domingo, 6 de julho de 2025
Estudante cúmplice: curta-metragem de animação [autoescola como metáfora do processo de ensino-aprendizagem] #CinEducação
O vídeo acima, curta-metragem Student Accomplice [Estudante cúmplice, tradução livre], descobri no YouTube e é uma divertida animação em #D que ganhou diversos prêmios e foi criada pela equipe de 30 estudantes do Centro de Animação da Universidade Brigham Young, como projeto de conclusão de curso.
Uma história para ser "lida" nas entrelinhas, pois trata da insegurança de uma aluna em uma autoescola, aprendendo a dirigir um carro bem no meio de um assalto, em que o avaliador fica mais atento ao preenchimento de formulários do que no exame de condução propriamente. Ainda que não tenha esse objetivo, o curta serve para nós, professores, refletirmos sobre o excesso de burocracia que muitas vezes impede de ver a realidade do aluno, suas ansiedades, temores e inclusive de perceber sua prática escolar, enquanto educador.
O final do curta se presta a essa interpretação do editor do Educa Tube Brasil, pois diante da aprovação da estudante/condutora, e após a assinatura do burocrata, eis que o carro sem estar engatado em ponto morto provoca um efeito dominó, que o avaliador finge que não vê. Quantos avaliadores, educadores [sejam pais ou professores] se omitem diante da condução do processo educativo de seus filhos e alunos?
De certa forma, quem foi cúmplice nisso? A estudante? Ou o avaliador? Talvez, os animadores quiseram brincar com a cumplicidade com a plateia e a da estudante com o assaltante na condução do veículo. Já o editor deste blog observou a cumplicidade entre estudante e avaliador ao final, pelos motivos anteriormente já citados. E vocês, o que acham disso?
Aos interessados, recomendo visita ao site da BYU - Brigham You University, no link abaixo, para o Centro para Animação da referida instituição:
BYU - Brigham Young University - Center For Animation
Observação: Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
domingo, 29 de junho de 2025
Alain de Botton e a distinção necessária entre "Comunidades e Mídias/Redes Sociais"
O vídeo acima "Comunidades e Mídias Sociais", trata-se de breve e profunda reflexão de Alain De Botton, o escritor, palestrante e filósofo suíço que popularizou a filosofia com seus livros e palestras. De Botton, mais conhecido como "o filósofo da vida cotidiana", tem diversos livros interessantíssimos como "Arquitetura da felicidade", "Como proust pode mudar a sua vida" etc, e no vídeo em questão, demonstra de forma bem didática a distinção entre comunidade, que tem a ver com o sentido coletivo de estar junto ainda que com ideias diversas, do sentido de mídias e redes sociais em que seus usuários se aproximam por causa de gostos semelhantes e se afastam por divergências, inclusive cancelamdo, bloqueando quem discorda de sua opinião. Na vida em comunidade, vizinhos pensam e agem de formas diversas mas se toleram, já nas mídias e redes sociais, talvez por serem relações superficiais, mediadas por telas, a intimidade e convivência seja distante.
Sobre este pensador, indico outro vídeo, também relativo a entrevista ao Fronteiras do Pensamento, já publicado neste blog educacional, confirme link abaixo:
A criação do meu eu: o desafio do século 21 e os paradoxos do mundo moderno por Alain de Botton [Fronteiras do Pensamento]
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
sábado, 28 de junho de 2025
Como a geração atual conversa: peça de humor entre a grafia e a verbalização [sintaxe digital e a 5ª revolução tecnológica]
O vídeo acima, Como a geração atual conversa, no Instagram de Matheus Morimura Jordão que é produtor de conteúdo no canal MoriMura, no YouTube. O audiovisual em questão é uma peça de humor, mas serve para uma aula descontraída de língua portuguesa sobre grafia e verbalização, vocalização. Além disso, serve para tratar de choque de culturas e gerações.
Semore comento com meus alunos, sejam do ensino médio ou do EJA - Educação de Jovens e Adultos, que as palavras surgem a partir das transformações sociais e tecnológicas. A cada revolução industrial e estamos já na 4ª com um "pezinho" na 5ª [Da Inteligência Artificial], e a cada novo substantivo [nome, sujeito, coisa, equipamento] surgem novos verbos [ações], adjetivos, advérbios, semânticas alterando o sentido de palavras e verbos como lacrar, vazar, mitar, cancelar etc. Novos equipamentos e recursos tecnológicos criam palavras derivadas. Do ferro comum na natureza, surgiram com a evolução ferreiro, ferrugem, ferragem, ferrovia... Nem se fala, então, do rádio, do cinema que passou a rivakliar com o teatro, da televisão com o cinema, da internet com a TV, do streaming com os canais de TV a cabo e por aí vai. Com as inteligências artificiais, um "Admirável Mundo Novo" se descortina com os mesmos receios do passado [da extinção em massa de empregos e profissões], mas ao mesmo temmpo, do surgimento de profissões que nem ainda imaginamos. Ninguém imaginou que Instagram e Whatsapp, por exemplo, se tornariam plataformas de negócios; que o uber, um aplicativo aliado ao GPS, transformariam os transportes. Enfim, a "uberização" do trabalho, ou seja, Uber um nome próprio que se tornou denominação de aplicativo que derivou-se para adjetivo das transformações sociais, profissionais e tecnológicas, atpe que novos recursos sejam inventados e com eles, novas palavras surjam para designar ações, coisas, suas caraterísticas e tudo mais.
Fica aqui masi uma provocação filosófica, tecnológica e sociológica aos seguidores, visitantes e colaboradores informais deste blog educativo sem fins lucrativos.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
sexta-feira, 27 de junho de 2025
O Menino no Meio da Ponte: Qual é o seu sonho? [Vídeo mais do que motivacional e projeto de vida pessoal]
O vídeo acima "O Menino no Meio da Ponte", encontrei no YouTube ao pesquisar sobre vídeos motivacionais para Projeto de Vida, na dimensão pessoal para alunos do EJA - Educação de Jovens e Adultos, e é uma preciosidade pelo lirismo, filosofia de vida e ideias presentes neste belo audiovisual em curta-metragem de animação que recomendo para dinâmicas de grupos, não apenas entre alunos, mais professores e outros trabalhadores.
Indico a sinopse: "Você vai conhecer a história de Bento, um menino que mora em uma cidade pequena que tem uma ponte gigantesca. E essa ponte tem um mistério: quase ninguém consegue atravessá-la. As pessoas só vão até o meio, onde tem uma árvore, e voltam. Mas por quê?"
Um relevante material em comemoração aos 50 anos de atividades do SEBRAE [Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas], que é "uma entidade brasileira que oferece suporte e serviços para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas". Material que é um grande incentivo ao empreendedorismo pessoal, profissional e social.
Para saber mais sobre essa incrpivel animação, indico abaixo link:
O MENINO NO MEIO DA PONTE
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domingo, 22 de junho de 2025
GeografiaNews: Como e onde as pessoas passam o tempo de 1930-2024 [material para análise sociológica e filosófica]
O vídeo acima, encontrei no perfil do Instagram GeografiaNews, mostrando por meio de um gráfico animado as transformações sociais, culturais e tecnológicas de 1930 até 2024. Um ótimo material para análises sociológicas e filosóficas de como as tecnologias promoveram processos de engenharia social, mudando hábitos radicalmente em pouco mais de um século.
Primeiro, o impacto de televisão, depois internet, redes sociais...
Um material relevante para aulas de geografia, sociologia, filosofia e história, entre outras.
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
sexta-feira, 20 de junho de 2025
Vício do telefone: dança, criatividade e crítica social coreografada por alunas do College Angresse [França]
O vídeo acima, Vício do telefone é uma criativa coreografia e critica social feita por 8 alunas do College Angresse, de Bordeaux, França, ilustrando o fenômeno que afeta a todos e, em especial, às criaçnas e jovens. Segundo a apresentação no Instagram da escola, o objetivo foi demonstrar como "o telefone ocupa todo o espaço, e afasta as pessoas, isolando-as". Por meio da dança e do movimento, seria uma forma de reconexão com a vida real.
A indicação feita pela colega e amiga Marisa Barreto Pires, professora de Rio Grande, RS, Brasil e é um ótimo material para inspirar alunos a atividades desconectadas dos meios eletrônicos e conectadas à arte, cultura, esportes etc.
Observação:
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sábado, 7 de junho de 2025
Um sonho dentro de um sonho: E se os personagens de IA soubessem que estão em uma simulação? [vídeo gerado com Google VEO 3]
O vídeo acima, E se os personagens de IA soubessem que estão numa simulação?, encontrei no Instagram de Eduardo Mulkson e se presta a uma provocação filosófica e tecnológica sobre a cada vez maior dificuldade em seprarar o real do ficcional, das imagens produzidas por IAs [tipo a nova ferrameta de criação de vídeos do Google: VEO 3] e as demais, pois cada vez mais as simulações impressionam pela resolução da imagem e a capacidade de confundir o espectador. Algo como se estivéssemos dentro de uma Playstation gigante e não soubéssemos mais se somos pessoas ou personagens de uma avançada simulação. No plano tecnológico, há desdobramentos quanto as potencialidades desses recursos nas mais variadas áreas, reduzindo custos, diminuindo riscos, antecipando questoes que podem ser testadas; no plano filosófico, além do excesso de exposição às telas e óculos VR, promovendo também uma certa alienação quanto ao mundo real. Como disse alguém: entrávamos na internet para fugir da realidade, hoje vamos pro mundo real pra fugir das redes sociais.
Toda tecnologia tem um impacto, ora positivo, ora negativo. Cabe aos usuários saberem dosar e bem utilizar a ferramenta em si. Fake News poderão se tornar mais perigosas com tamanha inovação, comprometendo, tanto processos eleitorais, como a vida em sociedade, devendo as instituições buscarem formas de regulação, fiscalização e criminalização dos abusos.
Mesclando tecnologia com filosofia, há quem discuta possibilidade de chegarmos a ter uma simulação tão avanaçada em que as personagens do jogo não saibam que não são reais. Numa espécie de Playstation 10. E agora fica a provocação: e se já atingimos isso e somos essa simulação de alguma civilização avançada e não nos damos conta disso? Como poderíamos ter certeza que somos reais e não personagens de um jogo poderoso rodando em alguma plataforma sofisticadíssima? Brincadeiras à parte, tal questão é algo que um dia poderá ser colocada em xeque, caso se atinja um nível de simulação que não faça desconfiar da própria realidade.
Antes disso, temos que lidar com plataformas de mídias e redes sociais que simulam mundos que só existem na linha editorial da empresa, numa espécie de bolha ou caverna de Platão 5.0, só divulgando seus partidários e criticando sistematicamente seus desafetos. Temos algoritmos que manipulam eleições mundo afora, que mantém pessoas presas às telas num narcisismo, individualismo e consumismo, simulando uma realidade de luxo e riqueza que não existe e por aí vai.
Cada vez mais confiar, desconfiando; verificar, pesquisar, exercer o senso crítico diante de tantos estímulos visuais e sonoros, como se estivéssemos dentro de um jogo. Instagram e Tik Tok monetizam os usuários, como numa Cassino digital, em que cada situação é ointuada para a posterior monetização. Casas de Apostas fideliam infuencers que divulgam essas plataformas,c riando uma realidade paralela na mente dos usuários, em busca da riqueza ilusório. Enfim, cada vez mais o "Eu, robô que me habita saúda o Eu, robô que te habita", confiando e desconfiando de tudo que recebe por meios das telas, espelhos de Alice, num mundo das maravilhas digital, bem diferente do plano real.
Aproveito para complementar e justiciar a alusão no tpitulo dessa postagem a poema de Edgar Allan Poe, link abaixo:
“Um Sonho Dentro de um Sonho”, tradução do poema de Edgar Allan Poe
Em tempo: O vídeo acima foi indicação de meu ex-aluno André a quem agradeço a lembrança e os papos que tivemos em sala de aula, nas aulas de Literatura e Filosofia. ;-)
Observação:
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sábado, 24 de maio de 2025
Metrópolis: clássico do cinema mudo de Fritz Lang [1927] tratando do futuro distante [2026] com robôs e IA dominando mundo
Estava zapeando a TV e parei em cena final do filme Metrópolis, de Fritz Lang [1927] em que trata de futuro em que Maria, uma líder operária, será substituída por um robô [IA] em 2026. Hein?!? Já conhecia aspectos do filme, mas não o tinha visto por completo e desconhecia esse detalhe curioso, justamente quando 2026 as IA + robots + Big techs são realidade concreta. Em que operários [trabalhadores em geral] são substituídos por máquians inteligentes e muitas questões do filme se tornam terrivelmente reais, saindo do plano da ficção para a realidade, nada virtual.
Por conta disso, fui pesquisar algumas críticas cinematográficas sobre esse filme revolucionário e que antecipou o Mundo Muderno, como canais do YouTube como Entre Planos [vídeo acima] e Futurices, resenha literária logo abaixo:
Abaixo, versão original e legendada para o português, do filme Metrópolis, de Fritz lang, de 1927, que serve para aulas de Literatura, Cinema, Modernismo, Arte e Cultura, além de reflexões sobre tecnologia no cotidiano:
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quarta-feira, 21 de maio de 2025
Apenas duas coisas para se preocupar: pequena aula de filosofia e peça de humor elaborada como mapa mental
O vídeo acima, Apenas duas coisas para se preocupar, aparentemente é um esquete de humor, mas se presta a uma pequena aula de filosofia, pelas relações que Mike Goodwin faz entre o lado positivo e o negativo de todas as coisas da vida, da dualidade que existe em cada um e cada situação. E enquanto ele vai enumerando tudo, parece que vai criando um mapa mental na mente da gente. Por sinal, esse esquete é um ótimo esquema de mapa mental que se pode organizar as ideias positivas e negativas em uma redação, por exemplo.
O audiovisual que me foi indicado via Instagram pelo amigo Fernando Luís, cantor, poeta, compositor e músico, e divulgado pela consultora Alessandra Chaves, é uma peça divertida e reflexiva, que pode servir para introdução a uma aula de filosofia ou de produção textual, em relalão ao poder da argumentação.
Na parte final, fiquei sem entender o sentido da frase final do "A parte do original ou crocante"; porém, lendo os comentários, encontrei a tradução mais apropriada para nós do Brasil: "no ponto ou bem passado".
Enfim, um breve vídeo pra longas reflexões e boas risadas com alunos e colegas no ambiente escolar, e com filhos e amigos no ambiente familiar, com colegas no ambiente de trabalho. ;-)
Observação:
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quinta-feira, 15 de maio de 2025
Canção infantil de César MC: "react" do clipe e redação para o Enem [música, filosofia, psicologia e sociedade]
O vídeo acima, CANÇÃO INFANTIL, de César MC, foi-me indicado anos atrás, por aluna, dentro do projeto Clipes que parecem Curtas, pois traz tema atual da violência, e, com alguns ajustes, poderia ser adaptado à redação dissertativa-argumentativa do Enem, pois tem afirmação de que "A vida é uma canção infantil" e em seguida começa a explicar, através de diversos exemplos entre as diversas realidades sociais, cheio de alusões, menções, repertórios socioculturais remetendo ao imaginário dos contos de fadas e as histórias nada infantis das comunidades brasileiras, fazendo uma relação entre texto e contexto, tempo e espaço, contos e cantos.
Recentemente, reutilizei o clipe em questão, e pesquisando sobre o mesmo, achei diversos REACT's [reações] ao referido audiovisual, seja no campo da teologia e filosofia, seja na medicina e psicologia, como os vídeos a seguir, que ampliam o debate sobre o clipe e seu tema, e as múltiplas possibilidades de uso dele em variados campos do conhecimento, comoa literatura, a poesia o RAP:
Aqui, vídeo REACT de outra canção de César MC, chamada Ligação Perdida:
Observação:
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domingo, 11 de maio de 2025
O poder da sua voz: vídeo de "Histórias da Alma" que serve à aula integrada de filosofia, sociologia e empatia
O vídeo acima, O PODER DA SUA VOZ, que considero uma aula de filosofia e empatia, a partir de fragmento de vídeo que encontrei primeiro no Instagram de Luiz Claudio Monteiro, demonstra de forma prática, didática e pedagógica o que é o sentido de justiça e serve como dinâmica inicial para falar de outros valores éticos e morais em sociedade.
O referido vídeo, que encontrei também na versão original, no canal do YouTube Soul Stories by Fearless Soul [Histórias da Alma por Alma Sem Medo, tradução livre], pode ser assistido logo abaixo, foi escrito, dirigido e produzido por Chiara Gizzi. Segundo dados, o vídeo foi inspirado na história original do Dr. Joerg Storm, no LinkedIn, e acredito que sirva para introdução a aula sobre filosofia, sociologia, direito e muito mais, pois a cena de um professor [em um experimento social] expulsa um aluno de sua sala de aula sem que ninguém se intrometa ou defenda a aluna serve para discutir valores, limites, ética, moralidade, empatia, alteridade, justiça etc.
Observação:
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sábado, 3 de maio de 2025
Clipes que parecem curtas: Glósóli e a metáfora da educação através da simbologia de imagens e de hipnótica canção
O vídeo acima Glósóli [do islandês "sol brilhante", em tradução livre], da banda Sigur Rós [Rosa da Vitória], toda vez que o editor do Educa Tube Brasil vê, percebe outras nuances neste clipe que parece um curta-metragem. Seja a intertextualidade, na cena final com o clássico Peter Pan e a Terra do Nunca, seja uma metáfora do próprio ato de educar, em que sempre precisa ter alguém à frente, um batedor, que ao bater o seu bumbo mantém o ritmo, seja de um exército, uma tropa, um grupo, uma turma, tal qual um professor que reúne um grupo de jovens para emancipá-los da mesmice e do lugar-comum, levando-os a uma viagem do conhecimento.
Como na cena final, só consegue voar, fazer seus "aeroplanos" decolar, aqueles que acreditam que os sonhos podem se realizar, que creem em si mesmos. O menininho que ficou pra trás, por não estar no memso ritmo da turma, ao invé sde voar, acaba por mergulhar em si.
Há no meio do clipe um corte, em que a menina que segura a mão do menino do bumbo e adormece. E tudo dali em diante poderá ser tão-somente um sonho dentrod e um sonho...
Educadores, sejam pais ou professores, são esses tocadores de bumbo, que reúnem um coletivo em torno de ideias, conceitos, muitos mais do que apenas fórmulas e equações, fazendo a grande poesia dos dias despertar em cada um, valorizando habilidades e competências. Emancipando corações e mentes, pois o impossível é um limite; os sonhos podem se tornar realidade, basta acreditar e lutar por eles.
Numa possível continuação de Grósóli, logo abaixo, conecto outro clipe da Sigur Rós Hoppípolla ["pular em poças", tradução livre], um audiovisual mágico que parece um curta fantástico, remetendo também ao filme Cocoon [1985], de Steven Spielberg, quando idosos retomam o espírito da infância ao receberem a visita de alienígenas e aos versos do Clube da Esquina 2 [1978], de Flávio Venturini "Os sonhos não envelhecem" :
Vejam logo a seguir o trailer do filme Cocoon e o clipe de Clube da Esquina 2:
Intertextualidades múltiplas para discutir arte, cultura, cinema, educação e sociedade.
Observação:
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quinta-feira, 1 de maio de 2025
O drama britânico e a realidade brasileira de educadores e da educação: um "reality show" que poucos assistem e muitos palpitam
A poderosa cena acima é de episódio da série britânica "Waterloo Road" que dramatiza situações do ambiente escolar, não apenas do Reino Unido, mas que poderia ser reflexo das escolas brasileiras e outras nacionalidades, pois traz um diálogo entre dois professores que poderiam estar vivendo e trabalhando em uma escola de qualquer país, pois a realidade da maioria dos educadores, transformados por um sistema mecanizados, robotizado é de torná-los "burocratas do saber" inundados por diversas pressões e atividades mais administrativas do que pedagógicas: aprovação por causa de índices que remetem a verbas públicas ou privadas; diversas planilhas, dados que deveriam ser tabulados e analisados por outros setores; planejamentos detalhados que consomem tempo para preparação de materiais didáticos e pedagógicos; poucos recursos metodológicos e de infraestrutura; baixos salários e falta de incentivo; carreira desvalorizada e atacada por extremistas etc.
Uma reflexão profunda, realista e necessária que trago do Instagram do perfil Coração de Professor, neste Dia do Trabalhador [01/05], que é uma questão atemporal e universal: a valorização da educação, a defesa de um plano de carreira que motive e reconheça o valor dos educadores, o papel social relevante do professor e muito mais.
Ser a realidade da sala de aula, da escola, da própria educação fosse televisionada, como num reality show, teria tamanha audiência como nesses programas que simulam fofocas com atores canastrões numa mansão sem nada fazer durante meses? Com certeza "há mais coisas entre o céu e a terra que pode supor nossa vã televisão"...
Este vídeo é uma necessária provocação pedagógica e social, pois uma sociedade adoecida acaba adoecendo seus integrantes [o número de professores afastados por problemas de saúde mental ou que se demitiram só vem aumentando]. Um mundo individualista, consumista, narcisista combate uma educação cidadã, emancipadora, solidária. Escola é uma fábrica de sonhos não uma indústria de consumidores e de mão de obra barata para o mercado. Escola não é mero preparatório para outras instâncias: universidade, trabalho. Escola promove socialização, valorização de talentos, senso crítico, habilidades e competências para a Vida e para o Mundo! Pra que estudar física, matemática, química, biologia, história, literatura, sociologia, filosofia, artes? Pra não ser um negacionista, terraplanista, ora bolas! Para que nessa grande fábrica de sonhos a matéria-prima [o aluno] durante sua "linha de produção" de informações, geral ao final do processo, não um produto comercializável, mas um conhecimento geral, e não a cultura inútil de dancinhas e vídeos monetizaveis nas redes sociais digitais.
A escola é uma das primeiras redes sociais, após a família! E como tal, seu papel é fundamental na construção de valores e limites, muitas vezes sonegados aos jovens no período anterior ao ingresso no ambiente escolar. O papoel social da educação é de instrução, a educação em sentido ampla cabe primeiro à família, que tem terceirizado às "babás eletrônicas" [smartphones, videogames, tablets etc], como visto em outro seirado britânico, chamado ADOLESCÊNCIA. Um chamado à realidade dramática que muitas escolas e professores estão vivenciando mundo afora. Pausa pra reflexão...
Observação:
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domingo, 27 de abril de 2025
Quando a regência verbal e a musical [em versão cover] podem se tornar uma metáfora da educação
O vídeo acima é uma versão cover do grupo Scala & Kolacny Brothers da canção Creep, da banda Radiohead, que descobri ao ver o curta-metragem I'm A Not a Robot [vencedor do Oscar 2025] que, de certa forma, é uma versão do curta brasileiro homônimo "Eu não sou um robô" [Link AQUI para postagem sobre as semelhanças entre os dois].
A versão do grupo vocal me impressionou, principalmente pela "regência verbal" de vozes tão etéreas e angelicais, por conta do regente, e seus movimentos suaves e delicados, coordenando a apresentação, o que me provocou a seguinte reflexão a seguir:
O grande paradoxo da educação: o professor é o mestre, e, mal comparando-o, age como um maestro diante de uma Orquestra Sinfônica em que o único que não toca um instrumento é ele, mas sem ele, a harmonia, a sequência de acordes e os talentos de cada um no seu devido tempo não são descobertos e valorizados.
O papel social do professor em sala de aula, mais do que transferir informações que gerem conhecimento, promover a socialização, a empatia e a alteridade é também a da valorização e descoberta dos talentos que existem naquele grupo heterogêno, constituindo sua atuação, enquanto educador, numa regência não apenas de classe, mas orquestrando essa diversidade numa sinfonia em que cada um respeito seu tempo e espaço dentro do processo de ensino-aprendizagem. E educar não é apenas instruir, ensinar, mas provocar reflexões, estimular a participação e emancipação crítica do aluno, reger egos, culturas, conhecimentos prévios que os alunos trazem de sua moradia, bairro, outros locais. E nesse processo educativo, a metodologia e didática do regente faz toda a diferença com um grupo motivado, inspirado, com uma partitura [planejamentoe scolar] adequada, que pode e deve se inspirar noutras propostas criativas, adequanado-as à realidade local.
Logo abaixo as versões original e legendada de Creep, da Radiohead:
Para complementar esta postagem, indico outra voz maravilhosa, etérea e angelical de Ambre Ciel e a canção The sun, the sky [O sol, o céu]:
Observação:
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segunda-feira, 21 de abril de 2025
Cinema Científico: playlist do canal de vídeos do Instituto Principia no YouTube que promove debate sobre filmes e conteúdos científicos
A imagem acima é do canal de vídeos do Instituto Principia, que possui uma playlist interessantíssima, chamada CINEMA CIENTÍFICO, que trata da promoção de debate e análise de filmes na perspectiva científica, que podem ser acessados nos links logo abaixo:
INSTITUTO PRINCIPIA
CINEMA CIENTÍFICO - PLAYLIST
O referido canal me foi indicado via Bluesky, pelo colega e amigo Robson Freire, e reproduzo a apresentação e objetivos do canal: "O Instituto Principia é um centro de produção e difusão do conhecimento científico e de conexão da ciência com a sociedade. É uma Fundação sem fins lucrativos com atividades científicas desde 1951. Tem atualmente os seguintes programas de atuação: a Escola de Talentos para jovens com altas habilidades e com interesse em ciência, eventos internacionais de pesquisa científica com renomados pesquisadores e eventos de divulgação científica e culturais, como os que estão aqui anunciados. Além disso, o Instituto Principia produz o podcast Ombros de Gigantes e faz publicações nas suas redes sociais".
Destaco, dentre os diversos vídeos debates do canal, o sobre o documentário da Netflix O DILEMA DAS REDES:
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
"Educação não começa na escola, começa em casa. Não é uma questão de governo, mas de compromisso familiar" por Walter Longo
O vídeo acima, Educação não começa na escola, começa em casa. Não é uma questão de governo, mas de compromisso familiar, de Walter Longo, pensador, especialista em inovação, publicitário, administrador de empresas e escritor, trata-se de uma urgente e necessária reflexão sobre os papeis sociais de educadores, sejam eles pais ou professores, além dos gestores escolares e os gestores públicos. Não se pode confundir educação com escolaridade, e os papeis de pais na educação, com valores e limites aos filhos e o dos professores na socialização, instrução e escolaridade. Alguns pais terceirizaram a educação, primeiro pra escola, depois para as babás eletrônicas [videogame, smartphones, internet etc].
Walter Longo [link AQUI para seu site], com sua experiência de vida e de trabalho, coloca o dedo na ferida aberta da sociedade, que está adoecida e adoecendo alunos e professores. Como o título indica, educação precisa começar em casa e mais que compromisso governamental, deve ser dever e compromisso familiar.
O referido vídeo me foi indicado pela colega e amiga Marisa Barreto Pires, professora em Rio Grande, RS, Brasil.
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Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direita desta postagem.
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