sábado, 13 de junho de 2020

Caminho do Filósofo (Philosopher's Walk), de Fernando Pessoa, pois a Poesia Maiúscula da Vida é Pura Filosofia




O vídeo acima, Caminho do Filósofo (Philosopher's Walk), encontrei por acaso n o YouTube, embora tenha a consciência que nada é por acaso na vida, nem mesmo o acaso, ainda mais nesta postagem especial em homenagem justamente ao poeta Fernando Pessoa, nascido em 13 de junho de 1888.
O vídeo em questão é uma bela declamação "ao pé da letra", pois o "Caminho do Filósofo", de Pessoa é interpretado pelo filósofo Ronald de Sousa, gravado no interior da Universidade de Toronto, no Canadá, o que dá mais autenticidade à poesia filosófica de Fernando, uma Pessoa singular, sempre falando no plural.
Algo que me lembra cena do filme Sociedade dos Poetas Mortos (1989), de Peter Weir, em que o professor de Literatura John Keating leva seus alunos para um passeio e saída de estudos pelo interior da escola, pra falar de métrica poética e que é usada para tratar de autoconhecimento, coisa que a própria Poesia maiúscula faz, de forma filosófica e a grande Filosofia também permite de forma poética, através do uso de metáforas, simbologias e comparações:



Os versos de Robert Frost, citados pelo fictício professor Keating são emblemáticos: "Duas estradas divergiram numa floresta e eu peguei a menos andada. Isso fez uma grande diferença".
Fernando Pessoa, escreveu que "há metafísica bastante em não pensar em nada". Metafísica é um campo da própria Filosofia, de pensar nas questões que não tem base física. Os caminhos dos poetas e dos filósofos estão muito imbricados, embora um vise a emoção e o outro a razão. O próprio Pessoa já escreveu que "Qualquer caminho leva a toda a parte./ Qualquer ponto é o centro do infinito".
O poeta Antonio Machado também poetou sobre o tema: "Caminhante, são tuas pegadas/ o caminho e nada mais;/ caminhante, não há caminho,/ se faz caminho ao andar".
E por falar em caminhos, poéticos e filosóficos, lembrei do poema NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI, de autoria do poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa (atribuído erroneamente a Bertold Brecht)e interpretado com maestria por Ivan Lima:



Por fim, falando ainda de caminhos poéticos e filosóficos, indico projeto de minha autoria, envolvendo saídas de estudos em Literatura, com alunos do ensino médio, levando-os para experiências imersivas sem óculos VR, mas junto à realidade local da cidade do Rio Grande (RS), Brasil, visitando prédios históricos equivalentes a períodos literários (igrejas, museus, bibliotecas, livrarias, cafeterias, hotéis etc), intitulado PASSAPORTE LITERÁRIO:



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