segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

A fórmula para abolir o extremismo: vídeo essencial do Prêmio Nobel Amós Oz




O vídeo acima A fórmula para abolir o extremismo, descobri nas redes sociais digitais e trata-se de fragmento de entrevista do Prêmio Nobel de Literatura Amós Oz ao Fronteiras do Pensamento.
Oz, de forma direta, trata de extremismo e fanatismo, sobre gulags e câmaras de gás, mas, mais que tudo, de memória e esquecimento, de luzes e sombras e da importância da tolerância e de respeito ao diverso, ao diferente, pois o "fanatismo é o não tolerar o outro, principalmente se pensa diferente, se é diferente".



Amós Oz declara que a "igualdade não quer dizer que todos deveríamos ser a mesma coisa", pois isso seria o fim da civilização e o início do totalitarismo, seria o fim da literatura, do cinema, da arte e da cultura. Para Oz, a igualdade é direito que todo ser humano tem de ser diferente e ser aceito por suas diferenças de gênero e tudo mais. Que não se deve tentar transformar as pessoas "em cópias, réplicas de si mesmo", como alguns tentam a todo instante, por questões políticas, religiosas, econômicas etc; pois isso seria o fim da diversidade, da criatividade e da própria civilização adentrando à barbárie. Para ele, deve-se influenciar pessoas sem exigir delas algo forçado, que tudo seja natural.
Breve vídeo com profundos conselhos para pais e filhos, professores e alunos, homens e mulheres, vizinhos, compartilhem experiências e sabedoria com os amigos, respeitando as diferenças, algo que o fundamentalismo parece desconhecer.
Uma fórmula simples e ao mesmo tempo complexa de bem viver, pois depende da consciência, do respeito, da tolerância, da empatia e da alteridade. Mas se for colocada em prática, muita coisa poderá se transformar na sociedade.

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