sábado, 27 de janeiro de 2024

Preparar os alunos para o futuro ou para o passado? Provocação tecnológica, filosófica e pedagógica!




O vídeo acima, Faz sentido?, encontrei no Instagram do perfil O Poder Mind 7, que suponho ser algum fragmento de filme ou série, em que numa suposto tribunal, advogado mostra as transformações tecnológicas ocorridas em 150 anos, como telefones, carros, se deparando com a estrutura da escola, ainda semelhante a do século XIX.
Mais que uma provocação filosófica e pedagógica, é um bom material para um debate a partir da questão que ele levanta: "Devemos preparar os alunos para o futuro ou para o passado?"
Ao meu ver, a questão não é nem futuro nem passado, mas preparar os alunos para o PRESENTE, sim, para os tempos atuais, pois o que antes era considerado ficção científica para a geração passada, ou seja, um futuro distante, já é o presente, com internet das coisas, inteligência artificial, e diversas inovações tecnológicas que já fazem parte do cotidiano do ano, fora da sala de aula, e que muitas vezes encontra resistência por parte de alguns professores dentro da instituição: proibir ou não proibir o fone celular, eis a questão?
O problema maior é algo que décadas atrás disse numa postagem em outro blog educacional: Precisamos é humanizar as máquinas e não robotizar as pessoas; é necessário também a capacitação continuada dos professores, com boa remuneração, plano de carreira, incentivo a projetos diferenciados e inovadores e muito mais.
A questão do tempo e do espaço escolar também precisa ser discutida, pois a pandemia mostrou a importância do contato presencial entre professor e alunos, entre alunos e seus colegas, mas aulas com períodos de 50 minutos, se forem com alunos enfileirados, estáticos, passivos, é contraproducente. Há que se dinamizar tempos e espaços escolares, com propostas variadas de ensino e aprendizagem, com saídas de estudo vinculadas aos conteúdos das disciplinas, planejamentos mais adequadas à realidade do aluno, com utiliza as mídias digitais, mas de forma mais recreativa.
Enfim, uma provocação filosófica, dentro de uma provocação pedagógica, dentro de uma provocação tecnológica. Uma espécie de Matrioska, aquelas bonecas russas idênticas de tamanhos diferenciados, umas dentro das outras.

Observação:
Esta postagem é de autoria de José Antonio Klaes Roig, professor, escritor e poeta, além de editor do blog Educa Tube Brasil. http://educa-tube.blogspot.com
José Antonio Klaes Roig ou Zé Roig, como gosta de ser chamado, possui o Prêmio de Professor Transformador [2020] e seu blog Educa Tube Brasil, o Prêmio de um dos melhores blogues educacionais do Brasil [2020], conforme selos estampados na coluna à direta desta postagem.

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