documentário da Netflix, "O Dilema das Redes", já tinha abordado antes sobre o poder de indução das redes sociais entre os jovens usuários. O termo usuário, por sinal, só é adotado em duas áreas: na tecnologia e no tráfico de drogas, pelo poder viciante. Os algoritmos promovem dopamina e se tornaram a droga digital do momento.
Enfim, mais que um caso de saúde pública, parece, cada vez mais, se tornar um caso de polícia, com a necessidade urgente de regulação das Big Techs e da fiscalização dos algoritmos dessas megacorporações, mais ricas e poderosas do que qualquer nação, desestabilizando inclusive o processo eleitoral mundo afora. Não é uma tarefa fácil, já que parece que tais empresas já possuem sua propria bancada em diversos países, eleitas por fake news em massa que transitam nessas megacorporações livremente, pois essa engenharia social não possui um controle externo eficiente, ainda. Mas é um caminho sem volta a necessidade da fiscalização de empresas transnacionais que estão impactando na aprendizagem de toda uma geração, que hipnotizada diante das telas digitais está perdendo habilidades milenares, como escrita, conversação, diálogo, prática esportiva...
Um tema abrangente que requer medidas também abrangentes, eficazes e regulatórias.
Abaixo, resenha de Isabela Boscov, crítica de cinema, que considera "Adolescência", uma série brutal e extraordinária [com spoilers]:

Vejam também, mais duas resenhas relevantes, uma na perspectiva cinematográfica e a outra na esfera psicológica:





Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.