domingo, 10 de maio de 2015

E se o papai ficasse grávido? Ou se todo pai tivesse um dia de mãe!




O vídeo acima E se o papai ficasse grávido?, descobri no You Tube e trata-se de mais um expeimento de marca de produtos de higine para bebês, que une publicidade e sociedade ao homenagear as Mães em seu dia. Neste caso, um exercício de alteridade também, de colocar os futuros papais sentido literalmente o que é ser mãe, em período de gestação de outro ser vivo, utilizando uma espécie de bolsa no abdômen que reproduz os movimentos que o feto faz no interior da barriga da mãe.
Por mais que tentemos nos colocar no lugar do outro, sem sentir de fato o que o outro sente é apenas uma louvável intenção. A realização dessa experiência, além de comovente aos futuros pais, é relevante para refletir sobre essa alteridade, que pode ser estendida a outros temas como preconceito, racismo, discriminação etc, colocando pessoas diante de situações como deficiência física, visual, motora, e outroas mais em que as pessoas só se darão conta de suas limitações ou pré-conceitos, passando pelo que o outro passa.
Se os homens engravidassem de fato, talvez toda uma legislação que sofre resistência em favorecer a mãe para se licenciar por um período maior, para amamentar etc, não seria tão combatida por muitos empregadores homens.
Essa "barriga de aluguel" eletrônica, formada por sensores de movimento, é mais um dos avanços que comprovam que toda tecnologia pode ter também um aspecto social e educacional, de ensinar coisas que apenas teorizamos, vivenciando na prática.
A mesma empresa já fez outros vídeos interessantes e relevantes como o link abaixo, em que uma mãe deficiente visual consegue sentir o filho, através da impressão 3D de seu exame de ultrassom:

Mães 3D: Graças à impressão, grávidas deficientes visuais podem “sentir” o ultrassom do filho

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