A imagem acima, em formato GIF (em movimento), descobri no Facebook, na linha do tempo do colega e amigo Fernando Luis, músico de Rio Grande, RS, Brasil.
Trata-se de uma imagem em escala microscópica que traz um texto de apresentação que fala por si só, sobre esse incrível "algoritmo da Natureza", como denominei a referida imagem.
Eis o texto de Alexandre Rosas, que vem ao encontro do que vivenciamos atualmente, principalmente pela crítica social que o mesmo faz ao final:
"Quando você vê algo assim, fica difícil não pensar em algum princípio imaterial universal estruturante – algo que alguns chamam de deus –, cuja existência determina os contornos dessa coisa toda que a gente chama de vida e das demais coisas, que a gente não considera vivas. Aí na imagem trata-se de uma proteína motora, de um tipo que se liga aos microtubúlos e que, com a energia derivada da hidrólise do ATP, vai "caminhando" pelos filamentos no interior de uma célula, transportando organelas. Em outras palavras, vocês estão vendo o serviço de frete intracelular, que – queiram ou não, entendam ou não – existe.
Enquanto a natureza constrói quintilhões de máquinas nanométricas que "ninguém fez" e são as responsáveis por estarmos vivos, a gente, aqui no nível macrocelular, está há milênios – milênios! – ocupando nosso tempo em criminalizar o que é natural e em naturalizar o que é criminoso." (Alexandre Rosas)"
Uma imagem, poucos segundos e um material para uma ampla reflexão sobre ciências, educação, filosofia, tecnologia e sociedade na atualidade, em que micro universos fundamentalistas desejam impor suas convicções, doutrinas e percepções, às vezes, até medievais, sobre os demais.
Caso não seja possível ver a imagem (GIF), basta clicar no link abaixo:
Assim caminha o Universo
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