O vídeo acima, encontrei no Instagram, no perfil de Marcelo The Teacher e achei muito interessante compartilhar, pois trata-se de uma profunda, embora breve, reflexão sobre o poder da educação na vida de um[a] professor[a].
Depois de ver esse audiovisual, fui fazer as contas e dos meus 59 anos em véspera de 60 [nasci em 07/07/1964], estou no "planeta educação", ora estudando, ora trabalhando com educação, desde os 6 anos de idade, ou seja, de 53 para 54 anos, e explico. São mais de cinco décadas ou meio século em que inciei no antigo Jardim de Infância, aos seis anos, com sete ingressei no ensino fundamental, nos anos 0 fio para o ensino médio, em 1986 ingressei na primeira faculdade [Direito], depois passei em concurso público e fui trabalhar em escola [secretário de escola, depois assessor jurídica em coordenadoria de educação, volta pra escola trabalhar com informática educativa, formando professores no uso dos multimeios e TIC]; nesse meio tempo fiz segunda graduação [Letras]. 3 especializações [História do RS; Mídias na Educaçãoe TIC na promoção da Aprendizagem] e conclui mestrado; depois fui para o doutorado, sendo bolsista, me exonerando do serviço público [por não poder prorrogar a licença] e em seguida sendo chamado para compor corpo docente de escola particular de ensino médio e iniciando minha terceira graduação [Pedagogia] e após, uma especialização em Pedagogia Empresarial. Continuo na educação como professor nio ensino médio e no EJA. Enfim, ora era aluno, ora instrutor, assessor, cursista, professor... E quantos mais estão há mais tempo que eu? Que já foram professores de diversas gerações de avós, pais, filhos e netos? Que passaram por diversos governos, modismos, transformações, revoluções tecnológicas e sociais, golpes de estado, passando por revoluções tecnológicas e tudo mais...
A vida de um[a] professor[a], além disso, não se resume apenas a estudar e trabalhar, mas a pesquisar, preparar material didático, se capacitar, planejar, organizar etc. O que alunos e a sociedade veem é apenas a ponta de um iceberg, pois professor não tem folga nem férias, de fato, pois o bom professor está sempre vendo filmes, lendo livros, observando o mundo e colhendo ideias, materiais para suas aulas. Mesmo que oficialmente esteja de férias, não há de fato uma folga, nem em feriado ou dia santo, pois uma vez professor, sempre professor, e estará com seu "radar" ligado ao que acontece em seu entorno, imaginando como adaptar o que acontece ao redor ao seu fazer pedagógico. E mesmo quanso se aposenta, professor muitas vezes retorna por meio de contrato, ou trabalho voluntário. Pouquíssimos se afastam do planeta educação, salvo os burocratas do saber que são simulações de professor, mais preocupados com dias letivos, carga horária, que dia iniai e termina o ano letivo.
O bom professor sequer é vocação, pois muitos - como foi o meu caso - se descobrem professor durante a vida, quando nem imaginavam que um dia seriam um educador.
Portanto, esta postagem é minha pequna homenagem aos professores que inspiram outros professores, que formaram outros professores para a luta diária que é ser educador, independente da área ou formação que tenha. Ser professor é algo que somente quem é pode melhor explicar e quem está alehio sequer consegue entender tamanha dedicação, quando muitas vezes sua remuneração não condiz com a qualificação obtida durante longos anos de capacitação continuada. ;-)
Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.
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